Menina Doida
O chamado que nunca se cala"
Por Diane Leite
Quando eu era menina, falava demais. Tanta coisa borbulhava dentro de mim que eu dizia para a minha mãe, meu pai e meu irmão que, quando crescesse, seria freira. Eu não sabia ao certo o que significava, só sabia que queria curar o mundo com amor. Eu não conhecia a palavra "missionária", mas já sentia, no peito, o que era ser uma.
Com 16 anos, me inscrevi para ser missionária. Não me aceitaram — eu era “nova demais”. Me pediram para esperar.
Aos 18, me chamaram. Mas eu já estava grávida do meu primeiro filho.
Foi como se Deus dissesse: “Sua missão começa aqui.”
Hoje, aos 40 anos, tenho dois filhos. Um com 22. E outro com 7, que está dentro do espectro autista, grau 1 de suporte. E eu? Eu continuo missionária. Não porque recebi um título. Mas porque a vida me ungiu no silêncio das madrugadas sem dormir, nos choros calados no banheiro, nas reuniões escolares em que fui humilhada, e no amor que se recusa a desistir.
Eu nasci para acolher.
Para ser casa.
Para ser abrigo das mães que ninguém escuta.
Minha missão é com elas — com as mulheres que seguram o mundo nos braços, sozinhas, cansadas, invisíveis.
Ser mãe atípica é viver entre a cruz e a espada.
É amar alguém que o mundo não quer compreender.
É ser chamada na escola como se fosse cúmplice de um crime.
É ouvir de um professor: “que bom que ele foi embora mais cedo, agora teremos paz.”
É saber que, ali, naquela escola, naquele ambiente, seu filho não é bem-vindo.
E você também não.
É ter que pagar o aluguel, a luz, o remédio, o alimento — enquanto dá amor, atenção, limites, acolhimento, dignidade.
E muitas vezes, sozinha. Porque os pais vão embora.
No primeiro ano, aparecem. Querem mostrar serviço.
No segundo, somem.
E se você não entra na justiça, esqueça ajuda.
Mas eu nunca entrei. Nunca processei ninguém. Não por eles. Mas pelos meus filhos.
Porque eles não merecem carregar mais dor do que já carregam.
Enquanto muitas escapam da dor com distrações, festas ou amores temporários, eu mergulho no que é verdadeiro.
Eu escrevo. Eu cuido. Eu trabalho.
Minha vida é feita de metas, de entrega, de missão.
E mesmo sendo autista — sim, autista — eu sigo.
Nunca recebi diagnóstico formal, porque perdi meus documentos em um incêndio.
Mas eu sei quem sou.
Sei como funciono.
Sei como sinto.
E posso te dizer:
Não perceber a maldade das pessoas é uma bênção e uma maldição.
Você se doa por inteiro, até o dia em que percebe.
Percebe que está sendo usada, sugada, ignorada.
Percebe que ninguém te pergunta como você está.
Mas hoje, eu afirmo com todas as letras:
Eu não aceito menos do que mereço.
Nem em amor, nem em respeito, nem em entrega.
Se eu sentir que estou ali apenas como papel — social, decorativo ou financeiro — eu vou embora.
Sem escândalo. Sem vingança.
Mas vou.
E é isso que eu quero dizer a você, mulher:
Você é incrível. Você é necessária. E você não merece menos.
Não aceite menos.
Não se conforme com metades.
Choram? Choram.
Surtam? Surtam.
Mas as mães ficam.
São elas que aguentam o que ninguém vê.
São elas que viram piada por usarem fone de ouvido para suportar o barulho.
São elas que se anulam todos os dias por alguém que talvez jamais seja compreendido pelo mundo.
Mas elas seguem.
Porque elas sabem que o amor verdadeiro é resistência, é coragem, é missão.
Hoje, eu me reconstruo em cada linha que escrevo.
Me reconheço em cada mãe que lê e chora.
Me fortaleço em cada mulher que descobre que pode dizer “basta”.
