Menino e Menina
Menino.
Me encanto teu jeito de menino,
teu rostinho a me olhar
Tua inocência pura
Que me tortura,
Tua voz a me perguntar
Me ânsia de te amar
Meu impuro pensamento
Em teu corpo
Minhas mãos
Seu olhar curioso
Adeus que tive que dar!
Ôh menino... deixa de bestice! Quantos adeus tu deixou de dar, adeus que era necessário pra vive melhô. Ouve esse véio que te ama, que te quê bem, e sabe o caminho que a água faz.
Amor bom mémo, é amor que agente dá e volta. Essa história que os otro conta, de que agente ama sem querer nada em troca, é uma grande bobage. Tome tento, apruma! Que sofre a toa é mais que ignorância, é perca do tempo precioso, das estação que passa.
Corage ocê têm! Falta entendimento...
Mas isso o véio dá, ouve o véio menino!
A inveja dos outro é tanta que inchega sobra... Mas isso faz mal não, o que mata o home é a preguiça. As amizade é muita, verdadera é poca, ôie bem, ocê vai ver na hora que calo apertar. Mas se lembra, quem fica com ôce, ôce deve a vida.
Acorda cedo, mais cedo! Vai a lida de cabeça erguida e mostra presse mundão de Deus, que tem gente que arcança esse tal do sucesso sem carece de roba, menti pro otro e fazê as falcatrua.
A verdade menino! Diga sempre a verdade, foi assim que seu pai - que o Deus o tenha - te ensino. O home perdia a aposta, mas dizia a verdade. Aquilo sim era home bom e generoso, que farta o home faz!
Cuidado com orgulho, ele é bicho que só dá em fruta boa, mas logo a fruta apodrece... Orgulho vira as vergonha e as vergonha também mata agente.
Ovi é melhô que fala, observa que fazê, mas só ouvi e observa também é muita ignorância.
Despede das dor menino... dos amor que não deu certo, dos amigo que não lhe olha, das ilusão que mundo põe na gente.
Nada é fácil, nem desisti do sonho é fácil, então difícil por difícil conquista sonho, faz dessa vida que é fardo, alívio...
Eu num disse que ocê chegava lá?! Ôia esse povo aí menino... viero tudo te aplaudi. Porque ocê aprendeu a sonha, e aprendeu loguinho que sonha é se atraca com a vida.
Num esquece do véio, das palavra do véio e as águas desse mundão há de ajudar. Ouve o véio menino! Que as palavra é ingênua, mas traz sorte!
As horas
O menino pula e brinca
Na tarde que era colorida
Tinha o sol quente
Nas cores vibrantes
Carregando as nuvens distantes
As horas voavam
E as cinzas nuvens chegavam
Cobrindo o céu azul
Da tarde que terminava
Deixando o frio que tornava
Tudo escuro e molhando
Com a chuva que no menino chuviscava.
Eu vejo no olhar dele um brilho que só ali encontro. Eu vejo um homem, com espírito de menino, com sonhos, com metas, objetivos. Eu vejo um jeitinho que só ele tem de dizer o quão chata e irritante eu sou. Eu sinto nele o melhor cheiro do mundo, eu sinto nos braços dele, a maior segurança que um dia já tive. Eu sinto no beijo dele um fulgor . Eu sinto no toque dele, a paixão mais eloqüente de todas. As palavras sussurradas em meu ouvido me paralisam, fazem com que eu esqueça do mundo lá fora. Ele já sabe como me conquistar. E ele às vezes faz isso sem perceber.Quando me puxa e diz : ' o mo nao fica assim você sabe que eu te amo né ?', quando me abraça , quando se mostra um cavalheiro. Quando me beija e diz : ' mais é azeda né '’ Ele sabe ser doce. E tem vocação pra ser assim
PERFEITO PRA MIM
PROFUNDO ARDOR
Doce mel, mel de jasmim
Homem, menino, ou anjo querubim?
Em pensamentos, em ti estou...
Em pensamentos, estás em mim!
Imaginamos sim, dedos perdidos,
percorrendo aflitos, enfim...
Nossos cabelos, caracóis de algodão.
Corpos sedentos, gemidos contidos
Desejamos sem fórmulas ou elaboração
Vagamente por tudo, é certo o temor!
Intensamente contudo, é profundo o ardor!
Um menino
Eu o vejo em quase todos os dias da semana, mas nem aos menos sei o seu nome. Não sei de onde ele veio. Não sei o que ele quer. Só sei que em quase todas as noites, ele entra nos meus sonhos, e me olha como quem quer me dizer algo, embora permaneça calado. O tempo todo.
Esse menino não fala, e tem um rosto assustado. Rosto este, que embora assustado, é meigo. E triste. Sua expressão me pede ajuda. Mas eu não posso ajudá-lo. Eu não sei qual é o problema.
