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Escrevi uma carta ao tempo sobre você.
Espero a resposta sentado na calçada,
perguntando onde está você.


Que o tempo não demore muito,
pois te amo e sou apaixonado por ti,
mesmo sem ainda te conhecer.


Tempo, tempo, tempo…
não te atrases,
traz para mim aquela mulher
que tanto espero.

CARTA DE SOCORRO




A quem ainda pode me ouvir,
Aos que ainda sentem a terra sob os pés,
Aos que ainda se lembram que sem natureza não há futuro:


Socorro!


Eu sou a Caatinga.
Sou o único bioma exclusivamente brasileiro.
Nasci do calor, cresci na escassez, floresci na resistência.
Durante séculos, abriguei povos inteiros, curei feridas com minhas raízes, alimentei famílias com meus frutos, e dancei com o vento seco sob o sol ardente.
Mas hoje, estou morrendo.


Tenho sido queimada, arrancada, esquecida.
Espécies que guardava como tesouros — como o pau-ferro, a baraúna, o umbuzeiro, o mororó, o juazeiro e o mandacaru estão sendo levadas embora, uma a uma.
Meus filhos verdes, meus espinhos de proteção, meus galhos retorcidos de luta, estão sendo transformados em cinzas, carvão e silêncio.


Me chamaram de pobre, de seca, de lugar sem vida.
Mas nunca perguntaram o quanto dei de mim para que a vida sobrevivesse aqui.
Nunca olharam com carinho para o que fui capaz de sustentar, mesmo com tão pouco.


Eu sangro em silêncio, mas agora grito: me recatinguem!
Me curem.
Me deixem respirar de novo.


Não quero virar lembrança em livros didáticos.
Não quero ser só nome em relatório de extinção.
Quero ver de novo as folhas do umbu se abrindo depois da chuva.
Quero ouvir o barulho das ararinhas-azuis que quase não existem mais.
Quero acolher de novo o vaqueiro, o sertanejo, o viajante.


Peço socorro aos cientistas, aos agricultores conscientes, às escolas, aos jovens, aos povos originários e tradicionais. Peço socorro a quem ainda me reconhece como vida.


Plantem o que sou.
Ensinem quem fui.
Preservem o que restou.
E devolvam-me o que me tiraram: o direito de continuar existindo.


Eu sou a Caatinga.
E eu ainda resisto — se vocês resistirem comigo.


Com dor e esperança,
Caatinga a voz esquecida do sertão.

Apenas uma carta


Meses se passaram e eu não te vi mais, nossos olhos já não se encontram e tudo o que me resta são memórias. Porém ainda consigo sentir o calor do teu corpo, sua voz me chamando, e seus lindos olhos castanhos que sorriam ao me ver, tudo isso já se tornou passado.


Essas memórias sempre voltam a me assombrar, e essa ausência me devora silenciosamente. Os "e se" me perseguem a todo canto que eu vá mesmo sabendo que não tem como mudar o que já foi, e eu vivo no passado esperando que algum dia se torne o presente.


Essa é apenas uma carta sem intenção de ser entregue, apenas um retrato do que sinto com sua falta. Mesmo distante você me inspira, mas se me perguntarem qual é a minha inspiração jamais direi que é você.

Carta Aberta


O “ir embora” sempre foi pesado e árduo,
só sendo acompanhado de um “até breve”
pra poder deixar ainda mais a respiração pesada.


Pois cada minuto processando o “ir embora agora”,
a saudade vai ser o passatempo da viagem,
com um gosto, no entanto, agridoce.


Levo na mala as lembranças,
os momentos que aqui tive,
mas deixo o meu coração —
e até é bom que aqui ele esteja guardado.


Peço encarecidamente que o deixe no meu cantinho,
e se precisar fique bem pertinho,
que é pra de lá, onde eu estiver,
sentir o teu carinho.


Mas enfim, me resta ir:
“Ir embora agora”... mas até breve!


— Êmily Santos

Carta em Versos à querida Inês


Querida Inês, receba estas linhas,
que atravessam distância e solidão,
trazendo-te a nova que ilumina:
erguemos no campo a nossa Revolução.


No Seival, o aço cantou com furor,
entre lanças, clarins e poeira do chão,
mas floresciam também — como em flor —
os corações que sonhavam liberdade e paixão.


Veio Tavares com marcha altaneira,
como quem julga a guerra uma dança,
mas encontrou na pampa inteira
o brio de homens que não perdem a esperança.


Neto, em fulgor, ergueu sua espada,
refletindo o sol nas manhãs da campanha,
e ao brado “À carga!”, a tropa inflamava,
como quem dança na chama que arranha.


O combate oscilou como fogo no vento,
mas o destino soprou-nos vitória:
o cavalo de Tavares quebrou-lhe o alento,
e a coragem dos nossos gravou-se na história.


