Matei Voce dentro de Mim
A carência é nossa inimiga número um. Você já parou para pensar nas besteiras que faz por carência? Liga pra relacionamentos falidos, dá bola pra babacas e o pior: se bobear até acaba abrindo as pernas para um deles.
Tá carente? Pega uma amiga sua que também está e passa uma tarde tentando entender por que os homens são tão idiotas e mesmo assim fazem tanta falta. Você não vai chegar a conclusão nenhuma, mas pelo menos passou a tarde com alguém que, assim como você, tem cérebro. E sentimentos.
Essa é uma dica importante, mas a mais importante é a que vem agora. Preste bastante atenção.
E eu, minhas amigas, que vos escrevo textos com pitadas de uma certa experência de vida. Eu que analiso o comportamento humano com paixão e tenho, depois de algumas desilusões, todos os pés atrás com a raça. Eu que gosto de saber aonde estou pisando e apenas me deixo sobrevoar a espécie quando o macho se mostra apaixonante o suficiente para me dar asas. Eu caí no conto do vigário e agora sinto sobras de invasão neste meu território tão sagrado.
Ah, e ele não gosta dos amigos: ele ama os amigos. E ele não comenta que foi com os amigos no futebol ou beber cerveja: ele ama os amigos.
Deixemos clara a putaria minha gente! Pra que gastar dinheiro em jantares românticos, pra que assistir a filmes que vão além da inteligência sufocada num bracinho forte com a tatuagem à mostra? Pra que mostrar fotos da família? Sim, ele é bonito, ele, de boca calada, tem bastante chance de comer uma ou outra mulher mais espertinha que esteja, no momento, sem nada melhor pra fazer e querendo dar uma relaxada.
É simples. Mulher também faz sexo por sexo, não queremos casar e morar numa casa com cerquinha branca o tempo todo. Sejam sinceras. Agora não venha subestimar nossa inteligência com romance barato até levar-nos para a cama. Não nos leve para a cama com promessas e não ligue no dia seguinte. Isso é herança da época em que ficávamos em casa ganhando peso e imaginando nossos maridos com amantes peitudas e não do tempo atual em que somos as amantes peitudas.
Tá dado o recado, tá vomitada a revolta...
O não que tinha alma de sim
Só quem tem o poder de te fazer sentir viva, pode fazer você se sentir morta.
Só quem arrepia cada centímetro do seu corpo e faz você sentir o sangue bombear num ritmo charmoso, é capaz de estragar o mundo quando parte.
Só quem tem o poder de tornar o mundo leve e fazê-la flutuar, também pode afundar sua noite e fazer com que seu corpo se arraste pelos restos que sobraram da festa.
Aonde está a força de negar um desejo se enquanto ele não é saciado continua existindo?
Desejos nascem, ocupam lugares interessantes do seu corpo, e não morrem antes de um formigamento exausto de prazer, uma manhã de arrependimentos e clicks que a vida nos dá, também chamados de momentos de verdade, que em muito se parecem com toques de mágica para você sair do estado encantado e falso da imaginação.
O tempo não se encarrega de matar desejos, apenas de substituir os personagens.
Você pensa que é forte sendo moralista, respirando fundo, contando até mil, rezando, desviando sua atenção, mas o desejo está lá, num bar com amigos, te olhando de longe.
Ele está no vazio que deixou, na dúvida de como poderia ter sido, na esperança do próximo encontro, na consciência leve pela negação e pesada pela cobrança de um tesão ainda latente.
Pecados existem, não os julgados por Deus, não as pecuinhas julgadas pelos humanos. Pecados existem dentro dos corações traidores.
Mas se antes meu coração ardeu e se assustou de pecados, agora ele chora de saudade, de covardia e de aceitação. Ele está puro e nem por isso tranqüilo.
Esse é o maior problema dos desejos, eles não aceitam não como resposta. Você só coloca um ponto final nele se for até o fim. E o fim pode ser um simples enjôo ou, na pior das hipóteses, a morte.
Mas você viveu. Para matar um desejo é preciso viver, nem que depois você morra junto com ele.