Ele tem o cabelo preto e curto, meio desgrenhado. Seus olhos são de uma cor escura, de um tom castanho. Também tem olheiras bem profundas, como as de quem não dorme. Ele veste uma bermuda manchada e uma blusa azul escura. Está descalço, no meio do nada. Sua expressão muda mais uma vez para uma expressão de medo. Ele começa a chorar. Não para, até que chega em mim. Enfim, ele chegou perto de mim. Está banhado em lágrimas pretas. Descubro que o preto de seus olhos não eram apenas a cor escura deles, mas também o choro sofrido que o menino despeja. É um choro escuro. Negro. É como se ele conseguisse colocar para fora tudo o que lhe faz mal. Tudo que faz parte da sua escuridão. Ou que faz parte da escuridão do mundo que lhe persegue.
Ele me abraça. Um abraço forte, que cessou todas as suas lágrimas. Todas aquelas lágrimas escuras. Senti uma conexão com ele. Um sentimento muito forte, que veio de repente.
O que era dúvida passou a ser certeza. A dúvida do que seria o tal medo dele passou a ser a certeza de que ele estaria comigo para sempre. E que eu estaria para sempre com ele, para lhe proteger. Foi então que eu lhe disse: "menino, não fique assustado. Eu estarei aqui. Sempre."
E então, ele sorriu para mim. Seu sorriso foi como uma luz.
Uma luz que engoliu uma escuridão escondida.
Que saudade do teu soriso de menino maroto
no rosto de um homem sério.
Que saudade de ouvir a sua voz
como se fosse um alarido de pássaro.
Aí que saudade, que saudade, que saudade
da saudade que não senti de você.
O menino de rua
Quero ter um amigo
Como você
que mesmo eu esteja errado
Não deixa eu me entregar a depressão de uma vida
Uma vida de trabalho e sofrimento
Quero um amor de livramento
Menino de rua é assim
Parando de esudar para trabalhar
Se esforçando a cada dia para se criar
Meu pai não conheci
Morreu antes dos 30
Como qualquer vagabundo que se preze
Vou tocando a vida
Como um violão que toca sua rima
Vou crescendo e aprendendo
Na rua solto igual ao vento.
O PRAZER DE SONHAR
Tu és doce, és suave, és sereno,
Nada preciso explicar,
Meu lindo menino moreno...
Ah! Deixe-me por breve momento pensar
Que o tenho aqui, ao meu lado
E apaixonado estás, a me abraçar.
Peço-te, por favor, continues calado
E conceda-me o prazer de sonhar!
Menino
Me agarro nesse menino, que tem os olhos tranquilos
Os olhos mais lindos, a boca aguada de tamarindo
Me agarro nesse menino, que tem os dias sadios
Que é peixe no rio, que é bicho acuado sem meus carinhos
Me agarro nesse menino, que tem o campo cerrado
Um baio selado e fogoso esperando por meus domingos
Me agarro nesse menino, com cola, com visgo de figo
Que brinca comigo, enquanto meus filhos estão dormindo
Será que ele cresce?
Me faz pouco caso
E um dia me esquece?
Preciso desse menino, que tem na sua algibeira
Segredos e chaves, que abrem porteiras pros meus caminhos
Preciso desse menino, de sua água de mina
Que lava meus dias e os deixas quarando num sol a pino
Preciso desse menino, que tira ouro do milho
Da vida o destino, com seu canivete cor de alumínio
Preciso desse menino, que eu carrego aqui dentro
Sem ele eu perco todo encantamento por ter crescido
Será que ele cresce?
Me faz pouco caso
E um dia me esquece
O BOM CAÇADOR
Quando menino eu tinha um estilingue e sempre que estava na fazenda me aventurava em caçadas na maioria das vezes sem sucesso, depois que aprendi física entendi porque que apesar de ter uma boa pontaria meus tiros raríssimas vezes acertavam;
Descobri que o reflexo dos animais eram mais rápidos que a velocidade de meus tiros, lembro-me claramente de pássaros que chegavam a saltar e o tiro passava por baixo e alguns até voltavam a sua posição anterior como se nada tivesse acontecido.
Só hoje eu entendo que os bons caçadores não são os de boa pontaria e sim os que surpreendem e dão o tiro quando o alvo menos espera;
Vestida de Amor
Meu eterno menino...
Aqui novamente estou.
Corro agora para os teus braços
Pois somente em ti, sei quem sou!
Não me deixes só, neste minuto.
Vem me dê à mão, nada acabou.
Venho vestida de sonhos e de amor
E trago em minh’ alma imbuída
A vida, a esperança, meu lado criança.
A mulher, a amante, a amiga
E toda a emoção do universo,
Que em mim, outrora, por ti, foi construída!
Olhe para mim de longe e verá um menino, encoraja-te, dá-me a mão e descobrirá o homem existente nele.
Toca o Violão, Menino...
E o menino toca o violão.
Dedilha belíssimos acordes.
Toca para amansar o vilão.
Pra que o tumor não acorde.
A música adormece os dedos,
O câncer, as dores, os medos.
Todavia, acorda esperanças,
Colore a fé com suas nuanças.
Sim, toca o violão menino...
Porque só a música te cura.
Nas entrelinhas, o destino...
E se Deus te der nova vida,
Melodie até a noite escura...
Dirá, ao final: missão cumprida...
No ultimo dia de minha vida, corri até a colina e abracei o sol. Fiz tal como o meu sonho de menino.
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