Massas
NÃO ACEITE AS MASSAS TE TRANSFORMAR E CORROMPER
O maior erro e defeito que muitos matumbos diplomatizados (ignorantes com diploma; intelectuais demagogos) cometem, este nome ou atributo é dado a todos: licenciados, mestres e doutores, é que o que mais demonstram durante uma entrevista ou debate é a arrogância e a prepotência para com o adversário ou opositor, no que concerne a conversar, debater ou dialogar. Eles tomam essa atitude porque não conseguem debater ou conversar sem primarem pelo respeito sapiencial e intelectual. Segundo as percepções e argumentos que mostram e defendem, estes estão fundados nas ideologias de escritores que mais gostam de ler e apreciar, seja pelo percurso acadêmico, intelectual ou estilo literário. Isso os torna centralistas, presos psicológica e intelectualmente e, acima de tudo, demagogos, porque não se preocupam em libertar os ouvintes com o conhecimento que adquiriram durante os seus anos de formação. O que fazem é apenas exibir as suas posições, sotaque e diplomas conseguidos em instituições acadêmicas de destaque, acabando por se esquecer do verdadeiro sentido da educação e da formação, que é partilhar, ensinar e instruir o próximo a ser um ser pensante, e não um robô ou papagaio cuja única funcionalidade é a repetição de ideias. Podemos ler muitos livros e estudar nas melhores escolas e universidades, mas, se não tivermos a capacidade de criticar e criar as nossas próprias ideias e argumentos, nunca estaremos em pé de igualdade com aqueles que nos instruíram e partilharam o seu saber conosco. Isso acontece com muitos porque se sentem confortáveis em estar e pensar dentro da caixa... Algo que torna muitos licenciados, mestres e doutorados em matumbos diplomatizados. Por essa razão, muitos ainda continuam e estão presos no sistema da Matrix.
As massas... todos são idiotas. São porcos vestidos de humanos, domesticados pelo sistema. Devem ser governados.
Enquanto o Estado e seus barrigudos se vangloriam de ser o “bem comum”, as massas imploram e rezam por algo como um “bem extraordinário”, uma pílula miraculosa, uma lobotomia.
Sobre a manipulação das massas: havendo alguma dúvida entre manter o pão e o circo, priorize o circo.
As massas nunca sentiram sede pela verdade. Eles se afastam dos fatos que não gostam e adoram os erros que os apaixonam. Quem souber enganá-las será facilmente o seu dono; quem tentar desiludi-las será sempre a sua vítima. Isto revela a vulnerabilidade da coletividade à manipulação e a resistência à verdade. Para mudar, é necessário cultivar o pensamento e a busca por conhecimento, valorizando a verdade acima das ilusões confortáveis.
O dilema das massas é que se unem com vigor para derrubar um regime, mas, ao conseguirem, ironicamente não percebem que acabam sendo escravizadas, presas nas correntes de outro sistema.
A mobilização das massas, quando ocorre por ocasião da guerra de libertação, introduz em cada consciência a noção da causa comum, de destino nacional, de história coletiva. Assim, a segunda fase, a da construção da nação, vê-se facilitada pela existência desse morteiro moldado no sangue e na cólera. Então compreende-se melhor a originalidade do vocabulário usado nos países subdesenvolvidos. Durante o período colonial, convidava-se o povo a lutar contra a opressão. Depois da libertação nacional, ele é convidado a lutar contra a miséria, o analfabetismo, o subdesenvolvimento. A luta, como afirmam, continua. O povo percebe que a vida é um combate interminável.
A violência do colonizado, como dissemos, unifica o povo. Na verdade, em virtude de sua estrutura, o colonialismo é separatista e regionalista. O colonialismo não se contenta em constatar a existência de tribos, ele as reforça e diferencia. O sistema colonial alimenta as chefaturas e reativa as velhas confrarias de marabus. A violência, em sua prática, é totalizante, nacional. Por esse motivo, traz no seu íntimo o aniquilamento do regionalismo e do tribalismo. Da mesma forma, os partidos nacionalistas mostram-se particularmente impiedosos com os caides e os chefes tradicionais. A eliminação de ambos é um pré-requisito para a unificação do povo.
"A milenar opressão das massas por um número pequeno de privilegiados tem sempre sido o resultado da incapacidade, da maioria dos indivíduos, em chegar a um acordo e se organizar com base na comunidade de interesses e de sentimentos com os outros trabalhadores, para produzir, para consumir e, eventualmente, defender-se contra aqueles que procuram explorá-los e oprimi-los. O anarquismo quer resolver esse estado de coisas com seu principio básico de organização livre, fundada e gerada mediante o livre acordo de seus membros, sem qualquer espécie de autoridade; ou seja, sem que ninguém tenha o direito de impor sua vontade. É, pois, óbvio que os anarquistas procurem aplicar em sua vida privada e sua vida política esse mesmo princípio sobre o qual acreditam que toda a sociedade humana deveria se basear"
vivemos em um mundo tão complicado, que loucos ou heréticos, são os que não fazem parte das massas de manobra.....
As grandes massas sempre resistem as eternas sabedorias, mas se abandonam nas mais estupidas ilusões.
As massas populares são impulsionadas, obedientes aos seus guias, às vontades e desejos dos outros mais fortes que elas, aos efeitos das tendências hereditárias, às sugestões dos que as rodeiam, e a outras coisas exteriores, que tendem a movê-las no tabuleiro de xadrez da vida como simples peões.
Longe das massas populares, em interação apenas com seus livros, o intelectual corre o risco de ganhar uma racionalidade desencarnada, uma compreensão do mundo sem carne.
Poderosos não são os que dominam as massas alienadas manipulando-as. Poderosos são os que dominam as paixões desordenadas superando-as.
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