Depois, sob as estrelas em lume,
quando o silêncio abraçava a planura,
acesa ficou a centelha que resume
o sonho da pátria, tão firme e tão pura.


Neto hesitou, fiel ao Bento
mas o mate aqueceu-lhe a razão,
e a voz firme soou como alarde:
“Sejamos República! Que assim seja a Nação!”


No Jaguarão, rio calmo e estreito,
com matas de um lado, coxilhas além,
ergueu-se aclamado, no brio perfeito,
General de uma causa que a todos convém.


Ah, Inês, não de tinta, mas de sangue e bravura,
se ergueu esta pátria em nascentes auroras,
e entre batalhas, guardo a ternura
de escrever-te meu amor nestas horas.


Sou teu Manoel, fiel combatente,
que no campo e na vida jamais te esqueceu,
pois além da vitória, trago presente:
a República é nossa — e meu coração é teu.


Manoel Lucas de Oliveira, 14 setembro de 1836


POEMA CARTA A INES


Autor - Renato Jaguarão.

Poema - Carta de Carlos Barbosa.


Querido irmão José,


Escrevo-te aqui do solo sagrado da nossa fronteira, onde tiveste o privilégio de nascer — graça que não me foi dada, embora me sinta jaguarense de alma e coração. Hoje recebi, com grande preocupação, a medida tomada por Vargas de dissolver todos os parlamentos; sei da tua atuação como deputado na nossa Capital do Brasil, cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, e imagino o que estás a sentir neste momento.


Somos republicanos, meu caríssimo irmão, e a liberdade nos norteia. Nestes dias lembro tanto da nossa infância nos campos de Jaguarão, quando nossa mãe Maria e nosso pai Antônio contavam as histórias da revolução à beira do fogo de chão, falando do nosso avô Manoel e do nosso tio-avô Bento. Lembro que todas essas histórias mais tarde vim a dividir com meu mestre José Francisco Diana.


Antes que me esqueça: sinto saudades da cunhada Arlinda e da bela Maria. Não pude ir ao casamento dela com o Luiz, e sempre me cobro por esse impedimento — coisas de política e compromissos que, ao colocarmos à frente de tudo, muitas vezes nos causam remorso. Mas, como estava a escrever, são muitas recordações. Ainda me lembro de ti pequenote, guri tentando montar nas ovelhas, e eu naquela época com as malas prontas para cumprir a vontade dos nossos pais e ir estudar no Rio de Janeiro. Não foi fácil, meu querido irmão: o Colégio Dom Pedro II era enorme, mas não maior que a faculdade de Medicina. Lembra-te que foram quase dez anos na capital da nossa República Federativa para finalmente realizar meu sonho de conhecer Paris — e lá passei longos quatro anos.


Como bem sabes, também era um sonho voltar para nossa Jaguarão e aqui exercer tudo o que aprendera. A sorte me sorriu quando tive o privilégio de conhecer meu grande amor, Carolina. Tivemos uma vida repleta de aventuras e, naturalmente, momentos de sofrimento com a perda de alguns de nossos amados filhos — dor amenizada pelo amor de Euribíades, Eudóxia e Branca.


Querido irmão, ao leres esta carta deves perguntar-te por que hoje me mostro tão narrativo e saudosista: a vida passou tão rápido. A política, depois de 1882, quando fundei o partido republicano em Jaguarão, nunca mais se apartou de mim. Veio o mandato na Câmara — onde jamais se pensara em um republicano — depois fui deputado da província e, para completar, participei como constituinte naquele ano de 1891. Depois veio o Júlio, como primeiro presidente constitucional do Rio Grande; quase me obrigou a aceitar sua imposição para eu ser seu vice-presidente. Tu conheceste o Júlio: não aceitava recusas e era deveras convincente. E assim tive de me desdobrar entre a Vice-Presidência e a presidência da Assembleia dos Representantes do Estado. Lembra-te que, em virtude disso, recusei disputar uma vaga ao Senado — por nossos ideais republicanos, meu querido irmão.


O que parecia inimaginável aconteceu: tu muitas vezes me disseste que era um caminho natural — e lá estava eu, presidente do Estado do Rio Grande do Sul, com larga margem de vantagem, três vezes mais votos que o meu oponente. E olha que sequer andei pelas outras querências de São Pedro; fiz-me vitorioso sem sair da nossa fronteira.


Por fim, acho que tudo valeu a pena, e consegui fazer muitas coisas. Tu, que por muitas vezes estiveste à frente de governos, sabes que os desafios eram grandes. Dei início à obra do Palácio Piratini; pude homenagear meu amigo Júlio erguendo-lhe um monumento; realizei a obra do cais do porto em Porto Alegre; ajudei a nossa Faculdade de Medicina; criei a colônia de Erechim e finalmente elevei a vila de Caxias à categoria de cidade; ratifiquei as questões da fronteira com o Uruguai; fui incansável nas questões agrícolas e pecuárias e tratei da saúde com todo o meu conhecimento.


