Mar Liberdade
A ESTRELA
Eu conheci o fundo do poço,
E profundo ele era,
Mais fundo que o fundo do mar.
Eu conheci a escuridão,
Conheci a mais funda solidão,
E estive sozinha do lado da multidão.
Eu conheci a falta de ar,
O vazio de não saber amar,
E no buraco mais fundo fiquei,
Até o dia em que resolvi voltar,
Com a intenção de ser uma estrela,
E no meio do céu brilhar.
A bela do mar
No céu azul infinito
O sol saiu radiante
O mar verde deslumbrante
Querendo anunciar
Aquela mulher sedutora
Tão linda, tão graciosa
Flutuava terna e garbosa
Na areia branca do mar
Seria encantamento?
Seria uma miragem?
Olhar aquela paisagem
Que não sai do meu pensar
Ó deusa linda da praia
Te ver de novo eu queria
E reviver a magia
Na areia branca do mar
Amar e o mar
No mar ele chorava
Na polpa do navio debruçava
O vento soprava
E nela o marinheiro pensava:
"Ergam os mastros do navio
Não seremos parados pelo vento frio"
Assim ele gritava
Mas seu peito chorava.
O frio não estava no vento
Mas em seu coração, naquele momento.
Ondas do mar em fúria
E como um leão seu coração rugia
Ali em meio a morte
"Eu viverei, se não tiver sorte."
Vidas dependiam daquele homem do mar
E não queria ninguém deixar
Assim como sua amada falecida
Pelo resto do mundo já esquecida
Assim como o oceano que estavam
E como ele, os céus choravam.
E em meio a tempestade
Todos já sabem da verdade
Morte eminente
"Mas lembrarão da gente"
Exalta um marujo esperançoso
Assim como eu, sempre com ela amoroso.
"Minha vida estava nela e no mar
Perdi ela e me perdi devagar no gélido mar
As coisas que amei me destruíram
E meus aliados fugiram
Os que jaz aqui não fogem
porque se não morrem"
Nuvens negras cobriam o céu
"E a chuva destruindo meu sonho de papel
Molhando e derretendo
Frio por fora e peito fervendo
Daqui a pouco te encontrarei"
E minha rainha, eu serei seu rei.
"Ela é o mar
Minha vontade é de te encontrar
Em pleno luar
Diante as ondas do mar
Olhando as estrelas
Se beijando na areia
Em uma noite de lua cheia."
No mar, não tem só Iemanjá
Tem pensamentos a mil
Tem saudades eternas
O mar que molhava meu rosto
Meu rosto que agora molha o mar
Iemanjá me perdoe
Mas divida comigo
Esse imensidão azul...
Entre todas as belezas da terra
Me encantei pelo teu mar
Sei que quando distante estiver
Minha memória te alcançará
Verás o meu riso
Em um frevo de alegria
Verás o tamanho da minha saudade
Verás a emoção em meu rosto, correr
Recife entre todas as beleza
Eu escolho você.
Faça de mim,
o que te basta,
o que te completa,
o que te satisfaz
para que eu possa mar
(nem que seja) minha
própria desgraça.
Onde há amar
há mar
Onde há mar
há amor.
Ah, O Amor!
O amor que é mais profundo que o mar.
Mas se onde há mar, há amor
Qual a profundidade do amar?
Como o sol ilumina a Terra . Como a Lua Beija o Mar. Como as ondas na Terra para sempre eu vou te amar. Ainda que caiam estrelas sobre mim, só o que ficar será a arte de te amar.
Arte sol e mar vivem a me encantar
Na arte de amar deixo a desejar
Desculpe por decepcionar
Meu mundo é uma utopia
Tudo que sinto vira poesia
Minha mente variante é insana
Muito prazer sou uma pisciana!
Ela é misteriosa como o fundo do mar, esse mar de mistério quero desvendar, seu beijo doce veneno, jeito de princesa suave e sereno, com seu lindo sorriso desabrocha uma flor, eis mais bela que o Alvor, poesia de Drummond não é tão bela abram alas que lá vem ela.
Navegarei...
Eu navegarei em águas tranquilas,
que o mar seja terno com imensa calmaria.
Que o vento que assoprar seja suave
me faça navegar mediante a lugares distante
Para que em cada porto possa encontrar
um grande tesouro.
Shirlei Miriam de Souza.
ESCORREGO
N'aquele mar de lama
aquela fama... Escorreguei cai,
Cai que nem vi!
perdi o pedestal, oh mundo real!
oh mundo mal!
Tão mal, não saber por onde ir.
Aquele sono bom, aquela cama...
Feriu meus sonhos,
barrotou os meus batons...
Tanta gana assim, explana
se envolve n'essa lama
e o mundo começa a ruir.
Antonio Montes
Mulheres submissas, ou mulheres independentes?
Nem tanto ao mar, nem tanto à terra...