Indo embora para casa, segurei o peito, que parecia solto, e abafei uma lágrima. Como eu queria agora estar com ele. Por aquelas horas de delícias e mais meia de arrependimento na hora de se vestir. Por aqueles segundos de esquecimento, mais meses de lembrança. Por algumas palavras idiotas, mais muitas contidas para não parecer idiota.
O desejo me acompanhou até em casa. Muito, muito mais forte que minha nobreza em ter dito não.
Ele está lá. No seu coração, na sua mente, no cheiro que você carrega junto com seu passado. Ele está em cada batimento cardíaco contraído da sua vagina, em cada torção contraída do seu estômago, em cada momento descontraído de seus hormônios.
Você está aqui. Em cada linha que eu escrevo tentando ser boa redatora, em cada momento correto que eu me agarro para não deixar você errar, em cada provocação estratégica para você nunca desistir de insistir em errar.
Você está aonde eu quero chegar, em tudo que eu quero negar, muito presente.
Não quero uma só uma escapadinha, não quero uma vida ao seu lado. Não quero nunca mais te ver. Queria ter dez minutos com você, o bastante para não mudar minha vida em nada. Quero outra vida. Não estou nem aí pra você. Só penso em você. Você é meu amigo, você é um conhecido, você foi a melhor noite da minha vida. Mais do que qualquer certeza, confusão é paixão.
Quis demais que você fosse embora, quis demais que você ficasse pra sempre, quis não pensar, me agarrei numa lógica fria que berrou no meu ouvido que toda ação tem sua reação.
Toda traidora tem seu dia de enganada. Entenda cada som, de cada letra, de cada palavra, de cada frase, de cada sentença, de cada idéia carregada de desejo, como um grito de cada parte do meu corpo que ficou lacônica quando sua presença física abandonou a brincadeira.
O desejo era tanto, que travei. Tive medo que você tirasse minha maquiagem e a roupa que vesti para seduzi-lo. Tive medo da hora de ir embora, a maior solidão é não poder dormir nos seus abraços, pois ele é meu apenas por horas.
Tive medo de ser só desejo, porque para mim já é mais. Prefiro ser perseguida pelo meu desejo, que não tem dia para acabar, do que ser abandonada mais uma vez pelo seu, que dura no máximo algumas horas.
Se você fumar, vão dizer que você fuma demais,
se você beber, vão dizer que bebe demais.
Se você sonhar, vão dizer que sonha demais...
e se você morrer, vão dizer que tanto faz.
Então foda-se !!!
O que importa é que você entra por um ouvido meu e sai pelo outro, sabia? Você não fica. Você não marca. Eu sei que fico em você, eu sei que marco você. Marco fundo. Eu sei que, daqui a um tempo, quando você estiver rodando na roda, vai lembrar que, uma noite, sentou ao lado de uma mina louca que te disse coisas, que te falou no sexo, na solidão, na morte.
Meu amor. Sabe, hoje eu acordei morrendo de saudades de você. Com os olhos ainda fechados, estiquei o braço e deixei minha mão deslizar pela cama à sua procura, mas você não estava lá...
Ainda naquela vigília, quase desperta mas ainda dormindo, permiti que meus dedos tocassem minha coxa e tentei reproduzir o peso e a força da sua mão, imaginando você me acorda de um especial... Senti vontade do toque da sua boca em minha pele e do calor do teu hálito a arrepiar todos os meus pelos.
Aos poucos fui despertando mais e mais. Deixei que a outra mão também passasse a percorrer outras partes de meu corpo, sempre de olhos fechados, sempre imaginando que você estava realmente comigo. Fiz das minhas mãos as suas mãos e aos poucos comecei a ter uma sensação gostosa, fui ficando mais e mais excitada, mas não o tanto quanto fico quando você realmente está ao meu lado.
Você tem me deixado tão chateado contigo
que a vontade que eu tenho agora
é de te pegar de jeito,
te colocar contra a parede,
segurar esse teu rosto com desejo,
te acertar uns bons tapas
e beijar tua boca com toda paixão,
enquanto enlaço minhas mãos
em teus cabelos
e puxo,
te machuco...
te sufoco...
te arrasto pra cama
e começo a te dar uma boa surra,
de amor e de cinta,
que é pra você aprender
a não deixar o teu homem
nem mais um dia
sem você...