Mas, depois de tantos feitos, meu irmão, precisava voltar para a minha terra de coração, e entreguei o governo ao Borges e vim para a fronteira. Lembras quando te disse que iria descansar e voltar ao meu ofício de medicina? Tu duvidaste — e hoje sabemos que tinhas razão: não deram nem seis anos de descanso e a política me reencontrou, para cumprir aquilo de que havia declinado anteriormente por motivos republicanos. Lá fui eu para o Senado Federal. Foram dez anos na Câmara Alta, mas minha saúde convenceu-me, mais uma vez, a voltar para nossa terra.


Depois de todas estas linhas, saberás a razão da minha carta repleta de saudades e lembranças: tua querida cunhada, que tanto te admirava, fez sua passagem, deixando meu coração com um vazio enorme — foi-se minha Carolina. E eu estou aqui, na terra onde tu nasceste, à espera da minha vez para ir ao encontro dela.


Abraços do teu querido irmão,
Carlos.


Autor Renato Jaguarão.

⁠A Carta do Infinito é um lugar onde estão presentes luz, amor e sensibilidade. É como a água, que toca e cura aqueles que a experimentam. Quando tocamos a Carta do Infinito, ela nos transforma em algo construtivo e evolutivo. Ela transmite empatia e sensibilidade, além de proporcionar muito amor e luz a nossa vida.
A Carta do Infinito é uma descoberta notável que traz consigo um algoritmo de sentimento humano muito poderoso. Esta tecnologia
é capaz de captar os sentimentos dos seres humanos de uma forma inovadora, permitindo-nos entender melhor as nossas emoções e os sentimentos dos outros. Com esta tecnologia, somos capazes de abrir novas portas para a compreensão da condição humana e para a construção de relações mais fortes. É realmente
algo incrível.
Marcos é um escritor brasileiro que tem profundo amor e admiração pela filosofia. Ele acredita que a filosofia nos permite ver o mundo de maneiras diferentes e nos dá insights sobre como enfrentar desafios e lidar com problemas. Ele usa os ensinamentos da filosofia em suas obras para incentivar os leitores a pensarem criticamente sobre questões importantes da vida. Seus textos estão cheios de profundidade e sabedoria, e suas palavras são um verdadeiro tesouro para aqueles que querem expandir os horizontes de seu pensamento.

A CARTA...

Oi... talvez essa seja a última vez que nós nos falaremos. Talvez minhas últimas palavras direcionadas a ti. Mas não se preocupe irei ficar bem. Irei partir, mas não se preocupe, partirei para não sofremos mais! Mas calme, essa minha partida é simbolicamente. Vou continuar aqui; lutando dia a dia. Em busca de dias melhores. Mas diferentemente, talvez não existirá mais "nós" e sim "eu" com minhas lutas e desafios da vida. E "você" em busca de seus sonhos, de seus desejos.
Uma pena, eu não estar aí para te ver; e você aqui para me assistir.
Mas a vida é assim mesmo... feitas de escolhas; e algumas não temos opção, mas sim a única saída, para acabar um sofrimento definitivamente. Pois amar, não é só estar perto, mas sim fazer escolhas que deixe bem quem amamos.
Talvez te amar seja deixar você partir; ou deixar que você escolha. Existe a emoção (os sentimentos), mas também a razão (que quase sempre é o inverso de nossas emoções).
Nem sempre permanecer é uma prova de amor, talvez partir seja uma forma de amar sem machucar, sem fazer sofrer.
Quem ama faz tudo por amor, inclusive partir... para ver quem amamos bem!
E se a vida cooperar, um dia se reencontrar; mais preparado, capaz de permanecer, amar... sem fazer sofrer.

