Medo de Sair de Casa e Confinamento
"Dilatação do momento"
O confinamento ou a solidão é, muito impaciênte com a paciência a
modura de vida completamente anormal.
Desenhada e escupida na dilatação do tempo e limita-se as dimenssões do Universso
O escritor que sou tem seu limite precisamente nesse confinamento mineiro em que sempre vivi atrelado.
O confinamento do indivíduo não o socializa e nem o reforma; a sua verdadeira reforma está na religião, na educação e no trabalho.
CONFINAMENTO HUMANO
Nesse quadrado de embargo
a liberdade, eu vivo...
Vivo fechado:
Entre muros arames farpados
cerca elétrica, paredes e grades.
Esse confinamento...
Alerta a minha confiança,
nada de mão,
nada de bom dia, boa tarde
Isso é mesmo de doer a felicidade,
magoa os meus planos de viver...
Essa triste aglomeração das cidades.
Antonio Montes
Que essa Páscoa celebrada no silêncio do confinamento, possa explodir dentro de nós raios de esperança e luz para uma vida renovada, onde a busca do bem seja a bússola guia e que a cultura da paz seja um propósito para nossos dias
Em tempos de confinamento, as emoções se afloram e assim como nós, precisam encontrar um lugar para sair.
Em época de confinamento
Do corpo e não da alma
Transforme-se
Para que o (seu) mundo
Possa também se transformar
Regenerar a moral
Resgatar a dignidade
Aprender a viver
Com simplicidade
Mudar a maneira
De enxergar a vida
E de vivê-la
Saia do casulo
Externo e interno
Externo é quando você deixa
De se importar com a dor do outro
É falta de empatia
E interno, é quando você se fecha
E não permite se amar
E ser feliz do jeito que é
Enfim, que possamos virar
Lindas borboletas
E ganhar o mundo
De amigos e de experiência
Aprenda a provar pra você mesmo
Que consegue ser
Melhor do que ontem!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Com este confinamento descubri que não tenho amigos. Sim, é verdade não tenho amigos.
-Sério que não tens amigos, então eu não conto?
Tu contas sim, tu fazes parte dos que ainda não são de verdade.
-Porque ?
Talvez pelo facto de eu não ter sido ainda um amigo de verdade para si .
Mas sei que tu serás um verdadeiro amigo para mim .
-Como sabes disso ?
Sei disso, porque tu tens metade da resposta, e eu a outra. Por isso tenho a esperança que serás meu amigo de verdade...
Culpa do confinamento. O texto é um pouco longo (Não é conto, é verídico)
No segundo ano primário, ano de 1955, eu estava muito mal na escola e com muitas dificuldades em lidar com letras e números, só notas baixas. Naquela época, não sei hoje, os alunos tinham que levar o boletim para casa, mostrar para os pais. os pais com aquele método acompanhavam a vida escolar dos filhos..assinavam o boletim e o aluno devolvia para a professora. . No meu caso especifico era minha irmã que cuidava desta parte, ou seja,ela era quem assinava o boletim.Para piorar a situação ela trabalhava no Carmela Dutra e me controlava no dia a dia, também.
Num determinado mês, a coisa, que já estava ruim para o meu lado, ficou pior. Meu boletim vermelhou. Aí, tive uma ideia brilhante: Transformei tudo que era três em oito, bem fácil. E quatro em nove , fácil também, só que continuaram vermelhas, infelizmente.. Esperei minha irmã ficar ocupada com os afazeres da casa e no momento certo pedi para ela assinar o boletim. Ela nem percebeu a besteira que eu tinha feito.-- No dia seguinte, cheguei na classe e coloquei o boletim sobre a mesa da professora. Depois de um tempo, ela me olhou, pegou meu boletim e saiu da classe. voltou acompanhada da diretora e da minha irmã. Fui guinchado literalmente pelas orelhas, a diretora de um lado e minha querida irmão do outro. Me levaram até à sala da diretora. Depois de ter confessado o crime, veio o veredito: a diretora, uma mulher da mão maior que a minha cabeça, parecendo um pão caseiro, desferiu um tapa na minha cara com tanta força, que mesmo tendo passado todos esses anos, ainda sinto o impacto da bofetada.. As lágrimas molharam o piso da sala. Depois do castigo físico, veio o psicológico: tive que ficar grudado na parede, exposto para que as outras crianças me vissem. Mas existe a lei do retorno., menos mal:
Meu pai, um homem abrutalhado, não era muito de conversar com os filhos, mas vez ou outra, contava umas histórias, a maioria de fantasmas. naquele momento de sofrimento, físico e psicológico, eu me lembrei dele e de uma das suas histórias: tinha uma que era sobre uma "reza brava", que ele conhecia, que de tão perigosa, não podia ser rezada de frente para o espelho, podia dar um revertério e virar contra a pessoa. Aquela reza espantava todos os tipos de fantasmas, incluindo mula se cabeça, Saci-Pererê, boitatá.Também matava cobra venenosa, cachorro louco, amansava cavalo xucro, etc., Naquele momento de sofrimento,tudo que eu desejava era saber aquela reza. Queria poder fulminar aquela mulher de mão grande, e junto, de lambuja a minha irmã. , mas o que fazer? eu não sabia, ele nunca ensinou para os filhos. Então, tentei outras rezas domésticas, implorando às entidades que a castigassem, mas nada, ela saia e entrava na sala, me olhava, ria da minha situação e comentava com as outras professoras, que ali estavam e todas riam. Algumas comentavam que o castigo deveria ter sido maior.. O tempo passou. Repeti de ano, e eis que o retorno atuando: Aconteceu uma tragédia na cidade. Os sinos da igreja estavam mudos. O padre havia desaparecido da cidade. Nunca mais vi a mulher de mão grande. Mão de pão caseiro./i
Pior, mesmo, são os 3,3 anos de quarentena, confinamento e isolamento social da Prefeita de Pirapora - desgovernando a cidade pelo whatsapp e através de terceiros.
