Margaridas
MARGARIDAS NO PEITO
Fincou raízes na poesia,
dela, somente dela se nutria.
Via beleza na gota perdida em uma folha na calçada,
sorria.
Sentia a tristeza do asfalto cinza,
chorava, se condoia.
Trazia em seu ventre um amargor pelas ausências,
e pelas coisas que nunca seriam,
pelo dia feliz que se perdeu no caminho,
pela dureza do talvez,
pelo botão que secou sem ser flor.
De seu peito brotavam margaridas,
bem nutridas pelo esterco da dor que sentia.
Regadas por lágrimas que teimavam em seu peito chover,
fosse manhã, ou já fosse tarde demais.
Vou cultivando alegrias pra deixar florir meus sorrisos.
Meu jardim tem margaridas risonhas esperando para brincar de bem-me-quer.
Violetas que deixam meu céu azul mesmo em dias nublados.
Rosas que afagam com a maciez de suas pétalas.
Girassóis que se debruçam sob minha janela.
Lírios, orquídeas, crisantemos, cerejeiras e um ipe amarelo.
Vez em quando surgem algumas ervas-daninhas, mas estas, eu vou podando todos os dias.
Nao há mal que floresça sem raiz.
Seu cabelo é como uma onda que leva lindas pétalas de margaridas; seus olhos, como duas luas negras; seus lábios são como a mais linda rosa do jardim; e sua pele mais parece a neve que cai do Polo Norte. Falando nisso, não sei se me comportei bem esse ano, mas já escolhi meu presente de natal: você.
Por Mais Que Gostemos das Margaridas.
Devemos Falar dos Espinhos das Rosas.
Pois, Margaridas Não Tem Espinhos!
Campos de margaridas...
Poucos, sabem das voltas
que eu dou para chegar
porque ninguém quer saber
por onde conduzo meus passos
e também não, dos tombos
que levo ao correr, quando estou atrasada.
Há somente um riso disfarçado em cada rosto
que sem saber ao certo se deveria rir ou chorar,
muitas vezes, opta por gargalhar.
Gosto de me sentir, como as margaridas
que os campos acolhem e a brisa,
balança nas tardes ensolaradas da primavera.
Elas não temem a chuva, os trovões
e tampouco, a escuridão das tempestades
que afastam o sol e repentinamente,
fazem desabar o céu, sem piedade.
by/erotildes vittoria
"SINTO PERFUME DE FLORES ISALANDO NO AR,
SÃO ROSAS,MARGARIDAS E MAGNÓLIAS
QUE O MESTRE COLOCOU NO CAMINHO PARA EU PODER PASSAR.
OS GIRÂNIOS,VIOLETAS E ORQUIDEAS ...TAMBÉM AO LONGO DO CAMINHO SEU PERFUME IREI SENTIR.
PORQUE SOMENTE AS FLORES PERFUMAM,
E OS ESPINHOS??
AHHH OS EPINHOS QUE EU ENCONTRAR PELO CAMINHO,
SERVIRÃO DE FRASCO PARA ARMAZENAR TODO O PERFUME,PORQUE NEM A BRISA DA NOITE,NEM O ORVALHO DA MANHÃ O DISPERSARÁ .
SOMENTE O VENTO QUE SOPRAR PODERA LEVAR,LEVA-LO PARA TODOS QUE ME SÃO CARO,PODER DESFRUTAR ESSA ESSÊNCIA.
ESSÊNCIA DO AMOR COM O QUAL FUI PREVILEGIADA DE DESFRUTAR.
PAZ,LUZ E MUITAS ENERGIAS BOAS A TODOS".
JUHMAGDALLA
Esse teu olhar sereno como margaridas risonhas, é o que me salva da monotonia, da mesmice dos dias gris.
MARGARIDAS
Margaridas são flores delicadas
Me lembram branduras e gentilezas
que alguns amigos semeiam por aqui.
Aqui, onde tudo as vezes é tão cinzento...
Trazem beleza, perfumam a vida.
Pessoas, margaridas...Delicadezas do viver!
Por isso busco campos dessas miudezas
Simplicidades que exaltam nossa existência
Obras primas de Deus. Graça, dádivas...
Que plantemos margaridas pelo caminho
Que conquistemos amigos que são acalanto,
encanto e ternura__ Canduras queridas!
E nessa andança pela vida ...
meio século percorri.
Chuvas de lágrimas e jardins de margaridas
Minha própria vida descobri .
Entre o belo e o absurdo
entre o belo e o absurdo
mora o silêncio, orquídeas
margaridas e hortênsias
de um jardim esquecido.
entre o belo e o absurdo
há dois caminhos, duas escolhas
um homem e uma mulher
uma porta aberta e um criado mudo.
entre o belo e o absurdo
há um arco-íris e um temporal
um desejo ardente, agridoce
uma fome santa, de mel, de sal.
entre o belo e o absurdo
há música de Wagner
delicadeza de Chaplin
e a poesia o mundo.
entre o belo e o absurdo
há cinzas de uma história
perdida, lágrima de sangue derramada
e uma taça de vinho a ser bebida.
Acordei jardim.
Vejo rosas, amores-perfeitos, margaridas, lírios, copos-de-leite, hortênsias, tulipas...dei a cor do dia, várias cores, flores multicores. Estou em verde maior, verde melhor, verde que te quero verde.
“…Dedilhei salgueiros á beira-rio,
Bailei com margaridas embriagadas,
Entrelaçando pétalas pelo céu, de
Começos e recomeços, na imensidão
Do mar de amar...”
Sinto-me tão FELIZ quanto as margaridas
que sorriem e se aventuram livremente
sem medo de encontrar pelo caminho
o HOMEM MAU que arranca suas vestes.
Quero um jardim cheio de margaridas, quero um céu cheio de estrelas todas as noites, quero flores no meu cabelo, quero sorrir de coisas bobas, quero livros para ler, quero chá verde para me esquentar, quero teus abraços, quero você, quero viver com você.
O exercício diário
de compor o coração
com a delicadeza das margaridas
no verde das esperanças
nos faz pacientes,
frágeis,
mas imensamente doces!
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