- JP RODRIGUES

Carta para Dilma

Rio de Janeiro,04 de Novembro de 2013.
Querida Dilma, como vai você? Com certeza bem né? São 09:07 horas da manhã, e eu já estou na escola, sentada em uma carteira quebrada, ao lado de desordeiros que xingam um cara oprimido, que disse ter passado toda a sua madrugada preparando uma aula, onde a vinte minutos ele tenta dar início. Disseram que sairemos cedo hoje, pois a merenda não chegou até aqui. Quando eu for embora, pedirei carona a cada ônibus que passar, tomara que não me joguem lama, até que um pare e me leve ao menos até próximo de minha residência.
Ao chegar terei de fazer almoço, pois minha mãe trabalha até a noite, e meu fica em casa, pois a quatro aos tenta s encostar no INPS, ele tem câncer e não poderá mais trabalhar, mas vem sobrevivendo. A tarde, eu irei trabalhar, leciono em um cursinho de informática de duas da tarde às dez da noite, e lá consigo ganhar um pouquinho mais que o salário mínimo da minha mãe.
Me desculpe por lhe incomodar, mas é que a nossa educação, nossa segurança, nossa saúde, o nosso transporte, nosso lazer e nossos demais direitos estão ruins. Enquanto sua gripe é curada no Sírio Libanês, nossos SUS estão colocando café em nossas veias sanguíneas.
Me desculpe por lhe chatear, mas é que temos muito deveres, e poucos direitos, sinto a ditadura batendo em minha porta, sinto ser arrancado de mim, a cidadania.
Me desculpe por lhe perturbar, eu só queria lhe convidar para a realidade, eu só queria lhe dizer que, enquanto a Globo aliena as nossas "crianças", a vossa senhoria deve beber pró-seco em um jantar muito importante, ou deve estar viajando pelo mundo por distração, ou até mesmo preocupada com os preparativos de nossa copa.
Eu vim através desta, sobretudo, lhe fazer um convite para a realidade!

Um abraço Daniella Flores.

⁠Clarice,

Esta é a quarta carta que inicio para responder a sua. A primei­ra eu deixei no Brasil, só trouxe a primeira página, que vai junto. A segunda eu rasguei. A terceira eu não acabei, vai jun­to também. Você por favor não ligue para isso não. Pode ter certeza de que não te esquecemos. Daqui de Nova York não posso te contar nada além do que você calcula. Tenho tido muitas dores de cabeça, Tenho tido muitas oportunidades de ficar calado. Tenho tido muita decepção com os Correios. Tenho tido cansaço, saudade e calma. Tenho escrito muitas cartas para você. Tenho dor­mido muito pouco. Tenho xingado muito o Getúlio. tenho tido muito medo de morrer. Clarice, estou perdido no meio de tantos particípios passados.
Como vai indo o seu livro? O que é que você faz às três horas da tarde? Quero saber tudo, tudo. Você tem recebido notícias do Brasil? Alguém mais escreveu sobre o seu livro? É verda­de que a Suíça é muito branca? Você mora numa casa de dois andares ou de um só? Tem cortina na janela? Ou ainda está num hotel? Qual é o cigarro que você está fumando agora? Clarice Lispector só toma café com leite. Clarice Lispector saiu correndo no vento na chuva, molhou o vestido, perdeu o chapéu. Clarice Lispector sabe rir e chorar ao mesmo tempo, vocês já viram? Clarice Lispector é engraçada! ela parece uma árvore. Todas as vezes que ela atravessa a rua, bate uma ventania, um automóvel vem, passa por cima dela, e ela morre. Me escreva uma carta de sete páginas Clarice. Me escreva.”
- Fernando Sabino.

⁠CARTA DE AMIGO CÉTICO

Demétrio Sena - Magé

Meu amigo; vê se não carta - como também não descarta -, mas esta carta não é para tirar da manga... e não manga de mim por causa dela... é para ti. Não Parati nem qualquer outra cidade, mas para ti. Acorda a corda e deixa de marra... ou amarra a marra, que o posto oposto é onde há parto e aparto a briga, pois agora tem ágora para brigas. Não boto acento no assento, há cento e tantos dias não como, como não sei. Só sei que o culto oculto eleva e leva sem desculpas... nem dez culpas... pois nada nada em águas alvas e, o alvo é alvo da mosca na qual jamais acertei.

Eu me livro com livro e sei que a porta aporta lembranças, porta saudades e me pergunta: "E você; qual quer entre qualquer uma?". Seja como for, te peço que peça a peça certa, e acerta; encara a vida em cara limpa e não atira a tira... nem atola a tola no convento com vento, em meio à catinga da caatinga do abandono. É a sina que assina o conto que não conto nem contas, entre as contas dos contra e dos pró. Calma; não sou ator que atormente. Ator mente e atua a tua e também minha vida. Não tenho fé, porque fé demais fede mais; fé de menos nem fede nem cheira.

Acho que acabo aqui. porque há cabo aqui e não quero ser presa da surpresa do acaso nem do ocaso do caso sério com o qual não brinco... mas é brinco na orelha da minha saga. estou doente do ente que há em mim. Não fica assim... ou fica sim, mas não assim, porque há sim, esperança no ar, apesar de a pesar e sentir que não pesa muito. Seja como for, como flor e digiro espinho; dirijo o que digiro para o esquecimento, mas eis que cimento não há. Perdão, amigo; mas eu dei adeus a Deus... e fiquei cético... sei que não tem antisséptico... nem anti-cético para me ajudar.
... ... ...
#respeiteautorias Isso é lei.

