Mesa do Pobre
O povo choro e clame por um prato de comida a mesa, a insensibilidade dos Governos no mundo, levam-lhes a simular a busca de solução por intermédio de realização de galas de doações, mas, estas doações satisfazem os interesses dos seus promotores.
Insalubre -
À beira do silêncio
daquela madrugada apetecida
sentei-me à mesa do vazio ...
E veio a chuva, veio o Sol,
veio o vento!
Na mesa, pus as mágoas,
as tristezas escondidas,
os desejos incumpridos,
a vida não vivida.
Servi-me!
Tudo estava frio! Insalubre ...
Então, bebi das lágrimas dos meus
olhos excessivamente abertos,
cansados de existir ...
Sem metas nem destino, sozinho ,
adormeci sobre a mesa ... e morri!
Nordeste 01
Tem cebola assada na brasa, tem pimenta malagueta para disfarçar lagrimas de uma mesa que já foi farta.
Comida na mesa dois sertanejos têm baião de dois, com pequi e queijo coalho e com carne seca, tem cuscuz com bife do olhão ou galinha de estralo, café moído no pilão e coador de pano e adossado com mel de abelha.
Comida na mesa dos coronéis, feijão sempre verde, arroz vermelho, galinha da terra, bode guisado e leite de cabra... (rsm) 05/02/2016 e 28/12/2019
Sentou-se a mesa junto a seu copo de whisky
Olhar cansado
Respiração de quem vencerá muitas lutas
Mas perderá a sua própria
Olhou com desgosto a mesa, a qual um dia esteve tão cheia com aqueles que amava
Mas todos se foram, cada pessoa que ele amará se fora
Estava sozinho, estava cansado e velho demais
Fechou seus olhos e se afogou em suas últimas memórias
Em sua longa jornada lembrou-se das pessoas que amou um dia
Os quais o tempo já havia lhe tirado, os quais agora eram somente fotos em porta retratos lembrou da mulher que amou uma vida toda.
Lembrou de cada sorriso
Lembrou de cada loucura
Lembrou de cada briga boba
Lembrou de cada detalhe dela
Lembrou quando dormiam junto
Ele a olhava
Ele a admirava
Enquanto ela dormia a seu lado ele passou a mão em cada centímetro de seu corpo, admirou cada detalhe,
Suas olheiras de quem havia passado noites a fio acordada mergulhada em livros
Suas estrias a prova de que as sereias andam em meio a nós
Seu pneuzinho a prova de que a perfeição tem muitas configurações
Cada detalhe ele apreciou
Cada detalhe ele amou
Teve a certeza que ela era a mulher de sua vida.
Mas no final
Lembrou de seu último adeus
Lembrou de quando segurou a mão dela e disse que a amaria para sempre
Lembrou quando ela falou suas últimas palavras.
Seu último sorriso
Seu último olhar
Então fechou os olhos como num sono profundo.
Feliz Ano Velho
Primeiro dia de 2020. Ano Novo. Vida Nova.
Levanto e vejo sobre a mesa da sala, contas de luz, água, boletos diversos. Acho que tenho boleto até do Boletta (casa de vitaminas próxima ao Mercado Municipal ). Me recordo que antigamente existia o carteiro, agora existe o conteiro. Ao preparar um café, deixo a xícara cair e ela se reparte no chão. Ao abaixar para recolher os cacos, minha coluna lembra que ela existe. Em cima da cômoda (que palavrinha mais antiga), remédios me consultam sobre os incômodos do mundo.
Saio para o quintal e vejo cocôs do cachorro que terei que recolher. Fica para mais tarde. Resolvo ir me espreguiçar na rua e um carro passa com o som na maior das alturas tocando aquela música de “sofrência sertaneja” ... (Por que será que o “amor sertanejo” nunca dá certo?)
