Mesa do Pobre
A turista mal educada
Garçom...
Me vê uma mesa...
Me ajeita perto do cantor...
Traz uma cerveja gelada...
Algo para comer...
Que tenha um bom sabor...
Pode ser uma boa porção...
De camarão...
Diz à senhora tirar da minha mesa essas latas...
Não me pediu licença...
Não gosto de gente abusada...
A mesa é minha...
Paguei por ela....
Quero ficar só...
Sem companhia...
Não adianta reclamar...
Não me pediu licença...
Sem educação...
Vá se catar....
Não sou metido...
Respeito espaço alheio ...
Quero, também....
Ser respeitado...
Espero que tenha compreendido...
Dinheiro não é tudo...
Respeito ao próximo...
É bem sentido...
Sem mais blá blá blá....
Terminei...
Continuo a andar....
Quem não é visto é esquecido...
Vou me mostrar...
Sandro Paschoal Nogueira
Conservatória
O que não daria eu...
Num dia sem data...
A sentar-me em uma mesa...
Com aqueles que um dia me amaram...
Hoje tenho os lábios secos...
Os olhos marejados...
E arde-me a cabeça...
Do tempo passado...
O presente é todo o passado...
E também é todo o futuro...
Prossegue a música...
Entra mais na alma da alma...
E a lembrança é que entristece...
Essa terra de ninguém...
Espreito então pelas janelas de outrora...
Coisas que sempre soube mas que nunca quis olhar...
Tal a sorte às cegas...
Da nossa existência...
Ter e não perceber o valor que tem...
Perder e então compreender...
Feliz é aquele...
Que sabendo o que tem...
Ama e não se enlouquece...
Quando tudo se vai...
E nada mais vem...
Sandro Paschoal Nogueira
Todo esse tempo que lá vai...
Vejo passar a minha vida...
Em preto e branco...
Em branco e preto...
Por alta noite...
Quando não ouço um pio...
Os meus amigos onde estão?
Que batam à porta...
Façam-se chegar...
Mas apenas espero você...
Por onde andarás?
Vem...
Destruir o silêncio...
Levantar os panos...
Limpar o espelho...
Que de tanto o fitar...
Preto no branco ...
Cinza está...
Deixada sobre a mesa...
Cheia de negra poeira...
A estrela por ti colhida...
Se empequena...
Tudo está lá fora...
E tanto aqui dentro quero...
Sentado...
Aqui espero...
E ponho-me a olhar suspirando...
Aguardando que se abra a porta...
E eu, que não sou mais do que isso...
É só isso o que me importa...
Tendo idéias e sentimentos por os ter...
Do que julgo que sou…
Do que anseio ser...
Sei que nada sou...
Quando estou longe de você...
Sandro Paschoal Nogueira
Deixados sobre a mesa...
Como os homens vivem...
Nem os deuses socorrem...
Os sonhos, as esperanças e ilusões...
Como um deserto imenso...
De conversas vãs...
Da enorme dor humana...
Que todos fingem não ter...
A essência de ser e parecer...
Conduz ao purgatório...
Sem ninguém perceber...
Vácuo imenso e fundo...
Eterna busca...
Inconstância do homem de ser...
Responde sorrindo à cruel realidade...
Enquanto perde-se no horizonte...
Acreditando crer...
A terra cumpre sua promessa...
De tornar a todos iguais...
O bom, o mal...
Quem riu, quem amou...
Que chorou os seus ais...
Nem este falso silêncio...
Sobre os ombros nus
e esmagados...
Nem o luar...
Pode esconder os pecados...
Raro e vazio dia.
Noite desamparada...
O momento é tão fulgaz e rápido...
Até para o mais amado...
Sandro Paschoal Nogueira
Entre cifras e partituras jogadas na minha mesa
canetas e retratos espalhados, um copo de nescau gelado
a caixa de som com um chiado estranho
musicas não escolhidas
Creio que é dai que surgem minhas poesias
no quarto escuro a luz do computador reflete azul
no brilho negro dos meus olhos
suspiro descontente na amarrotada madrugada social
buscando uma solução para
as razões confusas da minha mente
no descaminhar da tragetória incerta da vida.
Onde estão minhas folhas em branco?
Quero escrever uma poesia...
O sofrimento pode ser comparado a um prato amargo, disposto à mesa do mundo. Rico em nutrientes, muito consumido, mas pouco saboroso.
"Sentadas a mesa sobre um céu nublado, nos olhamos. Olhar calmo e sereno, porém, carregado de amor. Tanto tempo até esse encontro acontecer, tantas coisas para serem ditas, mas preferimos ficar no silêncio de um amor só pelo olhar...
