Melancolia
Título: Depressão e a alucinação do mundo virtual
Um círculo tecnológico vicioso
Alimentado pelas nossas mãos
Cada passo que é dado!
Aproxima todos de uma destruição.
Desdenha infeliz felicidade,
Que me agarra e me retorce
Me lançado para perto de máscaras.
Com cada mais gigas, encalhação.
Desdenha rumo a uma ladeira
De um grande pico, que me pica
E salpica um milhão de curtidas,
Dentro de um universo com fim.
Desdenha Tragédia do amor imortal,
Que não coube no virtual,
Mas morreu lá mesmo assim.
Pessoas morrem em silêncio,
Cansados de gritar
Todos com um celular
E nenhuma deu atenção
Chuva intrigante, caiu na rede; virou vagante.
Jamais curtiu ou compartilhou,
Mas por pouco a pouco coube
E redefiniu os mega baites que não vingou,
As mensagens do chat que não chegou.
As redes sociais que fundaram
Uma revolução
Para quem vivi um amor de ilusão.
O fingimento daquilo que não é,
Virou uma moda, uma sensação.
No fundo, de cada foto
Tem pessoas com grande solidão.
Nas redes sociais que de tanto,
Se balançar, adormeceu
Mais de uma vida,
Para nunca mais acordar.
As redes sociais, que lançam na navegação
Grandes marinheiros para alto mar
Entrar, mas dentro desse barco
Existe dois marinheiros e um capitão
Que se chamam, mentira, falsidade e solidão,
E de todos que estão no barco
Eles lançam mão.
A mente de vários se desconectou!
Diminuíram a sua imaginação
O rápido e simples dominou.
O complexo perdeu a sua colocação.
Vivemos num mundo, que tranca,
Sobeja e espanca,
Aqueles que não querem viver nele.
Vivemos uma matrix,
Que ama, protege e aquece
Aqueles que amam viverem assim.
A internet está sendo usada,
Como arma de aniquilação
Muitos não pensam no outro.
Falam palavras ferindo o coração.
Fazendo esquecer que essa vida
Que vivemos, apenas trará nenhum
Momento desse imenso fio
Que conecta o nada com o fim.
Os valores humanos estão sumindo.
A aparência está ganhando posição.
A morte de milhares de pessoas
Viraram motivo de diversão
Parceria de autores, criadores da Obra:
R.J.A Germanny e Samuel Thorn
“Mil e uma léguas até você”
Porque terei eu de sofrer tanto
com sentimentos que antes eram para mim um encanto?
Ela parecia me amar,
mas só queria ao meu coração matar
Se essa mulher uma musa em ascensão,
não vem até mim,
eternamente morrerei por tal pretensão
Sentir o deleite do seu amor,
para mim foi apenas um dissabor;
Felicidade e tristeza são tão contraditórios,
com o tempo se tornaram aleatórios
Céu, terra, mar,
como posso eu viver se não para amar?
Se um dia nada nos aproximou,
foi porque o destino não deixou;
Tu és a primeira rosa que brotastes em meu coração,
por você apenas morro de paixão.
Serás isto real ou apenas ilusão?;
Doces lábios que tu trazes,
tão doces quanto seu coração
que me encheram de pura emoção;
Naveguei pelo mar dos sentimentos,
e acabei em fragmentos;
Através da tempestade marinha,
eu encontrei em você o amor que me aninha;
Minha deusa, minha rainha, meu tudo,
por você dou a volta ao mundo;
O meu amor é melancólico, só de existir causa dor, só de lembrar faz chorar. Mas é a melhor forma de tristeza que já conheci na vida.
melancólico
o melancólico mais uma vez está a chorar,
quieto em seu lugar,
desidratado de tanto chorar,
nunca se cansa de se lamentar,
dá vontade de chorar,
negatividade só de olhar.
pobre melancólico...
não percebe o que é logico,
iludido mais uma vez,
uma lagrima de cada vez,
queria ser feliz mais uma vez,
mas seu pobre coração infelizmente se desfez.
porque choras agora?
-a moça bonita me rejeitou e foi embora.
por causa da sua insegurança,
vive sem esperança,
depressão e ansiedade,
não tem piedade,
por causa da ansiedade,
desistiu da liberdade,
pra ele não existe possibilidade
daquilo ser verdade.
desistiu da sua vida,
e sem despedida,
la se vai mais uma vida...
