Maldita
Maldito amor
Maldita a hora
em que te fiz "meu amor...
" Que lancei-te "flor"
e no firmamento um canto desesperado
e te marquei
"O sempre"
da minha
pobre vida,
mas que tornou esse canto,
gemido da minha dor.
Maldito! Maldito pecado
onde minha alma sufoquei
e quase a matei
por ter -te tanto amado.
Por isso Maldito serás,
e pela eternidade
por sobre minhas lágrimas, caminharas.
Teu riso jamais
terás por paraíso.
Por que se um dia me amaste,
tua dor terás por teu único resgate.
Maldito amor!
A sensação de tristeza
Causada pela falta de uma incógnita,
essa maldita dor abstrata,
Pura e negativa,
Chega para tal qual um buraco negro,
Suga toda positividade de dentro
E ainda cresce a cada fração de segundo
Não permite o meu descansar e
Arruína meu bem estar,
Me irrita o fato de por sua causa,
Na melancolia morar.
CAMINHOS
Bendito é o caminho por onde tive que passar.
maldita a estrada por onde nunca pude os pés colocar.
Maldita, porque como em um convés, ressuscitou-me a ira
de não poder me trasladar, sentir o ar, o vento batendo...
o vento da liberdade de voar ou caminhar nas veredas da vida,
arremessar-me enquanto posso, devagar ou a passos lentos,
ou voar na velocidade da luz que me conduz ao infinito, a um lugar indefinido! Caminho meu, aqui vou eu. Bendito és porque por ti passei, não me declinei.
A Gruta
Sempre que a noite vem, eu me lembro da escuridão daquela maldita gruta. E dos gritos ecoantes de meu melhor amigo, Victor. A ideia foi dele: fazer a Trilha da Morte. A trilha mais perigosa da Chapada dos Guimarães. 5km exaustivos por cima da terra e 9km infernais por debaixo dela. Os poucos profissionais, que já se arriscaram, tiveram incidentes tão graves que a trilha acabou sendo proibida. Mas meu amigo Victor viu, tanto no grau de dificuldade quanto na ilegalidade dessa expedição, um desafio à altura de sua audácia. Quando atravessamos a guarita da Polícia Florestal, disfarçados de ambientalistas, tive a sensação de que aquela aventura poderia ser divertida. Mas eu estava enganado. Depois de 6 horas subindo, descendo, escalando, desviando, caindo e levantando, chegamos ao Trevo. Um local exatamente como descrito por nossos antecessores. E, segundo eles, onde realmente começava a Trilha da Morte. Após uma revitalizante pausa de 25 minutos, goladas de água e algumas barrinhas de cereais, ligamos as lanternas de nossos capacetes e entramos na Gruta. Apesar de ser caminho único, ele era cheio de dificuldades. Algumas quase intransponíveis. Mas Victor, determinado, foi vencendo os obstáculos, um a um, enquanto eu o seguia. Quanto mais andentrávamos a imensidão da Gruta, mais a escuridão e o silêncio nos envolviam. O lugar tinha uma atmosfera densa, quase fantasmagórica. Respirações, passos, reflexões. Essa era a dinâmica de nossa caminhada. Interrompida, de repente, por um grito forte de dor que ecoou feito um trovão pela caverna. Imediatamente vi Victor no chão, abraçando suas pernas, enquanto gemia. “O desgraçado me picou! O desgraçado do escorpião me piscou!”. Corri ao seu encontro e tentei ajudar, mas fiquei atônito diante dos efeitos imediatos provocados pela ferroada. Parte da perna de Victor estava preta. Rapidamente lavei o local ferido e, com os itens que tinha na mochila, desinfetei-o. Mas Victor continuava se contorcendo no chão, enquanto o hematoma preto em sua perna aumentava. Apoiei-o sobre o meu ombro, tentando carregá-lo, mas ele não suportou a dor e se atirou no chão novamente. Eu não conseguia raciocinar com os gritos contínuos e cada vez mais agonizantes de Victor. Analisei sua perna mais uma vez, e ela já estava inteira tomada pela podridão preta. Ele também olhou e entrou em pânico. “Corta! Corta!”. Relutante, peguei o canivete e o cravei em sua perna. Victor gritou ainda mais alto, enquanto seu sangue escorria, empretecido. Contendo a ânsia de vômito, cortei a perna do meu amigo. Depois o arrastei por uma distância além de minha capacidade física. Ele gritava, gritava e gritava. Sob a luz de meu capacete, reparei que as veias de seu corpo estavam escuras. “Dói muito!”. E, dizendo isso, começou a morder sua própria mão, dilacerando seus dedos. Tentei o conter, mas ele estava ensandecido com a dor. Bati forte com o canivete em sua cabeça, e ele desmaiou. Segui arrastando-o por todo o caminho de volta da Gruta, parando apenas três vezes: para amputar seu pé, inteiramente preto, depois, suas orelhas, e, depois, uma de suas mãos. Ao alcançarmos a saída da Gruta, fui impactado pela luz do dia, e minhas pupilas tiveram que se readaptar. Passando o clarão, fui surpreendido por um Victor absolutamente saudável. Ele me olhou assustado e disse: “Ufa! Ainda bem que você acordou. O escorpião que te picou era dos mais venenosos”.