Nesse instante desviei meus olhos para o céu e parecia que até as estrelas se ocultaram por entre as nuvens para não estragar esse momento só meu e seu. Voltei meus olhos rapidamente a você e numa fração de segundos minha mão tocou a sua. Nesse momento percebi que as palavras que não saíram de sua boca se demonstraram em sua mão suada e trêmula, acompanhada de um sorriso doce de quem sabia que ali havia se entregado sobre a luz do Luar. Balbuciei algumas palavras para desviar a tenção do momento. Mas nem eu e nem você se esquivou de se entregar... Continuamos nosso encontro, só eu e você sobre a luz de um Luar, carregado de amor."
Ontem, festão!!!!
Delícias à mesa, vinhos e todos os tipos de destilados pra arder bem o estômago e ficar com os olhos vermelhos (o bom disso tudo, é que a bebida entra e a verdade sai, por tanto era o momento pra saber tuuudo e entrar o ano sem dúvidas) ahahah, mas enfim acabou mais um ano, e você o que fez? Hummm já sei! Meteu o pé na jaca enquanto buscava a realização de seus objetivos? Ahhhhhhhh não é novidade, todo ano é a mesma coisa... No decorrer do ano, buscamos realizar o que queremos, uns correm atrás como se fosse a última fatia do bolo de casamento, outros esperam que Deus envie um anjo(pode ser um amigo) pra realizar seus sonhos... E o tempo todo ocorre que uns conseguem outros não, enquanto uns choram outros riem, isso... É VIDA! E quando percebemos na retrospectiva “interior” o que fizemos no fim de cada ano, que metemos os pés na jaca diversas vezes(aiiiiii) é pra morrer de rir e dar aquele gole de whisky que te leva uma lágrima ou te trás um sorriso... A vida realmente é fascinante, é divertido viver, é um desafio constante de conquistar as metas que no último dia de cada ano criamos ou renovamos, e o que seria de cada um de nós sem estas metas? Nossos objetivos nos motivam, e isso é o que nos move, quão bom seria se todos os anos no momento de retrospectiva, cada um ser, percebesse que realizou tudo o que se propôs a fazer no ano anterior e que foi bom o suficiente o ano todo! Mas infelizmente não está em nossas mãos a decisão das coisas, muitas vezes fazemos tudo pra chegarmos aonde queremos, mas alguém lá em cima tem outras coisas reservadas pra cada um (é como se fossemos meros fantoches, nas mãos de um maravilhoso ventríloquo), nem sempre nossos pássaros podem ter asas, fazemos planos, mas muitas vezes não podemos voar em busca da realização de tudo o que queremos. E assim... Inicia-se um novo ano, este agora é 2009... Salve, salve! E o que você quer? O que busca? Um novo amor para casar e ter sua própria família? Novas oportunidades profissionais? Viajar para o exterior? Sabedoria e amadurecimento? A visita da cegonha? Nova paixão para tomar conta de seus pensamentos, e te levar ao êxtase? Quem sabe aquele flashback? Um ano agitado de intensa diversão? Dinheiro? Saúde??? SIM muuuita saúde pra dar e vender.
Você há de convir que são GRANDES realizações e vitórias em diversos aspectos, e falando sério... Temos o direito de querê-las.
O êxito pode até vir de forma lenta, acalme-se! Apesar dos dissabores e da ausência de acontecimentos inusitados, ou até mesmo mudanças inevitáveis... No final, o sucesso lhe sorrirá e a festa será sua. Que este, seja realmente repleto de mudanças em nossas vidas, mas que mude pra melhor... Que seja de sorte e muitas bênçãos.
Então... Assim é a história, ano passado foi inesquecível como todos os outros (são páginas do livro chamado: VIDA!) e como um livro, suas páginas jamais devem ser esquecidas, e sim lidas de vez em quando, para que, o que foi desagradável não se repita, e o que foi bom seja melhor ainda, é como um manual onde você sabe o que fazer pra não errar mais nas mesmas coisas, mas este ano com certeza será o melhor!
Quel, obrigada por tudo minha irmã e amiga mariposa
“As diferenças”
Sem lugar a mesa não queria um jantar a luz de velas, nunca fui muito eloqüente.
Minha vida é simples, apenas um cigarro de paia, um prato modesto sacia a fome danada.
Os brilhos, as luzes que ditam sua jornada, ofuscam a chama do meu lampião aceso.
O brilho da lua norteia a jangada, o pedaço do sol comprado por ti; desprezível sorriso.
Seu mundo é a vida largada, o meu é a alegria do simplório canto da cigarra.
Seu carinho é uma folha sem nome, teu apreço descartável, tortura àqueles dias de entrega insensata.
Meu pequeno vilarejo, nunca te disse nada, os monumentos à porta de sua casa; degraus pequenos...
Tomando um café.
Sentei-me a mesa de um café e comecei a observar as pessoas.
Diferentes, iguais a nada.
Todas arrumadas outras disfarçadas.
Olhei alguém que do nada apareceu pedindo um café e uma água gelada.
Vi um senhor que se sentou tranqüilo lendo o jornal.
Um casal que se abraçou sem medo das olhadas.
Vi a garçonete olhando para porta imaginando, quanto tempo ainda faltava.
Peguei o cardápio e vi que nada combinava com nada.
