Machado de Assi Poema a Carta
Quantas vezes você vai dar o seu melhor, vai fazer bem feito e não vão te valorizar? Na vida, no trabalho e na família. E pior que isto, vão falar mal de você, vão mentir e inventar maldades, vão denegrir sua imagem, vão potencializar seus defeitos... Quantas vezes? Mas neste momento olhe com calma, sempre alguém vai ver o seu esforço, sempre alguém reconhece seu valor. Pode não ser o chefe, seus pais, mas alguém viu e reconheceu. Vamos aprender a não olhar tanto para os perdidos e mais para os bons. Às vezes quem amamos está perdido... Às vezes seus colegas de trabalho ou sua família... Mas sempre alguém não está perdido e vai te valorizar. Olhe mais para o bem. E nunca deixe de fazer o seu melhor e de ser bom por causa das falhas dos outros. Você também tem falhas então siga e siga sendo e fazendo o bem!
E Deus sempre está vendo! E a Roda gira... E se a vida girar, muita gente que está em cima hoje, amanhã não vai mais estar... E você continuará sendo bom, por cima ou por baixo. Isso é ter valor!
A crise está aí e é global!
Ela veio ensinar a humanidade a deixar de competir...
Sim, eu sei que parece estranho, pois todos nós aprendemos desde pequenos a sermos mais e mais competidores.
É isto que as escolas pregam, e é o que faz com que os palestrantes de business vendam milhões de livros sobre o assunto!
Enfim, aprendemos que este é o caminho do sucesso!
Mas se deixarmos de competir e buscarmos nos associar ao outro-empresa-ser, sairemos todos vencedores.
Enquanto houver um perdendo, todos estão perdendo!
Vivemos a era dos ladrões de ideias. Apenas reformulam uma frase, assinam e postam na internet! Por exemplo se eu lesse a seguinte frase:
"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!", e a transformasse em: 'Quando conhecemos os fatos somos livres!' Isto estaria certo? Claro que não!
É triste ver como a internet está cheia destes falsos frasistas.
Minha nova canção!
Eu quero ser o amor
que chama por Deus!
Eu quero ser a escada de Deus
E que Ele desça por mim neste mundo!
E toque tudo
E floresça a vida
Sem dor por Deus...
Eu quero ser o nome de Deus!
Eu quero perdoar
e manifestar a tua graça
Eu quero dançar e exalar o Teu perfume
Eu quero ter o movimento que imita Deus!
Eu quero pintar e abraçar
com os braços de Deus!
Eu quero ser o amor que imita Deus!
Eu quero cantar e curar
o destino da Terra
e que daqui surja a paz
onde houver ainda guerra no universo!
Eu quero ser o amor
que chama por Deus numa nave espacial
Numa árvore de natal
Num desfile de carnaval!
Deeeuuuussss...
As hienas só atacam em bando, e mesmo assim, escolhem animais doentes, fracos, machucados e filhotes. Elas jamais enfrentam em uma luta justa ou atacam um animal forte e saudável. Jamais agem sozinhas, sempre em maior número, sempre espreitando nas sombras, sempre em cima do erro do animal que querem devorar...
Qualquer semelhança com humanos falsos, mentirosos, bajuladores, aproveitadores e invejosos não é mera coincidência!
Em um mundo onde as pessoas
só dão valor a quem as come
e ao que elas comem... (!)
Você precisa fazer a diferença
Nesta "Geena"
que vivemos
Estamos no vale
dos mortos vivos
Quem não percebeu
é um deles!
Você pode sim
comer e ser comido
meu amigo...
Esse não é o caso
"O caso do por acaso"
é que não precisa viver apenas isso
Apenas de COMIDA!
Mas pra que serve a vida humana?
Você já parou para pensar nisso?
**Receita de fazer versos medíocres**
Esta receita é infalível
e todo poeta
que não tem leitura
nem troca versos com outros poetas
sejam eles vivos em livros
ou amigos que cantam...
Com ela
poderão fazer poemas
o tempo todo!
E é bem fácil de aprender:
Reclame de dor de amor em uma primeira frase
depois coloque palavras difíceis eruditas
até francês na segunda frase...!
