Mente Humana
O momento e a situação podem influenciar a ponto de
determinar as regras mais insanas? A mente humana é um abismo profundo. Os extremos determinam nossa real capacidade para o bem e para o mal.
A mente humana não foi concebida para compreender a expansão infinita do universo e o silêncio frio e absoluto do vácuo.
O maior espetáculo não vem de circos, teatros ou pães e circos que temos nos dias de hoje, mas sim de observar e apreciar aonde chega nossa criatividade de questionamento, que a mente humana propícia; Dúvidas, perguntas, julgamentos e pressuposições. Questionamentos infindáveis até o momento em que a dúvida for questionada.
A mente humana nos leva a outra dimensão, buscando explicações, para fatos desconhecidos na que vivemos. Reflita e procure entender o que sua mente quer dizer.
O fundamentalismo - o primeiro entre tantos "ismos" que o homem inventa para emprestar um título à sua ignorância - é degradante não só por cegá-lo para a mais simplória das lógicas, mas também por extirpar de seu cérebro uma tênue esperança que seja de reverter o câncer mais temível que já se instalou na mente humana.
Nossa mente como mediadora entre o eu e o universo.
A interação entre o universo interior, governado por nossos desejos e necessidades pessoais enraizadas no ego, e o mundo exterior, percebido através de nossos sentidos, é um tema fascinante que tem intrigado filósofos, cientistas e pensadores ao longo da história. A construção da realidade, portanto, emerge dessa complexa interação entre o eu interior e o mundo exterior.
No âmago de nossa existência, reside o universo interior, um reino permeado pelos anseios, emoções e impulsos que moldam nossa percepção e compreensão do mundo. Nesse espaço, o ego exerce sua influência, moldando nossas motivações, perspectivas e identidade. É o reino das aspirações individuais, onde cada um de nós tece sua narrativa pessoal, buscando realização, significado e felicidade.
Por outro lado, existe o universo exterior, vasto e expansivo, que se desdobra diante de nossos sentidos. É o domínio tangível da realidade objetiva, habitado por fenômenos físicos, interações sociais e paisagens inexploradas. Por meio de nossos sentidos – visão, audição, tato, olfato e paladar –, somos capazes de captar uma fração desse mundo exterior, decodificando estímulos e interpretando sinais que nos são enviados pelo ambiente que nos cerca.
A construção da realidade, no entanto, não é uma mera reflexão passiva do mundo exterior, mas sim um processo ativo e dinâmico, mediado pela mente humana. As experiências vividas, as interações físicas e as percepções sensoriais são filtradas e interpretadas através das lentes de nossa consciência, dando origem a uma teia complexa de significados e interpretações.
Essas informações, uma vez assimiladas pela mente, são submetidas a um intricado processo de análise, onde são confrontadas com nossas crenças, valores e preconceitos. Através da reflexão, da introspecção e da análise crítica, construímos modelos mentais e elaboramos conjecturas sobre o funcionamento do mundo e nosso lugar nele.
No cerne desse processo de construção da realidade estão as relações lógicas e as inferências que traçamos com base em nossas experiências passadas e nosso conhecimento acumulado. Cada nova experiência, cada nova interação, contribui para a expansão de nossos horizontes cognitivos, desafiando nossas suposições e ampliando nossas perspectivas.
No entanto, é importante reconhecer que a realidade, em sua essência, é fluida e multifacetada, sujeita a interpretações e pontos de vista diversos. Aquilo que percebemos como verdade absoluta pode ser apenas uma ilusão, uma construção subjetiva moldada por nossas próprias limitações e distorções cognitivas.
Portanto, a compreensão da realidade requer uma abordagem holística e aberta, que reconheça a interdependência entre o universo interior e o mundo exterior, entre o eu e o outro, entre a subjetividade e a objetividade. Somente através do diálogo constante entre esses dois universos aparentemente distintos podemos almejar uma compreensão mais profunda e abrangente da complexa teia da existência humana.
A mente é um espetáculo a ser guiado e controlado.
Mas quem a poderá controlar.
Quem conhece a mente de Deus.
Apenas sabemos que ele tem uma mente.
Não conseguimos controlar nem mesmo a nossa em todos os momentos.
Precisamos da ajuda do seu Espírito para fazê-lo.
O X da a questão é que a mente também tem poder criativo, só que busca afirmações, ou seja, ela tem como base, referência seu passado que também está ligado ao seu ego, diante desses fatores já dá para notar que o relatório não é bom, provavelmente terá outra defesa, críticas, feridas e por aí vai.
Outro fator em questão é quem vive no presente, não tem passado, nem se preocupa com amanhã, aproveita cada instante para construí-lo.
" O prazer é a ponte do desejo.
A espera por algo desejado afasta a felicidade"
A mente humana trabalha rápido demais para ser entendida. O que era já não é mais e aquilo que é... Rapidamente é modificado. Como então ser consciente e agir com a razão se até a razão fica longe do nosso entendimento?
A genialidade e a loucura realmente compartilham uma fronteira tênue, pois ambas operam além dos limites da normalidade, explorando os territórios desconhecidos da mentalidade humana.
Se as pessoas pudessem falar tudo o que sabem, pensam e sentem, sem serem hostilizadas e sem correrem risco algum, talvez, ajudaria a ciência a conhecer a mente humana mais rapidamente.
Tudo que a mente humana
Conceber no seu pensar
Seja de bom ou ruim
Ela irá conquistar.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
22/04/2024