Manha
São os homens como a relva que brota na aurora, germina e brota pela manhã, mas a tarde murcha e de noite seca.
Acordei às 4 da manhã com a impressão de um par de olhos em mim. Abri os olhos e tomei um susto com o que vi: Ele estava lá, me olhando, velando meu sono. Será que era verdade, ou só uma ilusão? Fechei os olhos, contei até 10 e os abri. Não havia mais nada lá. Somente a janela de minha sacada aberta e um vento gelado adentrando o quarto. Fui até o lado de fora e fiquei olhando a lua. Linda, plena e simplesmente inspiradora. Tão grande e brilhante que me fazia sorrir, como se me contemplasse, me rejuvenescesse, me completasse. A lua parecia sorrir para mim, como se visse minha alma feliz, apaixonada. A luz do luar me recompõs as energias, deixando-me preparada para o longo dia que enfrentaria. E ele estaria incluído, em todas as horas, em todos os pensamentos, em todos os batimentos do meu coração. Por que era nele em quem eu pensava no primeiro e último minuto do dia. Eu olhava para a lua, e era somente ele que eu via. Como se ele também estivesse em sua sacada, olhando para a lua, mas vendo-me a todo instante. Estávamos amando...
Hoje pela manhã, ao acordar, sentei-me só ao lado de uma xícara de café puro. Vislumbrei meu semblante, cansado, pelo reflexo da janela, despi-me de minhas alegrias, e inventei algum problema, qualquer, para poder viver.
Acendi meu primeiro cigarro do dia. Fumegando, sentia a brasa queimar, além do papel, o meu coração, tão dolorido, tão desesperado. O aroma do café misturou-se com meus devaneios, trazendo um ar de graça a coisas tão torpes que se passam pela minha cabeça.
O sol começava a tomar conta da sala de jantar, sentia tudo esquentar, mas meu coração, oh, o meu coração ficava cada vez mais frio, como se ali dentro só existisse gelo. Nem a angústia da dor me é capaz de fazer soluçar, tudo passa sem som, sem brilho, sem palpe.
Passa a vida, como passa o calor do café. Esfriam os corpos, perfumes se perdem, o sol morre, a noite fria chega, chega numa manhã quente de janeiro. Abre os olhos. O sol brilha lá fora. Aqui dentro a lua gélida se faz luminosa, e tão grandiosa.
Lua que outrora foi sol, que em outros tempos aqueceu o meu amor. Hoje é lua, é dor, é desamor. Loucura. No mar frio das emoções que tenho agora, vejo meu rosto desfigurado, quem sabe cansado, atormentado. Vejo reflexos de dor.
O meu fututo começa quando eu acordo toda manhã... Todos os dias eu acho algo criativo para fazer com a minha vida... Assim vou sem pressa, construindo hoje aquilo que quero amanhã...Indo, sempre indo...E sempre levando você dentro de mim...
Simpatia para ganhar dinheiro:
1 - Acorde 6:30 da manhã
2 - Tome um banho gelado ou quente, você escolhe
3 - Vá trabalhar.
Vida...
A leve brisa da manhã, o raiar do novo dia nos lembra a esperança da vida... nenhum recomeço é fácil, mas necessidade desbrava o caminho. Palavras com verdade são eternas, mas o medo da dor corrompe até o mais puro sentimento. A inveja mata, o ódio maltrata, mas só o amor restaura o coração. Nascemos para viver, lutamos contra tudo por um suspiro a mais, mas sofremos quando desistimos.
O sonho pode ser real se for sonhado junto de alguém muito especial...
Vida...
Me odeio...
Me odeio em cada manhã...
Porque todas as noite eu sonho com você...
Me odeio por não ser forte o bastante para te esquecer...
Me odeio muito, por ainda te amar demais...
Me odeio porque me lembro dos sonhos...
Me odeio sempre que penso em você...
Então, eu me odeio 24h por dia!
Me odeio por escrever esta mensagem...
Me odeio porque sei que vou te enviar...
Me odeio porque sei que não vai me responder...
Então eu me odeio ainda mais!
Porém... Jamais, em tempo algum, iria se quer pensar, qualquer tipo de mal a você... Muito pelo contrário, quanto mais eu me odeio, mais ainda eu amo você!
Apenas queria que soubesse...
Eu gosto da forma que você parece de manhã
Quando nós estamos no telefone e sem um aviso
Eu percebo que sua risada é o melhor som que já escutei
Eu gosto do jeito com que não consigo me manter concentrada
Eu observei você falar, e você não notou
Eu ouço as palavras, mas tudo no que consigo pensar é que deveriamos estar juntos.
Cada vez que você sorri, eu sorrio
E toda vez que você brilhar, eu brilharei por você.
O relógio, cinco e meia, manhã fria, olhar profundo.
A cama, o tapete, roupas pelo chão. O silêncio.
A maçaneta gelada, a porta, o corredor escuro.
A escada,
uma
descida
cautelosa.
A cozinha. O copo, o café, a janela embaçada.
O amanhecer, e é claro, a saudade.
Hoje de manhã eu puxei um cadeira, sentei e vi o sol nascer. As coisas e cores não são a mesma coisa quando se está apaixonado.
Amo quando ele me laça pela cintura, e da um beijo demorado antes de nos despedirmos logo pela manhã.
E um abraço quentinho que traz o aroma forte daquele perfume que me fez (e faz) apaixonar por ele todos os dias.
O sorriso tímido do "até logo", não demoro nada, prometo!
Os planos para o final do dia, iguais ao de ontem, ao de antes-de-ontem, ao da semana passada...
Porque somos assim, envoltos por essa cumplicidade.
Amo te-lo comigo todos os dias, todas as noites (principalmente as frias), todos os momentos, compartilhando sonhos e segredos, com um sorriso terno nos lábios, com as mãos entrelaçadas, num mundo que é só nosso.
