Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Pombal assim nos dá
a felicidade que nos adorna
foi na terra de maringá
de vovô Luiz Barbosa.
E saudando a vida
esbanjando sorrisos e amor
recordo-me de Valdecira
na Budega de vovô
E sentada no recanto
espreitando as idas e vindas
está vovó Belarmina
nossa mãe de acalanto.
Pelas ruas de Pombal há esperas
que encontro na imensidão
o amor de Dona Vera
que preenche meu coração
Em homenagem ao grande botafoguense -Luiz Roberto Porto enterro 4/12/2014
Vai amigo???
Sei que sofrestes esse ano
Sei que não foi por engano
Mas o nosso botafogo
Que esse ano foi o engodo
Das nossas ilusões e desilusões
Mas tu amigo sempre verá .....
por aqui ou por aí !!!
Que nossa estrela solitária NUNCA se apagará
Tbm te garanto, que saudades
Saudades .... Isso sim amigo
TU DEIXARÁ !!!!!
Martírio e angústia de Luiz Davi neste século presente.
O sabor e o paladar neste mundo me fugisse os sentidos, e o sofrimento me apresse mais ajustado do que os prazeres deste mundo, pois em angústia vim a nascer e em sofrimento partirei, a paz me cabe nos céus na nova Jerusalém junto a Cristo, mais não perto dele, pois não sou digno, sim fazendo-se alguém que mora na eternidade, mais sem fazer enxergar por Cristo, não porque sou especial, mais porque ele é mais do que tudo, e lembrando-me novamente de onde estou, será que meu amargor é pior do que Jó, não, nem um pouco, somente meu mundo é pequeno e me contento com isso, e na minha pequenez ele seja engrandecido, a saber Jesus Cristo...até a glória o que me resta é somente amargura e até mesmo o pouco que me resta, nesta vida passageira e um teste de resistência à eternidade, que se não me falha a memória, do prazer de ler a palavra, e me deleitar em práticar e espero somente nele um punhado de alegria presente sem ter que me comprometer de viver eternamente no paraíso celestial.
Poesias Líricas ao Rei Jesus Cristo.
na fase em que eu me sentia inferior as outras pessoas eu era infeliz, quando comecei a me achar superior a elas até parecia existir felicidade, mas se tratava de uma falsa felicidade, apenas quando comecei a me sentir no mesmo nível, igual a qualquer ser humano existente no mundo, comecei a me sentir verdadeiramente feliz. Igualdade a todos!
Por acaso, um mero acaso, um ajuntamento promovido pelo caos cósmico, nos encontramos
E por outra vez você passa à porta, por conta dessa insensata sina ou dependência emocional
Todos são assim, com palavras e olhares, e referências sensitivas e culturais
E toda a história se desenrola e como ainda em tudo é humana, corresponde ao chamado
E os minutos comem os dias e as horas todas, e nos regozijamos de todo o nosso ser
E já não pedem, já não apenas querem, precisam
E o feitiço, como soe aos incautos, virou-se contra si mesmo
E sílaba após sílaba
Mão a mão
Cheiro e gosto
E vislumbre após vislumbre
O que era um flerte transformou-se, em última instância, em química psíquica, e tudo se transformou numa substância que era necessária à sua subsistência.
Daí por diante, vieram todas as consequências de mais que uma paixão, um metabolismo cru, molecular, que atingiu toda a fisiologia, indo até o comportamental.
Cria-se um mito, uma divindade, uma instituição, um universo desejado, uma utopia confessam, uma pulsação nuclear.
Não era mais nada deste mundo, era do seu, só seu, embora nem você soubesse.
E um encontro verteu em uma obsessão inglória, um ciclo vital da conjunção carnal ao choro umbilical, e segundos depois aos trôpegos passos e às dúvidas adolescentes, e fase após fase a imensidão do instante se propaga.
Tudo humano, tudo visceral, todo desejo, tudo milenar e animal.
E dias após, você desperta.
E a vida segue
E eu fico.
A cada dia mais um eu.
Escrever é em muita ou pouca conta se autobiografar e assim me faço controverso, dúbio e entre outras coisas diverso.
Sou um recorrente, caindo e voltando ao ponto onde me perdi, sou desses e de outros e preciso me dizer sempre,
Assim eu sou hoje, amanhã me conto.
@machadisses_ac
Há coisas que a solidão não permite a não ser que seja na imaginação ou até no torpor de um desejo instintivo. O beijo por si só, o mais intenso carinho, não discute a geografia, seja o alvo específico ou no corpo inteiro espargido, alado, certeiro ou sem destino. tudo lhe cabe e é devido, na intenção ou na volúpia do contato último, na fronteira final pulsa o ser eletricamente movido. Só não lhe compete o vazio, o espasmo do abismo,
de todos os verbos como se conjugaria um beijo sozinho?
@machadisses_ac
"eu não sei"
é uma simples ignorância
um disfarce irônico,uma dúvida assumida,
uma manifestação de preguiça,
uma covardiae uma resposta comum.
em qualquer dos casos
o seu autor é o único a sabê-lo
era uma vez, me disseram,
só uma, não várias.
mas a vida se repete todo dia.
e foram muitas vezes,
não só uma,
a vida que é só uma,
o que nela acontece, todo dia,
você que determina,
uma vez eu pensei que isso acontecia
todo dia...era uma vez
agora eu já sei é todo dia e era uma vez
por trás desse mínimo quase-ato,
as mais insuspeitas intenções,
no afago sutil da mão,
no mero acaso de um beijo
entre o queixo e a boca.
na rápida exposição de uma qualidade, tudo vem de soslaio,
uma turbidez envolvente ,
um gesto vago, uma palavra cirúrgicamente trazida,
assim, tímidamente, fazemos
nosso discurso de sedução,
uma dança em solo de Chopin,
medindo o seu olhar,
esperando atrair
um doce assentimento,
uma confirmação,
um enlace final.
@machado_ac
Girafa e Centopeia
Os caminhos são tantos e a gente com dois pés apenas
Para tanta caminhada, tanta empreitada
Melhor seria centopeia ser, quem sabe uma girafa distraída, leve e lenta.
Uma carona ao acaso, coisa do Aleatório de Almeida.
Bifurcações são nosso arroz-feijão.
Ônibus lotado, cheio de almas pensando na ida, estando na volta e vice-versa, o tempo todo levados a esmo e descendo no ponto, sem dó nem riso, ainda brincam, falando que correm buscando uma, hoje, quimera.
Troca o band-aid do salto alto, vai de novo, vai fazendo conta, vai.
Que a vida não espera, faz rastro, faz destino, vai!
na vida matemática
as coisas boas
eu só multiplico
o que consigo dividir
e as coisas más,
ao contrário
do que parece,
dividindo eu diminuo
@machado_ac
Faltas
às vezes, quando menos esperamos, do nada nos invade uma impressão de ansiedade,
um vazio, como um objeto que fazia parte de nossa rotina e de repente, não está mais.
quase um sintoma físico, uma sensação de fuga de não sei quê,
simplesmente escapou de nós, como o necessário ar que nos foi magicamente tomado.
um leve arranque, um passamento, uma carência, uma inexistência,
uma falha de continuidade em nossa vida, os bordões de um tio,
as falas dos feirantes...
chamamos de falta, talvez tenha um nome,
você vai lembrar
@machado_ac
aquele
que se mostra mais indiferente,
refratário, insensível
a uma gentileza.
é o que mais
dela precisa
@machado_ac
empatia:
não é entender perfeitamente o outro,
isso pode não ser possível,
mas é
TENTAR
COM BOA VONTADE
@machado_ac
