Mentira e Falsidade
Eu desconfio desses famosos do mundo que um dia após se "converterem" já estão fazendo shows e pregações, milagres e prodígios, e mantendo assim a vida confortável a que estão acostumados. Mas só eu acho isso estranho?
Mas você não sabia?
Uma tirada, talvez engraçada, proveniente da publicidade dos anos 80, diz assim: Denorex, parece, mas não é! A frase que tornou-se popular há mais de duas décadas é oriunda de um comercial de um produto para caspas.
Caspas...Caspas são um quadro da dermatite seborreica no couro cabeludo - uma inflamação acompanhada por descamação branca e, por vezes, um pouco amarelada que pode causar muita coceira, manchas vermelhas, irritação e feridas.
Irritação e feridas. Há pessoas que são como caspas ' você não sabia?'. Elas promovem a inflamação da sua alma, promovem a descamação de sua moral, e por vezes, tiram a sua paz, podendo lhe causar muita coceira, manchas na pele de ordem emocional, irritação e feridas.
Fuja das caspas. Elas falam de outras pessoas para você e quando você vira-se, ela fala de você para as outras pessoas. São igual ao Denorex, parecem que são boas, PORÉM, não são.
Lave os cabelos, beba água, e nunca use os conselhos das pessoas denorexes da vida, eles vão lhe por em confusão e depois ainda vão dizer: Você não sabia?
Observe aqueles que não se importam quando você está bem. Observe ainda mais aqueles que não se importam quando você não estiver.
É impressionante como a verdade se tornou algo perfeitamente condenável. Estamos virando uma sociedade de falsos cujo as doces mentiras não são apenas aceitas, mas também incentivadas.
Você só pode ser traído pelos seus próximos. Dói o suficiente para um santo pecar ou deixar um rei de joelhos.
Se aproveitar da boa fé das pessoas para enganá-las não é difícil. O desafio vai ser no dia do acerto de contas tentar enganar Deus.
Depois da rasteira, refeito, aprendi a não ser mais o bobo de antes, e quando lembro de tudo é como se estivesse ouvindo a feliz entrega do primeiro prêmio no Oscar: "e o meu desprezo vai para..."
Sem rancores com quem eu nunca conheci: são somente seres estranhos e capazes de tudo por um simples punhado de moedas ou pelo prazer de encontrar mais um otário para dar rasteiras!
Existem muitos lobos em pele de cordeiro, mas se eles conhecessem a dinâmica do Universo, não tardariam em seguir o reto proceder, pelo próprio bem. As vantagens que se acredita estar tendo, ao enganar o outro, é pura ilusão.
"Quando alguém lhe falar algo finja acreditar e vá verificar; a verdade estará lá pronta para te mostrar."
Uma pessoa monstruosa será sempre isso. Não caia em armadilhas, evite, silencie, dobre a esquina, mude de cidade! Ela, por si, se destruirá...
Eu já naufraguei tantas vezes e tão profundo... que não é qualquer dor que vai me tirar o fôlego ou fazê-lo doer. Como dizem: "Cada um tem de mim exatamente o que cativou."
Seca, a figueira supunha que em data alguma viriam lhe visitar.
Nem era a estação de seus frutos.
Como arbusto, orgulhava-se ao vento por suas madeixas.
Um galileu faminto moveu-se até ela;
inquiriu-lhe dos frutos.
Sorriu matreira, se esquivou e silenciosa manteve-se.
No âmago, a fome não o deteve.
Saiu-lhe em palavras lançadas ao vento.
Cobriu suas folhas, desceu pelos ramos,
percorreu até o solo, achando suas raízes.
Raízes são a boca das plantas.
Ali, pôde o misterioso homem devolver-lhe a fome.
Ele segue; e ela, seca, testemunha o mal que é fingir-se alimento diante da fome de alguém.
Proditório por Vocação...
Lembro-me, com clareza e detalhes das façanhas do “Véi Severino”, em sua adolescência, jovem vivente, dado à intelectualidade naqueles tempos. Filho de Josevaldo Mulato e de Maria da “Cocada” (assim conhecida por seu ofício de doceira).
