Mesma Moeda
Você se pergunta se está no caminho certo. Mas como alguém pode te dizer se nem ela mesma sabe se está no caminho certo?
E depois, o que é o caminho certo? O que, ou quem pode apontar o Norte, servir de bússola nesses tempos -no mínimo- inglórios?
Quem pode dizer o que é o certo e o errado para a sua, para a minha vida?
Porque deveríamos credenciar alguém para tão ingrata missão?
Porque por mais que alguém seja justo, bom, digno e honesto aos nossos olhos, não significa que terá as respostas que buscamos.
Nem que a receita que deu certo para uma pessoa vai ser igual para um de nós.
Então, qual o caminho a seguir?
Como viver a nossa vida em segurança ou pelo menos, com tranquilidade?
A resposta mais correta é confiar nos seus instintos. Esquece esse papo de agir com a razão. Ou ouvir o coração.
A razão tem feito tudo isso que vemos a nossa volta: O caos.
E o coração! Ah, esse retardado que anda batendo por qualquer porcaria que se mova. Que não sabe diferenciar um elogio de um ardil...
Alguma pessoa muito perdida recomendou isso um dia.
Ouça o que diz o seu instinto. Ele é aquele resquício digno da nossa ancestralidade. Que é isso o que somos. E o nosso maior erro foi anular essa ferramenta negando o que somos: bichos, feras.
Umas adestradas. Outras nem tanto.
Mas bichos.
O nosso instinto nos guiará para um lugar seguro. Ou seja, para bem longe de nós mesmos.
Meire Moreira
Amigos não somem e o amor as vezes dói sim.
Claro que a vida continua, mas lembre-se: não é a mesma coisa.
A pessoa que um dia te amou com todas as forças pode vir a te odiar com a mesma intensidade. Desamam com tanta facilidade que isso me assusta.
Ninguém cruza o nosso caminho por acaso; da mesma forma que não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão. Tudo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre.
Lembre-se! Não somos metades. Somos inteiros.
Nara Nubia Alencar Queiroz
Quando alguém investe numa pessoa que não retribui da mesma forma, gera-se um desequilíbrio emocional que é necessário travar. O lado que tudo entrega proporciona, sem querer, ao lado que tudo recebe, a indiferença e a acomodação. Então, a autoestima adensa-se como relâmpago curto e rápido de uma trovoada sem som, e aí se enraíza, se fortalece e se determina.
Decisão sempre terá a ver com alguma coisa ulterior a essa mesma decisão. Posso tomar veneno ou não, essa é uma decisão. O medo do futuro, morrer envenenado, pode mudar tudo. O futuro sempre estará no presente.
Costumo escrever com a mesma pena e verbo de grandes clássicos, às vezes, para confundir meu leitor, sobretudo aquele menos informado, assino como outra pessoa, só pra ver o resultado...
Sentir e não falar é a mesma coisa de dar marretadas nas mãos. Sentimentos têm que ser mostrados, caso não seja valorizado, você pelo menos não foi covarde e se livrou de algo que só ia fazer você perder tempo.