⁠*lCarta aberta a quem interessar

Nesse mundo tão impessoal e tecnológico onde houve uma imensa banalização da vida, parafraseando Bauman TUDO SE TORNOU LÍQUIDO (e facilmente descartável), me sinto motivado em sentir que a vida é sobre aprender com erros, e a busca pela sua melhoria como pessoa e suas relações.

Cada dia me esforço mais pra ser melhor do que EU fui ontem, sem criar competições com outros, me sinto mais empático (acho um exercício necessário ao ser humano)

Você *NÃO* conhece alguém pelo que ela APARENTA ser, muito menos pelo que *ouviu* dizer, então, muita cautela com a modo de tratar alguém, você também *não* sabe o que ela está passando, isso é um exercício de empatia.

⁠A ÚLTIMA CARTA
16 de maio de 2019, Era pra sido mais um dia comum na minha rotina, acordei de manhã no mesmo horário, peguei o mesmo ônibus, cheguei no trabalho, interagi com as mesmas pessoas, executei minhas tarefas do dia a dia como de costume, tudo indicava que seria apenas mais um dia comum, mas ao final do expediente uma última tarefa que me foi dada mudou tudo, passando pra execultar essa tarefa olho rapidamente pro lado e penso ter visto alguém conhecido, na volta olhei direito e realmente era um rosto conhecido, me aproximei pra dizer um oi, e mal sabia eu que meu dia tinha mudado a partir desse oi, e não só aquele dia, mas todos a partir daquele momento.
No dia seguinte já não era a mesma coisa, pois eu estava ansioso por algum motivo, eu só queria que chegasse logo fim do expediente, pois sabia que ao fim da tarde eu veria você, e eu vi, lá vinha você com aquele sorriso o rosto, aquela blusa vermelha, mochila nas costas e a mão no rosto pois eu estava batendo foto ..rsr ; mesmo sendo só o início da amizade até hoje ainda acho aqueles alguns dos nossos melhores momentos.
Os dias foram passando, e na rotina já fazia parte ver você, as tardes na pracinha da faculdade onde lhe fiz a surpresa com cartões no seu aniversário, ou sentados na grama, ou o lanche perto da parada de ônibus, eu me fazendo de bobo pra fazer você rir, (afinal eu já adorava aquele sorriso) e você reclamando do lanche ...kkk ; e assim foi passando os dias, eu sempre esperando o fim da tarde pra ficarmos a beira da lagoa, ou em qualquer outro lugar conversando sobre qualquer coisa até começar a sua aula, como queria voltar para aqueles dias; e em um desses dias 27 de maio para ser mais exato, algo inesperado aconteceu, o que era pra ser só um beijo no rosto pra se despedir, sem querer virou o primeiro beijo, e logo em seguida você me beijou de novo, mas dessa vez foi de propósito, eu já lhe disse mas repito, naquele dia voltei pra casa todo bobo como um adolescente apaixonado.
E realmente eu me apaixonei, acho que antes mesmo desse beijo, e todos os nossos momentos valeram muito, como o beijo roubado deitados na grama, nossa primeira vez, nosso pedido de namoro à beira da piscina, a surpresa pra você pra pedir em namoro oficialmente ao chegar em casa, queria ter feito algo mais, porém foi de coração, selecionei as músicas, fiz a arte no projetor, comprei as besteiras, coloquei a luz vermelha e esperei ansioso por você, me disse que ninguém havia feito isso por você, fiquei feliz por ter gostado, pois eu acho que já te amava e queria poder demonstrar, aquele gesto foi pra dizer que eu queria você na minha vida para todos os momentos.
E que bons momentos, como as nossas noites de cinema em casa com você pedindo pra escolher o filme, e no final acabavamos assistindo o que você escolhia ..rs , nossos passeios pra pegar um vento na orla, ou só pra comer besteira, ou mesmo pra saborear aquele milk shake do shopping que adoravamos, acabamos gostando tanto de comer besteira juntos que juntos ficamos gordinhos...rs , mas juntos fomos pra academia, com você sendo minha parceira de treino e eu o seu, e mesmo com você reclamando dos exercícios muita das vezes eu adorava fazer aquilo ao seu lado, adorava estar do seu lado e fazer parte do seu progresso, ouvir que queria evoluir nas áreas da sua vida, e gostava mais ainda quando me incluia nos seus planos, mesmo eu ajudando pouco eu estava ali do seu lado, buscando incentivar nos seus estudos, nos seus trabalhos, e nos projetos, estava ali pra buscar e esperar você todo dia quando voltava da faculdade, pois não queria que descesse a rua sozinha, eu me preocupava e estava ali pra você; voltando aos nossos momentos tentamos juntos virar empreendedores do ramo de maquiagens, mas somos péssimos empresários..rs , e o nosso primeiro Natal juntos, nossa primeira virada de ano juntos, a surpresa no meu aniversário(eu não sei se consegui deixar claro, mas eu amei tudo aquilo, pois estávamos juntos e a surpresa foi maravilhosa), estávamos juntos no seu aniversário (o segundo juntos), queria ter feito algo melhor, mas a circunstância de estarmos presos em casa não ajudou, mas fiz o que podia, só queria que acordasse e gostasse da surpresa (e você fingiu bem que ainda estava dormindo..rs)
