Meu Corpo
EU E EU...
Ontem, meus sonhos se fizeram auspiciosos
Você nutria minha Esperança...
O meu corpo se fez um declínio,
Entre eu e eu.
E hoje, tudo é sonho sob sonho surreal!
Sonhar-te é possuir-te!
Possuir-te é um sonho.
É sonhar mais perto de ti.
Os corpos são fantasmas sem nexo
Sobre precipício que nem margem possui...
Eu me conheço e meu pensamento é avaro
As horas passam...
E meu sonho... é meu.
Depois que as feministas adotaram a maldita frase: “Meu corpo, minhas regras”, o purgatório virou inferno.
Ti...
Hoje, faço uma canção
Que arda como fogo
Pra queimar uma paixão
Meu corpo, ora voraz
Já sente tantas dores
Das esquinas que dobrou
O amor me fez errante
Mercante da ilusão
Me fez também guerreiro
Sentinela da dor
Tombando notícias
Que trazem de ti
Hoje, não tem temporais
Amiga que tive
Sumiu por ai
Sobre cafés da manhã
(Victor Bhering Drummond)
Meu corpo pediu café da manhã
Minha alma pediu encontros
Minha existência pediu amores
Os amores pediram harmonia
Sentamo-nos todos à mesa
E celebramos essa tertúlia maravilhosa
De pedidos realizados e delícias
Tendo as araucárias como testemunhas curiosas.
(Pousada das Araucárias)
Quando ouço a batida do tambor sou tomada por uma sensação única de prazer que coloca meu corpo todo em movimento, vibrando no mesmo ritmo da música.
O anjo e o louco
Tamanha decepção
Foi ver meu corpo machucado,
Coração acelerado
Mas tinha alguém a me amparar.
Me perguntou como estava?
Assustado respondi:
-Melhor que ontem
Não ainda como amanhã.
-A dor ainda é forte
Mas eu sei que tive sorte
Pois poderia não estar aqui.
Anjo muito obrigado
Por de mim ter cuidado
Eu ainda vou lhe agradecer.
que meu corpo contraído de prazer em dócil ardor, desabroche nesse corpo extasiado de sabor e calor...
Não deixe marcas do teu querer
na minha pele,
toca-me na alma
e meu corpo se lembrará por toda vida.
Mas se algum dia
em tua alma sentires meu corpo
em teus silêncios vestires meu rosto
em teus lábios sentires meu gosto ...
Voltas
Estarás morando n'algum lugar
da eternidade na minha memória .
Sou tua...
Quando a sua boca a minha boca usa
e sua mão sedenta em meu corpo ousa
com ardor arranca-me os botões, a blusa
na mesa me tem, mesmo junto à louça!
Sou tua... e os dedos longos percorrem-me as linhas
decorando a anatomia se agarrando às curvas
estremece as retas colinas minhas
ou simplesmente para e assim tortura-me!
Sou tua... se minha boca busca, procura
e o meu peito arfa, coração dispara
se sua voz sussurra me fazendo juras!
Sou tua... quando em gemidos a palavra fala
roucas de calor no temor me fazem surda,
frenesi por seu corpo em meu corpo exala
e sou tua!
*ROMÂNTICOS APAIXONADOS
Flores, bombons, taças de vinho
Meu corpo responde ao teu clamor
Colocando meu ser em desatino
Com poemas, poesias, versos de amor
Na vitrola uma música envolvente
Dançamos ao som de um bolero
Rodopiando em compasso fremente
Em seus braços é tudo que mais quero
Na regência de nossas carícias
Segredos e vaidades a desvendar
Balbuciando palavras com malícias
Partilhando o desejo no olhar
Harmonizando as notas da canção
Nossos beijos e abraços apertados
Num ritmo doce e quente de sedução
Somos eternos românticos apaixonados
Havia somente nós naquele canto da praia.
Enquanto sua língua percorria o meu corpo,
O mesmo ardia, queimava...
Eu te acariciava, sua pele arrepiava.
Sedento de desejo a sua boca salivava.
Parecia querer me devorar.
E eu ali pronta pra ser o jantar.
Totalmente entregue aquele momento.
Que eu desejava eternizar.
Não te amo com meu corpo, pois ele irá se decompor; Não te amo com meu coração, pois ele parará de bater; Não te amo com minha alma, pois ela poderá reencarnar. Te amo com minha consciência, pois essa sim será eterna: Viajando por realidades até encontrar a vossa.
Eu nunca senti tanta raiva do envelhecimento do meu corpo e do meu coração como agora. Queria poder lutar ao lado deles, mesmo que não fosse de grande ajuda.
Tatuagem Invisível
Jamais tatuei meu corpo — não foi medo,
Mas por respeito à pele e ao seu clarão.
É nela que o silêncio se faz imensidão,
É nela que se oculta o meu segredo.
Quem sangra e não soluça, busca cedo
Marcar na carne a dor, sua prisão.
Mas minha dor gravou-se em dimensão
Que foge ao ferro, ao traço, ao frio enredo.
Só tenho uma inscrição — Iranete, amor —
Cravada em mim no osso e na retina,
No vão da alma onde o tempo se desfaz.
E o mundo, ao me olhar, vê esse fervor:
Um nome eterno em luz, sem tinta,
Que só se lê no corpo feito em paz.
Por Evan do Carmo
“Não se trata apenas de existir, mas de reconhecer no que se vive. Meu corpo é real ou sou prisioneiro do próprio sonho?”
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