Machado de Assis Poema Pai Contra Mae
A chuva
Ela inveja a tristeza
Transparente que todos almejam.
Que desce do rosto
Em tempos chuvosos.
Como um grito,
Angustia infinita
Remorso sem dor.
Ela inveja aquela beleza
E como ela expressa
Escorrendo como novela,
E como pousa em sua boca
Transformando sorrisos
De casais que se apavoram
Como se não houvesse “outrora”.
Ela inveja as lágrimas.
Sim!
Pela vontade de prosseguir;
De continuar,
De nunca desistir.
Ser recebida com enorme carinho
Nos braços do amigo.
Ela inveja aquelas gotas
(por mais que a chuva tente)
Ela não consegue viver.
Mora e morre em seu rosto
O sol aquece o corpo
E esconde as gotas de amor.
Melancolia?
Nunca faltou.
Na falta de colo
Ela cai como flor
E como for
Enfeita o pôr do sol
Que se põe.
Dor e soluços
Sente-se estalos nos músculos.
Ela inveja aquelas lágrimas
Que não se matam,
Que criam romances,
Quem fazem filmes,
Que criam belas novelas,
Que cai solitária e fria.
Ah chuva! A chuva.
Haja chuva.
Molha-me!
Sim. Sim. Sim.
Sim!
Quero ser gotas.
Prefiro ser lágrimas
Mas quero ser chuva
E te fazer amada!
Se amo?
Com certeza!
Se vou atrás?
Vou quando vale a pena!
Se desisto fácil?
Não, só não gosto de apanhar do coração!
Se sou frio?
Não, apenas aprendi a dar mais valor a razão!
Mas só talvez…
Talvez seja amor?
Eu não consigo afirmar!
Talvez seja o tempo?
Eu não consigo evitar!
Talvez seja o que escrevo?
Eu não consigo sentir!
Talvez seja a vida?
Eu não consigo prosseguir!”
Porque choras?
A vida não é tão triste assim...
Teu sorriso era pra ser
Como as gotas de suor,
Que brilha o corpo
Antes de tocar o jardim.
O Fim do Começo.
Tudo na vida tem o seu momento de pausa,
Tanto no trabalho, como em um relacionamento, como na vida.
Alguns entendem por um fim,
Eu entendo por um recomeço,
Mesmo em um dos maiores mistério da vida, que é a morte,
É uma pausa, para um novo recomeço.
É o momento onde nosso espírito para, para poder ter a sua reflexão daquilo que viveu.
Daquilo que conquistou, daquilo que perdeu, daquilo que errou.
A recompensa estará no recomeço.
Pois Somos tudo aquilo que plantamos,
Se fizestes coisas boas, meritarás aquilo,
Não se angustie quando acaba algo,
Nossas maiores conquistas está nas mudanças,
Não no conformismo,
O conformismo nos traz vícios,
É ele o carcereiro da liberdade,
E o inimigo do crescimento (John Kennedy),
Mudar para conquistar mais,
Pois As flores mudam,
Nosso corpo muda,
Nossos ideais mudam,
Por que Se não existissem as mudanças
Não haveriam as borboletas.
Não pense naquilo que faça bem para você,
Mas pense naquilo que possa fazer bem para todos.
Um grande abraço de um AMIGO,
Kepler.
Ser mulher, e, oh! atroz, tantálica tristeza!
ficar na vida qual uma águia inerte, presa
nos pesados grilhões dos preceitos sociais!
(in “Cristais Partidos” 1915.)
Sonhei em ter
Acreditei te trazer
Não quero admitir
Tua partida de mim
Deixa - me sozinho
Troca - me por alguém
Não me amargure
Com tuas doenças
E neuroses, de não amar.
Não sou um problema seu
Muito menos escravo de teu rancor
Sendo assim, sua festa acabou.
Fraca essa tua alegria
Inconstante, faminta e vazia
Chorando os becos sem saídas
Ansiando cheio, a lacuna da agonia
Há quantas dores no mundo?
Será fácil mudar?
São perguntas pacatas
O caos sofreu mutação
Tranquilidade é dada pela rotina
E a miséria alheia virou sina
Quanta paz tenta buscar?
Naquele apreço barato ao dinheiro
Naquele triste cigarro
Cheios de melodramas e obsessão
Apresenta - se a real vida
Vida de costumes e
Buscas desprazerosas.
Meus olhos não podem acreditar
Mas sempre quando para o canto olhar
Ela estará lá
Linda, brilhante, beleza difícil de encarar
Sorriso estrelar com jeito de vem me amar
Impossível de tocar
Ela permanece em seu altar
Só me resta apreciar e sorrir
Quem sabe... Ela possa sentir
Se eu acreditasse em milagres
Acreditaria que um dia eu poderia voar
Seu eu acreditasse em milagres
Acreditaria que se estendesse bem os braços, tocaria nas estrelas
Seu eu acreditasse em milagres
Acreditaria que se enchesse bem os pulmões, nadaria por horas no oceano ao lado dos golfinhos
Seu eu acreditasse em milagres
Acreditaria que um dia, as pessoas vão se importar apenas com as pessoas
Seu eu acreditasse em milagres
Acreditaria que escrevendo tudo isso, vc me notaria
Se eu acreditasse em milagres
Acreditaria que uma mulher como vc poderia, um dia... Olhar pra mim
Sentimentos são sensações escondidas no peito,
dormentes em seu leito.
