Memórias
Vago:
Navegando por entre folhas e achados antes esquecidos
Deparar com memórias do que foi
Visualizar o passado estampado em maços fumaçados
Exaurir-me antes mesmo de Existir-me
E por letras partidas promessas feridas que não mais voarão
Encher-se de esperança fugida então finalmente abatida
Não mais me lerão.
Isso me dói e me corrói
Prostrando-me ao negar o martírio e o prazer de ser lido
Frases e pensamentos avulsos que se perdem e se encontram
onde o tudo e o nada se fundem e em sublime nostalgia
Se completam e se inebriam
Fatigados que estão desta constante labuta de se procurarem
Achando que não mais se verão.
Vislumbrando algo alguém que não mais se distingue do presente
tão passado do que virá do futuro.
Reflexo lúgubre neste espelho tão maculado chamado
Vida!
Me perco num mar de sentimentos, me afogo nas minhas próprias mágoas e afundo nas minhas memórias mais ocultas.
Eu vivo de memórias
Mas mal consigo guardar lembranças recentes
Num me esqueço das alegrias
Sofrimentos futuros embrulhados como presentes
Tudo na vida tem um segredo
Além de muitos segredos que são esotéricos
Eu tenho meu medo
De cair em desejos periféricos
Pois eles são os mais sedutores
Porém falsos, e ilusórios
Destruidores de amores
Lindos, magníficos e contraditórios
Sempre de olho aonde piso
Me orgulho de meu passado
Todos humanos possuem um belo sorriso
Mas raros podem ser eternamente lembrado
E quem possui um sorriso belo
Se quer o eternizar
Seja para alguém o extremo elo
Do amor, da paz, amizade, para que possam de você se lembrar
Eu até gosto de aconselhar
Mais aconselhar seria palpitar na vida de alguém
Ao menos muitas pessoas desta forma estão a enxergar
E quem acha isto, eu só digo; vá com Deus, amém!
Há quem fale que a vida é complicada
E que não vem com manual de instruções
Acho mentira, pois achei o manual da vida
Está guardado em todos os corações
Se não ler com o coração
Não vai entender do por que desta repetição...
Tudo na vida tem um segredo
Além de muitos segredos que são esotéricos
Eu tenho meu medo
De cair em desejos periféricos
" A música toca minha alma como uma ventania, ao mesmo tempo que quando finda, deixa memórias feito tempestade."
Diante de algumas memórias, ficamos sabendo pra que serve o passado: pra aprender com ele, guardar as experiências que nos fizeram melhores no presente e acumular as sabedorias que nos farão ainda melhores no futuro.
"Sempre devemos esquecer o passado, lembrando das memórias que fizeram nosso presente valer a pena."
Bem meu, minhas memórias, são todas feitas de saudade e ao mesmo tempo, repressivas. São o que me mantém viva nesse vazio intenso de querer ser mais entendida, menos corrida. As lágrimas que rolam ao escrever, nem querendo você vai conseguir sentir, porque a dor é descomunal ao meu e ao seu tamanho.
Me sinto presa, vigiado por pessoas adultas demais, o que nunca fui e nem quis ser.
No meu olhar ainda existe o brilho da criança que caiu branquela no chão como um pedaço de nada, ali, parado, abandona até que alguém pudesse me por no colo e levar até o socorro mais próximo. Ainda há muito de uma pobre alminha segurando na blusa do pai para que não machucasse novamente sua mãe. Há também duas ou mais músicas que meu irmão cantava para mim dormir e o silêncio de querer sempre fugir de tudo, porque a vida nunca foi fácil, nunca foi rala. Resgatar as poucas bonecas sorridentes e correr pra longe de qualquer remoinho de maldade... fugir.
Por isso é que não quero mais o sentimento dolorido de ser gente grande, corrompida, cheia desses pedaços de tristeza. No meu olhar, ainda tem escrito muita coisa que eu nem sonho em dizer, porque a lembrança é uma faca de dois gumes. Dentre tais coisas, suspiro para acalmar o coração que insiste em doer. A verdade repugnante é que os erros cometidos por pessoas que amei são as dores mais profundas da minha alma... são os pesos mais reais que tenho, são as lágrimas mais molhadas que tomam meu rosto.
E nada disso para, pois enquanto me viro do avesso e corro na pista molhada de chuva só pra segurar sua mão, o teu semblante se fecha no mais puro vendaval e me deixa chuvosa, sozinha... E a culpa é exclusivamente minha, que enquanto me perco ainda assim te encontro, te busco. No escuro apalpo as estrelas mortas de um céu ainda tentando sobreviver, enquanto ninguém abre a janela para me deixar entrar... Só trancam quando mais preciso recolher a bagunça, quando mais preciso olhar-me no espelho e ver que sim, estou viva, de carne e osso, e que meu olhar é o mesmo que o de treze anos atrás. Por essas e outras dores é que não sou entendida. Talvez nunca seja, quando amor ainda mora em mim, só me resta sentir o naufrago desse comodo vazio e abraçar a solidão como prova de que o halito fresco que despejei na sua boca, foi mais que uma troca de juízos, foi me declarar, ainda que pequena e sem folego, independentemente sua e misteriosamente minha.
Às vezes memórias passam como uma simples poeira no vento.
E o que um dia foi importante, apenas é esquecido.
"Cada um consigo traz momentos bons e ruins, lágrimas e sorrisos, as memórias do ontem e a expectativa do amanhã. Todo mundo tem um primeiro amor a quem se lembrar, um amigo a quem confiar, e um segredo a mais para contar… falta-se é um ombro para chorar."
Palavras que escrevo são as mesmas que esqueço
ao encontrar o seu olhar
memorias que vividas mesmo assim foram esquecidas
para parar de machucar
Acabou???
Agora sim, posso ir a praia, recuperar minhas memórias, e repor minhas energias,
que foram deixadas com os verdadeiros amigos e acabaram na gaveta do esquecimento.
Passou?
Claro que sim, foram 5 anos, momentos felizes, tristes, decepções, mas muito aprendizado.
Construímos amizades que serão eternas grandes lembranças.
Acabou?
Acredito que não, assim como as lagartas, estamos apenas criando asas.
É a nossa metamorfose, agora é o nosso momento de voar, transformar, agir e colocar em prática o que aprendemos.
Sei que este é apenas o primeiro passo, da longa jornada que tenho a percorrer.
Agora é a retornada. O inicio de um novo fim.
"SOU PEDAGOGO EM FIM"
GOSTOS SIMPLES, PALAVRAS SOLTAS
Memórias de uma vida em transformação
Eu da vida não peço nada...
Apenas dou e espero que ela me retribua...
Deixa que o teu olhar e o teu sorriso mostrem o quão puro tu és.
Começa a aventura
Tenho que eu ser
Começa lentamente
vamos a ver
O QUE É QUE PEÇO A DEUS?
Bom o que peço a deus é simples.
Amor, carinho e compeensão para todos os seres humanos.
Humanidade, simplicidade e sinceridade.
- São três coisas que acho que posso dizer sem rodeios que me definem como pessoa.
- Não porque ache que seja bonito ou isto ou aquilo. Não!
- Mas porque acho que é auqilo que me faz sentir bem, puro e realizado.
- Posso dizer sem rodeios que amo a Deus como a mim, ao próximo, aos animais, plantas, e a todos os outros seres que habitam a face do nosso planete doente.
- Fazendo sentido ou não é tudo o que me faz mover.
Quem nunca falou que atire a primeira pedra, porque eu já fumei todas as que tinha.
Setúbal, 19 de Novembro de 2012 22:10H
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