Metáforas em Poesias
"Estar ou Colocar-se em caixas..."
Caixas são substantivos, que mesmo na condição de matéria, de tão escarsos ou pouco usuais, podem se tornar extintos. Porém o universo é impiedoso; e nessa hora, a história impossa-se como dicionário!
E imaginar que temíamos os lobos que poderiam estar vestidos de ovelhas
Mal sabíamos que o perigo era o pastor dono das ovelhas.
J.D.Oliver
Um músico ou um poeta sofrido?
Sabe o que eu acho engraçado na poesia?
Isso mesmo, na poesia,
Que seus autores pegam harmonia e paixão, e transformam em melancolia e depressão.
Isso me fez refletir que, na verdade, poetas são pessoas rancorosas, aquelas pessoas que aumentam histórias de 10... 20... 50 anos atrás, quando na verdade elas são apenas espinhos de rosas.
Exato, espinhos de rosas vão te machucar, te furar, mas, em vez de simplesmente um curativo colocar, preferem deixar a ferida aberta e ficar cada vez mais de mãos abertas remoendo... se doendo e sofrendo por aquilo.
Agora, tem outros poetas que pegam os sentimentos doloridos deles e escrevem com certa melodia, sabia? Chamamos eles de músicos, pessoas que sentem intensamente e então pegam isso e escrevem as mais belas sonoridades.
Ou vai me dizer que nunca ouviu uma bela harmonia que lhe fez dançar enquanto ouvia e te fez pensar... nossa, o que foi aquilo?... Mas quando você foi ver, era apenas um coração partido...
Decepcionante, né? Ok, mas talvez você não goste de escrever ou compor, talvez não goste de nenhum, mas também talvez esse poema não seja sobre músicos e poetas.
Em uma situação, você vai ser o poeta? Vai pegar algo lá do fundo, trazer para um assunto futuro aumentando em 30x e provando o quanto imaturo você é, ou vai ser um poeta que vai superar, mandar aquela pessoa para um lugar que não posso falar e escrever uma nova melodia com risadas e talvez algumas gargalhadas.
Vamos ser honestos? Eu prefiro ser um sincero músico a um poeta sofrido.
Ando meio preocupado
Com dois lados pra escolher
E ainda não sei o lado
Me afasto do mal
Mas ando com alguns pecados
Alguns deles de roupas
E outros pelados
Os conflitos são como um caminho de uma montanha, cansativo e desafiador, porém cheio de descobertas.
À medida que subimos, desde o nível mais baixo até o topo, a vista se expande, nos permitindo apreciar a paisagem.
Assim são os nossos conflitos, eles nos ajudam a ter uma consciência mais ampliada, permitindo que deixemos de lado os pensamentos limitantes e abramos espaço para novas ideias e novas possibilidades.
É como se tivéssemos a oportunidade de ver o mundo sob uma luz diferente, um raio de esperança que nos ajuda a encontrar novos horizontes.
Ao contemplar-te, vejo em ti minha borboleta branca de seda, capaz de provocar tempestade se preciso.
Teu olhar é o espelho das águas que me sorriem em um céu sereno; é um portal de iluminação que me transporta através do tempo e do espaço, além do comum e do ordinário.
Teus cabelos são radiantes como os raios solares, que trazem luz e mudam ao cotidiano.
És tanto a raiz que busco quanto o voo que desejo alçar.
Intuo que dentro de ti reside o livro que ansiava, um caminho a ser percorrido que me ensinará sobre a vida, a vibração do entardecer e o encontro do profundo com a simplicidade.
Ele é de fácil compreensão para quem existe para absorvê-lo, mas enigmático o suficiente para instigar a curiosidade daqueles que o folheiam.
É como um prato perfeito, com aparência apetitosa, cores vibrantes e sabores exuberantes que explodem na boca - uma experiência única e inesquecível.
Sem muito duvidar,
Meus limites superar.
Já estou a acreditar,
Que nessa vida de assombrar,
Vem você me ajudar.
"Um dia o sapo disse ao gafanhoto: 'Um dia vou voar'. O gafanhoto riu e zombou dele. Essa metáfora nos lembra que nem todos devem saber o que planejamos para o futuro ou o que fazemos para melhorar."
