Machado e Juca Luiz Antonio Aguiar
Faça-me sorrir, fala-me de amor
Há raras coisas imutáveis e poucas verdades absolutas, o resto são apenas crenças espalhada ao vento, como se fossem aquelas.
Há outras verdades que a desilusão pode extirpar, como se nunca tivessem existido e quando pronunciadas, nos soa aos ouvidos como poesia, como a beleza das flores que murchamda noite pro dia, entre elas está o amor que por, às vezes, não ser correspondido como um simples sorriso, nos faz pensar que não existe.
Talvez não exista, tão real quanto o ar, o sol ou a luamas, mais sutil, como asflores que precisam ser regadas, quase todos os dias.
Há tantas outras coisas que não existem e seguimos repetindo, falando, curtindo, como um intervalo entre um ano e outro e tantas datas que, se não fosse pelo calendário do comércio, já teriam sido ceifadas pelo esquecimento.
Na letra da música "Joana Francesa", de Chico Buarque diz "Mata-me de rir, fala-me de amor", como um desabafo de alguém que perdeu a fé ao fazer tantos votos ou promessas e não alcançar o seu pedido.
O amor é tão inexistente quanto todas as formas de fé e ainda existe, embora seja mais falado do que vivido.
O amor é tão real quanto a vida que flui como um rio, independente dos nossos desejos.
O amor existe e brota onde quer, o que o faz perecer é o gênero humano, ao permitir que a descrença e o egoísmo transforme o solo fértil num lugar árido, onde não germina coisa alguma.
Nesta terceira e última fase da minha vida a prioridade é introduzir apenas o que pode simplificá-la e torná-la ainda mais gostosa de ser vivida. Tudo que foge a essa regra é colocado na fila do descarte.
Desperto contra meu próprio olhar
Entre as brasas frias de um sonho
Queimando no céu com ínfimo pesar
Fugindo de um semblante tristonho
Em situações de conforto traiçoeiro
Meu cérebro encontra suas ruínas
Entre as gélidas garras do nevoeiro
E na distância de uma voz trêmula
Meio ou totalmente ofuscada
Tento me erguer perante à flâmula
Envolto em sua bruma dourada
Em pisos de vidro num jogo mental
Cegado por seu olhar sorrateiro
Me encontro em um desejo carnal
Entre eu, eu mesmo e o nevoeiro
Agora sou um corpo que navega
Em um riacho vivo em tormenta
Dedilhada em uma onda incerta
Confundido em cinza e magenta
Navegando por sóis em inércia
Ordenado por lascívia e desejo
Despejado em escárnio e covardia
Me encontro no calor de um beijo
Abaixo de uma lua outrora fria
Flutuando no tártaro do nevoeiro
O ateu se acredita privilegiado por ter chegado ao real entendimento sobre a origem da vida. O crente agradece a Deus por ter sido escolhido para conhecer toda a verdade sobre o universo. Já o sábio não contesta nenhum deles nem aposta em qual possa estar certo ao se perceber insignificante frente à vastidão: apenas assume sua dúvida como a opção mais sensata em relação à vida e honesta para si mesmo.
Se você quiser disputar sua palavra contra a minha, sinto informá-lo que, já és um derrotado antecipado, pois quem se embrenha nessa desastrosa escolha não sabe jogar o jogo.
E assim se disse que, no final dos tempos, paps se voltarão contra os pets e os pets se voltarão contra os paps.
Não se pode tomar como confiável qualquer conceito legado que nos chegue pela fé, pela formação de berço ou por livre transmissão entre pessoas antes de submetê-lo a cuidadoso processo de análise contextual e adequação temporal ao meio em que se queira inseri-lo, sob pena de consolidar distorções de viés dogmático que ameacem a prática da reflexão e do senso crítico.
O mestre que coloca a verdade acima do que sabe não se propõe a ensinar, mas a compartilhar suas ideias e instigar o aprendiz a refletir sobre elas.
MEDÍOCRE
Para os inteligentes, sou burro, mas para os burros sou inteligente.
Para os bonitos, sou feio, mas para os feios sou bonito.
Para os altos, sou baixo, mas para os baixos sou alto.
Para os gordos, sou magro, mas para os magros sou gordo.
Para os rápidos, sou lerdo, mas para os lerdos sou rápido.
Para os interessantes, sou chato, mas para os chatos sou interessante.
Para os ricos, sou pobre, mas para os pobres sou rico.
Para os generosos, sou sovina, mas para os sovinas sou generoso.
Para os quentes, sou frio, mas para os frios sou quente.
Para os coloridos, sou desbotado, mas para os desbotados sou colorido.
Para os humanos, sou um animal, mas para os animais sou humano.
Para os vivos, estou morto, mas para os mortos estou vivo.
É melhor fazer o que quer e viver sem arrependimentos, porque no fim da vida (o destino de todos) ter vivido de satisfazer os outros pode não ser o que você realmente gostaria de ter feito.
Dessa vida só levamos o que a alma evolui e ela evolui pelas experiências que temos, pelas emoções que sentimos, pelas pessoas que amamos e pelas pessoas que nos importam.
Se é pra morrermos um dia, que antes tenhamos vivido!
O que EU sei fazer de melhor?
Nada!
Em tudo que faço com excelência, sempre existirá alguém mais perfeito do que EU.
Captar o que não é meu e recriar algo já existente é o talento de todos.
Braza- Talvez você tenha sido uma paixão ou uma onda latente.
Palma- Talvez você fosse meus amigos ou apenas um presságio de que "uma vida só não faz do coração abrigo."
...
Não nascemos com a condição de fazer escolhas plenamente, essa faculdade é adquirida com o tempo e, em se tratando de um bom discernimento, somente com um amadurecendo saudável.
Exílio Nublado
O lençol me afaga a pele
Suave, mas é traiçoeiro
Ele me cura a angústia
Mas é na cura que ele me fere
E eu me levanto ao avesso
Triste, mas com esperança
De evitar o pedregulho
Que já me causou o tropeço
E eu insisto nas erratas
Ingênuo, mas já sabendo
Que o caminho que percorro
Já tem minhas pegadas
E eu não estou sozinho
Isto é, fora eu mesmo
E eu tento me abraçar
Mas eu sou só espinhos
Existem, em geral, dois tipos de loucos, uns sem noção e outros com noção. É muito importante que uns perdoem os outros.
Se Shiva é referenciada como o princípio destrutivo e regenerador, vejo sua face primeira nos maléficos políticos e bilionários e a segunda e inspiradora face no POVO resiliente.
Pessoas que fazem a diferença são aquelas que têm um objetivo a atingir e uma causa por que lutar. Elas atuam como alavancas para todas as mudanças que acontecem no mundo.
Eu como licenciado a ensinar sou, com o perdão do termo, "influenciador" pôr natureza e, não posso cair no erro de ser exemplo de radicalismo.
O título de genocida não é prerrogativa dos que levam o extermínio à prática do seu dia a dia, mas dos que acreditam que a solução passa por ele. Quando o genocídio está integrado à forma como outros grupos humanos são vistos, trazê-lo à prática é mera questão de oportunidade.
Tem pessoas que, de tão acostumadas com bijuterias vagabundas, só descobrem os diamantes que tiveram nas mãos depois que os perdem e alguns especialistas os descrevem.
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