Me Doei demais
"O Oitavo Pecado"
Eis que surge mais um vício capital...
Quando criança, me via aflito
E aquela que eu mais amara vivia aos prantos.
Foram raros os momentos que me lembro de vê-la sorrindo.
Me perguntava se por dentro ela estava chorando.
Aquela que eu mais amava se afastou de mim.
E eu queria rever seu rosto, até então normal...?
Então me diz qual filho exitaria, em visitar sua mãe no hospital ?!
E de repente...
Disseram-me que você se foi...
E até agora eu tô sem reação,
Dos cincos estágios do luto, desde que te perdi, nada mais vi, parei na negação.
Os seus antigos sonhos, atualmente passaram a ser o meus, pequei por amar demais, e o meu maior pecado foi negar a Deus.
Jamais me conformarei com o fato de que "Ele" a levou, pois se rezar não foi suficiente, creio que "Ele" nos abandonou.
Pequei por amar demais, queria tanto ainda tê-la ao meu lado, pois sinto dor
A sua partida me deixou sequelas, pois represento o mais novo pecado... "O Amor".
O tempo passa rápido demais, por isso não fique no acostamento pedindo carona para a vida. Não se contente em realizar as coisas fáceis, corra atrás das coisas difíceis, isto sim vai lhe trazer felicidades! Hoje dou elogios a este jovem Tocson, que lutou tanto pra conseguir ter a sua carreira e hoje é visado internacionalmente como o homem africano bem-sucedido. Parabéns.
Eles sempre vão dizer que você é jovem demais ou velho demais, para que você sempre se julgue de menos.
O Peso de Amar Demais
Dizes que ama e cuida, com devoção,
Mas quem carrega esse amor na mão?
Se ao outro nega o espaço e o ar,
Que tipo de amor está a oferecer?
É belo querer bem, querer sempre perto,
Mas o amor precisa de um campo aberto.
Ele é sutil, é mão contínua,
Não algema, não impõe saída.
Cuidado e amor, tão fácil de confundir,
Mas quando o zelo aperta, faz o outro fugir.
Amor de verdade é brisa e brando toque,
Não o peso de um eterno bloqueio.
Dizer que alguém é a melhor coisa da vida
É leve no som, mas profundo na lida.
Será que quem ama também permite voar?
Ou teme que o outro se vá ao ar?
Reflete se o amor não sufoca o peito,
Se não é uma forma de querer do teu jeito.
Pois amor é um rio que sabe correr,
Não busca reter o que deve crescer.
Uma licção que todo ser humano devia aprender é: se sente então diz se não resultar para dizer e faz. Pois, pior do que não mais poder dizer por ser tarde demais é poder dizer mas não mais ter a chance de o fazer.
Me desencaixo da minha época, escrevo com palavras e costas de um velho. Talvez a mente já está gasta. Ou é só um drama de mais um jovem achando que sofre demais. Ainda prefiro guardar minha história, talvez se eu contar isso se concretize. Hoje tá foda. Sol e frio, estou bem e não me sinto nada bem. Eu nem sei o porquê.
T alvez um dia você abra seus olhos pra uma direção tomar...
A prender com tudo que a vida tenta diariamente te mostrar!
R ealidade nem sempre é bela, e nem sempre é vista...
D iante das sequelas talvez o que era bom infelizmente não resista!
E aí o fim se torna inevitavelmente a realidade aqui presente!
D eus é justo e não nos poupa jamais de um bom aprendizado!
E nsina com amor e razão, aquilo que pra você foi reservado...
M as há quem ignore suas lições e ponha o impeto a frente.
A Palavra ensina que você é responsável pelo destino da semente!
I nsista no que ama e te faz bem e o que hora bem não te fizer,
S aia de mansinho pela tangente e evite fazer o papel de mané!
Não se deve perder a Esperança,
Não se deve esperar Demais,
Da vida, sensata Cobrança
De um equilíbrio que é tão fugaz.
Só o amor cura da mesma maneira que só o amor adoece.
O amor é remédio, e como o remédio se consumido em altas doses, o efeito é um overdose.
Te amei demais e tive a minha própria overdose por excesso de amor.
Naveguei demais...
Sei de uma pessoa
E essa pessoa sou eu,
Que em mares de lágrimas, vezes demais se perdeu.
Foram demais os desembarcadouros e cais
Onde pouco me dei e amei
E nos quais
Morri vezes demais!
E antes que morra de vez
A matar a sede em água salgada,
Queria um mar de rosas, não de estupidez!
Eu sou o mar, marujo de vocação e sem medos tais,
Que embarquei em começos e finais
Demais...
Cheirei maresias, mágoas e horas incertas,
Estive sempre aos meios-dias em praias opostas e múltiplas costas,
Sempre vazias...
Vacilei demais, remei demais, subtraí-me.
Fui, da minha conta, de menos e demais.
Naveguei muito além dela...
Perdoei tempestades e temporais,
Ignorei faróis, piratas, intuições e punhais,
Sempre demais...
Naveguei mares, rios, riachos e até lagunas.
Algumas foram lições, outras alunas
Demais...
Porque o mar não têm terra, só imensidão e gaivotas no ar,
Porque o rio lá vai como a lua, devagar
E o mar...
O mar é revolto, tem um cabo bojador e frio
E margens do rio
São fáceis de ancorar...
Acreditei
Que não havia peso no verbo acreditar
E que podia haver terra no mar!
Deve ser esta a minha sina,
Carregar coisas pesadas e lamber águas salgadas...
Tantas gotas no oceano e nenhuma é doce!
Ó mar salgado, porque não vieste adoçado?
Só que água doce
Não é o mar que a traz...
Em que luares voam passarinhos?
Em que rios estão ninhos a crescer?
Em qual das luas acreditar?
Na do céu ou na do mar?
Por isso te peço amor:
Não me vás além mar, equivocada, tentar encontrar!
E se mesmo assim, teimosa, me achares,
Devolve-me...
Porque me havia de calhar
Tão grande mar pra navegar?
E salgado ainda por cima...
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