Binilson Quissama
Meu jazz
Pode-se chamar de jazz tudo o que não soa convencional.
Uma metáfora.
Uma ruptura com o fixo, o estável, o estático seria jazz.
Uma mudança de padrões estabelecidos.
O não-convencional é jazz.
Já o meu jazz não é como os outros, posto que, eu... com os outros não me pareço.
Cada um é cada um, um universo em si mesmo.
O mundo é de dois lados, bipolar, dicotômico.
Há os que dançam e os que pensam, e os que pensam também sabem dançar, pois pensam, logo dançam. Embora haja quem dance tanto que não pense. Há também quem tanto pense que se negue dançar. Ora, pois, é uma grande desfeita contra a vida não dançar. Sim, Nietzsche, tenho visto Deus dançar uma balada romântica e ensaiar os passos do frevo com grande entusiasmo. Enfim, há quem dance e pense. Eu porém, quando penso, costumo dançar.
Sou o que você poderia chamar de um cara de esquerda, como foram os gênios e os revolucionários em tempos e tempos. Você não deve ser muito diferente de mim se...
Meus acordes soam dissonantes. Minha voz destoa, mas não chego a ser desafinado. Sou assim um outside. Às vezes sôo atonal como jazz, aliás, quem poderá entender o jazz para então poder apreciar a bossa nova, bossa nossa, bossa minha, o meu jazz.
Comecei tocando na igreja, mas desde as primeiras noções, optei por uma linha musical nada ortodoxa. Minha música era maior que eu, embora não fossem, ainda, os meus motivos. Ora, o que e grande precisa de espaço. Assim é minha vida. Assim é minha música, o meu jazz.
MULHERES
A mulher é como
um anjo que nos
dá o prazer de amar.
A mulher é como
uma metafora.
A mulher é como
uma esfera de
brilhantes.
A mulher é como
uma esfera que
obtem o sinal
de brilhantismo
seus olhares.
A mulher é como
um esconderijo
de sentimentos.
Entre minha metáfora óbvia há um tanto de verdades desejando ser dita;
Sendo ou não as minhas que forem seguidas;
Nessa tarde ofereço positividade e Paz por entre palavras harmoniosa que nos traz a bondade por toda vida;
O baleiro vazio é uma metáfora do que foi boa parte de minha história.
A vida me disse muito mais nãos do que sins.
Mas eu sobrevivi, pois desenvolvi a façanha de galvanizar os vazios.
Quando a realidade não me bastava, eu inventava uma ficção, uma projeção simbólica que colocava chão sob os meus pés. Não levo rancor algum.
Quando a vida me nega, eu invento o que me falta.
Só quero uma garota que não tenha medo de me amar
Não uma metáfora do que realmente poderíamos ser
A metáfora do humano animal ferido
O animal quando assutado, acoado e ferido, foge loucamente em busca de um lugar seguro para se proteger.
Foge da maneira que pode. Se arrasta, manca, manca, manca, manca...
Se desloca até o mais longe e isolado possível, lá chegando, se encolhe em um canto e lambe a ferida com a finalidade de estancar o sangramento e lá aguenta suas dores. Resmunga, chora, grunhe, lamenta sua má sorte. Após isso, se encolhe em uma bola de pelos e lá permanece. Após alguns dias sem comer ou beber água, esboça os primeiros passos de um recomeço. Anda com dificuldade atrás do que comer e beber. Magro e fraco, sobrevive como pode. Assim se reergue, até que surja novamente outro "humano" que o maltrate novamente e torne esse processo um ciclo.
A questão é que isso não é só com com os animais. Nós humanos também somos assim. Lambemos nossas feridas, aguentamos nossas dores, nós isolamos e choramos, emagrecendo e recomeçamos, até que permitamos que outros venham e nos maltratem novamente até aprendermos a saber qual o nosso valor, nosso território, nosso lugar. O humano também tem sua semelhança animal. Estamos todos aprendendo a viver na selva urbana.
