Mensagem de Solidão
SONETO MALFERIDO
Foste a quimera maior da minha vida
ou talvez a irreal... Evidente e ausente
contigo o amor foi no ter vorazmente
contigo, também, a alma foi repartida
Partiste, e a trova não mais te ouvida:
arde-me a inspiração, lota o presente
no cerrado agoniado fica o sol poete
num amargor da memória malferida
Amor extremo, minha perda e ganho
penitência e regozijo, dor sussurrante
um anacoreta de sentimento estranho
Sinto-me vazio, e na noite te escuto
delirante anseio, sentir sem tamanho
na vastidão do suspiro de um minuto...
© Luciano Spagnol- poeta do cerrado
Cerrado goiano, 08 de dezembro, 2019
Fale que tenho que sorrir,
Digo que tenho que chorar,
Apenas pode fingir,
Para não ter que se machucar,
Esconda seus sentimentos,
Pois podem machuca-los.
Seria ruim pra eles?
E quanto aos meus?
Quer tirar meus sentimentos por causa deles,
Quer fingir ser Deus
Viajo e volto sempre que posso, a aquele lugar só nosso, que sonhamos construir...
O lugar mais que perfeito, onde ao menos do mesmo jeito, ninguém mais ia de partir...
O tempo passou ligeiro,
fez de nós passageiros, da saudade prisioneiros, nesse eterno ir e vir...
Quem sabe paro o ano te vejo, depois do dia primeiro, talvez de março a janeiro, ou lá pro outro fevereiro, se assim Deus permitir...
Naquele lugar chamado encontro, tem um coração sempre pronto, quem quiser pode chegar sem ter hora de partir...
ARIDEZ NO CERRARDO
A sequidão ainda a porta
Lá fora, por aí, acinzentado
Espalha o sertão com vida semimorta
Brilhante o sol roborizado
A secura parece que corta
E o silêncio destrói...
À melancolia pouco importa
Em nada corrói
E aos sonhos, não comporta...
Aridez, rodeia a minha casa
Com uma manta marrom de poeira
Em algum lugar você dorme, em brasa
Em algum lugar, assim, como queira!
Não ao meu lado, desasa...
Junho se vai lentamente
Em algum lugar, longe
Como eu, o teu sono ausente
Inconstante, monge...
Você está em algum lugar
No meio da minha saudade
Não vai entender, vai julgar
Dessaber, do amor, deslealdade...
O vento está girando ao lado
O pequizeiro está tranquilo
O meu poema está fustigado
Embriagado a ilusão, restilo
Escassez, de você no cerrado!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/12/2019, cerrado goiano
copyright © Todos os direitos reservados
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
Onde não há recíprocidade,
Somente espaçamento se faz,
Voraz,
Devora todo entendimento,
Te desfaz,
Em Vazio,
Oco,
Solidão em presença,
Que é a pior ausência que se pode existir.
As quantidades andam desproporcionais .Criticamos sem razão, amamos pouco e não damos tanto valor ao importante e muitas vezes só perdendo para valorizar.
Para os sentimentos puros do coração não há palavras, só energias, vibrações e olhares. O que tem palavras muitas delas bonitas e inexatas são racionais vontades que relativam se entre momentos, necessidades entre delitos penitencias expressivos de solidão e da paixão.
Não espere
Não cobre
Tem que ser espontâneo
Você deixa os sinais
Deixa rastros
Já chega de pistas,menina!
Deixa
Você sempre disse que a porta estaria aberta e a janela
Teu endereço
É tudo um começo
Uma mensagem para saber se você está bem
Poucas palavras, seriam suficientes
Para sair por ai, jogar conversa fora, rir do nada
Você está cansada
Que ficar sozinha virou uma rotina tão saudável
Você fica em paz, aprecia a própria companhia
A solidão faz cócegas em seus pulmões
Você respira fundo e sorria.
Ainda bem!
