Medo Drummond
Quando os capacitados repudiam governarem, são governados, não sabe-se, é medo da ignorância, ou só se encorajam para criticarem.
FAXINA NO FIM DO LIVRO
Uma faxina na casa alivia a alma
Que dorme na inconsciência do medo.
Quão suja está esta ideia
Murmurando silogismos tristes
De heróis mortos.
Ainda escuto estórias de um poeta
Lutando na guerra de canudos.
Seus papiros estraçalhados
Comandando as tropas
No cair da noite,
No regar do vinho.
Nenhuma verdade será dita
Na poesia.
Poesia é mentira escatológica
Murmurada na caverna
Da alma.
Onde maravilhosas
Sementes de plágio
Naufragam na contaminação
Vermelha do sangue.
Tem que ter cor!
Letras pálidas
Não trafegam pela multidão.
Afirmem o sim,
Neguem o não,
Poesia boa é a que causa explosão.
A que mata gente,
Sem compromisso com a verdade.
Um turbilhão de insetos
Procura entrar por teus olhos,
A paisagem noturna
Parece a imensidão de águas
No centro do mar.
Deixa sair os bichos da carne!
Um velho aposentado,
Apodrecendo no sofá da sala,
Se prepara para ser poeta.
Poeta é o que já foi
E será,
Como as águas evaporadas
E condensadas em chuva
Do mar.
Tamanha dor do mundo
No coração do vagabundo
Crucificado do lado de cristo.
Sem palavra,
Solto ao horror esferoide
Do grito sempre vivo no seu ouvido.
E o que lhe dizem os anjos?
Seus arranjos têm lógica?
Não é fácil suportar as letras nos olhos
Quando a grama verde
Se comunica com os pés.
Abre-se branco um horizonte esparramado
Onde cavalos coloridos
Estudam lições do marxismo.
Neste miolo de algazarra, meu pai,
Senhor e menino,
Em sua carroça de bois,
Busca areia no riacho
Enquanto pajeio os sapos
Nas margens plácidas.
O que me contam eles
É digno de respeito:
A verdade dos reis
Aberta como conceito.
São descendência da nobreza,
Voltarão como voltou Cleópatra
Postos a mesa.
Não importa,
Meu pai não percebeu a importância
Daqueles seres.
Nem dos poetas,
Notáveis reis do insignificante.
Uma áurea de insônia
Acompanha cada um desde que nasce.
Faz uma faxina,
Lata de goiabada não entra no museu.
Guerra de almofadas e pesadelos,
Faz os melhores textos
Quem não tem zelo.
As pessoas se escondem atrás de mentiras pois tem medo de assumir o que sentem e se reconhecerem como realmente são.
Se me perguntam do que tenho medo, respondo: Do tempo.
Porque ter medo da velhice, se ela é conseqüência do tempo? Porque temer a morte, se ela nasce no tempo? A concretização dessa constatação tão inconcreta é o que mais me amedronta. As marcas deixadas por esse cruel e impiedoso ser são de longe a pior dor que um ser pode sentir. No momento o qual, um individuo pode se deleitar diante da sua imagem que é refletida pelo espelho, é muito cruel observar a magnitude e força do tempo, sentir a fraqueza nos ossos, e não poder fazer absolutamente nada, somente viver e esperar que a dama de preto, venha buscá-lo. Ao nos preocuparmos com esse deus silencioso, parece que ele nos dilacera com uma impiedade bestial. É de fato controverso, que mesmo sendo tão agressor do nosso corpo, é ele o protetor da nossa alma, da nossa mente. O tempo deixa marcas físicas, mas apaga as marcas mentais, as piores marcas possíveis. Se esse rei nos ilumina com a vossa gloria, ao mesmo tempo em que nos queima com sua magnitude, não cabe a nós nos revoltarmos. A inteligência que a nos foi concedida, não é tão onipotente para paralisar o tempo. Podemos retardar sua crueldade mais nem de longe, podemos vencê-lo.
Eu quis voar mais alto, sem medo não olhei pro chão o tombo foi enorme mas foi uma eterna lição, hoje mesmo com medo me arrisco de coração.
Muitas vezes queremos dizer algo e perdemos os sentimentos nas palavras por medo deque as pessoas irão pensar.
Você tem medo do meu olhar,
você tem medo do meu amor,
O que faço para sentir,
O seu amar e o seu calor.
"Embora neles persistam o medo, a angústia e a solidão, nos porões da nossa existencia ainda há espaço suficiente para nossos sonhos." (Antonio Melo).
Relicário
nos demais
envelhecer ou morrer de acidente
causa natural
da busca
do medo
do espanto encontro
ou simplesmente
da simplicidade das coisas que
com tanta eficácia e eficiência
além ou aquém das dificuldades
naturais das coisas
edificamos
ou não
Assumo tenho medo, e infelizmente não é pouco… Mas sabe um dia agente tem que seguir em frente, lutar pelo que sonhamos pelo que desejamos – eu sei, não é nada fácil, mas eu citei que seria? – às vezes o nosso medo de arriscar nos faz perder, mas se eu não arriscar, nunca vou vencer. Mas o nosso medo fica ali, batendo, martelando em nossa mente, nos fazendo desejar não arriscar, não lutar, e só depende de mim, eu sei, mas na vida é fácil fracassar, só me resta tentar enfrentar o medo e lutar.
Não tenhamos medo dos atos de que não iremos nos orgulhar, mas tenhamos a esperança de que o que fizermos de bom poderemos passar para as futuras gerações.
Não tenho medo do escuro, não tenho medo da distância, sou forte pra quase tudo, menos pra te perder.
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