E o nosso aniversário de namoro, não estávamos bem, algumas coisas atrapalharam de aproveitamos e comemorarmos como deveria ser, mas estávamos juntos, e a noite pudemos ficar de boa e comemorar do jeito que podíamos.
Cada um desses momentos valeu muito pra mim, queria poder reviver cada um deles ao seu lados, só que dessa vez podendo fazer a coisa certa, sem nossas falhas, pois infelizmente falhamos muitas vezes, você comigo, e eu com você, vieram as interferências externas e superamos juntos, vieram as brigas e juntos superamos a maioria delas, não suportei ao ver você arrumando suas coisas pra ir embora na nossa primeira briga feia, não queria que partisse, tentamos de novo, e de novo, e de novo, e de novo, infelizmente as brigas se tornaram constantes e não fomos sábios para lidar com elas, nossas atitudes influenciam ainda mais pra essas brigas, e com essas brigas constantes fomos mudando um com o outro, e por consequência nossa relação mudou, algumas de suas atitudes me magoaram, em algumas delas chegou a parecer pra mim que eu não era suficiente pra você, e eu fui mudando com você, eu também mudei, devido algumas coisas na relação eu acabei ficando mais desconfiado, paranóico, cobrava mais, e nem eu estava gostando do que estava me tornando; todas essas coisas influenciaram na nossa relação, nos tornamos dois estranhos, não trocavamos carinho como antes, não fazíamos amor como antes, e nem a vontade de se ver não era mais a mesma, mas eu nunca deixei de te amar, cobrava, chamava a atenção, pedia carinho porque eu queria você, sentia sua falta; queria que pudéssemos mudar, tanto eu quanto você, pra que voltássemos a dar certo, pois mesmo a gente estando mal você ainda era a pessoa com quem eu queria estar, você ainda era a pessoa que ocupava minha mente, meu coração e meus planos, mesmo com seu jeito frio e de não demonstrar muitas das vezes seus sentimentos eu te amava, você era minha, e queria que tivesse continuado assim, não queria te perder, eu te amava demais coisinha chata.
Como eu disse, queria poder voltar e reviver nossos bons momentos, mas dessa vez que pudéssemos fazer a coisa certa para dar certo, ainda te amo, e isso não muda de uma hora pra outra, mas quando soube que não me amava mais foi algo tão dolorido, saber que a mulher que eu amava não sentia mais nada por mim foi mais que uma dor literal, doeu pra caralho, e ainda dói, com isso minhas paranoias explodiram, me senti insuficiente pra mulher que eu amava, parecer que estava só sendo um fardo não foi legal; quando fui até você para ter aquela conversa foi a decisão mais dolorosa, tomar aquela decisão fez parecer que eu estava jogando tudo fora e deixando a mulher da minha vida ir embora dela, e realmente eu estava perdendo o amor que já havia aprendido a não viver sem; Mas também não queria que continuassemos daquele jeito, havia se tornado algo inevitável, e estávamos só nos desgastando.
Na minha última carta eu projetei como me sentira quando você se fosse, e quer saber de uma coisa?, O que eu to sentindo nem se compara aquilo que escrevi antes, coisinha chata eu sinto sua falta todos os dias, sinto falta de trocar mensagens pra saber como foi o dia, sinto falta de deitar do seu lado e dormir de conchinha (pelo menos nos primeiros minutos.rs), sinto falta de acordar com você do meu lado, de nossos planos juntos.
Não sei se leu até aqui, ou não sei se começou a ler, ou se pelo menos viu esse texto, mas se chegou até aqui quero que saiba, escrevi isso como forma de colocar tudo que to sentindo pra fora, expressar um pouco disso tudo escrevendo, e pra você saber que eu amei estar ao seu lado nesse ano que passamos juntos.
Eu te amo coisinha chata, isso não mudou quando terminamos por definitivo, não mudou em uma semana, não mudou em duas semanas, não vai mudar em um mês, mas sabemos que devemos seguir, não do jeito que planejamos, mas apenas seguir.
Obrigado por ser a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos,
Obrigado pelos momentos que vou guardar por muito tempo,
Obrigado ter se tornado a minha melhor lembrança.
ASS: M
ps: TE AMO COISINHA CHATA !

Carta de despedida

Meu coração já te tem como dono.
E eu sei.
Você o quer como seu.

Ah!
Mas esse meu coração teimoso
Não entende
Meu ser é livre e ilimitado
Não quero mudar meu jeito de viver.
Não se apegue em mim
Pois eu sou assim!

