Melhores Poetas Portugueses

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POEMA DA VIDA

⁠Poetas nascem nas decepções, poetas nascem nos amores, poetas nascem nas páginas de grandes livros, poetas nascem nas páginas de pequenos livros, poetas nascem na noite, poetas nascem nas madrugadas.

Poetas nascem no fundo do ônibus, poetas nascem em um dia nublado, poetas nascem no banco de trás do carro, poetas nascem no sofá, poetas nascem no bloco de notas, poetas nascem na sala de aula, poetas nascem em todo lugar.

Todos fadados ao mesmo destino, fadados a mesma rotina tediante, fadados ao romance da solidão. Todos viverão de eterna melancolia, mas nunca morrerão infelizes.

lua e os poetas

⁠há doce lua,a sua beleza iluminando o amor dos apaixonados, seu perfume de flor e sua beleza inacreditável,cada poeta te adimirando e eu cada vez mais adimirado,más somos que nem um casal,uma lua perfeita e um poeta apaixonado.

⁠São os poetas que fornecem os grandes abrigos, os grandes refúgios. Assim, naqueles lugares onde eles faltam, um terrível vazio se espalha imediatamente.

Uma carta para os poetas

Nós somos os artistas das palavras, os escritores dos sentimentos. Nós escrevemos para aqueles em um mal momento, e pra aliviar os nossos próprios tormentos. Nós transformamos emoções em palavras, vivências em verso. Nós vivemos em um mundo paralelo, onde uma vida inteira cabe em uma folha de papel pautado.

Estão terrivelmente sozinhos os doidos, os tristes, os poetas

Os poetas mergulham dentro da alma extraindo dela sentimentos que se transformam em versos.

Quem disse que precisamos ser grandes poetas para demonstrarmos o amor ao próximo? Para algumas pessoas, demonstrar os sentimentos, ali, no exterior, é uma grande dificuldade. Se for o seu caso, lembre-se de que o ato de falar da perfeição de Deus para alguém, já é uma prova de amor e tanto. Aproveite!

Poetas e seu dom de encantar o mundo. De encantar os desejos através das escritas. De fazer com que tudo seja possível nos lugares mais pequeninos que a vida tem. Eu penso que fazer palavras namorarem é mais nobre que ter títulos e posses. É que as palavras só namoram quando amam de verdade!

Os poetas seguram o mundo com suas mãos delicadas.

O que os poetas dizem sobre o amor que o mundo esqueceu?

O mundo anda apressado.
Os corações, rasos.
O amor — aquele de verdade — parece ter sido esquecido na última gaveta da humanidade.
Mas… será que foi mesmo?
Ou será que só se escondeu nos silêncios onde ainda mora a poesia?

Vinicius dizia que o amor não precisa ser imortal, posto que é chama. Mas pedia: que seja infinito enquanto dure.
Adélia nos lembrava que “erótica é a alma”, porque o amor não é só toque — é transcendência.
Rita Lee, ousada e genial, rasgava a falsa moral: “Amor sem sexo é amizade. Sexo sem amor é vontade. Amor e sexo é tudo.”
E Ferreira Gullar, sem floreio, dizia o que poucos têm coragem de admitir: amar não salva, revela.

Amar é isso:
É enxergar as falhas e, mesmo assim, escolher ficar.
É respeitar o tempo do outro, a nudez da alma, a bagunça da existência.
É saber que o amor não se compra, não se exibe, não se promete.
Se constrói.

E foi com essa certeza que escrevi um dia:
“Não se deixe levar apenas pela paixão, mas viva pelo amor, lute, acredite, tenha fé. O amor é a única razão de o mundo ainda existir.”
(Leandro Flores – Construindo Amor)

Sim, o mundo pode ter esquecido do amor.
Mas os poetas não.
Eles seguem escrevendo por todos aqueles que ainda sentem — mesmo em silêncio.
Por aqueles que olham e enxergam.
Que tocam e permanecem.
Que amam… mesmo quando o mundo já não acredita mais nisso.

Porque enquanto houver poesia,
o amor não morre.
Ele só se esconde — esperando ser lido.

O que os poetas dizem sobre o Amor que o mundo Esqueceu?


Tem quem diga que o amor está em extinção.
Mas talvez ele só esteja cansado.
Cansado de tanta pressa, de tanta pose, de tanto “eu te amo” mal conjugado.


Vinicius de Moraes, esse romântico essencial, já dizia que o amor não precisa ser imortal... “posto que é chama”.
Mas que seja infinito enquanto dure.
E dura mesmo — na pele, na lembrança, no cheiro que fica no lençol.
Porque, como bem lembrou Rita Lee: “amor sem sexo é amizade.”
E a gente não celebra amizade no Dia dos Namorados, né?


