Me Aceitar do Meu Jeito
Não é sobre frieza. É sobre saber o que se quer e não aceitar menos. Depois de tanto amar errado, entendi: minha paz vale mais do que qualquer romance raso. E se isso te assusta, talvez você nunca tenha conhecido alguém que sabe exatamente quem é. Eu sei. E isso muda tudo.
Responder ao chamado do vento é aceitar que o destino fala em sussurros — e os fortes são os que sabem ouvir.
Solteiro, sim. Sozinho, nunca. Estou completo demais pra aceitar metades. Minha paz vale mais do que qualquer presença que não some. Se for pra dividir a vida, que seja com alguém que transborde porque do resto, eu mesmo dou conta.
Encontro de respostas
As vezes não sei o que quero,
E é díficil aceitar não saber.
Por que existo? Por que aqui estou?
Vou para que lado?
O que faço?
Mais um estardalhaço!
Na procura do meu caminho,
Me encontro,
Me perco,
Me embaraço.
Atravesso esquinas vazias,
E outras tão cheias de cor.
Nesse atravessamento de dor,
Quero apenas uma coisa,
Buscar o que sou,
E buscar o que se é, já é muita coisa.
só foi assustador até aceitar que eu tinha medo,
contava os dias da semana em cada dedo,
agora reclamo: porque os dias acabam tão cedo?
redescobrindo tudo como uma criança ganhando um novo brinquedo.
agradeci pelo céu continuar existindo
e bem alto, sinto a ventania voando entre as nuvens misturadas com a atmosfera azul,
indo de brasil a istambul
sonhando em ser um cowboy fora da lei como cantava o raul.
sou o fogo que surge em cada uma das brasas,
desenhando na terra, o futuro incerto com as penas de minhas asas,
enchendo as antigas almas rasas,
vivendo vidas diferentes dentro de cada uma dessas casas.
a finalidade é morrer de tanto viver,
não ficar onde não pode me caber,
congelar onde já me fizeram derreter,
voltar a tocar onde já me deu prazer.
depois da morte, que eu seja o ar que passa pelo globo dentro das frentes frias,
o primeiro oxigênio de um nenê, um cantor rodando o mundo em uma turnê
ou um professor ensinando o planeta todo a como
libertar os corvos que habitam dentro de você.
meus segredos só eram assustadores até aceitar que eu tinha medo,
os quais você só se tranquiliza quando sente o toque do meu dedo;
quando minha música toca no seu rádio,
sem fingir de coitado, pois antes pagava de santo
mas era o que mais fazia pecado.
Teoria de uma Mente Disruptiva
Por alguém que cansou de aceitar o óbvio
Durante parte da minha vida, convivi com diferentes crenças, culturas, religiões e pessoas das mais diversas formas de pensar. Em meio a essas experiências, fui percebendo algo inquietante: existe um senso comum que domina o olhar de muitos, e por outro lado, existe o “anormal” — aquilo que poucos conseguem ou se permitem enxergar.
Com o tempo, e com observações cada vez mais críticas, cheguei a uma conclusão incômoda:
As pessoas comuns não necessariamente sabem pouco, mas falam apenas sobre o que gira em torno delas. Vivem presas a futilidades, distrações, prazeres momentâneos. O mundo se tornou uma grande vitrine digital, onde a realidade acontece dentro de telas, e não mais entre pessoas.
A conversa foi trocada por curtidas.
A presença foi substituída por notificações.
E o "nós" desapareceu para dar lugar ao "eu".
Vivemos tempos em que a intenção gira apenas em torno dos próprios umbigos. Muitos querem colher o que não plantam, consumir o que não constroem, viver vidas que nem são suas. A identidade própria perdeu valor — o progresso interno se tornou menos relevante do que acompanhar o próximo famoso em ascensão.
As pessoas acusam os outros de estarem cegos, sem perceberem a própria cegueira. E quando alguém tenta ir além das emoções, pensamentos e ações superficiais... quando alguém tenta enxergar de verdade... logo é visto como ameaça.
Não estou em desilusão. Estou desperto.
E despertar, hoje em dia, causa desconfiança. Em um mundo de cegos, aquele que enxerga é rei — mas não se engane, pois vão tentar roubar sua coroa a qualquer custo. A vaidade venceu a compaixão. O domínio sobre o outro se tornou mais importante do que o domínio sobre si mesmo.
Domínio atrás de domínio.
Vaidade sobre vaidade.
Reflita sobre isso.
Porque pensar, hoje em dia, virou ato de rebeldia.
Empatia não necessariamenteé aceitar o outro como ele é, mas entender as razões que o levou a ser assim. Acolher não é concordar, mas sim o ato de não invalidar.
Ateísmo pela ausência de experiência,
Incrédulo pela própria ciência,
Difícil aceitar um deus que tudo cria,
Fácil não acreditar nessa afirmação vazia.
No princípio criou?
O universo inflou!
Teoria mais racional,
Para os atuais religiosos ela é banal.
Cegos pela doutrina,
A religião é deles a ruína!
Liberdade de pensamento,
O incrédulo vive em todo momento.
Nos aceitar é o suficiente nesse momento. Não precisamos ser compreendidos, apenas respeitados. Se você só aceita o que compreende, somos excluídos do seu meio.
A verdadeira paz surge quando paramos de lutar contra o que não podemos mudar. Aceitar as pessoas como elas são nos liberta. Cada um tem seu valor, independentemente de semelhanças ou diferenças. O que importa é a essência, não a conformidade.
“Que o tempo me entenda”
Chegar aos trinta não é descobrir respostas.
É aceitar que algumas perguntas só existem para nos acompanhar até o fim.
Já não busco mais o sentido exato das coisas —
me contento com o eco que elas deixam.
Gandhi dizia que, mesmo insignificante, é importante que façamos o que viemos fazer.
Nietzsche me ensinou que o abismo também olha de volta.
Schopenhauer sussurra que a vontade nos consome.
E Shakespeare... bem, ele mostrou que somos feitos da mesma matéria dos sonhos —
mas que esses sonhos também morrem.
Hoje, olho para o mundo e vejo pressa, ruído, vaidade.
As redes gritam, os egos se inflamam, as verdades se fragmentam.
Viver se tornou barulhento demais.
Mas ainda acredito no silêncio das intenções.
Na ternura de uma escolha honesta.
Na coragem de quem permanece sensível.
Talvez a vida não precise fazer sentido.
Talvez ela só precise ser vivida com consciência.
E, se possível, com alguma beleza.
A beleza de um gesto real.
De um olhar que diz: “estou aqui”.
Se algo vai restar de mim,
que seja isso:
alguém que tentou, mesmo no caos,
não esquecer do essencial.
Ser Mãe é aceitar os desafios,
Que a vida vai impor a todo instante...
É só ser feliz se o filho estiver forte e sadio,
É viver com uma preocupação constante...
Viver com propósito implica em aceitar o desconforto de ser rejeitado, desistir de depender da aprovação dos outros e assim prioriza o significado mesmo que seja necessário sacrificar a segurança.
