Mercado de Trabalho
Quando alguém grita, “já fiz tudo que podia!”, você está diante de um profissional abaixo da média. Se alguém pronuncia, “podemos tentar as seguintes possibilidades para resolver”, é um profissional desejável. Mas ao ouvir alguém expressar, “avaliei as possibilidades existentes e com base em meus estudos proponho a opção de maior ganho”, este é um profissional raro no mercado.
É doloroso para a maioria das pessoas não estar trabalhando com seu maior talento, aquilo que traz realização genuína, sua vantagem competitiva num mercado feroz.
À medida que você impõe ou coloca só restrições, em tudo, você reduz o mundo ao tamanho de um grão de arroz ou de areia.
O entrevistador e o entrevistado
Estamos com uma vaga em aberto.
Vamos ver se você preenche o perfil
O entrevistador diz:
_ Você mora perto?
O entrevistado responde:
_ Não.
O entrevistador diz:
_ Você tem cabeça?
O entrevistado responde:
_ Tenho.
O entrevistador diz:
_ Você tem carro?
O entrevistado responde:
_ Não.
O entrevistador diz:
_ Você tem disponibilidade para trabalhar feito um escravo?
O entrevistado responde:
_ Não.
Terminada a série de perguntas o entrevistador diz: infelizmente o seu perfil é incompatível com a vaga.
Queremos pessoas que não pensam. Queremos robôs, cabeças de gado e escravos.
Embora ainda falte muito para chegar ao ideal, a mulher já teve muitos dos seus direitos adquiridos nas últimas décadas, mas a sua beleza ou a suposta falta dela, continua abrindo ou fechando portas e servindo como parâmetro da sua capacidade no mercado de trabalho.