O gigante
Ontem eu ensaquei o Lorenzo, nosso filho que você me deu em uma das nossas milhares de brigas sem fim e sem jeito. Ele me olhou triste, passivo e impotente, assim como eu também olhei para ele e assim como tenho olhado para o mundo.
Dei um abraço forte no nosso urso cinza e chorei que nem uma criancinha de cinco anos que sofre porque está com rinite alérgica e tem que tirar os brinquedos de pelúcia do quarto. A realidade acabando com a brincadeira mais uma vez.
Depois foi a vez das fotos, eu beijei uma por uma e guardei numa caixa, coloquei a caixa num canto escondido e alto do armário, no mesmo canto escuro e esquecido por onde anda meu coração.
Olhei meu lindo vestido novo e pensei o quanto ele era feio porque eu nunca o colocaria para você. Olhei meus sapatos novos e pensei como seria triste usá-los sem nem saber direito para onde ir. Olhei minha velha cara no espelho e tive muita pena do quanto aquele rosto ainda ia esbugalhar os olhos para o teto lembrando que você disse que nunca desistiria.
Vire e mexe tenho essa vontade de cortar alguma parte do meu corpo, para ver se esguicho pra longe esse sangue contaminado que incha meu corpo de dor e me emagrece de vida. Tenho vontade de me fazer feridas porque parece mais fácil cuidar de um machucado externo e curável.
Outro dia desses eu estava numa padaria com um amigo e ele me perguntou se eu queria um chaveirinho de ursinho, eu disse a ele que só queria morrer, se ele poderia me fazer esse favor. Coitado, ele nunca mais ligou. Ainda bem, só você podia me dar chaveirinhos de ursinho, quem esse cara pensa que é?
Outro dia desses eu estava num bar com um amigo e ele começou a falar de todos os filmes, livros e músicas que eu tanto queria que você falasse. No final da noite eu só queria estar ouvindo aquela merda daquele cd do Alpha Blond, esses intelectuais de merda não chegam aos pés do seu sorriso e nunca vão ter de mim esse amor tão puro, tão absurdo e tão sem fim que eu tinha por você.
A fidelidade não é uma escolha e nem um sacrifício, ela é uma verdade. Por mais que eu tente, só sinto nojo. A gente não se fala mais, eu nem sei mais por onde você anda, eu até tenho o impulso de tentar de novo com outros homens, mas eu só sinto nojo.
A Lolita vive cheirando por baixo da porta e olhando triste para o interfone, outro dia minha mãe perguntou notícias suas e quando ela ouviu seu nome, enfiou a cabeça no meio das patas e só ficou triste, ela se parece comigo mesmo.
Depois do passeio na Liberdade com meu amigo tem um encontro da mulherada no café alí do Itaim. Depois tem cinema com outra amiga e depois, se eu estiver a fim, uma baladinha na casa de outra. Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo.
Eu torço pra não fazer Sol, eu torço pra não chover, eu torço para acordar no meio do dia, eu torço para o dia acabar logo. Eu torço para ter alguma coisa que me faça torcer, que me diga que eu ainda sei torcer por algo mesmo sem torcer pela gente.
Minha dança é queda equilibrada, minhas roupas novas são fantasias, meu sorriso é espasmo de dor, minha caminhada reta é um círculo que sempre me traz até aqui, meu sono é cansaço de realidade, minha maquiagem é exagerada, meu silêncio é o grito mais alto que alguém já deu, minhas noites são clarões horríveis que me arregaçam o peito e nada pode me embalar e aquecer, o frio é interno, o incômodo é interno, nenhum lugar do mundo me conforta.
Minha fome é sobrevivência, minha vontade é mecânica, minha beleza é esforço, meu brilho é choro, meus dias são pontes para os dias de verdade que virão quando essa dor acabar, meus segundos são sentidos em milésimos de segundos, o tempo simplesmente não passa.
