Matei a Saudade
– Doentíssima. E que em seguida me matei – sussurrou ela em meio de um bocejo. – Sabe, Raíza, descobri outro dia que a gente só se mata por causa dos outros, para fazer efeito, dar reação, compreende? Se não houvesse ninguém em volta para sentir piedade, remorso e etc. e tal, a gente não se matava nunca. Então descobri um jeito ótimo, me matar e continuar vivendo. Largo meus sapatos e minha roupa na beira do rio, mando cartas e desapareço.
– Para voltar em seguida. A gente sempre volta.
Eu matei meu coração,
condenei meus sorrisos ao pranto eterno,
apaguei a chama da paixão..
O meu choro são os soluços da minha alma,
tomada por razão..
E os meus sentimentos são em vão..
Essas lagrimas jogadas aos ventos soltos,
e outras caem ao chão e se secam chamuscadas pelo sol...
E eu sai da minha proteção,
quando disse que o amava..
E eu não tenho mais perdão para perdoar,
amor amar para amar,
crença para crer ou mesmo coração para obedecer,
ouvir sua vóz, eu mesmo dizer que não quero mais me apaixonar..
A paixão queima mais quando se acaba do que quando acende tua chama desejada..
E eu senti queimar meu coração..
Enquanto minhas meus pés não tocavam o chão,
vi as lágrimas quentes no teu olhar..
E tua face perder o semblante nun só momento,
nun instante em que me dizia adeus..
eu não queria acreditar, não aceitar,
não queria te odiar, ou mesmo te amar..
Só queria vos ter aqui,
vos fazer sorrir...
A poeta que Matou o escritor.
Sim eu o matei aquele dia.
O matei com a arma mais fatal que talvez o homem jamais inventara. Eu sei que ele morreu pois também morri junto a ele, essa era nossa promessa morrer juntos quentinho em uma cama cuidar um do outro até o último fechar de olhos.
Mas eu não cumpri com minha promessa. E paguei minha pena com a dor da sua ausência. Mas ele tinha que seguir, não podia mais deixa lo ficar pois o mundo nos engoliria.
Queria ter dado o último adeus e explicado meus motivos por que ele tinha que parti. Mas sabia que não havia outro jeito. Sei que matei matei o homem mais inteligente e amável do mundo, matei nossas noites eternas de amor e leitura, nossa música nossa alma e os sonhos que não chegamos a viver. Eu na verdade nem sei se o matei ou se apenas o enterrei dentro do meu coração.
Fiz isso para que ninguém mais o machucasse Não mais o chamasse de louco por apenas um dia amar a ponto de deixar tudo para trás.
Mas qual o preço se pode pagar por um amor. Talvez esse seja o motivo que encontro por tentar me justificar, por achar que fiz a escolha certa o obrigando a voltar, pois não podíamos mais continuar nesse momento. E agora sigo minha pena máxima de conviver em sua mente, suas lembranças e seu amor eterno.
A Marco Aurelio ortega filho.
Com amor Lhi
E eu conversei com você todos os dias
Matei o tempo da minha tarde
Enquanto você trabalhava
Meu coração morria de saudade
Mas você não sabia
Do meu sentimento por você
Era melhor morrer de saudade
Do que me declarar para você
Eu tinha medo de ser rejeitada
E isto dói meu coração
Mas é melhor chorar agora
Do que depois arder em chamas de amor
Este meu coração
Eu matei tudo o que eu amava, e no momento de extinto eu comecei a fazer frases, e faço até hoje, panemorfi.
Morte
Morte,
que espera até mesmo os fortes,
veio ate mim com sede de sangue
e matei minhas veias como a cidade mata o mangue.
Dessa vez estava com sorte.
Aquela que vem para ajudar
e acabar por nunca mais voltar,
fazendo-me cada vez mais
por ti abandonar meus ideais.
Toda tortura contigo passa
pois toda vez que falamos,
você me abraça,
me leva a um lugar encantado
e, após me expulsar,
deixa-me tentado a voltar.
Paraíso já sonhado.
Minha camisa branca como a neve
você colore como deve,
trazendo me a felicidade
e te digo: jamais trairei tua lealdade.
