Mensagens de Saudades Eternas
Não te esqueças de mim.
Traga sempre à tua memória lembranças do tempo em que estive presente.
Não te esqueças dos meus pais e de tudo o que falaram de mim.
Dos meus filhos, não te esqueças do que fiz por eles.
Mantenha-me viva em ti, ainda que meus algozes, triunfantes, te façam constatatar minha morte todos os dias.
Perdi a conta de quantas vezes morri e outras tantas quando voltei e permaneci viva dentro daqueles que teimaram não deixar que eu fosse apenas lembranças do passado num presente sombrio e mórbido.
Não perca seu tempo com os que tramaram a minha morte, mas concentre-se em como permitirás que eu viva, outra vez, atraves de ti.
Liberdade é o meu nome.
Não te esqueças de mim.
Sou presente, mas também sou memória,
sou o que fui, e o que virá a ser,
um ser fragmentado, em eterna história,
desintegrando-me, para enfim, me refazer.
É fascinante e assustador como as lembranças da infância, vão aos poucos desprendendo-se da memória, soltando-se, flutuando até o invento... Onde me lembro das pessoas, me lembro dos cenários, mas já não sei mais se aquilo realmente aconteceu de tal forma ou se é uma mera produção imagética do meu inconsciente.
Diante da morte, nosso nome se torna eterno, gravado na memória do que fomos e do que deixamos para trás.
Haverá sempre
uma memória
capaz de fazer
seus olhos transbordarem
de lágrimas,
seja de saudade,
de dor ou de amor.
A escuridão que carregamos em vida se dissolve quando percebemos que, na memória dos outros, somos a luz que nunca se apaga
Lembrança
Quero ser memória na tua emoção,
Não nas palavras que ao vento joguei,
Nem nas letras que em papel desenhei,
Mas na brisa que aquece teu coração.
Que me guarde no toque da saudade,
No instante em que o mundo parou,
No riso que em teu rosto brotou,
E na paz que trouxe felicidade.
Ser lembrança viva, além do existir,
Por aquilo que te fiz sentir.
SimoneCruvinel
Procura na história a tua nobreza devastada em memória despedaçada na história procurando a tua história.
“Escrever é vencer o tempo, cristalizar orações e memórias,
e fazer memória do que está dentro.
É permitir que o tempo não corroa tudo o que precisa ser lembrado.”
Noite estrelada e de Lua
nas Pequenas Antilhas,
paira a memória garifuna
e no seu coração sou tua.
Na embarcação do peito
Ronde é o endereço
que fica em Granada onde
eu me acho e me perco.
Por sutil enredo te coloquei
nos sonetários das Américas
para ser habitante do seu peito.
E assim em silêncio tu abres
as portas da tua fortaleza interior
para me receber com todo o amor.
A memória é a única história viva que podemos compartilhar. Um presente da humanidade para a eternidade.
Balança a cortina de renda
toda feita da memória
e do Algodão de uma história
nas Pequenas Antilhas.
Na bela Petit Tobago
onde a Maior ave-do-paraíso
foi levada para encontrar
abrigo é sem dúvida santuário.
Minha imaginação para lá
voa e navega contigo
porque no final somos o destino.
Do jeito que você me quer
é exatamente que preciso,
por dentro o caminho foi escolhido.
A algazarra das araras
na memória do nome do rio
nem mesmo o tempo
apagou como foi escrito.
Os tempos mudaram
e ainda insisto na recusa
pela última dança
nas correntezas do destino:
O quê falaram ou faltaram
está ali tudo o quê pode ser visto.
A ginga que levou continua
a mesma de barco de pesca
que dança no rio ou no mar,
Por isso vou por onde desemboca,
encontra e naquilo que toca
e a esperança ninguém sufoca
e tem a grandeza do Atlântico Sul:
(Carrego o quê há ora verde e ora azul
do Rio Araranguá do Extremo Sul).
De certa forma nós seremos esquecidos seremos lembrados por um pouco de tempo depois a nossa memória será apagada...
Assim como a Terra guarda em suas camadas geológicas a memória de eras passadas, os velhos carregam nas rugas a história do mundo que ajudaram a moldar.
A Eterna Thamar
Thamar, teu nome ecoa em minha alma,
Teu rosto, memória que nunca se apaga,
Menina de sonhos, ainda a descobrir,
Eu, maduro, em teu olhar quis me consumir.
Nosso amor foi chama, ardente e pura,
Cada instante, marcado pela ternura,
Entregaste a mim tua alma e teu ser,
E juntos aprendemos o verbo viver.
Mas o mundo, cruel e voraz,
Trouxe adversidades, nos separou em paz,
Roubou-te de meus braços, sem compaixão,
Deixou-me apenas a dor e a solidão.
Treze anos se passaram, e em meu peito,
Ainda pulsa o amor, tão perfeito,
Intenso, eterno, como a primeira vez,
Lembrança viva de um amor cortês.
E sei que em teu coração, guardado assim,
Resta um pedacinho imortal de mim,
Thamar, amor que o tempo não desfaz,
És minha história, meu sonho, minha paz.
ANSEIOS
Dizem que a saudade não conhece o tempo — ela tem nome, rosto e voz. Mora na memória de um sorriso sereno, onde a felicidade se revela no brilho de um desejo escondido, na vontade silenciada pelo limite do “não poder”. O tempo, esse velho tirano, transforma os prazeres em miragens — quanto mais se espera, mais se deseja. E o gostar cresce junto, como quem alimenta a fome com promessas. Ah, tempo cruel! Nos amarra aos impulsos, mistura o amor com a dor até ficarmos sem ar. Às vezes, age como um remédio lento, tratando feridas deixadas por paixões que não voltaram. No fim, o desejo é só a ausência vestida de sonho — sonho que ainda não se libertou do cárcere da alma.
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