Resolvi mudar, pedindo em voz baixa
Um café de ilusão com um pouco mais de emoção
Queria um pouco de açúcar sem adoçar a decepção
Uma água gelada quem sabe afogar as mágoas.
Vi que poderia ter uma historia em cada café.
Um café que chorava as lágrimas de uma malvada.
Um café soberbo de uma dissimulada.
Também teria um café de alguém que ainda sonhava.
Um café gelado outro bem amargo.
Para entender toda cilada
Um café que poderia ser planejado
Com canela ou mascavo
Simplesmente um café para brindar a derrota
Ou que sabe um café bem Melado
Para entender que o pior estava ao lado.
Um café na xícara pequena, pois não precisa de mais nada
Um café na xícara enorme, para sentir a dor do golpe.
Café de ilusão com açúcar sem emoção
Café de coração só assim se entende a traição.
Um café só de mentira esse seria sua golada
Um brinde a todos os monstros que passava na calçada.
Um café de esperança de nunca mais sofrer por nada
Um café sem tolerância pra mandar você pra outra estrada.
Poderia pedir um cappuccino mais seria exagerada
Mas uma xícara bem quente melhor que água gelada
Queria um café dos sonhos, não melhor que não tenha nada
Sonhos são mentiras, mesmo estando em outra estrada
Um café de pouco leite ou curto aparada
Café com alegria você não tomaria nem adoçado.
Vi que as pessoas tomavam um gole meio forçado
Talvez lembrança dos golpes ou do café que estava amargo.
Café que descia embolado com medo de ser amado
Pois ser traído de confiança nem café descafeinado
O melhor seria um café desenrolado
Mesmo vendo cada pessoa, não imaginava seu percalço
Café atrapalhado daqueles que foram humilhados
Tomando um café, talvez importe a cada pessoa que está ali sentado
Avaliando, sonhando, idealizando, ou até mesmo rezando por quanto tempo foi enganado
O que importa o motivo
Se café é só café em um cardápio feito livro sujo, que pode ser rasgado
Edson Rufo
Só para enganar o cara da mesa ao lado que você é meu dono. Eu vou deixar. Vai que um dia você acredita.
Peguei meu violão, levei à mesa,
Mil acordes perfeitos ele soltava,
E de lá uma linda canção ecoava,
Falava de amor à linda princesa,
Não sei como podia acontecer.
Sentia-me como um passarinho,
Rouxinol vendo o dia amanhecer,
Atraindo-lhe para meu ninho.
E sem querer ver o tempo passar.
Deixei meu dedo na corda resvalar,
Vibrando em meu coração a cantar.
Cantando à sua beleza,
Afastando de mim a tristeza,
Em cântico de amor, à linda princesa.
Amigos são o sinônimo de mesa farta e mente sã.
[E seja lá isso o que for, tem ser dentro do contexto deles, não do seu.]
Quantos desencontros já tive
becos sem saída
sentada sozinha em uma
mesa de café.
No bar, um só drink.
No baile, uma dança separada
um anel solitário
e pulseira sem par.
Uma estadia do encontro
de uma única pessoa.
O olhar estático.
O pensamento solto.
O rosto estagnado em
uma só expressão.
Sombras e corpos separados
vida de momento.
De dia, um abraço ao vento.
À noite, ao travesseiro.
Copos quebrados.
Papéis rabiscados.
Sonhos e retratos espalhados
pela casa.
Espaços nunca preenchidos
perdidos no tempo do nada
no véu do mundo
em eterno desencontro
que sempre me leva a outro.
Sei lá...
Me deu vontade de escrever uma carta.
Pegar papel,caneta,colocar sobre a mesa.
Fazer letra bonita,bem desenhada.
Pra que quando seus olhos corressem sobres as linhas,
Visse que dentro de mim ainda havia beleza.
Pra que quando você abrisse aquela carta
descobrisse que sou além de
letras criadas.
eu existo.
Escrevia com calma.
Dizendo sobre tudo que sentia.
Contei sobre aquilo que
frente a frente jamais conseguiria.
Na metade,parei.
Debrucei sobre a folha,que já se borrava.
Fiquei me perguntado:até quando?
Respirei por uns minutos,
entre goles engasgados de raiva.
Ao terminá-la,dobrei com cuidado.
Processo demorado de decisão.
Ia,ou não ia?
Decidi ir.
No verso do envelope,escrevi
PARA: um criminoso.
Pois quando lesse aquela carta,
talvez eu não estivesse ali.
Mas só aí então,entenderia
que além do meu coração,
havia roubado minha paz,
meus sonhos,
minha vida!
E eu não te dei esse direito.
Ah! se eu pudesse voltar atrás no tempo.
Um ladrão invade a câmara dos deputados gritando: É um assalto! O presidente da mesa diz: Pela ordem companheiro, espere sua vez!
Bom dia
Que na sua mesa haja comida
Que sua casa seja de acolhida
Que o Senhor habite no seu lar
E possa contigo sempre estar
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