Isolada dentro da sua redoma de vidro, a "Prefeita de fachada" segue muda, incomunicável, mantendo distância e besuntada no álcool em gel. Uma "rainha só para inglês ver"...
Coronavírus e confinamento
Não é fácil ficar confinado. Com medo. Afastados de nossos entes queridos. Por outro lado, nos damos conta do quanto, muitas vezes, nos esquecemos de abraçar, beijar, acarinhar e dizer um "eu te amo" a quem amamos.
Que a dor que hoje sentimos se transforme em gestos de amor quando tudo isso passar.
Em confinamento, preso comigo mesmo, descobri que nem tudo é como queremos.
As guerras internas vem para todos, e não importa se você vive rodeado de amigos e familiares ou vive uma vida solitária, no final você acaba lutando sozinho.
Uma mente turbulenta é o pior inimigo que alguém pode ter.
É preciso saber encontrar forças no seu ponto fraco para vencer e seguir em frente.
AVANTE AVANTE !
Em que pese o desprazer do isolamento social,
Ensejo, o confinamento virtual que há tempos aprisiona se faz mister.
Em que pese o deletério sedentarismo e os selfies narcisistas,
Ensejo, a atividade física é saudável e opção adequada para avançar.
Em que pese a demagógica e insalutífera complacência virtual,
Ensejo, o descalabro da virtualidade apresenta-se profícua a mitigar reclusão.
Em que pese o vazio dos lares e habitual codependência à “likes” de aceitação,
Ensejo, a temperança e parcimônia erige o autocontrole ante isolamento.
Em que pese o desprazer do confinamento e a frugalidade compulsória;
Ensejo, a dialética edifica síntese a extirpar ilusões e contradições.
Em que pese a dor e perda de sentido,
Avante, Avante, de rigor regozijar-se-á em resplendes de luz.
"Em que pese o desprazer do isolamento social,
Ensejo, o confinamento virtual que há tempos aprisiona se faz mister."
"Em que pese o desprazer do confinamento e a frugalidade compulsória;
ensejo, a dialética edifica síntese a extirpar ilusões e contradições."
Pare o mundo que eu quero descer.
O que fizemos por merecer pra tanto padecer.
Confinamento, isolamento , insanidade.
Gente que tem coração bom e ruim são gente mesmo. Faça a sua parte primeiro o amor, de tudo só restará o amor, o amor é bondoso.
Por bondade vamos pensar mais na humanidade.
Somos a sociedade que queremos ser.
Somos cuidadosos porque decidimos ser.
O que restará de nós no futuro?
O que plantamos de amor hoje.
Mais afeto, mais perdão, coração na mão e decisão na mente: cada dia melhor vamos ser
Em bondade, caridade e piedade
Santo Deus nosso senhor tenha piedade de nós
A Covid-19 e um novo Confinamento sem qualquer rendimento assegurado…
De nada adiantará confinar;
Sem a todos garantir o sustento;
Por não dar pra viver sem alimento;
Logo a da cura o tal nos ir matar!
No último confinamento havido;
Em março quando estava a começar;
Este vírus a em todos nós entrar;
Deram-me trinta euros, por mês perdido.
Em nós decretarem confinamento;
Sem qualquer rendimento assegurado;
A quem sustentar tenha no trabalho!...
É mandarem-nos com Cê pra o ramalho!!!
Porque escondermo-nos deste espalhado;
Não nos garante um qualquer alimento.