Meu Amor Viajou
Por que eu tenho que mover uma montanha, se você não move um pensamento?
Em questão de sentimento, tudo o que é desigual demais, sucumbe.
Difícil é amar
Percebendo-se perdido
E na ânsia de guardar
Defende-se ofendido
Então calado o infinito
O coração mostra-se
Mortalmente ferido...
Estou aqui, trancado em minha existência, sem pedir clemência,
coração estagnado, momentos lembrados
Alma que chora, lucidez que aflora
Se escondendo no medo de não mais te encontrar
Estou aqui, sem janela ou porta, no cárcere privado
Em minha alma morta
Onde o amor estocado não vive emoção,
Alçapão conquistado sem estar a teu lado
Refém de meu coração, suportando a solidão
Lá fora, minha dor se mistura a multidão
Perdido em meu desespero de não te encontrar
Esperança vazia não acalma meus dias
Cravejado de amor e Intenso sangrar
Por onde quer que eu vá, estarei aqui velando tua ausência
Aguardando com paciência
Que como um grito forte mudará minha sorte
Do náufrago a salvação tocarás em minha mão
Dirá que não fui esquecido.
Epílogo de minha vida
Se os seus pulmões amassem meus pulmões como meus pulmões amam seus pulmões, seríamos quatro pulmões num só narguilé.
DESAJUSTADO SOCIAL
Eu rabisquei seu nome dentro de um coração
Num beco sujo da cidade
Mas me assustei e ocultei essa paixão
Num segredo com sete chaves
E de bem longe eu te vejo e explodo de emoção
Furtando meu mundo perfeito, assim como ladrão
Eu fico louco de desejo ,estranha sensação
De ver você,em meio a sombras geométricas
E eu me atirei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril
E eu bem sei,até certo ponto"cê" tinha razão
Eu não me ajusto a sociedade
Um zé ninguém que sem trabalho vive num porão
Aos trinta e cinco de idade
Mas me conheço e me respeito com a mesma proporção
Do amor que eu sinto em meu peito e escrevo essa canção
E fecho os olhos quando canto em meio a multidão
Vejo você...naquela noite ela não estava não .
E eu me atirei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril
Não existe algo que me pertença, nada que se ostenta
Só um punhado de poemas e meu violão
Também não sou do tipo de homem que pensa
Que possa valer a pena, uma mulher que se compra...
Até sonhei com a gente de mão dada no centrão
Vem da minha vida fazer parte
Mas acordei com a saliva fria num balcão
Foi tudo um simples disparate
O advento da poesia traz transformação
Com três acordes e a essência ensaio o meu refrão
E as luzes do palco da vida afastam a escuridão
Vejo você, num dia claro e lindo de verão
E não mais andei sem rumo (e sem direção)
Numa fria chuva de Abril.
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