Memória
Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Cala a boca, memória! Basta, basta!
O que o Tempo te disse não me digas.
Que pareces até minha madrasta
Quando me vens cantar tuas cantigas.
Tua voz me faz mal e me vergasta,
E a chorar, muitas vezes, tu me obrigas.
Piedade, Memória leonoclasta,
Não despertes, assim, dores antigas.
Vai, recolhe-te à tua soledade,
E que o teu braço nunca mais me leve
À sepultura da Felicidade!
Segue um conselho meu, de ora em diante:
Junto a quem está de luto, não se deve
Falar de quem morreu, a todo instante…
Se a memória não funciona bem, pelo menos alguns sentidos estão aguçados, te ouço,te sinto,te cheiro,te vejo,te quero!
Memória
Com o tempo eu viajo, vagando
no mundo com a solidão dos meus problemas.
Em cada esquina eu me vejo, reflito
e deixo minhas pegadas para trás.
Das pegadas eu traço meus caminhos e
os guardo para sempre em minha memória.
Mas, minha memória é igual um novo caminho,
estará disponível a qualquer momento a receber
uma nova trajetória.
Foi garimpando na memória dos meus tempos de criança que encontrei o maior tesouro que precisava para conquistar tudo o que quero hoje, sim, minha esperança estava la nos meus cinco anos de idade.
Meus olhos reagem contra a inquietação da minha memória. Percebo uma lágrima gritante inudando o vazio daquilo que já não se espera mais respostas. Denomino este momento com a palavra: saudade.
Ainda penso nele. Talvez isso apenas signifique que minha memória é boa, mas talvez signifique que... que eu o amo. Muito.
[Invisível ao toque - Nat Bespaloff]
A memória é uma caixinha muito interessante e funciona com bastante propriedade, pois ao se autoquestionar, o homem passa a se conhecer melhor e descobre as suas limitações pelas lembranças nela guardada. A interrogação não é a mesma para todas as pessoas, cada uma faz o seu autoquestionamento de forma particular e irrestrita, a fim, de obter as suas próprias respostas. Numa questão específica da crise da mente de uma determinada pessoa, a sua vontade e emoção são unânimes para mantê-lo no estágio atual em que ele vive ao ponto de mascarar todo sofrimento que possa vir sobre ele. Se o seu coração estiver endurecido por alguma razão à consciência fica prejudicada na sua análise mais profunda e irrestrita de sua crise. O mais engraçado é ver como essa memória tem um poder intenso de trazer boas e péssimas lembranças, que podem ajudar ou devastar uma vida por inteiro, e por isso o uso dela deve vir junto com uma reflexão mais apurada ou em forma de uma nostalgia maravilhosa. A memória às vezes nos trai em outras oportunidades nos alegra bastante, mas o importante é ter uma boa memória. Assim diziam os antigos: focalize a sua atenção nas coisas importantes e não permita que outros pensamentos povoem o seu cérebro neste momento, para que possa manter nessa caixinha o que realmente lhe interessa. Essa forma de estimulo das suas percepções fará que com que tenha uma boa regularidade nos seus pensamentos e lembranças.
Aquela foto que tiramos juntos ficará gravada em minha memória; mas sua impressão será feita por meu coração.
Quero ser o sol que te ilumina
Doce menina
Quero ser a chuva que te molha
Só na memória.
Andava sozinho à procura de você
Depois que te vi, não consigo esquecer
Aquele olhar puro que invadiu meu coração
E um simples toque, que me deixou sem reação.
Quando te vi partir, meu mundo desabou
E a razão do meu viver, simplesmente acabou.
No final ficaram só recordações,
De um amor escondido em nossos corações.
Depois de um tempo, comecei a caminhar
Fui em direção ao carro, pra poder te encontrar
Te vi de longe e o pranto veio a me molhar.
Cheguei mais perto para rever você
E uma bala atingiu o meu ser.
Você estava feliz, esbanjando alegria
E vi que ali já havia companhia.
Fiquei perdido, sem rumo, sem chão
Ficou em pedaços o meu pobre coração
Anjo mais belo que Deus já inventou,
Mas percebi que sozinho agora estou.
Dizem que o nosso cérebro é uma memoria Fotográfica. Passei a concordar com isso quando meu cérebro fotografou teu rosto em minha mente. Fotografia essa que nunca envelhece, nunca se desgasta, Não pode ser rasgada e nem recortada. Fotografia essa que permanecerá para sempre em meus pensamentos.
Fazer memória a quem Deus recolheu em seus braços é prestar honra à criação divina, a vida que se eterniza nos braços de seu criador... Façamos menção sim, daqueles que deixaram suas marcas de amor. Igor Brito Leão
Dizem que a morte não é tão ruim, pois é um novo começo. Não, obrigado! Gosto da rotina, da memória do que vi na retina e de relacionamento extenso.
Lucy Khanjar
eu tb guardo esse momento com força na memória,,, mas me esforço para tentar me colocar na realidade, porque assim sofremos menos
Em todas as gavetas da minha memória acabei encontrando a sua presença no sorriso dos acontecimentos que anunciavam a minha maior alegria: te encontrar.
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