Mãos
O poema das Rugas
Que rugas são estas que o tempo me trouxe?
Que marcas são essas que o tempo não apaga?
Que medos são esses que o tempo não me faz esquecer?
Que sonhos sãos esses que não os ponho vida?
Que cara é essa, que não parece a minha?
Que mãos são essas que tremem?
Que pessoas são essas que já não conheço mais?
Que caminhos são esses que não me permitem ir?
Que pedras são essas que não servem para construir?
Que armadilhas são essas que não resolvi cair?
Nas mãos do presente me seguro
Vou apagando o passado
Escrevendo meu futuro .
Já tive muitos dias nublados
Capítulos da minha vida amargados
Com os pés machucados
Sonhos esquecidos
Olhos entristecidos ...
Mas o tempo me ensinou
A ser a Dona do meu destino
e próprio amor
Hoje apenas Vivo e Sigo ...
No livro da minha vida
tem poeira , rasgo , remendo , ferida ...
Em meio a tempestade
rabisquei in meu coração um novo sol com coragem .
Em meio a saudade
desenhei uma tatuagem de ave com sede de liberdade .
Em meio a solidão
fiz da minha dor meu porto seguro de despedida
e com força tateei no escuro a porta de saída .
Com a borracha da fé
apaguei de uma só vez a dor da partida
Fiz da minha lagrima
correnteza e um mar de fortaleza desmedida ...
Hoje o passado
ficou no canto da memória
Naquela estante distante , empoeirada
e já esquecida
Quando abro cada página da minha história
Leio que a tristeza e a saudade
anda agora nas mãos do outrora adormecida .
A verdade se oculta entre a ignorância e a arrogância. É mais sensato o desentendimento absoluto do que o conhecimento em mãos inadequadas.
Tudo poderia ter sido diferente
você poderia estar aqui
poderia segurar em suas mãos
sentir a certeza que eu estava sendo
guardada, poderia dar um abraço e sentir a segurança de estar contigo
Eu poderia olhar para você e ver o meu reflexo!!
era a coisa mais simples mas era especial.
Você é a resposta as minhas orações,
o comprimento das promessas de Deus
não sabia nem dia e nem a hora, mais você chegou!!
Acha que foi de repente? que nada
Já havia um plano secreto no coração de Deus ao nosso respeito
E hoje desfrutamos de tudo o que Deus planejou.
quis ser tanta coisa, até os quiméricos sonhos ficaram sem norte...soltei as velas da vontade e deixei-me nas mãos do destino...
De mãos dadas
Tomei-te pela mão e fomos caminho afora
em busca de aventuras, de coisas novas,
e dos sonhos que não vivemos.
Matar a saudade que temos, viver a vida enfim.
Ao meu lado estás, rosto calmo andar compassado,
a mão bem firme segurando a minha.
Noto que comigo, nada falas preocupa-me essa
tua atitude,e tentando te ver comigo conversar,
abraço-te, mas ao mesmo tempo acordo.
Não consigo ouvir a tua voz.
Bom seria, se pudesse ao sonho retornar e com
as duas mãos, as tuas segurar.
Trazer-te mais junto a mim e em tua boca, em vez
da voz, um beijo nela deixar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro U.B.E
MÃOS
Mãos pequenas de dedos finos.
Mãos nervosas que não param,
gesticulam, dedos que se unem,
como em prece fazem os pequeninos.
Essas mãos são o meu encanto maior.
De tudo que a vida nos dá, as mãos são as
primeiras a tocar, pegar, dar valor.
As tuas, nervosas frias, trazem a mim o calor
que nas horas mais tristes, com a força do
teu carinho, sutis suaves, ao deslizarem
sobre mim, falam de amor
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Você e os seus não me respeitam, não me reconhecem! E se me estendem suas mãos, elas estão frias e vazias de sentimentos. Mas quando entram na minha casa, bebem do meu vinho, comem do meu pão, e eu apenas lhes digo:
“O que tiverem de fazer, sejam breves!”
MÃOS DADAS
os dias de solidão
eram os mais livres
os dias de liberdade
eram os mais solitários
concluiu que a solidão e a liberdade
eram um casal daquele tipo
que anda pelas ruas de mãos dadas
caio no abandono da escrita e vou crescendo entre vocábulos, e vogais voluptuosas que cantam nas palmas das minhas mãos...
As mãos e a flor
Mãos que falam
e de amor nos afagam
no perfume que exalam
Mãos que protegem
o coração que elegem
em preces que pedem
Mãos infinitas
divinas e prescritas
pra sempre benditas
Mãos de flor, em puro amor
MÃOS...
As suas mãos nas minhas
As minhas mãos...
As mãos que te tocam
Percorrem seu corpo
Te aquecem
Te enlouquece
Te sente
Te sente
Te desvenda
Te agita
Te excita
As mãos que te querem
Te desejam
Que acariciam seus cabelos
Tocam seus lábios
Antes do sublime beijo
Antes da loucura efervescente
Antes da perda da sensatez
E após também...
As mãos que secam suas lágrimas
Que curam sua dor
Sua mágoa
Te faz dormir
Enquanto num cafuné
despreocupado
Te envolve...
Essas mãos que serão suas
E apenas suas...
Pelo resto de nossas vidas!
A aparência do aluno de sucesso: O olhar penetrante; cabelos desgrenhados; mochila sempre nas costas; telemóvel no bolso da camisa; muitos livros nas mãos; calça com muitos bolsos estufados; bracelete além de relógio e são bastantes populares.
Seria apologia ao fazer justiça com as próprias mãos, pedir para não reeleger os ladrões da política? É só uma pergunta simples, pedindo por coerência.