Mulheres que saibam respeitar, e fazer-se respeitar.
Enfim, que sejam mulheres de fato...
Simplesmente Mulheres, que saibam amar-se,
que saibam amar, e serem amadas...
Que parceiros saibam viver em parceria...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UMA REAL PARCERIA SABE COMO VIVER O AMOR
Marcial Salaverry
A grande verdade sobre o amor, demonstra que o ponto ideal para um casal viver e assim o amor sobreviver, é em parceria, não podendo existir submissão de nenhum dos lados, devendo haver um entendimento tácito entre ambos, sem que nenhum dos lados queira colocar um cabresto no outro...
“Há homens que têm patroa. Ela sempre está em casa quando ele chega do trabalho.
O jantar é rapidamente servido à mesa. Ela recebe um apertão na bochecha.
A patroa pode ser jovem e bonita, mas tem uma atitude subserviente, o que lhe confere um certo ar robusto, como se fosse uma senhora de muitos anos atrás.
Há homens que têm mulher. Uma mulher que está em casa na hora que pode, às vezes chega antes dele, às vezes depois.”
Este trecho foi extraído de uma crônica escrita por Martha Medeiros, intitulado “A Mulher e a Patroa”, onde podemos sentir a diferença do que é ser simplesmente “a patroa”, ou seja, a esposa que está sempre pronta para servir a seu amo e senhor, como era no passado, ou ser “a mulher”, alguém que tem sua independência, e é senhora de tomar suas decisões, como já acontece nos dias de hoje, já que aquela subserviência do passado é coisa do passado. Felizmente as coisas mudaram e as mulheres já podem adotar uma postura independente, por vezes até demais.
Assim sendo, a mulher de hoje não gosta de ser chamada de “patroa", e quer agir apenas como "mulher", ou melhor como amiga e parceira, tomando as rédeas do lar o que, diga-se de passagem em certos casos é a atitude a ser tomada realmente, por problemas que surgem na vida.
A vida nos mostra que pode haver um equilíbrio entre as funções de “patroa” e “mulher”, sem quebrar a harmonia do lar, e para tanto, basta que haja bom senso. E esse bom senso pode ser o responsável direto por relacionamentos duradouros, que resistem à rotina causada pela convivência, e isso acontece quando os parceiros entendem que a parceria é o modus vivendi ideal, e conseguem se adaptar a uma situação de equilibrio entre deveres e obrigações dentro do lar, com ambos fazendo o possivel para que o entendimento e a harmonia não sejam quebrados por um orgulho tolo.
Na realidade muitos casamentos sofrem ação de desgaste por causa das dúvidas acima, quando ambos os conjugues não sabem se situar devidamente. Ou pelo menos quando um deles não sabe que caminho tomar.
Até agora apenas se falou na parte das mulheres, que precisam saber se dividir entre as múltiplas funções e necessidades para que são chamadas, cabendo-lhes até a responsabilidade sobre o encaminhamento dos filhos. Será que a obrigação masculina é apenas cuidar da parte financeira do lar? Não deverá ele dividir com sua esposa e parceira (bem melhor do que patroa ou mulher) também essas obrigações, já que ela vem dividindo a parte de manutenção?
Há que se falar sobre o medo dos homens em mostrar sua própria fragilidade, escondendo-a sob a capa de um machismo retrógrado, procurando sempre se impor dentro do lar, quando muito pelo contrário, deveria procurar compor com sua companheira uma parceria, procurando cada qual adaptar-se à personalidade do outro, não sendo correto falar-se em dependência ou independência deste ou daquele, mas sim numa interligação, num amoldamento entre ambos, compondo uma real parceria, pois é uma real necessidade para a vida que haja um entendimento entre os parceiros, sem que se procure saber “quem manda em casa”.
Uma sadia e inteligente divisão de tarefas pode resolver muitos problemas. Aliás, todas as decisões importantes devem ser tomadas de comum acordo, devendo haver um diálogo saudável e inteligente, mesmo quando as opiniões forem divergentes, já que estão sendo tomadas decisões que irão afetar a vida de ambos. Nada mais justo que AMBOS decidam em conjunto, e se a dúvida persistir, poderá ser ouvida uma terceira opinião, se houver uma terceira pessoa em quem AMBOS confiam...
Portanto, parece-nos que o mais importante não é saber quem manda, se é o homem ou a mulher, se cabe ao homem tais tarefas e à mulher aquelas outras. Que de comum acordo, decidam quem faz o que, mesmo que seja o homem ir para a cozinha e a mulher trabalhar fora. Tudo é questão de bom senso, e procurar saber das reais aptidões.
Considerando que a finalidade principal é manter a harmonia, o amor e o carinho, vamos começar tudo isso, tendo UM LINDO DIA, e sabendo usar o tal do bom senso, poderá haver uma deliciosa sequencia de lindos dias...
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