Peço que fique comigo um instante
mas você sai,
me deixando tonteante
e com uma enorme tristeza por trás.
Eis o inferno novamente,
com a capacidade de me deixar descontente,
que vem até mim para avisar
que tudo que sempre amei fazer
está prestes a acabar.
►Tristeza Natalina
Matei, sem chance de escapatória
Agi de maneira inconsciente
De tanto deixar minha felicidade do lado de fora
Hoje estou vivendo perambulando em consequência
Menti quantas vezes para viver a ilusão?
Parecia agradável aos olhos, tão intensa
Não passou de uma miragem bem distante
Coração hoje de encontra despedaçado,
Buscando incessantemente meu pedido de perdão
Como se eu, ignorante que sou, fosse curar o que ele sente.
.
Em clima natalino me pego chorando
Cena inimaginável aos olhos de uma criança
Despertei-me já indisposto a sorrir
E cá estou, escrevendo, almejando o fim.
.
Passe logo, ano, passe
Já não suporto mais viver sempre à metade
Quero ter o devaneio de um novo ano agradável
Apenas para suportar a dor que sinto na verdade.
.
Lá em meu quintal se encontra enterrado minha infância
A felicidade já se encontra enraizada logo abaixo
Quero sentir nos lábios o sabor da esperança
Para respirar sem o desejo de dar cabo.
Eu fui alguém que amou da mesma
Forma que fingiu amar a vida.
Eu me matei, para fala a verdade,
Matei aquela(e) que queriam que eu fosse.
Eu virei aquilo que eu temia, virei uma
Boba(o) , no meu primeiro amor, maldito
Seja aquele que me quebrou.
Como eu me matei...
Em busca do amor me encontrei em uma jornada para que eu conquistasse o sonho de ter minha própria família, procurei o amor em varias pessoas, algumas vezes acreditei que tinha encontrado, mas estava enganado e permiti que eu fosse machucado e traído, formando assim as cicatrizes da insegurança ou experiência.
Estava cansado estava quase desistindo depois de tantas decepções mas eu estava motivado a achar o meu amor, mais decepções vieram e eu comecei a acreditar que estava sozinho nesse mundo e então parei de procurar, larguei a minha espada a esperança e meu escudo a motivação e cheio de cicatrizes estava prestes a desistir.
Até que senti meu rosto sendo tocado e quando eu a vi era ela tão bela, tão gentil e tinha o sorriso mais lindo, de imediato meu coração se acendeu em chamas da qual tinha o poder de derreter o Ártico inteiro, finalmente eu encontrei o meu amor e fui o Homem mais feliz do mundo.
Mas...
Eu ainda estava marcado com aquelas cicatrizes ela me apareceu no momento em que eu deveria ter me curado, não deu tempo de eu me recuperar, não estava preparado para encontra-la, eu não deveria ter permitido tanta dor e decepção.
Acabei magoando-a por conta das cicatrizes, e quando percebi que estava perdendo-a, meu coração tomado pela chama do amor, curou instantaneamente todas as minhas cicatrizes, só para eu ser o melhor pra ela.
Era tarde demais... ela foi embora... e agora uma enorme cicatriz se abriu em mim, como eu pude deixar isso acontecer? eu a procurei por todo esse tempo e a perdi tão rápido.
Desde que a perdi, a escuridão vem me tomando, e viver com o meu coração era uma tortura porque ele ainda a ama com toda intensidade, eu tentei apaga-lo mas não há como, seu nome foi forjado nele, perdi meu único amor e minha família.
Não conseguindo amar outra pessoa, amaldiçoado a lembrar de todos os nossos momentos juntos, amar intensamente uma mulher que não poderá mais ter, tomado pelas sombras da depressão e saudade, meu luto por nós dois será eterno e assim eu me tornei o Fantasma no mundo.
Certa vez, revoltado por sucessivos
infortúnios amorosos,
com a íris acinzentada de dor,
matei uma flor.
Matei apenas porque ela era flor.
Matei somente porque eu era dor.
Matei porque vi nela amor.
Em retaliação,
a flor,
em ato agonizante,
perfumou-me.
No diário de uma prisioneira: "Nunca matei nem estuprei ninguém. Há muitos anos vivo em uma solitária, sem direito a banho de sol".
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