Sou missionária.
De almas.
De feridas.
De mães.
E no fim de tudo, eu me basto.
Tudo que vier além — tem que me transbordar.
A MENINA QUE AMAVA DEMAIS (E VOLTOU A ARDER)
Ela nunca precisou de muito para sentir tudo.
Uma música já bastava para transbordar.
Um olhar já a atravessava inteira.
Um toque e o coração dela escrevia romances inteiros que o outro nem imaginava ter começado.
Até os 20 anos, ela era puro vulcão.
Ria com o corpo todo.
Amava como quem respira.
Chorava só por ver beleza demais onde ninguém via.
E por amar tanto… viveu sendo chamada de exagerada.
Intensa demais.
Sensível demais.
Tola, até.
Então ela congelou.
Não por escolha, mas por defesa.
A partir dos 22, a erupção virou pedra.
O riso virou silêncio.
O amor, contenção.
As pessoas passaram a chamá-la de fria, distante, calculada.
Mas ela não era fria. Era só uma alma ardente que o mundo não soube acolher.
E então, por anos, viveu escondida sob a própria pele.
Hoje, ela voltou.
Não com a mesma fúria dos 20.
Mas com a sabedoria de quem sabe:
Ser intensa não é ser demais.
É ser inteira.
Ela não tenta mais caber.
Ela se honra.
Ela dorme cedo, acorda com a aurora, faz do silêncio um templo.
Não grita mais para ser ouvida — ela sussurra, e o universo escuta.
Porque entendeu que ser intensidade não é erro.
É só amor demais num mundo ainda aprendendo a amar.
Um sonho erguido com a arquitetura da essência
Desde menina, aprendi que o silêncio educa, que os livros ensinam mais do que os aplausos, que a introspecção é um território fértil onde germinam as ideias que um dia mudarão o mundo. Enquanto outros buscavam o ruído das multidões, eu encontrava abrigo entre páginas e pensamentos. Não eram apenas sonhos — eram chamados, vocações que se impuseram antes mesmo que eu soubesse nomeá-los.
Hoje, mulher, mãe atípica, pesquisadora incansável, comunicadora que honra a palavra como um instrumento de transformação social, reconheço: nada foi por acaso. Cada degrau exigiu mais do que esforço — exigiu entrega, renúncia, silêncio estratégico e uma fidelidade inegociável à minha essência.
Na última sexta-feira, estive na Gazeta do Povo. Não como um ponto de chegada, mas como uma confirmação inequívoca de que, quando se honra a própria verdade, o universo responde — com encontros, convites, oportunidades e reconhecimento.
Minha gratidão ao Gui Oliveira, que não apenas me convidou, mas também acolheu minha trajetória e me permitiu falar, com seriedade e profundidade, sobre um tema que transcende a retórica: o desenvolvimento humano, a potência da infância, a urgência de compreendermos que moldar futuros não é teoria — é compromisso, é responsabilidade, é amor em estado de ação.
Este é apenas o começo. Em breve, anos de pesquisa ganharão forma em dois livros — um legado que coloca à disposição de mães, terapeutas e educadores, ferramentas concretas para a grande janela de ouro da neuroplasticidade, entre os 3 e os 6 anos, quando o cérebro da criança está mais aberto ao florescimento de competências fundamentais para a autonomia e a qualidade de vida.
Não se trata de ser vista. Trata-se de ser. Não se trata de discursar. Trata-se de fazer, com ética, com rigor, com amor.
Enquanto eu respirar, seguirei construindo, persistindo, acreditando. Porque há jornadas que não se definem pela linha de chegada, mas pela decisão inabalável de nunca parar de caminhar.
Autoria: Diane Leite
A MENINA E O MUNDO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A menina oprimida e tratada como santa cresceu. Quando a família perdeu o direito enviesado de separá-la das propaladas "imundícies do mundo", ela quis conferir. Ver se o mundo é tão imundo quanto aprendeu. Se todas as pessoas de fora da sua bolha são de fato perversas, mentirosas e podres.