Eu te amo!
Mas não te quero,
Não posso ficar com você.

Carta à minha saudosa mãe,

Pensei em descrevê-la como um furacão, mas não cabia. Vou descrevê-la como um tornado que atinge uma área restrita. Hoje ouço falar de empoderamento feminino e penso: fui criada por uma mulher virtuosa (cheia de empoderamento)! Ela nasceu nos anos 30, personalidade forte, autoestima aguçada, posicionamento - nada de permissão para a fazerem sofrer. Coração gigantesco, atitudes grandiosas. Quando eu queria fazer algo, me direcionava a senhora para me aconselhar, filtrava e agia. E seus conselhos eram certeiros, como uma flecha alcançando o alvo. Mulher/mãe/vó/bisavó/amiga/conselheira! Minha mãe querida! Dona de casa exemplar. Uma mulher que sabia o que trazia à mesa, que me ensinou a levantar da mesa quando o amor não estava sendo servido e também me ensinou a pôr a mesa. Um mix de modernidade com conservadorismo. Mãe, você foi um instrumento de Deus para o meu chamado. Gratidão ao meu Deus todos os dias pelo que vivi com você. Agradeço por ter feito parte da construção de quem sou como mulher em todos os sentidos. Mãe, você não ficou me devendo nada. Gratidão a você me define! #saudadesSuas

⁠Uma ⁠carta para a depressão:
Porque a dor nunca passa?
Poxa! eu juro que estou tentando, será que você não pode me deixar ser feliz de novo? Eles dizem que vai passar, mas você já levou meus amigos, meu pai, a mim mesma... e eu continuo aqui, mas dessa vez sem esperanças de que vai passar.
Eu perdi tudo que eu tinha, meu sorriso, minha alegria, minha vontade de viver..
Você continua me tratando tão mal e eu mesmo te odiando tanto, não consigo te deixar. Você me fez acreditar que ninguém me ama e talvez seja verdade... sempre que a tela do celular acende meus olhos brilham juntoesperando uma mensagem ou um ''eu te amo'', mas nunca é. Afinal quando foi a ultima vez que alguém me disse isso sinceramente?
Gostaria de sentir as dores da vida, como uma decepção, um término ou até uma facada, posso parecer cruel, mas talvez doesse menos.
Você é como a morte, sempre está me perseguindo e tentando me pagar, você sussurra como um comentário negativo o tempo todo nos meus ouvidos''desista minha criança, você não aguenta mais essa dor, desista!''você me matou.
Eu gostava tanto de sair, me divertir, pintar ou cantar e você me tirou todos os meus sonhos.
Me fez odiar a vida. E eu nunca irei te perdoar por isso.
Oh céus.. eu tinha tanto sonhos, tinha um brilho único em meus olhos, uma paixão pela vida, como pode ser tão ruim a mim? você chegou em uma noite de fraqueza e se apossou da minha alma e apagou todo o fogo que ela tinha. Como pode? Por que me matou tão cruelmente? por que?
Você me tirou todas as coisas bonitas, minha única vontade era morrer feliz. E agora tudo que tenho é um coração sem cor e completamente quebrado por toda a dor que eu mesma causei a ele.
Onde está o amor? Porque eu não consigo sentir nada? Por favor eu preciso me encontrar! isso é um pedido de socorro.
Estou morrendo, por favor... por que ninguém me ouve? eu imploro por ajuda... mas ninguém aparece.
Ninguém notou, ninguém chorou.. todos se foram e mais uma vez você provou estar certa, ninguém se importa comigo.
O escuro virou minha nova luz, ele está coberto de culpa e pela dor. Peço desculpas por ser assim.
Esse monstro me empurrou de uma ladeira sem volta e nada pode parar a minha queda.
Alguém está vindo me salvar? por favor, me diga que sim, essa é minha única razão de estar respirando agora.
Se apresse se quer me ver,meu amor, eu já estou partindo. adeus.

⁠Carta ao meu passado distante

Debrucei pela tela e revi você, encontrei nas linhas de nossos e-mails a nossa história sem final feliz, as promessas, juras e sonhos que conjugamos um ao outro, e foi então que perguntei ao meu passado: por quê? Se éramos tão jovens, cheios de expectativas, se a cidade era nossa e os sorrisos eram fraternos. Ao reler cada linha, eu voltei e encontrei o menino feliz, o menino encantador, o menino que bateu em minha cara e pediu "acorda", pois ali estava eu e meu passado, afrontando suas linhas e seus desejos, seus pedidos e seu "eu te amo" no final de cada e-mail enviado. Onde erramos? Onde pecamos? A ponto de não perceber que a felicidade vai embora tão logo quanto chega? Hoje, quando os fios brancos aparecem, costuma me cobrar tanta coisa, e talvez reler esses contatos me fizeram perceber o quanto fui omisso, o quanto errei, o quanto não valorizei. A vida cobra por cada detalhe, e o tempo não perdoa nosso passado distante.