Deus em primeiro lugar, não troque sua salvação por um momento de prazer! A carne é maldita não devemos nos render a tais prazeres. Coloque Deus acima de tudo e verás que nada que o mundo te oferece vale a pena ter.
Máquinas
Maldita maquina apressada do sabe tudo
O que sabe fazer?
Senão calcular e argumentar
E ver o azul como se fosse azul
Maldita maquina apressada do sabe tudo
De que adianta tanto esforço
Se no final aquele pequeno irritante lá de baixo
Que só sabe bater na mesma tecla vai acabar te convencendo
Maldita maquina apressada do sabe tudo
Inquestionável lógica que propõe
Que faz as bocas se abrirem
E transforma o místico em lenda e a teoria em fato
Maldita maquina apressada do sabe tudo
De que adianta tanta lógica se não entendes o mais simples
E questiona o inquestionável
Maldita maquina apressada do sabe tudo
Aonde irá me levar?
E tu?
Que quieta não fica nem por decreto
Que trabalha em cima do incerto
E se convence apenas com um olhar
E tu?
Maldita maquina paciente do sabe nada
O que sabe fazer?
Senão bater e morrer por cada ser que julga ser bom
Que embora veja o vermelho quer enxergar o azul
Maldita maquina paciente do sabe nada
De que adianta tanto esforço
Se no final você se cansará e verá de que de nada adiantou
E aquele pequeno lá de cima vai acabar te convencendo
Maldita maquina paciente do sabe nada
Inquestionável sentimento que tu sentes
Que derrama da pedra a lagrima
E transforma o nada em tudo e a teoria em fato
Maldita maquina paciente do sabe nada
De que adianta o amor que tu sentes se sabes que o final não é como queres
E mesmo assim questionas o inquestionável
Maldita maquina paciente do sabe nada
Aonde irá me levar?
Malditas máquinas que me fazem como sou
Que me guiam por onde vou
De trabalho eficiente e inquestionável
Por que não se calam por um instante?
Por que cada um não se limita ao seu campo
E tornam tudo mais simples
Por que se torturam como duas crianças?
E fazem com que eu perca meu tempo e o de vocês
Num discutir e argumentar
Num bater sem parar
Sem chegar a nenhuma conclusão
Pra que tanta confusão?!
E tu, Ser que fala conosco?
Por que não se cala por um instante?
Somos teus servos como tu é nosso
E sabe que gigantes não discutem entre si
Damos cada um uma ordem por que o mundo nos fez assim
E do mesmo jeito que somos feitos tu és também
E tem de viver como vivemos
Afinal escolhas nós não temos
Apenas você as tem
E tu sabes que escolhestes mergulhar na duvida do tudo
E nas certezas incertas que os caminhos nos dão
E agora nos vem reclamar daquilo que aprecia
Não reclames de tua escolha
Por que escolha melhor não tem
Escolhestes a vida
Agora aprecie nosso trabalho e a aproveite como ninguém
Portugal...
Terra Amada e Maldita.
Uma Mae que pare os filhos e nao os ampara...
(pensamento de um filho que ha 20 anos anda fora de casa)
Maldita lembraça que retorna sempre nas noites mais frias e imundão meu mundo de lagrimas...
por que sempre retorna quando ja não mais quero lembrar...sera que se diverte a me mostra tudo que passou
sera que todo o sofrimento que passei naum foi sufuciente?
por favor chega não quero mais lembrar é doloroso demaiss olhar para tras e ver o q passou...por favor entenda não quero mais lembrar pois isso me machuca e me mata pouco a pouco ...
por favor não me lembre mais nada...