Às vezes tento não ser eu, porque se eu não for eu, eu não sentirei essa dor. Mas o amor é tanto que até as outras todas que eu posso ser também o sentem.
Hoje menos que ontem, amanhã menos que hoje, e por aí vai. Vou implodir esse gigante dentro de mim e soltar seu pó a cada manhã sem fome que faz doer o corpo todo, a cada banho sem intenção, a cada tarde sem recompensas, a cada noite sem magia, a cada madrugada sem paz.
Um dia o gigante vai cair morto igual ao King Kong e chega dessa dor, dessa incerteza, desse silêncio, dos dias se arrastando, do ódio, das imagens doentias na minha cabeça, da saudade espada que furou meu centro e aumenta o diâmetro a cada movimento.
Só vai sobrar uma tristeza eterna em saber, como todos que já viram esse filme sabem, que o rei da selva, o dono do pedaço, o forte, o poderoso, o assustador, o monstro inabalável que bate no peito e destrói qualquer um, só queria ser amado pela frágil mocinha.
Daqui de longe, enquanto escrevo esse texto chorando mais do que cabe no meu rosto, ouvindo pela milésima vez a música do Damien Rice e sem vontade nenhuma de ter vontade nenhuma, eu escuto seu riso alto, exagerado e constante. E eu só consigo ter mais pena de você do que de mim.
Então quero que você venha para deitar comigo no meu quarto novo, para ver minha paisagem além da janela, que agora é outra, quero inaugurar meu novo estar-dentro-de-mim ao teu lado, aqui, sob este teto curvo e quebrado, entre estas paredes cobertas de guirlandas de rosas desbotadas. Vem para que eu possa acender incenso do nepal, velas da suécia na beirada da janela, fechar charros de haxixe marroquino, abrir armários, mostrar fotografias, contar dos meus muitos ou poucos passados, futuros, possíveis ou presentes impossíveis. Dos meus muitos ou nenhuns eus. Vem para que eu possa recuperar sorrisos, pintar teu olho escuro com kol, salpicar tua cara com purpurina dourada, rezar, gritar, cantar, fazer qualquer coisa, desde que você venha, para que meu coração não permaneça esse poço frio sem lua refletida. Porque nada mais sou além de chamar você agora, porque não tenho medo e não estou sozinho, porque não, porque sim, vem e me leva outra vez para aquele país distante onde as coisas eram tão reais e um pouco assustadoras dentro da sua ameaça constante, mas onde existe um verde imaginado, encantado, perdido. Vem, então, e me leva de volta para o lado de lá do oceano de onde viemos os dois.
Você tbm não preciso de uma namorada(o) para me sentir especial ?
Basta um Grey Goose com Red Bull em mãos? BEM VINDO AO CLUBE... vem SEXTA-FEIRA!!!
“VOCÊ É COMO EU SONHAVA”
Depois que te conheci,
Parece que todos os poemas
Que escrevi
Foram escritos para ti!
Depois que te conheci,
Todos os olhos que vi,
Esqueci!
Só tenho olhos para ti!
TUDO PASSA VOCÊ PASSOU!
Foi o tempo em que eu sorria
Por causa do seu humor.
Foi o tempo em que eu sofria
Por causa do seu amor.
Você é uma pessoa fria
Esqueça-me, por favor.
Harmonia das Diferenças
Você já pensou que o nosso grande problema, nas relações pessoais, é que desejamos que os outros sejam iguais a nós?
Em se falando de amigos, desejamos que eles gostem exatamente do que gostamos, que apreciem o mesmo gênero de filmes e música que constituem o nosso prazer.
No âmbito familiar, prezaríamos que todos os componentes da família fossem ordeiros, organizados e disciplinados como nós.
No ambiente de trabalho, reclamamos dos que deixam a cadeira fora do lugar, papel espalhado sobre a mesa e que derramam café, quando se servem.
Dizemos que são relaxados e que é muito difícil conviver com pessoas tão diferentes de nós mesmos. Por vezes, chegamos às raias da infelicidade, por essas questões.
