Mesa do Pobre
Um teto uma mesa uma cama e amor, não perca seu tempo buscando a riqueza, o mínimo necessário honesto é divino, um teto sem paz, uma mesa sem alegria, uma cama sem carinho e um amor medíocre numa mansão são apenas objetos.
Mesa redonda
A igualdade está no ar
Pensar sem maldade
Arde meu peito
Essa mesa não é mas a mesma
Sinto que não tenho o direito de reclamar
Direto no peito, uma flecha?
Medo, angústia, não
Era so a realidade
Me mostrando a desgraça da verdade
Sentei na cadeira com graça
Me apoiei a mesa de graça
Me acustumei, diria que me apeguei
E naquele dia o ultimo dia da mesa
Eu iria sentar, te escutar
Em prol da igualdade
Achei que pensasemos da mesma forma
Sentei na cadeira quebrada
A mesa rabiscada
Com formalidade
A forma da realidade
Nenhuma palavra foi dita
Sabia que aquele não era o meu lugar
Naquela mesa
Ela não me disse uma palavra
Aquela que me deu confiança
Me expulsara com um simples gesto
TERRA.
Simplicidade não é pobreza
assim se vive no sertão
quem cultiva a natureza
na mesa garante o pão
e o trabalho é a riqueza
que engradece o cidadão.
Negociar a paz em uma mesa onde alguns pensam em ganhar dinheiro às custas do sofrimento de outrem é como jogar sal ao mar com intuito de tornar a água ainda mais salgada.
Estão todos presentes à mesa
mas só um sabe que o gesto não se repetirá.
É um homem que veio de longe
cumprindo o delírio febril dos profetas;
a antiga promessa de uma chegada
escrita na memória branca das pedras.
Em silêncio enche doze taças
e dá a beber o sangue da sua herança;
o sangue de um sacrifício ainda por cumprir,
enquanto contempla a felicidade breve
nos rostos que, à direita e à esquerda, o cercam.
Uma estranha visão lhe incendeia o olhar.
Um momento de sombra que o atravessa,
como o pastor debruçado sobre o seu rebanho
ao pressentir a aproximação da tempestade,
fixando ternamente o lugar onde se senta
a ovelha que irá atrair a demência dos lobos.
Um manto branco ressalva a luz que o cobre.
É um rei, mas nada reclama para si,
basta-lhe o saber que é escutado, e que
alguém sobrará para lhe perpetuar o nome.
Ocupa agora o centro da mesa. De pé
com os braços estendidos para a frente
lentamente reparte o pão
como quem vira a última página de um livro
que não poderá voltar a ser fechado.
TEU AMOR
Amar você é como cear à mesa com os deuses, é provar sabores que jamais sonhei em conhecer.
Teu amor carrega a doçura angelical ao mesmo tempo a malícia ardente que caracteriza o homem.
Teu amor colore e perfuma meus dias, tempera e aquece minhas noites.
Te amar me mantém viva.
Há dias que paramos numa mesa de restaurante e ficamos apenas observando os demais. E o que assistimos,seria um misto de sentimentos? Ou apenas pessoas vazias ali fazendo sua refeição? Hoje vi uma cena triste de uma família formada por pai, mãe e filho. No momento em que os observava pude notar o quanto o pai queria conversar, ser ouvido, até mesmo observado, porém o mais triste foi ver mãe e filho no telefone. O homem sem reação, sem jeito de chamar atenção apenas levantou-se e disse: Vamos embora! O pedido foi ouvido e aceito, mostrando que ir para outros lugares, ver outras pessoas é melhor que estar junto da própria família.
devemos analisar se a "mesa" que nos sentamos, é verdadeira.
onde quando estamos, somos elogiados; e quando saímos, somos o motivo da conversa.
A comida feita com carinho tem outro sabor. Mesa bonita só encanta o externo. Alimentos com amor é outra vibração. A raiva que seguramos passamos para a comida. Um gosto desagradável afetando seu segundo cérebro. O irritado azeda tudo ao seu redor.
Como você sabe que o livro que esta em sua mesa lhe conta a verdade? O mundo esta cheio de pessoas querendo matar virtudes das pessoas, para tomarem a suas hombridades.
“Para me livrar do pecado”
Vi-me sentando na sua mesa,
De pé descalços e roupas amassadas,
De um lado a tristeza e de outro o desprezo,
Meu prato principal sua negligência;
Os talheres de espinhos me feriam,
Cada garfada como mordida de serpente,
O cheiro deplorável de sonhos sepultados,
Anunciavam o deplorável sabor da minha insignificância;
O lenço encarnado em sangue,
Seria o que me beijaria ao fim do banquete,
Mal sabia da derradeira e última refeição,
Despedindo da sua presença dolorosa;
Sobre a mesa um punhal desembainhado,
E nas mãos o poder de decisão,
No outro canto um lenço dourado dobrado,
Condeno-me ou perdoo para me livrar do pecado;
Juntamente comigo a mesa todos os que feri,
Os que magoei, a quem menti e quem de mal falei,
Os que decepcionei e fiz acreditar e trai,
Sentados aguando eu me punir ou me resgatar...
Deutes Rocha Oliveira (Parauapebas-Pa, 06 de novembro de 2023)
“Uma hora, a bebida acaba e a saudade aperta.
Uma hora, a mesa lotada, vai te deixar vazia e o que te fazia livre, se tornará sua cela.
Cada gole que dá, ao tentar afogar-me, só faz transbordar, a sua mazela.
Qualé o sentimento, que em seu peito impera?
Ódio, rancor, de amor, uma quirela?
Uma hora, a bebida acaba e a saudade aperta.
O seu abraço, por tantas vezes fora a minha paz, mas agora, parece-me, que o afeto é uma guerra.
Mas tudo bem, deixe estar, no fim são só palavras vazias, que o vento carrega.
A lágrima é fria e quando ela banha a minha face, não só o corpo, mas minh’alma gela.
O coração esfria, o tratamento muda, o carinho some e a indiferença impera.
E aquele amor, que um dia fora uma chama intensa, será somente cinzas, na fogueira dessa nossa novela.
O que tínhamos esfriou, nosso ardor era de causar inveja.
Eu sei que sente falta do abraço, diferente da bebida, a saudade não acaba, aquele abraço não existe, e o peito aperta…”
Quem não determina desejo de destino, aceita estar em qualquer ambiente, se senta em qualquer mesa e se alimenta de qualquer fonte.
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