Meu Amor Viajou
O Obará, como meu odu um dia me disse que para eu ter devo guardar mais o silencio e viver com observação, preciso mais dar energias e guardar minhas palavras pois mesmo que Xangô e Oxossi guiem meu destino e minhas caminhadas, com as seis conchas abertas pela natureza e dez fechadas tem mais invejosos contra ao feito que aliados ao meu favor antes que tudo se realize.
Vejo que não sou nada ao teus olhos, vejo que o que eu faço não lhe importa, vejo meu suor escorrer em meu rosto em vão, vejo a hipocrisia em teus olhos e as lágrimas nos meus!
Rebati todas minhas idéias. Trai meus pensamentos, contrariei minhas ideologias, logo feri meu coração.
A chuva limita meu olhar ao horizonte, porém disciplina a minha mente a olhar o que está na minha frente.
As neblinas da vida cegam meu olhar, e ao longo da estrada não vejo a caminhada mas não me assusto, pois a minha fé mudou minha diretriz.
Pensei muitas vezes que a minha condição atual de vida é por causa dos meu pais. Vi eles beberem, curtirem, zoarem, e muitas vezes eu e meus irmãos assistimos isso. Tinhas de 4 a 12 anos, mas isso marcou. Penso que poderia ser diferente se eles pensasem em nós.
Sei que poderia ser apenas uma opinião de um filho desolado, abandonado e largado pelos pais e ao longo da adolescência, enquanto uns xingavam os pais, porque não tinha "liberdade" eu me perguntava o porquê tinha tanta. Fiz coisas erradas, mas serviu todas de experiência e agradeço muito a esses erros que cometi, pois sem eles, jamais teria a mente que tenho, e, modestia a parte, acho brilhante.
Tudo o que faço hoje, penso em um futuro, distante ou não, não importa, o que importa que eu quero passar tudo isso pro meu filho, ensinado-lo, dar a ele condições que eu não tive quando criança, quero jogar bola, video game, o que ele quiser. Não, por incrível que pareça não sou pai, falando assim até parece, mas não sou. É que talvez eu pense demais nisso.
Dia cinza
É notório
Nós no meu paraíso
Ilusório
Gosto de você
Adoro
Imagino
Nosso casório
Nosso dormitório
Amor além do
Simplório
Sua foto
No meu escritório
Faz-me sumo
Te quero sempre
No meu território
Me ame
Imploro
Lágrimas caem do meu rosto, ao certo não sei porque tamanha angústia, procuro motivos para secar o meu pranto, olho para o céu, vejo um tempo nublado, nuvens negras o que não ajudam, o dia está frio, o coração está ferido .... continua
''Desejos que todos os meus inimigos, aqueles que querem o meu mal...sejam felizes. Assim eles me esquecem e eu vivo em paz''
Olho para aquilo que julgo lindo, vejo a mais pura beleza refletir no meu olhar, fico horas olhando encantado, hipnotizado por um beleza incomparavel, fico horas olhando, e poderia ficar bem mais, pois amo ve-la.
Não há luz.
Há ausência. Sombreando meus desejos, tentando ensinar meu coração a aceitar que não há mais você.
Há uma pausa, um hiato; uma possível falta, a suposta ausência, talvez uma certa ofensa condensada no silêncio que tanto se faz perceber.
Atos falhos, omitidos, sem sentido.
Obrigo-me a pensar. Ponderar o sujeito oculto em orações.
As preces sussurradas para que eu volte a sentir você.
E de tanto pedir... você se foi.
Uma ausência hostil e ostensiva, que cria rumores e mal humores dentro de mim.
Revolto-me, inquieto fico.
Amanhece. Já não se pode ver as estrelas de teus olhos.
Busco em meio aos escombros e pedaços interiores alguma explicação.
Vasculho os retalhos do meu coração e não encontro nenhuma resposta.
Não há luz. Há somente a poeira imóvel de algo adormecido e estagnado.
Busco atento palavra tua, um verbo velado, um brilho longínquo, mesmo que opaco. Em vão, pois não há você.
Converso com o silêncio e faço dele meu amigo.
Travo discursos ferrenhos com a quietude.
Então, sozinho, tento embalar-me entre meus próprios braços.
E, enfim, descubro que não há resposta quando o silencio insiste em responder.
Talvez meu negócio dê errado e é exatamente por isso que busco calcular e conhecer possíveis riscos. Desta forma, me sinto preparado e ainda mais motivado!
Ódio II
ÓDIO II
Amo alimentar o meu ódio
Quero beber deste ódio eternamente.
É ele que nutre a minha existência
Sem essa lâmina não consigo enxergar a indiferença.
Na indiferença dos outros
Encontro a minha sensatez
A minha filosofia do amor que pensa
Na ciência que investiga
No estudo que analisa.
Ao me alimentar do ódio
Estudo a paixão que desequilibra
O orgulho que enlouquece as pessoas
O sensualismo que envenena.
Necessito do ódio para saber
Lidar com a indiferença.
Pode vir de terno, vir com olhos, boca, coração e cérebro
Nada, nada mesmo dará conta dessa presença
Muito menos da ausência.
Por isso preciso de beber mais ódio
Pois é neste ódio que preciso de um coração
De uma frieza, de um raciocínio
Mesmo que doente.
Preciso aprender, e o ódio é a matéria-prima dessa ânsia que alimento.
Este alimento está no objeto do ódio
Alimenta o meu rancor, a minha ira
O meu pouco humor e
A minha pouca sabedoria para entender
E aturar.
Quero o ódio para mim, dessa forma
Nunca serei indiferente.
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