Me Perco dentro da Saudade
A saudade é a tinta que colore os pensamentos, impossibilitando esquecer alguém. Lembrar os momentos incríveis é como mergulhar em um oceano de memórias, onde cada lembrança é uma pérola preciosa, resgatando a beleza e a emoção de cada instante compartilhado.
As melhores memórias passeiam pelas ruas da saudade, fazendo reviver certas histórias, amores, amizades, verdades de hoje e de outrora, passando lugares importantes, reencontrando pessoas queridas, algumas delas continuam fisicamente presente, outras são ricas lembranças, a dádiva de se viver verdadeiramente, construindo cada memória, seja sozinho ou acompanhado, mas sempre que possível por caminhos de sabedoria, de singularidades, nascentes de euforias, iluminados por um amor grandioso, sabores de felicidades, uma poesia vivida com signinificados que tenham sentidos para serem memoráveis, ainda que estejam nas entrelinhas, que não sejam facilmente notados, pois a mente não merece ser mal habitada por banalidades que deixam o coração amargurado e sim por um valoroso memorial que ao ser acessado, leve de bom grado até um dia especial.
Mora em mim muita saudade do que poderia ter acontecido... do que acabou sendo, e se foi... mas existem infinitas possibilidades no que já acontece, e no que virá. A esperança também mora em mim.
A saudade de você me fez perceber tantas coisas que eu não sabia outrora.
A saudade é ruim, de amargar,
faz o coração se embriagar
de um sofrer que
as vezes demora...
Eu tenho varias dores cada uma pior que a outra.
Tem a dor da saudade
Tem a dor da angustia
Tem a dor da tristeza
Tem a dor da ternura
Mas a dor que mais doí
É a dor da culpa.
Hoje se completa 4 meses que estamos juntos e separados ao mesmo tempo, mas que a saudade e o sentimento intensificam a vontade de vivermos juntos experiências imagináveis de um casal em formação.
Meu lado racional (kkkkk) junto ao seu lado emocional (uhhmmm) faz um equilíbrio de perseverança, confiança e sonhos entre nós dois.
Às vezes acho que a vida é pessimista, mas percebo que ela escrevi certo em linhas tortas e acabo aprendendo que nada é como eu quero ou como você quer ou por acaso, porém podemos nos acertar dentro do nosso próprio caminho de vida, sem deixar sequelas.
O tempo está passando e percebo que vai chegando a hora de voltar para casa e com a minha volta, estará VOCÊ para me apoiar afetivamente e estabelecer uma nova conexão conjugal.
Muito obrigado por esses 4 meses juntos e separados… Convivo bem diferente do que sempre vivi antes nessa vida.
Amo você, minha princesa turrona!!!!
O que canto em abundância
são retratos de saudade...
És a flor da minha infância
E um cartão de identidade.
I
Nas passagens do rossio
o colorido do ervado,
velhas eiras, algum gado
e cem anos de pousio...
Na riqueza do teu brio
eu vivi sem importância,
sem o vício da ganância,
no carinho do teu leito,
é sincero e por direito
o que canto em abundância.
Ii
Para sempre a minha escola,
o meu teste de memória,
professora dona Vitória
e mil sonhos na sacola...
Sua imagem me consola
num padrão de eternidade,
vi em ti a liberdade,
muita força e muito medo,
e as promessas dum brinquedo
São retratos de saudade.
III
Aquela imensa multidão,
as promessas arrojadas,
com pessoas encantadas
oferecendo a exaustão...
Boa-Nova e devoção
demonstrados na constância,
o teu povo em abundância
vê passar mais um petiz,
mas que hoje ainda diz:
És a flor da minha infância.
IV
És a página mais amena
no meu livro desfolhado,
o sentimento emocionado,
a nostalgia que me acena...
Neste abraço para Terena
há carinho e amizade,
e aquela fraternidade
que eu guardo de criança...
foste tu a minha esperança
e um cartão de identidade.
me pego sentindo saudade
da ilusão que tinha do seu belo amor
sentindo saudade daquilo que de tão bonito você fantasiou
sentindo saudade daquilo que não existe mais
momentos bons para nada
e no fim restar somente a doce magoa
SAUDADE
Saudade é feita de tudo um pouco. De pessoas, lugares. São memórias daquilo que ficou para trás, mas que vive agora por todo o sempre. Por algum tempo permanece silenciosa e de repente chega sem avisar; se aconchega na mente, tirando-nos o sossego e, sorrateiramente, sem nada nos avisar, de repente desaparece, deixando-nos olhando para cima na falta de sua companhia para mais tarde reaparecer. São lembranças de natureza surpreendentes: nos trazem dores sutis, que não cicatrizam nunca; que vêm em forma de risos e até de gargalhadas. Não nos deixam esquecer o passado de criança e juventude, parecendo estacionar no espaço onde o velho não chegou e o novo ainda não surgiu; carregam recordações dos lugares onde nascemos, por onde passamos, das pessoas com quem cruzamos, de quem nos deu a mão, nos aqueceu e nos acalmou o coração, e de quem também nos largou. Enfim, saudades que nos maltratam, que nos fazem rir, chorar, mas nunca matam nem morrem.