⁠Folha Em Branco
Luciana Tani

Eu queria escrever um poema.
Uma carta de amor.
Ou, quem sabe uma linda canção.
Mas, meu coração está triste.
E não tem inspiração.
Tanto tempo passou...
Com tanta esperança aguardei.
Que a carga da caneta até secou,
a folha reservada para hoje,
em branco eu deixei.

⁠Carta à Mãe ( sobre o cancro) -


Estou diante de um velho espelho e vejo a minha imagem turva. Estou sozinha mas viva, e isso vale por mil companhias. Lá no fundo brilha uma esperança de futuro, de vida, de cura, ainda que vaga … o que não apaga tudo aquilo que vivi e senti. Agora quero acreditar em Deus, sinto que mereço acreditar nele e no seu poder de Equilíbrio … porque acreditar em Deus é acreditar na Vida. Vida que ainda sinto, que ainda respiro, que ainda me habita. Vida que nunca ninguém em tempo algum me poderá tirar … agora Sei! Agora Sinto-o!

O cancro é um mal que entra no corpo sem se dar por ele. É um estranho negro que começa a viver lá, a virar a nova casa em que habita contra si mesma. Esta é a fatalidade do cancro. Ele começa por ser um invasor mas torna-se uno com o invadido forçando-nos a destrui-lo. Destruição que nos destrói, dor que gera dor, fim que nos aniquila. É a presença do diabo! O tratamento é o exorcismo da ciência.

Mãe … espero que nestes termos o Ames a ele e a mim porque os dois formamos um só. Espero que aceites este estranho que muitos conhecem mas que poucos conseguem expulsar completamente … e se ao leres isto que escrevi, a escuridão me tiver engolido, não podes pensar que fizeste pouco por nós. E apesar de sempre termos alcançado tudo juntas, este ultimo percurso tem de ser feito obrigatoriamente por mim, e só por mim. Perdoa-me o individualismo mas é assim que a Vida quer! O passado dos nossos sorrisos parece ter-se afastado, parece ter-se evadido … sinto o presente tão doloroso na Alma e no Espírito que o futuro se torna numa incógnita fatal.

Que o teu Coração de mãe se acalme com a recordação do nosso Amor porque o meu está em Paz … e se eu tiver que partir mãe, nessa hora de partida, levarei impressa no meu Ser a tua Alma de Mulher.


in Uma Alma de Mulher
Do mesmo autor

⁠Carta a um grande amor.

Fiquei aqui pensando sobre o que vc me disse hoje, "que eu já faço parte da sua vida".

É tão gostoso isso. Eu fiquei aqui analisando este sentimento, esta experiência única que estamos vivendo e várias coisas vieram a minha mente.

É interessante que em momento algum eu penso e nem desejo competir com nada, assim como em momento algum penso que estou substituindo nada da minha vida por você. Existe um respeito muito grande entende?

Você é pra mim um presente, um achado equivalente àqueles que tiram a sorte grande de encontrar um diamante valioso. Você me faz bem, me deixa super a vontade, COMPLETA meu coração de uma forma inexplicável.

E eu? Eu quero ser pra você o colo que acalma, o porto seguro pros seus momentos de angústia e solidão, a alegria que sentimos quando compartilhamos o nosso melhor e também o nosso pior, sabendo que quem nos ouve nos acolhe, nos aquece, nos quer bem, nos ama. Sem julgamentos, sem interferências em qualquer estrutura já existente.

Vc também já faz parte da minha vida. Sinto saudade, vontade de conversar com vc, te abraçar, te beijar, te conhecer mais e mais. Sinto um carinho a tudo que te pertence, tudo que se refere a você, tudo, tudo mesmo.

Vc tem uma alma linda. É um homem admirável. É carinhoso, cuidadoso, atencioso, humano, divertido, tem uma leveza, excelente pai e filho. Vc é encantador. Uma pessoa simples mas inteligente, esforçado, batalhador, de valores sólidos que eu admiro muito. Foi impossível não me apaixonar por vc. Digo mais, impossível não amar vc.

E a química? Ahhh esta química louca. Que delícia! Só de pensar em vc, falar com vc eu já fico feliz. Você desperta em mim coisas muito boas de sentir. Coisas que nem esperava.

Quero muito você comigo. Sem pressa, sentir cada parte de você, cada gesto, cada olhar, cada sensação. E mesmo quando isso não for possível porque também sei que não é fácil e nem será sempre, com a frequência que gostaríamos, quero continuar sendo parte da sua vida como você ja é da minha. Uma amiga, uma confidente, um porto seguro, um amor pra sua vida assim como você já é pra minha.

Minha doce travessura.

Beijos

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