Nos dias atuais, é ele já graduado, Doutor: Doutor Severino Antônio Mulato. Trás ainda em sua raiz, resquícios de um coração sertanejo como poucos e isso é como se fosse seu encanto particular.
Se fez um homem culto, escorreito no vernáculo, pesando em seu corpo tatuadas cicatrizes: calos nos pés e nas palmas das mãos, restadas de algum momento entre a infância e os seus exatos e completos 17 anos... entre um desenfado e o cabo de uma enxada, na lida diária com a terra, que raramente recebia a visita das águas das chuvas.
Severino, era o sétimo filho de uma família na qual seus irmãos eram dele, mais jovens, tendo herdado profundas sequelas pela lembrança do flagelo que ia da fome ao desalento de um amor acontecido num inesperado acaso.
Motivo que o levou a deixar o sertão para ganhar o mundo e se dedicar ao que mais lhe apetecia: ler, conhecer, pesquisar, saciar curiosidades... e estudou... estudou muito! E se entregou por inteiro ao sonho de se formar Doutor.
Seu elo com os hábitos e desejos da passada juventude restou tatuado no profundo e escuro poço de sua memória, mas não conseguiu aprisioná-las em suas reminiscências: coisas de sua de sua cultura e da alma lapidada pelo homem que trazia em si .
Diziam muitos dos que o conheceram na mocidade, que “Véi Severino” era um outro homem, não esse que o passar dos anos, das horas idas, que nos trafega pela vida, o haviam mudado, mas não para melhor.
“Véio Severino”, fosse pelas querências que não alcançou na passada de seu destino, fosse pelas necessidades que, não raro o socorriam, em costumeira frequência que, para disfarçar sua nula sensatez e ausência de desejos de reciprocidades, se enroupava em amnésia oportuna.
Se deu numa manhã de primavera, que “Véi Severino” fiou ser merece-dor dos condões, por ser o Primogenítus superiorius, mas, esse ocorrido se lhe somou extemporaneamente, quando já lhe fugia a lucidez, no descanso dos delírios, que, benévolos, por vezes se lhe ausentavam.
Em avançada idade, na espera do incerto por vir, se refugiou naquela tutela: ledo esperança quisto, advindo de uma decidida e optada distância, daqueles menos afortunados, em temor de ser solicitado a prestar algum tipo de ajuda, a ceder um prato de comida, que apenas servisse de companhia, fazendo moucos ouvidos até mesmo à voz enfraquecida de um irmão combalido, alicerçado sobre o esteio que, de tão constante e inflexível, por uma conveniência quase insana com seus pares, que gêmeos em intenções lhe eram, lhe dominava a mente e ações, guardava no coração a alegria e prazer de dizer não, para a expectativa do alimento daqueles a quem caloteava com promessas e desonra, sentindo-se feliz em poder ser parte da angústia e não da bem viver de quem, por vezes lhe serviu de “muleta”, quando necessitado estava, negando e solapando esperanças: destruindo confiança e se mostrando quem realmente se tornou, após alcançar pequeno poder, distribuindo falsas promessas e enganosas esperanças, comum aos farsantes, comportamento digno dos alcoviteiros e covardes.
“Véi Severino”, jogava no colo de quem nele aguardava emergente auxílio, dolosos e frágeis azos, evocadas em suas falas que se davam a granjear um apoio, ornando de espúrias promessas tácitas, porém, quase palpáveis pela forma dita, fantasiadas de confiança, em tempos de inenarráveis expectativas de prestantes futuras ajuda a serem dispensadas, alimentando esperanças de fé, nos dias que ainda, viventes eram, na inocente confiança depositada em seus falsos discursos!
Ali, naquele “lugarzin”, onde era por todos admirado, em verdade, os mais simplórios respiravam ares de confianças, sem se aperceberem, que, por trás da capa de bom homem, prevalecia desde a ausência da fidedignidade de se cumprir uma promessa à mesquinhez de atos falsídios!
O Leão jamais anda com Hienas, porque ele sabe que quem muito ri, vive em festa e anda em bando, só quer sua carne
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