Desde que rime é o que vale
e que pareça bem culto!
Na segunda estrofe diga esperanças
E rime tudo
não importa com quê
desde que eruditíssimo
E sucesso você vai ter!
Vai ganhar concursos literários
Vai sentar na roda dos novos escarnecedores
Vai até viajar a Europa!
Pois do culto ao culto
você deve participar
E mesmo que não tenha sentido
Rime rime tudo com o erudito
Pois mais vale a rima
na mediocridade
que a ideia boa na sanidade!
Todo poeta é anônimo
e toda a poesia
desconhecida
Enquanto o poeta
toma café na esquina
nasce o verso
corre a lida
gira a roda
E esta poesia viva
que brota de seu peito
em consonância com a vida
a sua volta
e que é parte dele
/Que é ele!
Jamais será ouvida
ou compreendida por outro ser
Seria feito um sino de Deus
que toca
e somente o poeta escuta
e dana a fazer poesia
Ou é pancada de anjo
na cabeça
que bate forte a lira
e o poeta caduca
e começa
cantar!
Não espere poeta
que recebam a tua poesia
em braços acolhedores
a gente deste mundo
feito fosse o teu poema
um bebe recém nascido
e ainda sujo de sangue
chorando e querendo leite e embalo
Não espere que a coloquem
em carinho de respeito,
de quem toca uma alma
e acolhe sinceramente
Não espere poeta
que sejas acolhido
feito um bebe dolorido
de estar nascido neste mundo feio
e ter
perdido
suas asas
no quinto
partido!
Ter sempre Gratidão por tudo o que acontecer, seja bom ou ruim;
Dizer não, quando não puder dizer sim, doa a quem doer;
Me afastar de quem e do que não for leve e saudável;
Ser sincero e doce ou sincero e grosso não vai impedir que as pessoas se ofendam com você caso elas queiram se ofender;
Recomeçar sempre assim que retomar o folego;
A maioria das pessoas vai se incomodar com quem segue o próprio destino e cumpre sua missão, pois pessoas assim fazem tudo com brilho;
Tem mais:
Eu sempre posso aprender;
Eu sempre posso fazer melhor;
Eu sempre posso tentar mais uma vez;
Eu sempre posso mudar de caminho
Eu sempre posso desistir se eu assim quiser;
Minha intuição nunca falha;
E eu sempre devo confiar em mim;
Trabalhos pequenos com pessoas grandes valem mais a pena que o contrário disso!
E por aí vai...
Sou um um bastardo de pai
Filho de um rei que perdeu seu reino
em aposta na vida!
Meu pai queria que eu o servisse
e o aceitasse louco-bandido-violento
Feito personagem mal
de filme americano dos anos 80! Sim...
Um Darth Wader com capa de chitão
pilotando um fusca!
E herdasse dele o seu novo reino de trevas...
Fugi e fugi deserdado
Depois de Ho´oponoponos aos milhões
Eu superei a triste sina
de ser uma plebeu em meio a plebe
Um falso príncipe ou princesa
Um rei sem reino
Um "deserdeiro" de tudo!
Mas a verdade é que eu queria a família feliz
E somente o bem e o doce da vida
Nunca tive! Ninguém tem!
Até que percebi que eu era mimado e chorão...
Chegara a hora de parar de choramingar
e seguir adiante sem pestanejar
Meu poema preciso lapidar
Meu eu amadurecer!
Que destino vou escolher?
Apocalipse ou Trovão?
Se eu levasse em conta
toda esta poesia
que nasce de mim
eu seria pleno
eu não faria mais nada da vida
eu só cantava!
Mas só de vez 'enquando'
é que eu consigo tocar
este fogo vivo
este vendaval
este manancial
que brota de mim
E nestes dias raros
Eu canto como se a minha vida
nunca tivesse fim
feito a música que Deus fez
brotar de mim...
Uma prece, uma Jura!
Ainda que eu teime estar iludido no sofrimento...
Uma parte minha está Em Graça!
Ainda que eu caminhe nas escarpas...