Metáfora do Feijão com Arroz
" O Feijão com Arroz que comemos diariamente, que muitas vezes desprezamos para valorizarmos outra tipo de comida, é o que nos dar sustância e nos fortalece para seguirmos firmes na caminhada."
Explicação;
O Feijão com Arroz simboliza o sacerdote que diariamente traz para o rebanho o alimento.
O alimento simboliza a palavra de Deus.
E outras comidas simboliza os outros mensageiros que nem conhecemos, mas passamos a valorizar mais do que o Feijão com Arroz que comemos diariamente.
"A aranha, como metáfora da manipulação, tece uma teia de ilusões, atraindo suas presas com promessas de segurança e prazer. No entanto, quanto mais a presa se aprofunda na teia, mais se torna refém de sua própria ingenuidade. A liberdade é ilusória, e a armadilha é habilmente disfarçada de refúgio.
Nessa perspectiva, a aranha simboliza as forças que nos manipulam, seja através da emoção, da razão ou da necessidade. A teia representa a complexidade das relações humanas, onde as linhas entre o amor, a dependência e a opressão se tornam cada vez mais tênues.
A questão que permanece é: até que ponto somos cúmplices de nossa própria captura? Até que ponto nos entregamos às teias que nos são tecidas, renunciando à nossa liberdade em troca de uma sensação de segurança e pertencimento?
E se a maçã for uma metáfora pra droga
Você ainda estaria no paraíso ou estaria fora?
Não saber o que vem depois é algo que me incomoda
Mas por outro lado eu também acho viver foda
O poeta, esse “figura” da linguagem
Poeta já nasce metáfora: nem é homem, é bruma
Detesta comparação: sua carne é tal como purpurina
Casa antíteses, juiz de paz de terra e céu
Dispara metonímias lendo Drummond e Gullar
Mata catacreses ao dar nome ao que não o tem:
Braço de sofá vira espuvelo, assim, na caraça
Celebra paradoxos, esses desconstrutores criativos:
Como encher de vazio um balão vazio?
Faz tudo dialogar em prosopopeias, a caneta chora, o chapéu gargalha
É bicho todo trabalhado na sinestesia: degusta a paisagem, ouve seus aromas
Radical, rima o rumo dos versos em aliteração
É um babaquara da assonância, um papa-vatapá
Desafios opera o poeta em hipérbatos
Faz rir nas onomatopeias, feito garnizé cocoricó
Desce pra baixo do mar molhado em seu submarino, o pleonasmo
É polissíndeto: É alegre e loquaz e terno e carmim
Mas tem lá seus momentos assíndetos: solitário, introvertido, fujão
Viaja em anáforas: se eu voasse, se eu pudesse, se eu sonhasse, se...
“Quero morrer de tanto versejar”, vocifera, hiperbólico
“Ou bater as botas de mui cantar”, solfeja em eufemismo e preciosismo
Dias há em que escreve com a delicadeza de uma mula (opa, contém ironia!)
Outros em que lança os versos pela janela com um lacônico “Que tédio!” em apóstrofe
Nesse jogo de encanta e cansa, o bardo executa sua dança
E nos diverte com sua graça, humano que é, esse figuraça...
Criei este poema para ajudar estudantes – do aluno do Fundamental ao concurseiro – a aprender se divertindo e, claro, para ajudar também a professores. Se você curtiu, compartilhe o poema para que ele possa divertir a mais necessitados!
O homem morreu de fome. E quando já era tarde demais, serviram comida no velório. Não é metáfora. É o retrato do quanto as pessoas se importam... só quando já não dá mais tempo.
Todo mundo diz que vai ajudar, todo mundo jura que se preocupa, mas a verdade é que quase ninguém está disposto a fazer algo enquanto você ainda está respirando.
Preferem te aplaudir no caixão do que estender a mão quando você ainda podia ser salvo.
Gostam de parecer bons — não de fazer o bem.
Então entenda: se você espera ser alimentado pela compaixão dos outros, vai morrer com fome. E ainda vão dizer que você partiu em paz.
A justiça é só uma metáfora, é um pensamento filosófico, que muitas vezes, não sai do papel.
Para uns, justiça demais, para outros, justiça de menos.
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