Mensagens de Autores Famosos

Cerca de 5091 mensagens de Autores Famosos

Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por continuetowrite

Nunca houve – em todo o passado do mundo – alguém que fosse como ela. E depois, em três trilhões de trilhões de ano – não haveria uma moça exatamente como ela.

Clarice Lispector
A bela e a fera. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho do conto A bela e a fera ou A ferida grande demais.

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Inserida por crll

Ir para o sono se parece tanto com o modo como agora tenho de ir para a minha liberdade. Entregar-me ao que não entendo será pôr-me à beira do nada.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pandavonteese

(...) mas agora, por desprezo pela palavra, talvez enfim eu possa começar a falar.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pandavonteese

Como eu não sabia o que era, então “não ser” era a minha maior aproximação da verdade: pelo menos eu tinha o lado avesso: eu pelo menos tinha o “não”, tinha o meu oposto. O meu bem eu não sabia qual era, então vivia com algum pré-fervor o que era o meu mal.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pandavonteese

Só agora sei que eu já tinha tudo, embora do modo contrário: eu me dedicava a cada detalhe do não. Detalhadamente não sendo, eu me provava que – que eu era.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pandavonteese

Embora às vezes grite: não quero mais ser eu!! mas eu me grudo a mim e inextricavelmente forma-se uma tessitura de vida.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
Inserida por gabipinho

Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que já não tenha sido catalogada.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por gabipinho

(...) tem toda a iluminação feérica – e ao mesmo tempo que se habitua lenta e muda e majestosa e delicadíssima e fatal – em ser mulher – é modesta demais para sê-lo, é fugaz demais para ser definida. Ela me contou que na rua dirigiu-se a um guarda – e explicou que assim fez porque ele devia saber das coisas e ainda por cima estava armado, o que infunde respeito a ela. Falou assim para o guarda: o senhor pode me informar, por obséquio, quando começa a primavera?

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por tham

Não só inalcançável por ele mas por ela própria e pelo mundo. Ela vivia de um estreitamento no peito: a vida. (...)

Ela se guardava. Por que e para quê? Para o que estava ela se poupando? Era um certo medo da própria capacidade, pequena ou grande, talvez por não conhecer os próprios limites. (...)

O que ela era, era apenas uma pequena parte de si mesma.

Sua alma incomensurável. Pois ela era o Mundo. E no entanto vivia o pouco.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por Sahfontes

Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Por não estarem distraídos.

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Inserida por katlinda

É que tudo o que eu tenho não se pode dar. Nem tomar. Eu mesma posso morrer de sede diante de mim. A solidão está misturada à minha essência...

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por lai1989

Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Perdoando Deus.

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Inserida por Caluga

Vencidos tornam-se Vencedores - Só os povos bárbaros aumentam subitamente após uma vitória; são como a vaidade passageira das torrentes opulentas com as águas da tempestade.
Aos povos civilizados, porém, mormente no tempo em que vivemos, não os eleva ou abate a boa ou má fortuna de um capitão, porque o seu peso específico no gênero humano resulta de mais alguma coisa do que de um combate. Graças a Deus, a sua honra, dignidade, luz e gênio não são números que os heróis conquistadores, que são verdadeiros jogadores, arrisquem na lotaria das batalhas. Muitas vezes a perda de uma batalha é a conquista do progresso. Deslustra-se a glória, mas engrandece-se, alarga-se, torna-se mais ampla a liberdade; emudece o tambor para deixar falar a razão. Jogo é este, pois, em que quem perde ganha.

"Modelar uma estátua e dar-lhe vida é belo; modelar uma inteligência e dar-lhe verdade é sublime."

'Caminhava com desembaraço e viveza; e pelo andar, que mostrava não lhe ter ainda pesado a vida, conhecia-se que era moça.'

O poder de um relance foi tão abusado nas histórias de amor que tem vindo a ser desacreditado. Poucas pessoas ousam agora dizer que dois seres se apaixonaram porque eles se entreolharam. No entanto, é desta forma que o amor começa, e apenas dessa forma.

Será que ela pensa em mim o quanto que eu penso nela?
Provavelmente não, nem pensar. eu penso tanto nela que chego a me assustar.
Eu amo tanto ela, e agora a perdi, não sei o que fazer nem pra onde ir.
A vida é um pouco injusta paremos pra pensar, todas as coisas só parecem piorar.
Eu a amo é osso longe dela. Eu quero abraçá-la e logo após beijá-la.
Importo-me tanto com ela é bem estranho de imaginar, boto o bem estar dela
Acima de qualquer lugar. Eu amo tanta ela, mas vou ter que aceitar
Parece que a vida é tão injusta que nem isso ela quis me dar.
Eu queria um abraço sincero ou até um “bom dia” qualquer, uma coisa que me faça esquecer a lembrança daquela mulher.

– Ela não guardou nada para si – resmungou o sargento.
– É porque ela não está com fome – disse um soldado.
– É porque ela é mãe – respondeu o sargento.

Victor Hugo
Noventa e três, 1874.

Solidão, minha morada.
Solidão dia após dia.
Solidão com alegria,
tristeza que nada.
Todo o inferno está contido nesta única palavra: solidão.

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