Saudade é mais que um sonho que nos aperta o coração. É sentimento profundo que nos faz pensar em alguém que está distante e que queremos a sua presença o mais breve possível. É tudo que fica daquilo que já não é mais tangível. É a ausência de quem deixou um vazio tão grande dentro do coração, que aperta tanto o peito da gente que acaba transbordando e escorrendo pelos olhos. Sentimento que nos traz de volta pessoas distantes que gostaríamos de revê-las para recordar tempos felizes que vivemos e que não retroagem, para atiçar lembranças de coisas e lugares, de ciclos concluídos e outros interrompidos, que, talvez, não se completam mais. Saudade tem coisas de música que, em som e imagem, abalam as nossas emoções, nos tiram do nosso conforto, desarrumam a nossa vida que estava quieta. Na ocasião, precisamos estar inteiros quando ela bate à porta e senta conosco no sofá da alma.
Hoje se transforma numa mera lembrança que logo deixará de existir, dando lugar a uma nova manhã incerta misturada com o ontem. Mas até que ponto caminhamos e de onde chegam essas memórias distanciadas do que vivemos dentro desse imenso labirinto de sentimentos? Teremos chegado aonde jamais imaginamos chegar, teremos nos perdido em lugares tão distantes, impossíveis de serem encontrados?
CHÃO DE ESTRELAS
Chão de Estrelas, de Silvio Caldas e Orestes Barbosa, é quanto basta para que ainda haja sobre a terra alguns poucos fascínios despertados pela saudade como nos versos que se seguem.
Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de doirado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações
Nosso barracão no morro do Salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje, quando do sol, a claridade
Forra o meu barracão, sinto saudade
Da mulher pomba-rola que voou
Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda qual bandeiras agitadas
Pareciam um estranho festival
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros malvestidos
É sempre feriado nacional
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a alegria desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão.
Há saudades de diversos tipos e graus: umas que podemos matar e outras que nos matam; umas que nos fazem rir, e outras a chorar. Mas sempre serão memórias que nunca morrem.
o frio
que faz lá fora
traz a saudade
do teu calor
agora
nesta tarde.
o frio
é intenso
e é só em você
que eu penso.
Saberás a dor do amor quando a saudade for seu único refúgio nas noites de sábados regados por lágrimas.
E desse encontro só
sobrou um conto sem ponto.
Por isso, escrevo saudade
vazia em uma pequena poesia.
Versos tão tangíveis que posso
senti-los em minhas mãos.
Instantes que se dissolvem
em horas a ponto de não perceber
que o dia já está para amanhecer.
Quando me dou conta do que dizer,
acabo por escrever minha sina:
O tempo não comprou passagem
de volta, hoje sou eu sem você.
Desde então ele sempre foi o que eu tive de mais secreto em mim. Aquela lágrima de saudade que ninguém nunca descobriu, aquele impulso pra ir em frente que ninguém nunca entendeu. E assim, mesmo de tão longe, ele sempre conseguiu estar tão aqui. Tão dentro de mim, tão nas entrelinhas do que eu vivi, tão nas noites que eu não dormia.
Eu sempre te amei tanto, sempre mantivemos a distância segura que nos separava e dava paz. Amo tanto, que me acostumei com a ideia de que estar longe e sofri sozinha com tanto amor espremendo meu peito contra uma realidade fria e sem graça, longe do teu calor e do teu sorriso.
Caso fosse, apenas saudade e vontade eu superava!
A treta é quê?
O seu gosto não sai da minha boca.
Passo a língua nos meus lábios, sinto o teu sabor e o meu corpo inteiro treme.
Pelo andar da carruagem?
Você só pode ser viciante, isso que estou sentindo?
São os primeiros sintomas de abstinência.
Está aí uma dependência que eu estou amando ter.
Você...
Amar
Amar é falta saudade querer está bem perto grudadinho
Amar é sentir falta
E não se importar com o mundo a sua volta e só desejar quem se ama
Amar é
Ouvir a voz de quem amamos e senti-la tocar na alma é estar seguro
E a distância o amor aproxima
E aceitar os desafios e complicações
Só pra dividir uma vida com quem amamos
Amar é se sentir feliz alegre nos braços de quem se ama
Amar é respirar o desejo de quem faz tudo tudo valer apena
E uma sensação de paz e felicidade
De se completar e emoção paixão
Vontade
Assim é Amar...
Amar é
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