A vida é realmente maravilhosa. Viva-a bem, com uma pitada de prudência e sabedoria, porque um dia, quando menos esperardes, a morte vem em passos sutilmente leves e rápidos, te levar embora.
O amor é a única conexão universal e atemporal. Nem todos passaram fome, mas todos já morreram ou morrerão de amor.
Linda Livia...
desculpa por não ter,
te dado o devido valor,
no início era imaturo,
agora sofro no escuro.
Penso em ti todo dia,
manhã tarde e noite,
as vezes pouco... Ás vezes muito.
Agora sofro, e você, coerente,
não dá mais valor
para aquele jovem que achava
bonito e inteligente.
Penso em você tem 12 meses,
seu lindo rosto, calma,
me traz calma... Sua vontade
de se expressar e mostrar sua alma.
Dia 21 virei só mais um
dos(as) que não olharam, para o
grande amor, que estava ao lado
Uma noite irá
lembrar dos momentos
bobos que passamos,
uma noite qualquer,
mas não hoje.
Até tentei, mas a covardia...
Ah... A covardia... Me impediu
de ser feliz com você, Livia,
desculpa por ser um covarde
e esquisito.
Vagueando pelo escuro
Preso em pensamento procuro
A autocura da minha loucura
Para muitos isso é apenas frescura
Mas para mim é apenas algo obscuro.
Será a chuva?
Ou será a minha compaixão peculiar se deliciando mais uma vez de forma viva e aguda do que há anos tento em vão construir?
Fragmento poético: Taciturnidade
Inexistentes inimigos poderosos
Vivendo na minha escuridão
Mesmo eu sendo o mais forte:
Eles acabam me deixando no chão.
Fragmento poético: Taciturnidade
A luz do Sol brilha em mim.
Queima-me com o seu forte calor.
Enquanto para uns ele é alívio.
Para mim ele significa dor.
Fragmento poético: Taciturnidade
Talvez uma noite estrelada
Possa ser uma solução
Essa beleza natural
Traz alívio ao meu coração.
Momentos complexos da vida
Não existem palavras para descrever.
Graves ferimentos na alma
Profundo desejo de morrer!
Estou cansado de não conseguir seguir em frente, estou cansado de estar cansado; estou cansado de mim mesmo.
↠ Modesta Poesia ↞
Poesia,
lugar onde a hipocrisia
roga anistia
transforma as mentiras,
em sublimes fantasias
resistência e melancolia,
metamorfoseiam-se em magias
tristeza e alegria,
encetam em sintonia.
Vulgariza-a por nenhum tostão,
somente expor emoção,
carências de afirmação,
recitar-se em poesia
Amadurecer pode ser perceber
que podemos ser melhores
Se encontrarmos o caminho do meio...
A sabedoria da melancólia e
A inocência da comédia.
ALVORADA TRISTE
A alvorada rompeu melancolicamente
Carrancudo o dia, disperso no outrora
A alma vazia, a apertura o que sente
Pendente, onde a sensação é demora
O cortejo das horas, tão lerdo, agora,
Canta friamente um canto descontente
E na mente vozejos que dá vida chora
Desroscando a tristura à minha frente!
A manhã vem chegando, tudo um nada
A procura do que é vão, nem ninguém
Pois, tudo faz da situação tão delicada
A prostração onde a emoção é atada
Cutuca, cá no cerrado, não sei quem
Ou o que, vem, compassar está toada!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG
À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje
MEU POBRE SONETO
Ele sussurra com uma dor sofrida
Que esmaecido chora na emoção
Tal a uma lágrima na falta sentida
Que bate forte o apertado coração
Ele canta com a sensação pendida
Dos urutaus, que cantando em vão
Entoam cantos de sisuda despedia
Soando saudade adentro do sertão
Um versar gemido e de melancolia
Que rola na trova com árida agonia
Com frios sentimentos superficiais
Meu pobre soneto, tão moribundo
Que quer arrebatamento profundo
E vive o sonho, que não volta mais.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27 abril, 2024, 18’17” – Araguari, MG
*à amiga Lucineide S. Ghirelli
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