Viu que o homem que fuma tem o pulmão comprometido, mas o coração, em sua natureza humana, é generoso. Conheceu finalmente a mulher de cabelos vermelhos e tatuagens no corpo, e constatou que a bondade não tem aparência. Que a decência não escolhe a cor dos cabelos nem da pele. Descobriu que a vaidade condenável não estampa ou cobre o corpo. Ela se oculta no coração e se manifesta em atos como preconceito, julgamento e certeza da perdição das almas de quem não comunga o mesmo credo; a mesma visão de mundo e vida; o mesmo caldeirão de filosofias distorcidas e dogmas calcificados. Ao mesmo tempo, descobriu a malícia e a hipocrisia; o rancor e a má fé impregnados em grande parte dos mais contritos, severos e santarrões da elite religiosa que a mantinha no cabresto... ou no redil.
Então a menina já não menina chorou. Estava no mundo e só foi preparada para estar no céu. Teve que travar a grande luta interna para vencer a si mesma e aprender a tratar o próximo como semelhante, apesar das diferenças. Viu, de uma vez por todas, que não estava cercada por demônios. Que as virtudes não são exclusivas da religião, nem os defeitos são inerentes aos não religiosos ou aos que professam outras crenças. Percebeu que o bem e o mal não escolhem grupos e ambientes; estão em toda parte, e seja onde for, somos nós que nos livramos das tentações, por força de caráter, natureza e criação.
Mas a maior tristeza da ex-menina foi constatar o rancor, a intolerância, o preconceito e o julgamento dos seus, desde o momento em que resolveu enxergar com os próprios olhos. Caminhar com os próprios pés. Pensar por conta própria. Correr seus riscos e descobrir que o mundo é bom. As pessoas do bem são muito mais numerosas que as do mal, e nenhuma delas tem uma inscrição na testa ou na palma da mão. Muito menos é conhecida em sua real profundidade, pelos discursos que faz ou o grupo a que pertence.
Mesmo assim, a já não menina e já não oprimida tem esperança de reconquistar a família e os antigos irmãos de fé, sem ter que voltar a ser como antes. Sua esperança na família, é a mesma que aprendeu a ter no mundo, após conhecê-lo pessoalmente, sem as influências do sensacionalismo denominacional.
A MENINA E O MUNDO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A menina oprimida e tratada como santa cresceu. Quando a família perdeu o direito enviesado de separá-la das propaladas "imundícies do mundo", ela quis conferir. Ver se o mundo é tão imundo quanto aprendeu. Se todas as pessoas de fora da sua bolha são de fato perversas, mentirosas e podres.
Viu que o homem que fuma tem o pulmão comprometido, mas o coração, em sua natureza humana, é generoso. Conheceu finalmente a mulher de cabelos vermelhos e tatuagens no corpo, e constatou que a bondade não tem aparência. Que a decência não escolhe a cor dos cabelos nem da pele. Descobriu que a vaidade condenável não estampa ou cobre o corpo. Ela se oculta no coração e se manifesta em atos como preconceito, julgamento e certeza da perdição das almas de quem não comunga o mesmo credo; a mesma visão de mundo e vida; o mesmo caldeirão de filosofias distorcidas e dogmas calcificados. Ao mesmo tempo, descobriu a malícia e a hipocrisia; o rancor e a má fé impregnados em grande parte dos mais contritos, severos e santarrões da elite religiosa que a mantinha no cabresto... ou no redil.
Então a menina já não menina chorou. Estava no mundo e só foi preparada para estar no céu. Teve que travar a grande luta interna para vencer a si mesma e aprender a tratar o próximo como semelhante, apesar das diferenças. Viu, de uma vez por todas, que não estava cercada por demônios. Que as virtudes não são exclusivas da religião, nem os defeitos são inerentes aos não religiosos ou aos que professam outras crenças. Percebeu que o bem e o mal não escolhem grupos e ambientes; estão em toda parte, e seja onde for, somos nós que nos livramos das tentações, por força de caráter, natureza e criação.
