Metamorfose
Como uma metamorfose
Nossa amizade foi se transformando.
Igualmente a um repente, nossa amizade
se tornou poesia.
E através dos tempos,nossa amizade viajou, nas asas do destino a procura de se mesma.
Metamorfose
"Como!
Um bicho tão feio?
Impossível de acreditar.
Se for verdade...
ainda há esperança pra nós!"
A metamorfose das borboletas é um poema que a natureza escreve em silêncio. De um pequeno ovo, nasce a lagarta, tímida, rastejando sobre a terra, carregando o peso de um destino que ainda não compreende. A jornada começa ali, no ventre do mundo, onde o tempo se alonga, e cada movimento é uma dança lenta, uma preparação para o grande milagre que está por vir.
Vem então o casulo, a prisão necessária, onde o tempo se dobra e o corpo se transforma em segredo. Na escuridão do casulo, há um pacto entre o que se foi e o que será. E, quando o véu finalmente se rompe, surgem as asas—leves, coloridas, como se carregassem o próprio céu em suas tramas. O voo é um ato de libertação, uma prece ao vento, uma celebração da vida que se recria.
Assim somos nós, navegantes do tempo e do espírito. Nascemos presos ao chão, e a vida, com sua delicadeza cruel, nos coloca diante de casulos invisíveis—desafios, perdas, silêncios que nos envolvem e nos moldam. Mas é ali, na aparente imobilidade, que a alma se prepara para alçar voo. Cada lágrima, cada dor, cada espera se torna parte de uma transformação inevitável, tão bela quanto o desabrochar de uma borboleta.
E, quando finalmente rompemos o casulo das nossas angústias, encontramos nossas próprias asas, tingidas pelas cores de nossas vivências. O voo humano é menos sobre a leveza do corpo e mais sobre a leveza do espírito. Voamos para dentro de nós mesmos, para os céus íntimos onde habitam nossas verdades mais profundas.
Metamorfose Negra
por Claudia Vitalino
Hora lagarta,
outras, borboleta —
às vezes, o contrário.
Nem sempre o voo vem antes da queda,
às vezes, é a queda que ensina o voo.
Esse direito de mudar,
de silenciar ou gritar,
de rastejar ou planar,
é privilégio
conquistado com o tempo,
com as medalhas invisíveis
de cada luta travada
contra o racismo
que marcou minha pele
feito fogo e ferro —
mas nunca calou minha alma.
Trago cicatrizes,
mas trago também asas.
Carrego dor,
mas sem perder
minha rebeldia.
Sou feita de fases,
de força e poesia.
E me recuso a caber
nos moldes que tentaram me impor.
Hoje, sou o que sou —
porque resisti.
Vivemos uma metamorfose onde as dualidades e as ambiguidades são constantes. Percebe- se então, que a perfeição não habita em nós, mesmo assim, buscamo- la o tempo inteiro.
170724II
A crisálida é o casulo que envolve a lagarta em metamorfose. Nosso corpo é o casulo que nos abriga enquanto tentamos evoluir.
A crisálida é o casulo que envolve a lagarta em metamorfose. Nosso corpo é o casulo que nos abriga enquanto tentamos evoluir para poder voar livremente como a borboleta.
É como a lagarta que passa por uma longa e dolorosa metamorfose para atingir o esplendor de uma bela borboleta, aquele que conquista uma vida suave e promissora a custo de muita renúncia, trabalho e sacrifício.
Porque olhar menos os defeitos e priorizar as qualidades?
Talvez valorizando mais a metamorfose se cumpra...
Como serpente
O poeta,
como serpente
sofre metamorfose sazonal
de tempo em tempo
troca a pele,
uma força imensa
lhe impele
e ressurge
do barro criativo
do efêmero comum,
da vida breve
rescreve outro texto
outra vida
reinventa
outro motivo...
METAMORFOSE.
Em uma manhã de domingo, o avô levou o neto ao jardim para ver as flores e também as borboletas. Ao ver as borboletas voando pelo ar e cheirando o néctar das flores a criança disse ao avô que quando crescer queria voar como as borboletas.
No caminho de volta para casa, o avô encontrou um ninho com ovos de borboleta. Três dias depois depois o avô chamou o neto e voltaram ao ninho, onde os ovos já haviam se transformado em larvas.
Voltaram para casa e o avô não disse nada ao neto, no quinto dia, o avô levou novamente o menino para ver o ninho, e as larvas haviam se transformado em pequenas lagartas.
Curioso perguntou ao avô por que ele os havia trazido várias vezes apenas para mostrar o que estava dentro do ninho e depois ir embora.
O avô respondeu calmamente ao neto: "Sabe aquele dia em que fomos ao jardim e você disse que queria voar como aquelas borboletas?"
"Sim", respondeu o neto ao avô. Então o avô disse: "Não é tão fácil voar, você terá que enfrentar várias transformações. Aquelas borboletas não nasceram voando, elas foram obrigadas a enfrentar várias metamorfoses para se tornarem borboletas".
Assim é a vida, às vezes queremos que as coisas aconteçam de uma hora para outra, mas o essencial é viver o processo de cada momento. A vida é única e cada momento será único em sua vida.
Poema: "Metamorfose do Despertar"
Escrito por: Brendon Siatkovski
No ventre da noite, onde o silêncio habita,
A alma desperta, e a vida palpita.
Sussurros antigos, como folhas secas,
Caem ao chão, deixando as raízes nuas, confissões tão velhas.
Quebramos correntes que não víamos mais,
Pesos invisíveis, heranças de outrora, laços desfeitos.
Como fênix em chamas, erguemo-nos outra vez,
Das cinzas do passado, renascemos, enfim, sem véus.
Há um canto suave nas brisas matinais,
Um chamado distante, mas próximo demais.
É o sopro do novo, é o som do porvir,
Um convite à jornada, uma chance de florir.
Os caminhos se abrem como rios no vale,
Não são retos nem claros, mas cheios de fé.
Cada curva, cada sombra, cada luz que reluz,
É parte da dança cósmica, o mistério que conduz.
Libertamo-nos das formas que nos definiram,
Das máscaras gastas, dos papéis que vestiram.
Somos agora pura essência, fluidos, livres,
Como estrelas cadentes que cruzam os céus altivos.
E neste voo etéreo, transcendendo o tempo,
Sentimos o pulsar do universo imenso.
As escolhas são portais, os sonhos são pontes,
E cada passo é um eco na vastidão consciente.
Oh, beleza sagrada da metamorfose incessante!
Nada se perde, tudo se transforma, vibrante.
Nos braços do desconhecido, encontramos o lar,
Pois somos infinitos, sempre prestes a recomeçar.
Então, sigamos adiante com corações destemidos,
Rendendo-nos ao fluxo, aos ciclos, aos gritos.
Que cada amanhecer seja um parto divino,
Uma página em branco, um destino benigno.
Pois quem ousa quebrar seus próprios padrões,
Descobre o tesouro escondido além das prisões.
E nesse renascimento, nessa entrega total,
Encontramos a verdade: somos eternidade universal.
"" O ovário critico menstruou
uma insígnia metamorfose mediática
Não obstante, julgou plena convicção
Não sabe dos deuses
Que não estava em período fértil
E absorveu seu próprio sangue
No vértice de sua estupidez...""
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