Meio
Impeachment e Tirandentes
E, nessa noite nem um pouco gélida,
No meio das minhas lembranças mais fétidas,
E das minhas decisões mais éticas,
Eu selo o meu destino.
Eu decido desamargurar o meu coração,
Lembrar de quando ele era um doce menino,
Que, no meio de toda sua inexperiência, se achava traquino,
E em toda sua ingenuidade se jogava nas histórias de sol a pino.
Nem todo mundo que se joga quer se queimar,
A pessoa nem sabe pra onde remar
E se perde na vida como em um mar
O que era verdade, verdade mais não é,
O que era duvidoso,
Nas línguas de nossos pais
Resolve chutar o balde e se tornar respeitoso
E os ideais, tão cheios de bem-me-quer, vão rolando ladeira abaixo, assim como a cabeça de Joaquim José da Silva Xavier
Homem valente, de sangue quente
Que, mesmo com seu destino descontente,
Deixou toda uma geração de justiça efervescente
Você há de dizer que eu, por ser jovem, me ponho a sonhar
Mas, eu digo que, você, por ser maduro, é que se põe a lamentar
E passa a rastejar
Ao invés de voar
A vida passa, a maturidade mostra as dificuldades,
Mas não deixe a idade
Acabar com a vitalidade
Siga o exemplo do nosso Tiradentes,
Que, mesmo perdendo bem mais que os dentes,
Desaflorou seus sonhos mais ardentes
E, com isso, calou a boca e encheu de esperança o coração de um montão de gente
E, mesmo nesses tempos de decadente democracia
Não vamos deixar nossa covardia
Permitir, diante dos olhos, a mais perigosa selvageria
Que confunde e faz parecer um jogo de loteria,
A luta pela cidadania!
A que usa a arma mais poderosa: a lubridiação do povo, que, em polvorosa,
Não enxerga a realidade horrorosa
A realidade que não densora só a memória do nosso Tiradentes,
Mas o senso crítico de toda essa gente.
Avante, vamos à luta!
Que não é qualquer falcatrua,
Que vai fazer a nação ser tua.
Eu posso perder uma eleição,
Uma votação,
Ou até mesmo uma constatação,
Mas eu não abandono minha razão,
Muito menos meu sangue de cidadão!
Em meio a minha solidão te encontrei, em meus desejos te amei, só. Só na lua, só nas estrelas, só no mar !
O amor a Deus e à Sua Palavra nos faz descansar mesmo em meio as tribulações, porque sabemos que Deus age em todas as situações, fazendo-as cooperarem para o nosso bem.
Professor
Professor meio louco, é pouco!
Varrido da cabeça.
Vende jóias de Vilar dos Teles a Sta Tereza.
O de Matemática lembrou da Cabala. Como "consórcio" pré aprovado vende papelzinho numerado...
Mais parece bicheiro disfarçado.
O de Física largou a Quântica.
Por A+B na sua dinâmica, provou certa distância de um só corpo com relevância,
Ocuparem 2 lugares de importância, ao mesmo tempo e sem discordância.
O de Inglês traduz as letras,
Que resumidas em tinta preta em diversas camisetas,
Formam o vestuário do professor.
O de Artes é criativo, usa milho, arroz até feijão...
Pinta e cola, contorna com grãos, os trabalhos do marmanjão.
Melhor dar aulas depois das suas
Só pra ganhar de duas em duas as sementes pelo chão.
E eu aqui feito bosta,
Querendo ver a imagem posta
Do professor, tal agente da transformação!
Só se for neste sentido:
Professor - Bicheiro embutido.
Físico - Borracheiro falido.
Professor Tradutor de vestidos.
Artista - Quitandeiro metido...
E eu orientador perdido
Desse gênero Anjo-Caído!
Rosane Iadanza
24/05/2007
~~Minha alma chora! na emoção do poeta,
Meu mundo se encanta na fantasia!
Acordo meio sonolenta, com as letrinhas.
E de madrugada faço minha poesia!
Vejo a inspiração contagiando o amor,
Dois lábios na entrega absoluta,
Duas almas! duas vidas!
Em um papel faço toda biografia.
Se minha caneta não tiver tintas,
Começo a rabiscar na parede!
Reboco de areia misturada na poesia!
Assim nasce a minha imaginação! choro!