Mas a maior tristeza da ex-menina foi constatar o rancor, a intolerância, o preconceito e o julgamento dos seus, desde o momento em que resolveu enxergar com os próprios olhos. Caminhar com os próprios pés. Pensar por conta própria. Correr seus riscos e descobrir que o mundo é bom. As pessoas do bem são muito mais numerosas que as do mal, e nenhuma delas tem uma inscrição na testa ou na palma da mão. Muito menos é conhecida em sua real profundidade, pelos discursos que faz ou o grupo a que pertence.
Mesmo assim, a já não menina e já não oprimida tem esperança de reconquistar a família e os antigos irmãos de fé, sem ter que voltar a ser como antes. Sua esperança na família, é a mesma que aprendeu a ter no mundo, após conhecê-lo pessoalmente, sem as influências do sensacionalismo denominacional.
Menina da capa amarela, da capa azul, quando chove penso logo em você, quem dera se fosse só quando chovesse, tu não saí da mente nem dormindo e nem em coma alcoólico.
Menina só queria ser o vento que te toca, só isso, nem que seja por algumas horas, passar por entre os fios negros do seu cabelo, dar-te alívio do calor intenso da tua terra, passar, soprar e refrescar seus poros um por um até te secar . .
Cada dia se renova minha vontade de estar perto de ti, menina seus dias tristes vão sumir assim que eu chegar, vou fazer você tão feliz que a palavra tristeza deixará de existir no seu vocabulário.
LUZ DAS ESTRELAS
Certa feita estive numa aldeia.
Lá me deparei com uma menina,
Sua fome me olhava atentamente.
Tinha o nome de luz das estrelas.
Seu pai não se sabia e sua mãe não vinha.
Perguntei-lhe se sonhava. Disse-me que não.
Mas que quando deixasse de ser miúda,
iria ser médica para cuidar das pessoas e dos que vão nascer.
Você sabe o que é poesia?
Não, não a conheço, interpelou-me rapidamente.
Poesia é feita pra gente?
Passei a visitá-la.
Numa manhã que chovia, nova indagação.
Do que você gosta? Prontamente me disse:
Gosto de comida, de escola e de brincar de casinha quando faz frio.
E vou lhe confessar algo.
- Também brinco de agarrar nuvens com as mãos
Carlos Daniel Dojja
Para Luz das Estrelas, em Angola.
A menina que dançava
Falaram-me de uma menina,
Que enquanto descobria seu ritmo,
Pensava-se menos leve,
Que o ar que a circundava.
Seu corpo feitio de brisa,
Se deslizando compenetrado,
Já mostrava que havia canto,
Mesmo quando não escutavam.
Parece-me que seu cabelo,
Poderia ser azul esverdeado,
Como se fosse coreografia de raios,
Se estendendo em sua face.
Como a desconheço, dar-lhe-ei o nome Eduarda,
Aquela que guardou nos pés,
A dança como abrigo,
E se foi envolvendo de ritmos,
Pungidos de existência.
Assim lhe surgiram os duetos,
Com seus deleites sonoros,
E também o estrondar de tambores,
Sucedendo sinfonias.
A esperança lhe chegou,
Como um bale compassado,
Mantendo firmes os braços,
Olhando para o alto, a seguir na direção.
As vezes até parece,
Que nem sequer percebia,
Que viver também se aprende de dança,
Que o tempo faz emergir.
Dança-se no silêncio da alegria.
Na tristeza acalentada.
Descobrem-se em distintos momentos,
Cenários convertidos de linguagens.
Na há movimento sem emoção,
Pulsar alheio, sem sonoridade.
Se dança com pó no rosto,
Com o brilho de enfeites costurados.
Mal sabe essa menina, que um dia lhe contarão,
Que estava a dançar com dor e graça,
Feita melodia de passos,
A poesia dançante da vida.
