Mensagem de Menina Rebelde

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Sou uma mulher,
um pouco menina...
Distraída,
Desastrada...

Amiga,
Sincera,
Às vezes tranquila e contente...
Depois tudo muda...

Constante...

Tento ser alguém em busca do meu melhor...

Mas tudo é complicado...
E raro...
Um amigo,
Um amor...

Sou assim
Quase sempre
Normal e feliz...

Talvez eu seja mais uma menina com sentimentos controversos e idealizados…por muitas vezes estou fora da relidade ,sinto coisas que não quero sentir em horas que parece que estou em um mundinho totalmente estranho.Guardo em meu coração os maiores sentimentos,sensações e lembranças,não quero machucar os outros porém gosto de transparecer tudo que sinto ,mesmo que as vezes guardei coisas que me machucaram e hoje vejo como fez falta deixar o orgulho de lado e me expressar para vida.Eu gosto tanto de lembrar tudo que foi bom ,tudo que vivi e por isso as levo aonde vou,tenho também guardado em mim lembrar de algo que nunca foi,mas que por motivos qualquer permanecem em mim e sou feliz assim.Amores tenho muitos,porém verdadeiros são excessões.Deu meu melhor a todos sem receber nada em troca,quero apenas que eu possa fazer feliz os outros,já que meu coração se feichou para tal sentimento!

Vai, menina. Desabotoa essa raiva, rasga essa angústia, berra tua indignação. Mas preserve seu coração deste veneno. Não intoxique seu sorriso com essa dor. Chore as lágrimas mais honestas que estiverem embargando tua voz, enrugando tua face, mas livre-se deste entrave.
Vai, menina. O mundo não magoou você, mas a maldade arranjou uma brecha para te atingir. Reposicione-se, retome suas forças, empurre este inverno para bem longe daqui.
Não vês que doer não é pecado? Mas abra espaço para respirar, você ainda pode dançar e crescer. Você ainda pode permanecer onde está ou desaparecer. Você pode fazer tudo o que for cura para tua tristeza, mas não a embrulhe nesta tua delicadeza.
Vai, menina, grite para o vento que já doeu demais, que você quer viver agora outro momento. Que você está pronta para receber a paz.

Quando eu era menina o meu sonho era ser homem para defender o Brasil, porque eu lia a história do Brasil e ficava sabendo que existia guerra, só lia os nomes masculinos como defensores da pátria então eu dizia para minha mãe:
– Porque a senhora não faz eu virar homem?
Ela dizia:
– Se você passar por debaixo do arco-íris você vira homem.
Quando o arco-íris surgia eu ia correndo na sua direção mas o arco-íris estava sempre distanciando. Igual os políticos distante de povo. Eu cansava e sentava, depois começa a chorar. Mas o povo não deve cansar, não deve chorar, deve lutar para melhorar o Brasil para nossos filhos não sofrer o que estamos sofrendo. Eu voltava e dizia para minha mãe:
– O arco-íris foge de mim.

A altura é boa, o beijo é bom, o abraço também, mas o problema dele é que eu sou uma má menina!

Trovas de Amor

Esta menina querida
é meu pé, é minha mão
minha alegria na vida
meu arroz e meu feijão

ela é meu rio, meu lago
meu riacho, meu açude
ela é meu beijo e afago
não quero que ela mude

ela é meu dedo e anel
minha camisa de linho
minha garrafa de mel
meu consolo, meu carinho

se a carne mata a fome
o beijo mata a saudade
a tristeza me consome
eu quero é felicidade

me abraça bem abraçado
quero todo o teu carinho
sem teu abraço apertado
vou me perder no caminho

és água que mata a sede
és chuva no meu roçado
és punho na minha rede
és rima neste recado

essa menina adorada
essa menina querida
que alegria danada
ter ela na minha vida

Amor derramado

Esses meus modos de menina Sapeca
Quando já vividos mais de meio século
Na verdade, meio século mais uma dezena
Vejam bem, não é nenhuma quinzena
De dias vividos com uma calma
Tão estranha que causa a mim que a experimenta
Inquietude.
Por que sou uma aventureira
É que cabem travessuras nas minhas cestas repletas
De magnitudes
Desconcertantes.
Não tenho nenhum receio de fazer o que quero
E espero
Que me perdoem por ser tão atrevida.
Na minha lida
Diária, pois sou uma eterna enamorada
Pela vida.
E vou revelar agora o meu segredo
Sem nenhum medo
De ele ser depreciado.
Tudo isso em mim é o tal do
Amor derramado.
Estou Dele locupletada
Verdadeiramente saturada.

