Machado de Assis Poemas a Palmeira
A arvore chora em saber que o cabo do machado e feito de madeira preso ao aço que vai ceifar a vida.
A mesma madeira que alimenta o fogo que aquece os fornos que iram forjar a lamina .
A realidade da vida é triste, as vezes perco o sentido em saber que a unica certeza da vida e a morte.
O que vai fazer a diferente na vida será o que vc fez do seu nascimento ate sua morte.
Viva sem medo de lutar pelo que acredita, pois a vida tem prazo de validade mais sua alma será eterna.
meu sonho, foi monstro
te matei bruxa, te sentei ao machado, cortei sua cabeça!
acordei me sentindo bem!
DESMATAMENTO
A cegueira do homem diante do
“fio cego” de um machado nos
Leva a um degringolado futuro.
Hoje eu sei que não tem mais.
O canto das aves, urros de animais.
Tudo se foi com o machado.
Arvore troncos rachados.
Ou então se foi no fogo.
Restaram somente cinzas.
Terras secas com desertos.
Tem de se olhar de perto.
Pra poder ver tanta tristeza.
O que era antes beleza.
E tanta vida que tinha.
Hoje é só incerteza.
Ao plantar-se uma plantinha.
Será que um dia ela volta.
Responda-me com clareza.
O que fizemos pra terra?
A nossa mãe natureza.
Alguns são como o Sândalo, que exala seu perfume sobre o machado, que o corta.
Outros são como o machado, que nasceu pra isso, cortar.
O Sândalo será sempre o Sândalo, o machado sempre o machado, mas o ser humano, não, pode evoluir, deixar de ser machado e se tornar Sândalo.
Se você não vê
o seu valor,
acabará com alguém
que também não vê
Antonio Carlos Machado
@machado_ac
Se precisar de mim,
nem pense
em me procurar,
me procure sem pensar!
Antonio Carlos Machado
@machado_ac
Não seja como sândalo humilde que perfuma
O ferro do machado que lhe corta e, sim, como o Machado que escolhe seu caminho.
Ofereça a outra face para cumprir a vontade de Deus e seja o chicote contra os abusos do Templo
É duro seu Zé
Brasil é machado em tapicuru.
Quanto mais humilhado.
Encaixotado, escravizado, enjaulado.
O perverso ainda quer enfiar o dedo no olho.
Se não arranca, quer que vire zarolho.
Leste a Oeste, Norte a Sul.
Compreendem né, madeira de lei.
Povo, somos carvalhos eu sei.
Como negro tapicuru.
Abram o olho, meu grito ta tinindo.
Desde mil e quinhentos quando menino.
Eles mandando agente tomar no olho.
Nós, eu contemplo o canto do Uirapuru.
Covardes, donos das grades e algemas.
O complô dentro do sistema.
Difamadores, acusadores, caluniadores.
Usurpadores, donos de fortes esquemas.
Uma legião de demônios.
Cravado até o tutano nos neurônios.
Eita povo refém de terríveis dilemas.
Enquanto as mazelas duelam.
A classe inferior refém, repito, refém apela.
Apela pela necessidade, se rendem.
Eis que está um terrível problema.
O paradigma do caos.
A maré alta, o povo não calcula o naus.
O barco balança.
Nos cobram caro, caros senhores, doutores.
Respiremos de Cristo, coração de amores.
Aquietei, não como os pães de amargas dores.
Meu povo, grite, mesmo no silêncio, clamores, louvores.
Giovane Silva Santos
↠ Outrem ego ↞
Almejas um machado
sair do concreto, entrar no abstrato,
criar o cabo como cajado
gerar a lâmina, o corte afiado,
retalhar a lembrança daquele passado…
o qual insiste estar ao teu lado,
suprimes a memória do autorretrato.
AFFAIR
Bate...Maltrata
Bate...Maltrata
Bate...Maltrata
Pois o machado que derruba o sândalo recebe o seu perfume.
O Augusto de 2 anos me disse:
_ Papai eu não gosto da vida, no entanto é tão bom viver...
_Sim, meu filho.
O Gustavo, 7 anos falou:
_ Papai eu quero ser mulher.
_ Porquê meu filho?
_ A mulher é só um útero ambulante.
_ É o que elas pensam...
A Cláudia de 15 anos me disse:
_ Porquê a anistia socialista permanece...como o próprio
comunismo. Isto é democrático?
_ Claro filha.
Denise 12 anos...
_ Eu quero um namorado. Pai...
_ Filhos, vocês sejam como sua mãe, tenham confiança e
esperança. E esperança não é esperar e basta. Esperança é
intuição e bem-querer no agir.