Carlos Daniel Dojja
In Poema para Crianças Crescidas
༺༻
Firmeza e determinação em mulher não diz esta carinhosa e menina não ser.
Ao contrário!!
São atributos desenvolvidos na Mulher para se defender e proteger neste mundo que tenta ter o domínio do ser feminino simplesmente por tal o ser.
Macho NÃO É REI SEM RAINHA ter e vice-versa!!.
༺༻
Tc.26042024/73
༻Chega༺
༺༻
Chega com seu sorriso para a área alegrar.
Com o sorriso de menina e atitude de mulher.
Se ela bem ou mal está… ela não vai deixar transparecer!
Ela chega por seu pé e nunca pela mão de outro alguém!!!!
༺༻
Tc.02122024/146
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Quando menina fora minha primeira desavença em casa com minha avó. Dizia-me que como boa católica se alguém me batia no rosto do lado esquerdo, pois deveria oferecer o lado direito também.
Como é?? Tá passando bem a avó??
Esta fora minha reação. E mais … lá eu vou oferecer seja que for a alguém que me venha pôr a mão em cima?? Pois sim, me aguarde então.
Obviamente que não é assim, pois chegar até meu rosto é trabalho que lhe garanto não querer ter, mas se … pense bem no que tenciona fazer. E lembre que:
“Nunca, nunca queira ver o lado ruim de uma pessoa boa, até porque se ela é boa, ela é boa em tudo …
Principalmente em ser ruim …!”
Ninguém aqui é herói(na), mas também não existe por aqui “songaslamongas”.
Não dê nunca de si aos outros o que não é de seu agrado, mesmo que isso possa agradar a alguém. No entanto pense também, se esse alguém lhe respeita e sente seu respeito nunca um pedido do género lhe dirigirá!!
༺༻
Tc.22012025/007
DESNATURA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A menina delgada,
espevitada e fedelha,
não come carne vermelha
nem quase nada;
só produtos naturais...
Ai, meus sais!...
Doloroso tormento!...
Será que o churrasco
do meu almoço
era boi de cimento?
Menina deixa de bobeira. Para de viver em função do que passou e arrisca um passo novo por favor. Olha, ficar presa nas lamentações e nos tombos não fará novos caminhos. Não se anule diante do medo. Para de se esconder atrás de suas vontades. Esquece o que vão dizer. Da sua vida e do seu coração só você pode dar conta. Para de tentar ser a mulher maravilha e assuma suas limitações. Você precisa pensar em você. Isso não é egoísmo, é amor próprio.
Quando você me olha com ternura
Me faz me sentir menina,
Com esse olhar meigo,
Me faz feliz.
Seu jeito inocente
Me faz sentir segurança.
E mesmo estando distante,
Ainda tenho esperança.
"Se Deus o trata como a menina dos Seus olhos, por que você acha que merece menos das pessoas?"
(inspirado em Salmos 17:8, ACF)
Victoria, Vitória da Vida
Victoria, menina-mulher decidida,
Caminha sozinha, enfrenta a vida.
Mãe solo, guerreira, pura bravura,
Carrega no peito uma alma madura.
Com passos firmes, enfrenta a dor,
Mas guarda no riso todo o amor.
Mesmo cansada, não perde a fé,
Levanta o rosto, se ergue de pé.
Ela chora, sim, quando a solidão
Aperta o peito e fere o coração.
Mas nunca se rende, nunca recua,
Tem luz nos olhos, tem força nua.
Quer mais que lutar, quer sentir a flor
Da vida nascendo no seu interior.
Quer dançar na chuva, sorrir ao sol,
Soltar os cabelos, sair do lençol.
Victoria só quer viver a vitória,
Escrever com coragem sua história.
Ser livre, ser plena, ser luz, ser mulher,
conquistar o que é seu, como bem quiser.
Ela é tempestade, é calmaria,
É noite escura e também o dia.
E mesmo que o mundo às vezes demore,
a vitória de Victoria logo floresce e floresce forte.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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