Em cima da grama, dorme uma garrafa vazia de champagne. O réveillon deixou rastros. Jogue o lixo no lixo. Dou uma olhadinha no whatsapp. Dezenas de vídeos, carinhas, textos...desejando “Feliz Ano Novo”. Agradeço a todos em minha mente, mas sei que não vou ter tempo (talvez paciência) pra responder. Feliz Ano Novo pra todo mundo !!! Toca o celular. Um parente pergunta como foi a passagem de ano e nem bem respondo e ele deita a falar sobre a política atual e pergunta: o que acho? Eu ainda nem achei nada, até porque não estou procurando, e ele despeja os problemas financeiros, econômicos, sociais, psicológicos, morais, sexuais que todos nós brasileiros, segundo previsões astrológicas, meteorológicas e fisiológicas, teremos que enfrentar. Brasil, ame ou deixe-o. Desligo o celular, minha cabeça tá cheia e resolvo esvazia-la refletindo que o mais importante é o verdadeiro amor. “É o amor, que mexe com minha cabeça, me deixando assim”. Ah, essa música sertaneja e suas sofrências! O Ano Novo começou...
MISTURA O NOSSO AMOR
Música MISTURA O NOSSO AMOR
Compositor Poeta Adailton
Na mesa resto de comida
No copo resto de bebida
Vamos brindar as nossas vidas
Na boca o gosto do seu batom
Mistura do nosso amor
Quero te dizer que foi bom(refrão)
No quarto nossas roupas espalhadas pelo chão
Na cama o fogo da paixão
A gente rolando no colchão
Na boca o gosto do seu batom
Mistura do nosso amor
Quero te dizer que foi bom(refrão)
Depois do amor para aliviar o cansaço
você dorme, sonha e amanhece nos meus braços
Na boca o gosto do seu batom
Mistura do nosso amor
Quero te dizer que foi bom(refrão)
poeta Adailton
poeta Adailton
Enviado por poeta Adailton em 06/01/2020
Código do texto: T6835426
Classificação de conteúdo: seguro
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Quem escreve
é
um visitante
Chega nas horas da noite
e toma o lugar do
sono
Chega à mesa do almoço
come a minha fome
Escreve
o que eu nem supunha
Assina o meu nome
O passeio do outro lado da rua
Gente
Que não conhecerei nunca
Ninguém mais nesta mesa
De um café milenário –
Raras vezes
Terei estado menos só
A nave espacial chamada terra
Singra comigo tarde adiante
Tudo volve milenário
As pedras da rua
O cimento gasto do passeio
As recordações
Na mesa da fofoca satanás é o primeiro que chega, o primeiro que senta e o primeiro que fala, o resto é com você, a boca e os ouvidos quando não são cedidos a Deus, são emprestados ao diabo, o que fala está morto e o que ouve, morrendo aos poucos... PORTANTO VIGIAI.
Eu sou poeta de bar
Sou malandro de mesa
Sou do lado de lá
Mas deixa, que eu vou te ligar
Quando tudo girar
E eu não me encontrar
Em mim
Querer não é ter.
Antes de todas as questões possíveis, embaralhadas como cartas na mesa, reconheçamos então as nossas limitações, por mínimo que seja o contato entre nós.
Mas sou insistente, fui doravante inconsistente.
amor aos pedaços
às vezes a felicidade é um rótulo bonito de azeite que recolho em silêncio da mesa de jantar para que não desconfiem da minha sanidade.
Eu via o Grande Livro sobre a mesa, que era de um marrom forte, sobre o livro, haviam contornos e adornos dourados. Ele tinha a impressão de já ter visto aquilo antes, quem sabe, por ter nascido dos Céus, e, para lá, estava a retornar..." #GloryGOD
Cante e não se esqueça
Quem te pôs a mesa pra comer do pão
Ame com franqueza
Há de ter leveza e que não seja em vão
O passado é a sede. O futuro, um copo de água suando sobre uma mesa distante. Somente o presente é beber.