Adélia Prado, com toda sua santidade profana, escreveu certa vez que “erótica é a alma.”
E é mesmo. Porque amor sem desejo é convivência.
E convivência, por si só, não sustenta altar.


Ferreira Gullar, com sua sagacidade crua, diria que o amor não salva, mas revela.
E é por isso que dói.
Porque amar é ver o outro como ele é — e ainda assim ficar.
Amar é esse milagre que mistura o profano com o sagrado e, no meio, a gente.


E como escreveu Leandro Flores em seu texto “Construindo Amor”:
“Não se deixe levar apenas pela paixão, mas viva pelo o amor, lute, acredite, tenha fé. O amor é a única razão de o mundo ainda existir.”


Essa frase devia estar em outdoor no Dia dos Namorados.
Porque no fundo, amar é isso: não se trata de se apaixonar, mas de construir amor.
Tijolo por tijolo. Gesto por gesto. Dia após dia.
O resto... é ilusão com aplique de afeto.


O amor é isso:
Chama que acende, alma que se desnuda, corpo que treme.
É olhar nos olhos e entender que nem sempre vai ser fácil — mas que vale.
Vale cada suspiro. Cada loucura. Cada poesia.


Porque no fundo, o amor — o de verdade — ainda mora ali,
entre o toque e a fé.


E se isso não for divino… então não sei mais o que é.

O mundo esqueceu do amor?


Sim, o mundo pode ter esquecido do amor.
Mas os poetas não.
Eles seguem escrevendo por todos aqueles que ainda sentem — mesmo em silêncio.
Por aqueles que olham e enxergam.
Que tocam e permanecem.
Que amam… mesmo quando o mundo já não acredita mais nisso.

Faltam palavras para expressar o sentimento,
Tão gigantesco dentro de mim.
Deixei aos poetas,
Mestres do amor e de seus dizeres,
A tarefa de embalar em canção
A dor que atravessa minha alma
E me faz te querer tanto assim.

Afinal, o que querem os poetas?

As mulheres choram.
Os homens também choram,
Mas os poetas choram mais.

Não sou poeta!


Os poetas se retratam nos versos que entrelaças
Nos rabiscos do seu lápis! Papéis escritos entre graças
Às vezes se vê os choros de algumas almas em desgraças
Mas no unir das saudades, rabiscando se maltratas...
Não sou poeta ou poema! Nem rimas mesmo eu sou
Não se rimas dores minhas com a palavra amor
As saudades de minha alma não rimas mesmo com flor
Eu já rimei em outrora! Um sonho e um sonhador...
Alguns às vezes no agrado de poeta me chamaram
Não rio, e não faço troças! Às vezes eu mesmo calo
Rabiscando entre estas linhas minha alma entrelaçaram
O seu pensar e o meu! Talvez almas que se amaram...
Poetas escrevem com técnicas! Eu rabisco sem noções
O que me importa é o pensar! Que se esvai do coração
Se tu leias meus rabiscos? Sinal que tens emoções
Às vezes por entre as linhas se vê neles com razão...
Mas continuo em rabiscos meus pensares escrevendo
Talvez de mim faças troças nas linhas que tu vais lendo
Mas se chegares a ler! Verdade que não condeno
Devo deixar te intrigado! Nos meus rabiscos se vendo...
(Zildo de Oliveira Barros)19/04/13 12h00min

⁠Em muitas coisas os poetas vêem mais fundo do que reformadores, os psicólogos e os construtores de sistema: e esta — a causa do por que o Mundo chora — é uma delas.Habituados a se moverem em países misteriosos, obscuros, submarinos, os poetas verdadeiramente poetas guardam o passo leve, o gesto fino, o discernimento delicado, e assim evitam aqueles deslizes e as quedas feias e tristes (...). A poesia, pode-se dizer que é um tato espiritual para coisas transcendentes, vistas às vezes nas coisas mais triviais, que todo o mundo vê, vendo-lhe somente a trivialidade. Não admira muito, por isso, que estejam em Camões as mais finas intuições que escaparam entre os dedos grosseiros.

Os poetas não conhecem o tempo
eles são a eternidade evanescente
do tempo em sí...


Os poetas não olham o mundo
eles refletem a imensidão
do mundo em sí...


Os poetas não se reconhecem como tais
a poesia se reconhece neles...


✍©️@MiriamDaCosta

As rosas têm vidas curtas, mas os poetas as eternizam.

Há um purgatório em mim,
mil poetas se debatem, gritam, choram
e eu escrevo...
há uma caverna com mil morcegos
e eu me penitencio...