De: Um pai apaixonado
Para: Uma menina de amor

Um dia alguém vai olhar com os olhos cheios de lagrimas e te dizer o quanto te ama, então você irá olhar para o céu e lembrar que todo o seu sofrimento foi para que um dia eu colocasse em suas mãos o seu verdadeiro amor.

Lembrança

Ainda guardo na retina
esse teu lindo sorriso
de sapeca menina.
2906142120.

Mulher menina, menina mulher, nobreza no andar, verdade no olhar, uma boca de um sorriso encantador, cujas palavras expressam o seu ardor. Momentos de sonhos e realidades, decifrá-la não é a solução, conhecê-la é o que torna a razão da mais pura emoção.

A vida não é um conto de fadas, menina, mas é mágica quando aprende-se que a magia é viver bem com vc, entre encantos e desencantos.
Sempre amarradinha na fé.

Em completa desolação, olhei para o mundo lá em cima. Vi o céu transformar-se de prata em cinza e em cor de chuva. Até as nuvens tentavam fugir. Vez por outra, eu imaginava como seria tudo acima daquelas nuvens, sabendo, sem sombra de dúvida, que o sol era louro e a atmosfera interminável era um gigantesco olho azul.

..Anos antes, quando os dois haviam apostado corrida num campo lamacento, Rudy era um conjunto de ossos montado às pressas, com um riso irregular e hesitante. Sob o arvoredo, nessa tarde, era um doador de pão e ursinhos de pelúcia. Um tríplice campeão da Juventude Hitlerista. Era seu melhor amigo. E ESTAVA A UM MÊS DE SUA MORTE... ESTAVA SE DESPEDINDO DELE, E NEM SABIA..

Arrancou uma página do livro e a rasgou ao meio. Depois, um capítulo.
Em pouco tempo, não restava nada senão tiras de palavras, derramadas feito lixo entre suas pernas e em toda a sua volta. As palavras. Por que tinham que existir? Sem elas, não haveria nada disso.
(…)
De que adiantavam as palavras?
Nada acolheu os chamados senão o silêncio.

Sou obrigada a continuar, porque, embora isso não se aplique a todas as pessoas da Terra, é verdade para a vasta maioria: a morte não espera por ninguém - e quando espera, em geral não é por muito tempo.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

POEMA

A minha vida é o mar o abril a rua
O meu interior é uma atenção voltada para fora
O meu viver escuta
A frase que de coisa em coisa silabada
Grava no espaço e no tempo a sua escrita

Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará

Não tenho explicações
Olho e confronto
E por método é nu meu pensamento

A terra o sol o vento o mar
São a minha biografia e são meu rosto

Por isso não me peçam cartão de identidade
Pois nenhum outro senão o mundo tenho
Não me peçam opiniões nem entrevistas
Não me perguntem datas nem moradas
De tudo quanto vejo me acrescento

E a hora da minha morte aflora lentamente
Cada dia preparada

A arquitetura como construir portas,
de abrir; ou como construir o aberto;
construir, não como ilhar e prender,
nem construir como fechar secretos;
construir portas abertas, em portas;
casas exclusivamente portas e tecto.
O arquiteto: o que abre para o homem
(tudo se sanearia desde casas abertas)
portas por-onde, jamais portas-contra;
por onde, livres: ar luz razão certa.

Até que, tantos livres o amedrontando,
renegou dar a viver no claro e aberto.
Onde vãos de abrir, ele foi amurando
opacos de fechar; onde vidro, concreto;
até fechar o homem: na capela útero, com confortos de matriz, outra vez feto.

Por trás do que lembro,
ouvi de uma terra desertada,
vaziada, não vazia,
mais que seca, calcinada.
De onde tudo fugia,
onde só pedra é que ficava,
pedras e poucos homens
com raízes de pedra, ou de cabra.
Lá o céu perdia as nuvens,
derradeiras de suas aves;
as árvores, a sombra,
que nelas já não pousava.
Tudo o que não fugia,
gaviões, urubus, plantas bravas,
a terra devastada
ainda mais fundo devastava.

Rasas na altura da água
começam a chegar as ilhas.
Muitas a maré cobre
e horas mais tarde ressuscita
(sempre depois que afloram
outra vez à luz do dia
voltam com chão mais duro
do que o que dantes havia).
Rasas na altura da água
vê-se brotar outras ilhas:
ilhas ainda sem nome,
ilhas ainda não de todo paridas.
Ilha Joana Bezerra,
do Leite, do Retiro, do Maruim:
o touro da maré
a estas já não precisa cobrir.