A viola, ah.. aquela viola que sempre está ao seu lado, na sala, na mesa, no quintal, na praia ou na rede, acompanha minhas falas e escritas, quase toca sozinha, fiel na afinação, com a alegria ela soa e ecoa os sons na madeira seca que eu mesmo usinei, já contemplou as estrelas de noite, o brilho intenso do sol e não reclamou da chuva, me ajudou à compor muitas canções e cada ano que passa, o som de seu tampo se refina, adora viajar comigo, um violão feito à mão, minha criação, minha coleção, é como um velho amigo.
Um dia lá na infância entrei pela porta da casa de minha vó... E na mesa tinha pão e manteiga, mais eram aqueles pães que soltavam casquinha e preenchia parte da toalha; a garrafa de café azul e tampa branca surrada. Era aquele final de tarde, ainda calor e já se passava das...
Emocionado, rabisquei o teu semblante
num guardanapo de uma mesa de bar
e entre tragos relembrava a cada instante
o quanto éramos:
éramos como a brisa é para o mar!
.
Éramos a busca de um amor perfeito,
o desejo pleno em cada toque, em cada olhar,
éramos a vontade incessante de um beijo,
éramos saudade até quando adormecíamos,
para logo o outro dia ver em nós, o sol brilhar!
#QUASE #UMA #PRECE
Para alguns falta o pão na mesa...
Para outros, a alegria de viver...
Alguns são ricos e abastados...
Outros tantos nada fazem por merecer...
Não há mentiras...
Não há mistérios...
No escondido...
Aonde nascem as preces...
Nossas vidas precisam recomeçar enquanto há tempo...
Enquanto ainda existir horizonte...
Sempre sonhando...
Adiante...
Mas se você não acredita nisso...
Lamento...
Assim eu creio...
Posso e quero...
Mude seu destino e tenha fé...
Se cair...
Ponha-se de pé...
Veja no amor a chance da luz aflorar...
Em tudo...
Que está no ar...
Onde os minutos fazem toda a diferença...
Possa Deus, meus pensamentos, silenciar...
Encher-me de paz...
Preparando minha jornada...
Colorindo...
Com muitas flores...
Minha estrada...
Sandro Paschoal Nogueira
O Compasso do Vôo
Tocou um tango.
Ele levantou-se, saiu pelo salão, abandonou a mesa e a comunhão de todos que o cercavam e na multidão ele a viu; era ela todos seus dias, era ela todas suas noites.
Aproximou e disse:
— Dance este tango comigo.
Ela indignada com a transparência respondeu:
— Não sei dançar tango.
— Isto não importa, tango é uma dança masculina; comigo você não perde o compasso.
Ela levantou-se e viu o mundo em alto relevo descortinado acima de sua verdade.
Caminhou até o salão, petrificada, nem sabia como tocá-lo em público.
Ele providenciou o enlace. Pegou suas mãos úmidas e
geladas, segurou-as com firmeza e as trançou em seu corpo.
Ela sentiu seu movimento e desta vez não podia fechar os olhos, inalou seu cheiro sem poder beijá-lo, percebeu suas pernas fortes e não podia entrelaçá-las. E por um instante o vinho recém aberto a deixou tonta em um só gole.
Dançou, jogando seu ritmo nas batidas sufocadas suspiradas do bandónion.
Suspirou, puxou coragem e dançou aos olhos de todos. E no mundo emparedado ela viu o fio do prazer e com volúpia dançou esparramando todo seu desejo.
Neste instante, o salão foi inundado de um perfume fragmentado e indefinido da lágrima que escorre, do pensamento cheio de saudade, do prazer de sua voz e da incerteza do encontro frente à maciez do contato de seu beijo.
E todos perturbados com o banho de verdades em pétalas frente estes sentimentos, dançaram embriagados abraçando seus pares. E no amontoado esprimido do anonimato, eles os amantes, se perderam sem julgamento.
E nas asas do desejo e da imaginação emergiram na noite e no compasso fálico desse desejo onde mora a morna volúpia longe das paredes livres, perderam-se no horizonte em um vôo flutuante sem destino certo.
Onde a noite é suave ao adormecer, onde pairam e
pousam as almas amantes que se deitam para simplesmente amar.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
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