Mensagem Escrita
As tempestades ensurdecedoras que eu mesma crio não me preocupam, desde que não me amputem as mãos.
As minhas palavras mais do que tudo, declaram em gritos a confusão que existe dentro de mim.
Enquanto escrevo, até entendo, pois entrego-me de corpo e alma ao sentimento presente. No dia seguinte por sua vez me faço de leitor para tentar entender, pois um novo sentimento já ergueu-se em mim.
Talvez a chave para interpretar o que digo, não seja apenas lê o que escrevo, mas se entregar ao sentimento que senti.
Um amor tranquilo
Sabe aquele amor leve, natural, espontâneo? Amor sem pressão, amor sem amarras, amor sem padrões.
Ah, um amor recíproco. Um amor de amantes, mas também um amor amigo.
Um amor sem medo, um amor sem máscaras. Um amor transparente, um amor sem omissões.
Um amor vulnerável. Ah! A tal vulnerabilidade tão temida. Ninguém a quer, mas todos a tem. Quem dera não quiséssemos parecer tão perfeitos o tempo inteiro.
Um amor de vulneráveis em construção.
Um amor que conheça as bagagens do outro, aceite-as e queira evoluir junto. Um amor compreensível, um amor simples.Ah! Um amor tranquilo, um amor sincero.
Um amor leve como a brisa da manhã.
A gente até tenta escrever a própria história.
Mas, a Dona Vida nos obriga a apagar o escrito da gente.
E seguir o script que ela escreveu...
Ao poeta, três são os seus martírios:
Primeiro, perder aquilo que pensou antes que pudesse escrever.
Segundo, viver aquilo que com palavras não se pode descrever.
Terceiro, reler aquilo que deixou escrito e ver que o tempo tratou de reescrever.
É sobre você. Tudo é sobre você. Sempre foi sobre você. Todas são sobre você. Todas as músicas que escrevi.
O tumblr me ensinou sobre respeitar a diversidade do mundo.
A comunicação me ensinou que o silêncio e a observação são armas irrevogáveis no excercício do verbo.
E de fato, escrever é perigoso.
Sempre há tempo para ler. Não confie em um escritor que não lê. É como comer comida preparada por um cozinheiro que não come.
Todas as pessoas têm coisas importantes para contar. Se criarmos um ambiente de confiança, calmo, íntimo, surgem grandes histórias. Pessoas sem importância têm grandes histórias. Mas se faço uma pergunta banal, obtenho uma resposta banal. As pessoas têm uma grande necessidade de falar de coisas sérias. Mas acontece que não lhes dão oportunidade. Ninguém as quer ouvir. Vivemos num mundo de banalidade. O trabalho do escritor é resgatar as pessoas dessa banalidade.
s pessoas se gostam, se amam, mas, preferem dizer que não. Sentem ciúmes umas das outras, mas também preferem dizer que não. Esconder os sentimentos sempre foi o forte do ser humano. Alguns escondem por medo ou defesa, outros por orgulho. Amizades de anos, famílias e laços acabaram simplesmente por conta do orgulho. Não sabemos ser sinceros com o que sentimos. Não sabemos deixar de lado esse sentimento e preferimos morrer por dentro do que dizer o que sentimos.
Eu sempre consigo, facilmente, me colocar no lugar dos outros, por assim dizer, e ver o mundo através do olhar deles.
Um livro tem a grande vantagem
de levar histórias, sentimentos e a
inteligência humana para diversos
locais e pessoas. Muitas vezes, o
autor não tem a mínima ideia do
alcance do seu livro. É um pouco
da vida do autor na vida dos
leitores.
(Livro Sustentabilidade Empresarial e Mercado Verde - Editora Vozes)
O livro de Sarah Bellows. Histórias que se escrevem sozinhas e que ganham vida. Quem começou com isso?
Escrever não é um mestre fácil. As frases deixadas inacabadas nunca continuam tão bem quanto começaram. Novas idéias dobram o arco principal do texto e nunca mais se encaixam perfeitamente.
Você escreverá sua história de várias maneiras. Nunca se preocupe com a história. Você tem apenas uma.
Na disputa de quem rouba mais o Brasil, os que dizem que estão lutando contra a corrupção estão na frente!
ARTE POÉTICA
Escrever um poema
é como apanhar um peixe
com as mãos
nunca pesquei assim um peixe
mas posso falar assim
sei que nem tudo o que vem às mãos
é peixe
o peixe debate-se
tenta escapar-se
escapa-se
eu persisto
luto corpo a corpo
com o peixe
ou morremos os dois
ou nos salvamos os dois
tenho de estar atenta
tenho medo de não chegar ao fim
é uma questão de vida ou de morte
quando chego ao fim
descubro que precisei de apanhar o peixe
para me livrar do peixe
livro-me do peixe com o alívio
que não sei dizer
Escrever é uma espécie de poder sobrenatural. Como ver os mortos ou fazer levitar os móveis da sala.
O verde sempre foi meu sentimento favorito!
O verde está em toda parte, como se fosse o modo de Deus dizer “Sim”.
A maioria das coisas vivas é verde. A relva, a árvore, o caule, o início.
É por isso que é a cor mais cheia de possibilidades.
Quando o sinal está verde, é porque há caminho.
O verde é a cor da vida que segue.
Talvez, seja por isso que Deus tenha escolhido o verde para cobrir a maior parte do planeta.
Para lembrar, sem palavras, que podemos viver.
Que temos permissão para crescer, para seguir, para recomeçar.
O verde está no campo, mas também na cidade, nos sinais.
Está no meio do caos, dizendo: ainda dá.
E talvez viver bem seja isso: reconhecer os verdes do caminho.
E aceitar o convite silencioso do Criador que, com essa cor, nos autoriza a ser.
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