Mãos
Música silente
Postas mãos...
brancas, taciturnas,
alvas feito Jasmim
na primavera...
Noturnas!
Nenhum toque de gaita,
à boca se desenhou.
Era o fim... Porque a canção se cansou.
Nenhum sopro... Nem tom.
Borboletas azuis pousam na tela,
voando dos pincéis, outrora em suas mãos,
e agora, voam pelos ares em procissão...
Tudo silente, emudeceu
A canção se cansou e dentro da gaita se recolheu.
Folhas sagradas caem para o céu.
Mãos de verdura e açafrão
perfuram o teto do hábito
de novas transparências.
Costuro folhas com a seiva da palavra.
Meu livro das estações
se desprende de mim,
como da nuvem a chuva,
ao encontro das sementes.
Sorrio aos mortos e enterro os vivos
como um objecto escuro
por que rodaram mãos e jeitos de luz.
Vivo como se não estivesse aqui
roupa leve como na vida.
E vou da primeira à última batida
na respiração de um pulmão doido.
Eu digo: Oh, meu Deus, eu vejo você passando
Pegue minhas mãos, querida, e me olhe nos olhos
Como um macaco, eu tenho dançado a minha vida toda
E você implora para me ver dançar só mais uma vez
"A melhor arte, é a que vem das mãos de um inocente, pois tudo é belo, tudo faz parte do imaginário da criança e nós, podemos melhorar um pouco a vida de cada um deles, que passar pelo nosso caminho."
Lúcia Freire
AÇÃO
O sonho sorri
Quando vê as mãos trabalhando
Estagnação
Vira ação
E a certeza da vitória
Passa a habitar no coração
O bem e o mal de mãos dadas
A favor de uma vida saudável
Provocando sorrisos
E causando novos holocaustos
Nas minhas mãos, possuo um pequeno arco-íris, e com você o grande céu. Enquanto permitir que minhas cores brilhem nesse seu imenso azul, nada me impedirá de sorrir.
Tenho os meus sonhos e planos,
Mas os coloco nas mãos do meu Senhor.
Pois sei que Ele é bondoso e soberano,
E cuidará da minha vida com muito amor.
Não tenho o poder de ver o futuro,
Nem como saber o que dará ou não certo,
Mas sei que meu Deus tem o controle de tudo,
Ele cuidará de mim, estará sempre por perto.
Provérbios 16:1, 3, 9
Após a lida...
Supero com a força de minha raça
Cicatrizes e feridas que trago nas mãos
Restadas da lida diária em incerto destino
Ais ecoam reiterados nos dias inglórios
Mas, meu sustento vem do canavial
A paga é parca, mas é a que resta
Só e exausto, a noite corre a me socorrer
Me entregando a lua sobre o fruto que semeei
Viajo livre e solto em minha imaginação
Onde não cabem limites: corro e brinco
Reparo uma estrelinha saliente a piscar
Retribuo silente, como a brincar de amar
VERSO TRISTE
Estou em luto, a poesia morreu.
Morreu nas frágeis mãos de quem a escreveu.
Porque o amor foi para longe, tais quais os monges
que se fecham em antigas catedrais.
E não voltará! Nunca! Nunca mais!
É como a alma sem vestes na noite invernal...
“Nu eu vim do pó e a ele regressarei.”
Sem tema de amor, histórias de rainha ou rei.
E partirei... Cantando ou chorando
os versos que compus para o amor...
O amor que se perdeu e amei tanto!
Mas minha alma purificada,
deixará no chão as folhas orvalhadas
de versos tristes, rabiscadas.
Apertou o peito e as mãos suaram,começou a chorar do NADA, e o coração palpitou mais forte que o normal? Acho que é apenas a ansiedade dizendo “oi” mais uma vez, alias a crise está junto com minha depressão durante quatro anos e porque elas me abandonariam dessa vez?
Na escuridão da noite eu faço perguntas que nunca serão respondidas, como.... PORQUE A DEPRESSÃO E A ANSIEDADE INSISTEM EM SEREM MINHAS MELHORES AMIGAS ? Eu perguntei e meu corpo reagiu, ja pensei kkkkk “vou ter mais uma crise hoje?puta que pariu”
A depressão sorriu e a ansiedade deu até gargalhadas dizendo.... dessa vez eu te levo e não tem nada que te salva!
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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