Mão Amiga

Salto, maquiagem fortíssima, cabelo hidratado e copo de vodca na mão. Aos poucos percebo que sou intensa demais e preciso me comportar. Mais vodca, mais sorrisos, mais entregas. Nem ligo muito na hora, na verdade, a consciência pesa depois. Mais vodca, corpo mais leve e passa um menino e me leva junto. Quero voltar, e consigo. Volto, mais vodca, mais dança, mais entregas. Pensamento chega. Pensamento vai embora, quero ir embora mas ao mesmo vou ficando, já que sou uma nova menina com novas ideologias. Corpo leve, agora eu estou fácil, bem fácil.

"Ter a faca e o queijo na mão nem sempre significa vitória. É apenas um impulso. Mas... Impulso para que o queijo escorregue e a faca atinja sua própria mão".

Se eu apontar para as etrelas, olha para as estrelas e não para a minha mão.

Se eu apontar para as estrelas, olha para as estrelas e não para a minha mão.

Nesse mundo onde a obediência é pela força e não pelo respeito, o homem abre mão cada vez mais de seus valores éticos para obter o que ele considera honra. Sendo Deus tão perfeito (tal como o imaginamos) teria feito o homem tão sujo e o descrito como "sua própria semelhança"? Tendo idéia de que ele nos criou com a capacidade de raciocinar e arquitetar nosso próprio meio de convívio e de nos adaptar a diversas situações eextremas, por que não queria ele que nós, os seus filhos, o superássemos? Afinal o desejo de todo pai é que seu filho seja melhor que ele. Equanto a Bíblia? Será que ela é tão perfeita a ponto de ser o guia vital, o manual do homem? E os escritores realmente estavam inspirados pelo Espírito Santo de Deus quando a escreveram? Ou estavam apenas escrevendo um livro fantástico de forma que impressionasse à todos e por um acaso ( ou por força do destino, para quem acredita em pré-destinação) resistiu ao tempo e as condições por ele impostas e caiu em mãos de pessoas que o tomaram como algo divino e digno de ser seguido e compreendido como algo incontestável, não restando outra concepção, considerável, de "verdade" e "caminho"? Afinal, queria Deus ser motivo de discórdia e guerra ( como tem sido há tanto tempo)? Creio eu que, se ele existe, com certeza não está satisfeito com a situação atual do mundo e as ações do homem sobre tal. Hoje, senão por meio do confronto, é impossível desfrutar de algo que seja motivo de orgulho. E esse motivo, normalmente relacionado à riqueza, sempre depende da desgraça de um ou mais na sociedade, afinal se não há perdedor não há vencedor! Ao fim de toda essa disputa entre forças opostas onde vão parar osvalores éticos e morais, que vem há tanto tempo sendo buscados? Perguntas sem respostas foram os motivos desse texto ser escrrito nessa tarde de segunda-feira, dia treze de setembro de dois mil e dez.

Sentir a leveza de tua pele,
o perfurme em teu pescoço,
o suave toque de tua mão,
ouvir tua sensível voz.
Querer você mais e mais com o passar dos dias.
É tudo o que vem acontecendo comigo na minha vida

Cão que morde a mão que lhe dá de comer,
não merece viver.

A tristeza só vem quando não temos nenhum braço pra nos abraçar, nenhuma mão pra segurar, nenhuma boca para nos acalmar com um beijo. A tristeza só vem quando alguém vem junto para trazê-la e logo ir embora com nossa alegria.

Nessa viagem onde sou a mão e a guia, cumpro minhas rotas sem pensar no que pensam. Se nesta noite a lua não brilha vagalumes me compensam...

Se a vida te der uma única oportunidade, não a deixe de mão, pois precisará dela no futuro, que está próximo!

"Abri mão de tanta coisa que jurei nunca deixar, e tudo que eu conquistei não substitui o que eu perdi"

Os melhores amigos a gente conta nos dedos de uma mão.

Justiça?

Espada na mão.
E balança na outra.
O problema é a venda?

Mãos ao Céu...

Mão aberta.
Uma estrela, até.
Tudo é questão de fé?

Para vencer, não basta ter uma boa mão; mas sim uma mão treinada.

Sempre queremos uma pessoa que nos complete e até chegamos pedir a ela que abra mão de alguma coisa por nós, mas nunca queremos abrir mão de alguma coisa para completar uma outra pessoa.

A amizade é uma estrada de mão dupla. A fraternidade, nem sempre!

Nunca mais brinquei com uma massa de modelar. Nem pintei a parede com a marca da minha mão melada de tinta. Nunca mais fui criança.

Lua na janela. Atrevida, a mão estende a margarida. Primavera.

Desmanchou a pétala da pele na mão. O chão colheu uma dor.