E isso nos recorda da história de um menino chamado Pedro. Ele tinha algumas dificuldades muito próprias.
Por exemplo, quando tentava desenhar uma linha reta, ela saía toda torta.
Quando todos à sua volta olhavam para cima, ele olhava para baixo. Ficava olhando para as formigas, os caracóis, em sua marcha lenta, as florzinhas do caminho.
Se ele achava que ia fazer um dia lindo e ensolarado, chovia. E lá se ia por água abaixo, todo o piquenique programado.
Um dia, de manhã bem cedo, quando Pedro estava andando de costas contra o vento, ele deu um encontrão em uma menina, e descobriu que ela se chamava Tina. E tudo o que ela fazia era certinho.
Ela nunca amarrava os cordões de seus sapatos de forma incorreta nem virava o pão com a manteiga para baixo.
Ela sempre se lembrava do guarda-chuva e até sabia escrever o seu nome direito.
Pedro ficava encantado com tudo que Tina fazia. Foi ela que lhe mostrou a diferença entre direito e esquerdo. Entre a frente e as costas.
Um dia, eles resolveram construir uma casa na árvore. Tina fez um desenho para que a casa ficasse bem firme em cima da árvore.
Pedro juntou uma porção de coisas para enfeitar a casa. Os dois acharam tudo muito engraçado. A casa ficou linda, embora as trapalhadas de Pedro.
Bem no fundo, Tina gostaria que tudo que ela fizesse não fosse tão perfeito. Ela gostava da forma de Pedro viver e ver a vida.
Então Pedro lhe arranjou um casaco e um chapéu que não combinavam. E toda vez que brincavam, Tina colocava o chapéu e o casaco, para ficar mais parecida com Pedro.
Depois, Pedro ensinou Tina a andar de costas e a dar cambalhotas.
Juntos, rolaram morro abaixo. E juntos aprenderam a fazer aviões de papel e a fazê-los voar para muito longe.
Um com o outro, aprenderam a ser amigos até debaixo d'água. E para sempre.
Eles aprenderam que o delicioso em um relacionamento é harmonizar as diferenças.
Aprenderam que as diferenças são importantes, porque o que um não sabe, o outro ensina. Aquilo que é difícil para um, pode ser feito ou ensinado pelo outro.
É assim que se cresce no mundo. Por causa das grandes diferenças entre as criaturas que o habitam.
A sabedoria divina colocou as pessoas no mundo, com tendências e gostos diferentes umas das outras.
Também em níveis culturais diversos e degraus evolutivos diferentes.
Tudo para nos ensinar que o grande segredo do progresso está exatamente em aprendermos uns com os outros, a trocar experiências e valorizar as diferenças.
O AMOR ME ENSINOU .
Gilberto Braga.
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Você me ensinou que amar é aceitar e respeitar,
O jeito de ser da outra pessoa,
O jeito do outro ser...
Você me ensinou e eu estou aprendendo,
Que amar é....
Sorrir, chorar, e oferecer um ombro amigo,
E dizer: estou contigo...conta comigo.
E oferecer incondicionalmente o nosso coração,
Como se fosse um precioso abrigo,
Um lugar para o outro morar...
E entender que ser “ diferente” é preciso,
Para juntos se completar.
Você me ensinou e ainda estou aprendendo,
Que mesmo vivendo ou morrendo,
Precisamos sobreviver e amar.
Você me ensinou,
Que amar é...
Ter tolerância e agir sem rispidez ou ignorância,
No falar e agir,
Não viver com egoísmo,
Pensar no outro em primeiro lugar,
Ser feliz em fazer seu par feliz.
Através do seu amor,
De sua paciência,
Nem mesmo a ciência é capaz de explicar,
O que o amor pode fazer e mudar,
Nas diferenças de idéias, gosto e comportamento,
Apoiando as fraquezas, a entendendo e apoiando,
Caminharemos na dor ,na riqueza, na pobreza e no amor,
Seguindo uma mesma estrada,
E mesmo não sabendo aonde esse caminha vai dar,
De mãos dadas e com os corações unidos,
Seguindo em frente , chegando juntos em algum lugar.