Somos ingratos pelo que ganhamos,e desprezamos o que temos,assim e a humanidade,sempre quer o que não pode ter,e despreza o que tem.
O que me incomoda realmente é ter gente ruim; que me rouba, me usa e mente bem ao meu lado. Graças a Deus a maior parte delas já se afastou quando eu me tornei livre. E vai se afastar de você também o dia que você quiser tornar-se também.
"No fim, sou só um poço de poesias.
Onde se afogou todas as minhas alegrias.
Água amarga, da mais profunda das cacimbas.
Pode ser que, minha felicidade, seja só uma criação minha.
De todas as que já criei, a mais bela das fantasias.
A mais intensa das emoções, infelizmente, não pode ser escrita.
A solidão, torna-me as palavras vazias.
A paixão é uma faca de dois gumes, que têm uma lâmina fria.
Lâmina que fere, e as vezes, nem mesmo o tempo, é capaz de curar as feridas.
Eu tentei ser sua companhia, sua felicidade, sua alegria.
Mas você afogou em mim, todo o amor que, gritava ao mundo que sentia.
O amor que me prometia.
Eu entendo o porquê dessa covardia.
Você descobriu que, no fim, sou só um poço de poesias..."
sentir seu sangue,
quero te saborear,
a lua esta cheia,
ouvi lobos clamando,
entre as lagrimas
o seu amor
tão irreal
senti sua vida
tudo esta banhado
de sangue que cobre sua alma.
calei seus lábios
com nudez do luar.
... e a tua mão segurando a faca
cujo gume possui a fatalidade do sangue contaminado
dos amantes ocasionais- nada a fazer
irás sozinho vida dentro
_Assumindo o controle sobre mim,
tentei me lembrar dias felizes,
e atenuantes se sobre põem.
entre minhas magoas,
decepções tão presentes
palavras marcam sua insanidade,
o controle que tem talvez nunca tenha existido,
muitas chego tão cansado,
espero ter sempre esperança,
penso como posso suportar,
tem hora decepção torna algo frio,
suas emoções desaparecem,
liquidando a espera de algo tão profundo,
tento acordar as vezes porem apenas flutuo
num mar que paira pela imensidão.
É mais fácil pegar um atalho, do que respirar fundo e retomar o caminho trilhado de uma vida. Afinal o novo é sempre melhor opção.
Será?
O caminho antigo você o conhece nos mínimos detalhes, mas, o novo atalho, pode ser uma caxinha de surpresas.
Será que vale apena pagar o preço pelo desconhecido?
dias se passam no sofrimento
começa com gole de café...
muitas vezes não há o que fazer
o melhor não é continuar,
num refrão as vezes que tempo se foi
e nos dias que podem ser melhor
em teatro de vampiros
sejam as lagrimas que se passam
na poeira jogadas pelos cantos
tanto como se perdemos em dias cheios...
até parece ter sonhos,
esperando chover...
entre as linhas a dor que expressa se
num ar da perfeição.
ainda seria o momento mais queria
sem sombra de duvida.
QUEM NUNCA?
Quem nunca abriu mão?
Quem nunca soube dizer não?
Quem nunca tentou achar a luz do amor, uma fresta se quer, no quarto escuro do olhar de alguem que não te quer?
Há dias e dias me some a companheira poesia...
Vagueia como gaivota a fluir no frescor do céu marinho...
E cá fico à espera no vazio do ninho...
A vagar na névoa das sonoras horas...
Do tempo de outrora, a filha do agora!
E aqui fora apresenta um convite de nova promessa de vida, de sonhos e de alegria!
Falta-me a letra dessa canção!
Então, a minha fantasia!
resoluções,
mundo é tão barulhento...
minha mente esta em silêncio,
isso é bom,
está feliz,
em minutos tudo passou,
um pedaço e suas emoções...
tudo parece ser lindo,
até que a solidão se abateu,
e a evolução é marco no espírito.
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