Machado de Assis- a Causa Secreta
Enquanto analfabetos ganham títulos de doutores, os doutores põem-se à margem da vida pública assistindo a sacralização do ódio ao saber.
A primeira pessoa a apresentar sua causa sempre parece ter razão, até que outra pessoa venha à frente e defenda sua tese.
(Provérbios 18:17)
Missão dos invejosos, não é desenvolver crescer pelo próprio mérito, o objetivo deles é te derrubar, tomar o seu lugar, mesmo não tendo conhecimento de causa alguma...
Não existe vida saudável sem abraçarmos causas. Sem razões maiores para viver, nós morremos ainda vivos.
Quando as estrelas se apagarem.
Quando a lua deixar de girar em torno da terra.
Quando o sol não ser a segunda coisa mais linda do universo, porque a primeira é você.
Quando a água deixar de me molhar ao simples toque.
Mesmo se tudo isso acontecer, eu ainda irei desejar acordar ao seu lado todos os dias de minha vida.
“Morte voluntaria causada pelos outros é um suicídio. Quer viver? Se afaste daqueles que não se importam com sua vida.”
Não há justiça no amor, não há proporção nele e não precisa haver, porque em qualquer caso específico é apenas um vislumbre ou uma parábola de uma realidade abrangente e incompreensível. Não faz nenhum sentido porque é a eterna invasão do temporal. Então, como ele poderia se subordinar a causa ou consequência?
CAUSA (soneto)
Ah soneto porque agruras quer poetar
No diálogo da ledice com a amargura
Nem tanta alegria, nem tanta tristura
Sou devaneador que se põe a sonhar
Se o rimar então chora porventura
Também riem nos versos ao cantar
Tenho o céu e o cerrado pra inspirar
E o amor no coração, principal figura
E neste motivo vai o meu caminhar
Veloz ou lento, moldo está escultura
Desenhando o fado no ser e no estar
Então, antes que tudo seja ventura
Completo a lacuna com meu olhar
E no tempo, vou cingindo a costura...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
A maioria das pessoas que exige ‘justiça’ depois de uma lesão afetiva, clamando ao Universo que puna o outro, não se dá conta que a situação pela qual passou já é um ajuste de contas da lei. Mas claro, o algoz do presente também responderá no futuro, desta ou de outras vidas, mesmo tendo sido um instrumento da lei no presente. Afinal, tudo é questão de escolha.
Fomos condicionados a remédios. Nossa mente foi doutrinada a acreditar que quando tivermos uma dor, basta pagar por uma medicação que resolverá o problema sem maiores preocupações. Levamos isso para a vida, na visão de que diante de um problema, basta pagar que teremos a solução. Da mesma forma que nossa mente foi ensinada a crer que remédios comprados curam dores, também o foi para nos estimular a cuidar dos problemas a partir das consequências, e não das causas. Só que nas questões existenciais da vida, não há fórmulas genéricas prontas, muito menos a dinâmica do ‘paguei, resolvi’. Sem mudança interior, aquela que manifesta a dinâmica de tratar primeiro a causa, nada se cura de fato.
A morte torna o homem consciente de sua mísera sabedoria.
Na medida em que sabe que sua existência é apenas um sopro, mais hiperativo se torna.
Conforme anunciado pelos profetas, Jesus veio ao mundo, anunciou o Evangelho, voltou à Glória e advoga junto ao Pai a causa dos Seus discípulos.
Temos a mania de achar que a culpa é de quem desferiu o golpe fatal há pouco, quando na verdade deveríamos responsabilizar é quem iniciou o combate há muito. Quando aprendermos a distinguir causa de consequência, ouviremos melhor a voz da sabedoria universal.
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