Conquistando ,lutando, vencendo ou perdendo,
Chorando ou sorrindo, mas sempre juntos,
Indo aonde o outro for,
Pois um não existe sem o outro,
É assim que que resistem duas pessoas que se amam,
E decidiram viver um verdadeiro amor!
Gilberto Braga
O AMOR ME ENSINOU .
AONDE ESTA VOCÊ ?
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Será que quando eu procurava ,
você já existia ?
Será que quando você me esperava,
eu te encontraria?
E você estaria esperando por mim ?
Aonde você esta, eu não sei,
mas imaginei que você , em algum lugar, existia....
A única certeza que tenho e sei,
é que você esta em algum lugar ,
esperando por mim.
Não sei o o dia e nem a hora,
o dia que será eu não sei...
só sei que existe um lugar, onde não sei,
onde você lá esta ,isso eu sei,
esperando por mim...
tendo a certeza de que irei te encontrar...
isso eu sonhei !
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escrevendo com o pensamento, vindo de um evento, em 06/10/2013
Celebrante Gilberto Braga
Eu nunca entendi o porque da minha sexualidade ser tão fora da "normalidade" dentro do meu ciclo familiar. Obviamente eu lembrava daquilo que havia acontecido na minha infância, aquele irmão que se fazia de bonzinho, mas sempre que possível se aproveitava, sempre me falando que era apenas uma brincadeira, que era normal, os toques, os beijos, ejaculando em mim, quebrando toda minha inocência, despertando pensamentos e vontades que não eram para aquela idade. Pois é, hoje faz total sentido, eu só não havia entendido, EU FUI ABUSADO pelo meu próprio irmão. Sempre me questionei por tudo que eu sentia e pensava durante a minha adolescência, gostar de homens, querer ser penetrado, fazer sexo oral, tudo não passava de reflexo daquele experiência horrível que já havia acontecido. Demorei anos para entender isso, hoje tenho 30 anos, sou bi, super aceito essa escolha, mas nunca vou entender o porque dele ter feito aquilo comigo, eu era tão pequeno, tão inocente, eu queria brincar, brincar de verdade, abrir a mente com algo bem lúdico, voar, crescer. Que ninguém tenha que passar por isso. Hoje tenho tantas perturbações em minha mente, tantos medos, pressão, culpas, curiosamente a coisa que mais me acalma é pensar no fim, quem talvez uma simples escolha faça com que tu se acaba e encerre esse grande ciclo de sofrimento e agonia. Morrer talvez seja a escolha mais simples que eu pudesse fazer, não penso em arrancar minha própria vida, mas penso que talvez a consequência disso traga algo melhor.
Escreve isso com o intuito de tirar o peso que muito pressiona minha mente inquieta.
Reza a lenda que boa parte dos que defendem criminosos vivem no fantástico mundo de Bobby, dentro de condomínios fechados com porteiro, segurança particular e câmeras por todo lado, nunca precisou trabalhar, pertencente da classe média/alta, só conhece um partido político e uma "ideologia vermelha". Uma coisa é entender a origem da violência, outra coisa é aceitar passivamente a ação criminosa, entendo que o Brasil foi colônia de extração e acumulo de presos, que os negros foram injustiçados durante e após a escravidão, que o trabalhador do campo foi trocado por um trator e descartado como lixo, porém minha família ou eu somos obrigados a sermos assaltados, mortos por conta do descaso social? Acha que não vou querer que um homem que estuprou uma criancinha de 6 anos seja punido? A punição é exemplificativa e a rigidez mantem a ordem. E não venham com utopia de melhorias na educação, o estado não atirará no próprio pé.
Sabe aquele fogo que sentimos por dentro, quando o desejo bate forte?
Estou sentindo isso nesse momento...
Tô com vontade de você para pegarmos fogo, juntos fazendo aquelas coisas acrobáticas, em cima da cama com um espelho no teto.
O desejo é...
Te sentir pegando fogo por dentro, corpo frenético, vendo nosso reflexo refletindo no espelho do teto.
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