[É tão bom te-lo por perto. Sempre!]
As vezes fico ouvindo o chilreio dos grilos pela manhã em meio ao quintal e nas andanças de uma observação notei o quanto nos acostumamos com as coisas. Notei o quanto nos acostumamos a odiar o despertador, a não olhar pela janela, a passar um final todo de semana em casa e ainda nos sentimos bem, pois temos muito sono acumulado. Fui revendo algumas experiências e vi o quanto perdemos de viver. Aceitamos passar a vida estagnados por medo de sofrer, por medo de arriscar, de tentar, de buscar algo melhor com medo de perder o pouco que nos resta. A gente se acostuma a não sofrer, a ter pequenas doses de sofrimentos, para não percebê-la, assim não aprendemos a suportar a baioneta do destino, do desgosto, da tristeza. Trocamos a luz do sol que brilha radiante pelo dia e lhe contempla pela janela, mas o seu brilho ofusca os olhos, por isso fechamos as janelas, cortinas e ligamos as luzes. Fechamos as portas, nos cercamos de grades e nem conhecemos nossos vizinhos, esquecemos que viver é trocar. É troca experiências, alegrias, histórias, é olhar para as pessoas e sorrir. Nenhuma conversa começa sozinho, nenhum beijo acontece sozinho, precisamos de gente, muita gente, somos sociais e esquecemos disso. Tentamos poupar a vida, poupar o tempo e isso não é possível, o tempo é o agora, o ontem passou e o depois é muito incerto para esperá-lo chegar. Decidimos não gastar o tempo em vão, esperamos tanto algo que valha a pena, que nos acostumamos a esperar, e que acaba gastando de tanto se acostumar a esperá-lo, quando vê ele se perde de si mesmo... Assim a vida passou, a barba cresceu, o sorriso amarelou, as costas doem, os pulmões fadigam, os cabelos tornaram-se longo, calvos e brancos e você compreende que ficou velho, triste, sem história e fez da sua vida exatamente o que temia que acontecesse.
Sussurro
No silêncio da noite
No calor da manhã
No trovejar de uma tempestade
Na nevasca de uma montanha
No soluço de um choro
Na risada de uma gargalhada
Um flash de dentes
Um abrir de lábios
Um piscar de olhos
O brilho do luar
O balanço de uma árvore
A brisa do mar
O grito de uma ave
A felicidade de um golfinho
A lágrima de uma nuvem
Um raiar do sol
A alegria de uma criança
A seriedade de um adulto
A birra de um adolescente
A vontade de viver de um idoso
A esperança de uma mãe
O luto de um coração despedaçado
O nascimento de uma vida
Tudo se ergue com um sussurro.
[13 de dezembro de 2012] [QHFR]
Comigo você não precisa de disfarces. Eu gosto mesmo é do teu rosto logo de manhã marcado pelo sono, da tua voz rouca de cansaço ao fim do dia e do seu jeito estabanado de fazer as coisas. Eu gosto mesmo é de você, sem esconder parte alguma.
Café da manhã na cama, beijinho antes de sair, bilhete de volto logo com carinha feliz, filme de terror com mão nos olhos, abraço na chegada..na saída e inesperados, conversa fiada ou mole, vontade de estar perto, ligar para saber como está, se preocupar, cuidar, querer, estar...Olhe, eu não queria dizer não, mas se tem uma coisa que eu gosto dessa minha vida essa coisa com certeza é a de ter que dividir ela com alguém assim como você, e outra assim como você o que...assim como a gente, viramos plural.
MANHÃ DE DOMINGO
Os lençóis estão quentes, amarrotados, amassados, mas sinto frio. Espreguiço-me sem abrir os olhos. Reconheço, ao lado, o triste espaço vazio. Ao esfregar meu braço na cama, do lado, sinto o lençol gelado. Preferia muito mais quando acordava encolhida ou espremida.
O sol brilha entre as cortinas, fere-me a retina. Esfrego os meus olhos, não pela luz, mas por não acreditar que você não está mais aqui. Não me bastam só as memórias, preciso voltar aquele tempo. Olho pra dentro de mim buscando você, mas meu único resultado é um par de lágrimas.
Levanto-me em mais uma quinta ordinária. Caminho até o espelho e tudo parece vazio, não vejo você atras de mim no espelho. Não reclamaria mais dos seus pés gelados no meu, enquanto estou ao seu lado tentando dormir. Não reclamaria mais das cosquinhas na barriga e da força do teu abraço quando me beija, enquanto sem querer me borro com o batom por mera distração.
Hoje olho esse batom, abro a tampa e giro a embalagem. Uma lágrima cai em cima e escorre até borrar de vermelho a pia; borrada igual ficavam os meus lábios sempre quando você me dava um abraço e me beijava. Borrado também estão meus olhos, tentando conter inutilmente as lágrimas. Borrado também está meu coração, ferido e encolhido, não dando voz ou sentido a razão.
Esse choro me traz um arrepio e o arrepio me traz frio. Envergonho-me ao me olhar no espelho em um momento tão frágil e com os olhos tão inchados. Vou para o quarto e, no armário, busco uma camiseta.
Abro a gaveta. Procuro o que vestir e, lá no fundo. encontro a sua camisa. Pego-a com todo o carinho e novas lembranças me vêm. Ela ainda tem o seu cheiro. Só de senti-lo, fecho meus olhos, e já sinto sua pele quente na minha, juntamente com a minha vontade de devorar você.
E depois de tudo, você era meu alicerce. Não sou maior sem você, não sou melhor sem você.
Olho ao redor. Vejo meu quarto vazio. Vazio... Vazio... Vazio... Assim eu me encontro. Vazia!
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