Memórias
O Eterno em você está ciente da urgência da vida. Deixe no passado o que é do passado. Não negue a vida. Memórias são fantasmas famintos que se alimentam de horas vivas. Só existe vida no agora.
Às margens da Laguna Porã.
Duas cidades, dois corações,
Unidas por histórias e tradições.
Ponta Porã e Pedro Juan,
Fronteira viva, terra irmã.
Laguna Porã, espelho d’água,
Guarda segredos, murmura a mágoa.
Lendas antigas, contos de fé,
Que os nativos contam, crê quem quiser.
Vieram de longe, de todo lugar,
Os que sonharam em aqui ficar.
Ergueram casas, abriram caminhos,
Tecendo o tempo com seus destinos.
No mercado, cheiros e vozes dançam,
Mistura de línguas, ritmos que avançam.
Tereré partilhado, sotaques cruzados,
Laços que nunca serão quebrados.
Aqui se vive, aqui se sonha,
Sob o sol ardente que nos acompanha.
Duas cidades, mas um só chão,
Que pulsa forte no coração.
Ponta Porã, Fronteira de lutas e glórias.
À beira do verde que desenha a história,
Ponta Porã surge, imponente, na glória.
Palco de lutas, conflitos e guerra,
Mas nunca perdeu o brilho da terra.
Visitada por príncipes, líderes da nação,
Seu solo guardando passos de tradição.
Bravos tropeiros cruzando estradas,
Comércio pulsante, vidas marcadas.
Terra do tereré, fresca calmaria,
Da erva-mate que em roda se aprecia.
Mistura de povos, culturas e voz,
Ponta Porã vive, pulsa por nós.
Aqui, a memória jamais se apaga,
Nos contos do vento, a história se alarga.
Seus filhos valentes, de peito erguido,
Mantêm viva a alma, o passado vivido.
Uma terra que luta, que nunca se rende,
Onde o presente ao passado se estende.
Ponta Porã, que o tempo não leva,
Teu nome gravado em alma e em pedra.
Fronteira: linha traçada.
Na fronteira onde a história se entrelaça,
Tropeiros marcham, guerreiros Guaranis em caça.
Lendas vivas, memórias sem fim,
Ponta Porã e Pedro Juan, juntas assim.
O povo fronteiriço, forte e aguerrido,
Sua cultura vibrante, jamais esquecido.
A erva mate que a terra gerou,
Tereré refrescante, tradição que ficou.
Chipa dourada, sabor sem igual,
Comidas típicas, herança cultural.
Chimarrão que aquece, mate a brotar,
Dessas folhas que um dia iam pelo ar.
Beleza de vida nessa linha traçada,
Conquistas e dores, estrada moldada.
Divisão imaginária que nunca impediu,
Mistura de povos, união que nos uniu.
Passado, presente e futuro a tecer,
Duas cidades, um só viver.
No sul de Mato Grosso do Sul a brilhar,
Histórias que seguem e vão se contar.
Que essa poesia celebre a fronteira que pulsa e respira, onde culturas se abraçam e o tempo constrói sua própria melodia.
Nosso cérebro é sábio e os seus mecanismos de defesa são perfeitos. Para nos proteger ele apaga da memória as nossas dores, tristezas e desilusões e guarda ao alcance da saudade nossas alegrias mais bonitas. Mas existem golpes da vida tão cortantes e profundos que ele não consegue apagar. Inevitavelmente essas dores se transformam em fantasmas e quando o vento das lembranças as sacodem, voltam com muita intensidade para nos assustar. Fingir que nunca existiram não diminue essa dor. Mesmo que nos sangre a alma é necessário juntar toda a nossa coragem e enfrentá-la de frente para que aos poucos vá diminuindo e a cura aconteça.
Tudo sempre nos colocou lado a lado. Quando não foram a mãe e o pai a fazerem-no, a vida o fez, e continua fazendo. Guardo as fotos, guardo as pessoas, para sentir saudade de quem existe.
A maior desilusão na vida é voltar depois de muito tempo onde você viveu a sua infância e foi feliz.
Rever tudo muitas vezes despedaça as suas memórias, por que nada será exatamente como sua mente gravou.
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