E grito na noite fria! pela linda poesia.~~
Que pena eu tenho das flores,
Em meio a tantas dores,
Até pra ser flores devem ter sorte.
Só elas tem perfumes por isso, convencidas
Só que umas nascem para enfeitar a vida,
E outras para acompanhar a morte.
A melindrice cresce em nosso meio, pessoas sensíveis demais e que não conseguem ser exortadas e nem corrigidas, porque tem como certo somente o que pensa.
Um relativismo que prejudica.
Individualismo crescente.
Não era como as outras, sua pele alpina a tornava única. Em meio de varias, se tornava algo essencial para minhas noites. Tua áurea era diferente das demais, havia um toque divino. Não precisava de explicação, somente de compreensão.
Hoje acordei assustada
Com o sol já meio alto
Não estou acostumada
A levantar assim de assalto...
Bom dia pra quem ainda não falei!!!
E lá estava, sentada na cama em meio a tantas lembranças, sonhos fracassados e medos absurdos. E assim la estava, em meio ao caos, estava sorrindo!
A âncora é o último refúgio do marinheiro. É a esperança no meio da tempestade. Somos um pouco disso um para o outro.
Saudades de Regina!
Nascemos e crescemos em meio a uma família que nos é tudo.
Mas, o tempo passa. Crescemos e formamos a nossa própria família.
Nossos pais e irmãos ficam meio que a parte...
Nos encontramos, nos abraçamos, nos confraternizamos.
O encontro semanal tem um quê de especial... Tem amor!
Pai, mãe, irmãos, cunhados, sobrinhos e
alguns amigos que nos visitam... É uma festa!
O sítio de “vovô Carlito” é alegria...
Carlito e Regina formam o casal mais lindo... um exemplo.
Mas, é a lei da vida: Um dia nossos entes queridos se vão
E vão assim, sem que estejamos preparados, por
mais que saibamos que um dia irá acontecer.
Sem nenhum aviso, perdemos alguém que muito amamos.
Ninguém tem culpa... É a lei da vida que tem inicio, meio e fim.
Resta-nos a saudade de quem tanto amamos e que muito nos amou.
Mas, como Deus é bondade e providência, o tempo tudo cura.
Sentiremos saudades dos tantos momentos vividos e, jamais
esqueceremos daquela a quem Deus confiou a família Alves de Lima: Regina...
A esposa, a mãe, a avó, a sogra, a amiga...
O sítio não será o mesmo sem ela mas, o patriarca Carlito estará lá e,
com certeza, vai ficar sempre feliz com nossas visitas, nosso carinho, nossos cuidados.
Afinal, a vida e assim... Temos o compromisso de prosseguir.
Eternas saudades!
Edvânia Fernandes
No meio das tuas pernas eu vejo poesia. Como o homem pode banalizar tamanha beleza ? Mistura de ritmo com calmaria, minhas mãos são impuras para alcançar sua leveza por isso uso meus lábios para lhe tocar e minha língua para a acariciar. Tão bela, tão pura e tão delicada, podia se dizer que é flor, mas até à mais bela de todas murcha, então tu, maravilha reprimida que grita sem voz, arma das inocentes e trunfo das galderias.
Mulher, não sabes o valor que carregas no meio das tuas pernas, por isso não banalizes, ama-a, toca-a, deixa que a beijem mas em nenhum momento a deixe em mãos que carregam pobreza espírita.
VEM CHEGANDO A PRIMAVERA
Ela vem chegando de mansinho
nossas flores desabrochando
em meio às ervas daninhas
vai aos poucos se expandindo
e nosso caminho vai colorindo.
Ela vem chegando
Quiçá traga também chuva mansa
para nosso solo sofrido irrigar
que venha como cirenda de criança
com sua alegria a nos extasiar
Ela vem chegando
toda prosa everso - é primavera
não há quem deixe de desejá-la
com ela nos enlevamos em quimeras
por isto estamos todos a esperá-la...
mel - ((*_*))
MINHA GUERRA
Em meio a quaisquer tipo de guerra, quem sai perdendo é a verdade... E sem a menor sombra de dúvidas, o ferimento maior ver-se na sociedade que fica entre o fogo cruzado, entrincheirada na incerteza dos fatos. Quase sempre maquiados por ambíguos interesses de diversas tendências...