Maldita dor que habita dentro de mim...
a angustia me toma a cada segundo q passa...
é como se eu estivesse em um tribunal onde fossem
escolher o meu destino entre a cadeira elétrica e a liberdade...
As vezes não sei se choro de tristeza por perder a
vida ou por td estar se acabando....
Da unica coisa que eu tenho certeza nessa vida é da morte
seja ela da carne ou dos sentimentos.
MALDIÇÃO
Dei-te o que tinha e partiste.
MALDITA SEJAS!...
Em ti amor não existe.
Desgraçado seja aquele que tu protejas.
Tenho-te um ódio fatal.
Não és mulher, és a fera.
Mau seja o teu final.
Que morras pôdre e angustiada, megéra.
Meu coração destroçáste.
Minha vida ficou louca.
Teus beijos foram o sangue,
Que me escorria p´la boca.
Tanto te AMEI!...
Oh! Como sôfro meu Deus.
Minh´alma já não tem paz.
Faz com que seja dos teus,
Que as horas loucas são más.
Que mais queres de mim
dor maldita?
Roubastes de mim a paz do sorriso
A leveza do canto do pássaro
O brilho do sol da manhã
O encanto do luar
Arrancaste de mim a alma, a calma
Nada mais justo que ter com você
Minha eterna companhia
Sangrando em carne viva
Serenizada, conformada
Previsível, realista, individualista
Agourenta, nefasta, sombria
Me tornaste flor carnívora
Um bicho mesquinho, pequeno, nojento
Que nada mais espera da vida a não ser a morte
Que mais queres de mim?
Eu te maldigo, te escravizo
Até o fim de meus dias.
Poesia maldita e ao mesmo tempo bendita
Que dita em narrativa nossas realidades criadas
Batizada em águas de nossas nascentes
e ao mesmo tempo edificada sobre o nada
Por que a cada verso do real apresenta-se tão inverso?
Passo na rua e reparo
no meio da multidão
Gente umilde que transita
junto de gente maldita
muita gente, muita gente
Almas que fazem parte
dum mundo em podridão
E quantos mães ainda vão ter que perder seus filhos, nessa guerra maldita com muita injustiça? Bandido com Churrasquinho na cadeia e Policial traficando arma.
Por que assim? Por que comigo? Maldita distancia que me impede de realizar meus sonhos mais uma vez.
Mas talvez eu seja boa o bastante para vencer a distancia. Eu ainda vou acordar desse pesadelo, mas enquanto isso não acontece, continuarei prisioneiro do meu próprio corpo, e sonho com o dia em que libertarei minha alma. Esse será o dia em que terei encontrado a felicidade, esse será o dia em que eu terei encontrado meu amor.
Vida sem amor, sem paixão, essa vida de cão
Vida maldita, nas calçadas se habita
Dormindo no chão, sem lençol , sem colchão
Essa vida não mereço, pois nasci em um berço
Tenho pai, tenho mãe, quero uma vida de homem
Pois não sou nenhum cão, pra viver na rua com fome.
Que maldita dor é essa?! Uma saudade com rancor. Um rancor com vontade de rever, ver, querer mais e mais e mais.
Não posso deixar de ressaltar a maldita expressão do "pode ser".
Que droga, temos qeu entender que pode ser tudo e pode ser nada. Somos imparciais: se estamos felizes, tudo é oportunidade pra diversão, se estamos tristes, tudo é incejo para que ''possa ser" pior, que ir a um lugar te mostre o que você não quer ver e aí "pode ser" que você só se magoe mais. O nosso problema é que achamos que qualquer atitude seja prolongamento do nosso estado de espírito, isso é o que quero dizer. Até falamos, mas nunca cremos de verdade que tudo pode mudar em um único segundo. Ou não.
Queria uma inspiração sem você
Maldita poesia sem fundamento
Estranha perca de tempo
Pensamentos fúteis
Que sentido teria essa poesia?
Pra quem escrever?
Qual a chance de alguém se emocionar?
O amor é a porta da loucura
Pelo amor o mundo se move
Com amor as estações mudam
Sem você não há versos
E só com você existe poesia.