Num sono profundo podem despertar, com um olhar, um sonhar, um simples jeito de tocar.
Hoje é dia de ficar calado
Do que adianta ter palavras
E sentimentos no peito
Para joga-los ao vento.
Hoje esta sendo um daqueles dias em que eu gostaria de estar em uma mesa de bar, ou até mesmo sentado na rua com amigos batendo papo
Hoje eu trocaria tudo que tenho por um abraço, um toque, um carinho
Hoje tudo que me faria bem, seria o calor que sai da boca das pessoas quando falam
A palavra que mais tenho escutado ultimamente de pessoas que gosto
muito e sei que também gostam de mim é "Inveja Branca" da minha vida,
mas a palavra "inveja", por si só, já não é uma coisa boa, mesmo branca
e acho que isso não deve estar ajudando muito no andamento das coisas,
por isso, não tenham inveja da minha vida, adoro vocês mas... Não fazem
idéia do que tenho feito pra permanecer em pé e com o sorriso no rosto.
Ah! Sexualidade
O que falar de ti?
És polimorfa
Polissêmica
Policromada
Politizada?
Quantos polos tu tens?
Ah! Sexualidade.
Que vai para além dos genes
Seja XX, XY
Ou XXY
Ela se expressa
Na pressa do prazer
Ou na lentidão que se preze
O que ela quer?
Quer!
Quer ser imperiosa
Busca signos, símbolos, imagens, sons
Busca corpos, cores, odores
Amores....
Ah! Sexualidade
Tu tens medida?
Qual é o teu ponto de partida?
Tu és um alarido de fluxos
Cheias de teias e veias que aludem
A vitalidade da vida
Ah! Sexualidade
O que tu queres?
Quero explodir!
Para poder ir
E por que não vais?
Porque me sinto acorrentada
Amordaçada pelas amarras arrumadas
Que me arruínam a performance
Ah! Sexualidade
O que tu sentes?
Sinto pathos
Dos atos que não posso ser
Dos saltos que não posso dar
Será que eles não entendem que eu só quero amar?
Ah! Sexualidade
Por que sofres tanto?
Meu corpo pulsa de dor
Por que não entender o mal que sou.
E será que ès toda ruim?
Não será você a mais bela de todas as formas?
Por não se enformar nas normas alheias?
Ah! Sexualidade
Grite! Até a voz sumir
Corra! Até as pernas doerem
Cale! Até o som surgir
Chore! Até não haver mais lágrimas
Desespere-se! Até a esperança voltar
Viva! Até onde você conseguir
Ah! Sexualidade
O que percebes?
Que posso ser tudo!
Que posso ser nada!
Descobri que que me redescubro
E que não preciso me cobrir do que não sou
Porque nada sobra das dobras que não dou
Ah! Sexualidade
E se não conseguires?
O quê?
Aflorar no ensejo do desejo
No fugaz perene lampejo
O teu entusiasmo
Então só me resta ir embora
Nada longo
Sem demora
Para onde o ar não existe
Na qual a luz se apagou
Onde as trevas se impõem
Na inexistência do amor
Prefiro entrever
Nesse estreito caminho
O pathos final
O ponto letal
O encontro fatal
Com a morte, afinal.
O QUE VOCÊ TANTO OLHA?
Será que fui completamente tomado por minha pulsão óptica? Por aquele voyeurismo charmoso? Talvez. Hoje me peguei admirando as coisas, certamente fruto de uma determinada disponibilidade diante das contingências, malgrado frequentemente ter esses estados existenciais por motivos que não vem ao caso citar (risos). Vi as pessoas caminhando, almoçando, trocando palavras, sorrisos, espantos e tantas coisas. Pude perceber tudo isso ali, calado (como sempre) no meu canto. Escutando e sentido o ambiente e suas relações.
Olhei duas moças caminhando juntas e via a amizade. Olhei para um casal de namorados brincando um com o outro e via o amor. Olhei para algumas atendentes de um restaurante se ajudando para servir o almoço para um grupo de amigos e via cooperação. Olhei para as multidões de jovens saindo da universidade e via a pressa. Olhei para um professor gritando no celular e via a irritação. Olhei para uma moça colocando a mão no rosto para se proteger do sol de meio dia e via as formas de lutar. Olhei uma senhora caminhando de um lado para o outro esperando o próximo táxi e via a expectativa. Olhei para um gatinho bebendo água da vala e via uma potência para viver. Olhei para uma moça procurando seu espelho na bolsa e depois passando um batom vermelho e via a vaidade. Olhei para tudo ao meu redor e via o quanto a vida é a vida. Olhei para mim mesmo e vi o quanto a arte está ao nosso redor.
NOVELAS?
O que seria da vida sem novelas?
Novela, novela e novela...
Mas ai a gente
De repente
Se vê em um nó
Difícil de desnovelar
Desvelar
Revelar
Por onde começar a (des) tecer?
Não importa por onde
No fim das pontas
A linha se tece novamente
Porém de modo diferente
E tu
Novelas?
SERIEDADE
- Você é tão sério.
- Eu?
- É.
- Por que você acha?
- Não te vejo sorrindo.
- Ah! Já sei.
- É porque você me pega sempre refletindo seriamente a minha próxima piada.
(Risos conjuntos)
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