Minha alma está em flores!
Ainda que eu veja somente escuridão...
Minha mente está ensolarada!
Eu estou seguro na Rocha do Sol!
Eu estou nas Mãos do Divino!
Eu sou nutrido pela Grande Dama!
Eu sou movido pelo Grande Espírito!
Eu de poeta não tenho nem o nome
Eu de poeta não tenho nada!
por que não é meu
este verso que nasce
involuntário
do meu peito!
E hoje está cada vez mais presente
feito a humidade de um rio caudaloso!
De poeta eu não tenho nada
nao bebo vinho
não grito na calçada
nem me escondo em grupos
ou concursos literários!
Sou egoísta e reservado
Pensem o que quiserem
Eu apenas vivo o meu verso
feito o trovão no final da tarde!
A velha hiena diz exausta olhando para o céu:
- Não quero mais disputar esse osso pequeno e seco com aqueles que deveriam ser meus amigos e irmãos... - E todo o bando de hienas chove sobre o pedaço amarelado de cálcio e fósforo no exato momento em que ela o solta.
Logo que se afastou cabisbaixa e "farejante" tentando encontrar um ossinho menos disputado, a velha hiena escuta uma voz doce ao seu lado dizer o que lhe soou como uma provocação amistosa:
- Se levantares o focinho acima do que te ensinaram ser o essencial,
vais vislumbrar um mundo infinito de delícias ainda intocado... - E virando-se para ver quem era que falava deparou-se com a pequena borboleta.
Ela ficou pensativa e arriscou um breve olhar em um ângulo mais alto.
O que viu superou todas as suas mais insanas ideias de paraíso.
Hoje eu escolho ter fé em Deus!
Hoje eu escolho acreditar que tudo vai dar certo,
mesmo que os olhos da razão digam o contrário.
Hoje eu escolho a paz...
Hoje eu escolho a beleza
Hoje eu escolho o fácil e o leve...
Hoje eu escolho a alegria e o amor!
Hoje eu escolho aceitar o outro como o outro é.
Hoje eu escolho o perdão...
O deixar pra lá,
o distanciamento,
o silêncio e até a solidão...
Hoje eu escolho ser feliz,
sendo grato pelas pequenas coisas do dia a dia.
Hoje eu escolho você quem me escolheu!
Não sei amar
Não sei me relacionar
Não tenho paciência com nada
Não sou bom com gente nem com animais...
Nem comigo mesmo eu sei lidar!
Eu só sou bom com plantas
de preferência as que tem muitos espinhos
(Obvio, assim como eu!) muita cor e muito perfume!
Eu acho que o nome disso é cansaço...
Burnout!
Em um país miscigenado é inapropriado falar de "apropriação cultural", pois somos herdeiros de todos os povos que nos formaram!
E ademais o destino da humanidade é se miscigenar e mesclar culturas, hábitos saudáveis de cada povo, isto é parte do desenvolvimento e evolução da sociedade humana, a troca e a partilha de semelhanças, de ritos, mitos e histórias compartilhadas... A troca de histórias ritos e mitos...
Enfim, façam o que quiserem criando mais drama, mais preconceito e mais guerras, e especialmente sendo hipócritas. Mas um dia a verdade despertará e será inegável!
Invocação à mulher única
Tu, pássaro – mulher de leite! Tu que carregas as lívidas glândulas do amor acima do sexo infinito
Tu, que perpetuas o desespero humano – alma desolada da noite sobre o frio das águas – tu
Tédio escuro, mal da vida – fonte! jamais... jamais... (que o poema receba as minhas lágrimas!...)
Dei-te um mistério: um ídolo, uma catedral, uma prece são menos reais que três partes sangrentas do meu coração em martírio
E hoje meu corpo nu estilhaça os espelhos e o mal está em mim e a minha carne é aguda
E eu trago crucificadas mil mulheres cuja santidade dependeria apenas de um gesto teu sobre o espaço em harmonia.
Pobre eu! sinto-me tão tu mesma, meu belo cisne, minha bela, bela garça, fêmea
Feita de diamantes e cuja postura lembra um templo adormecido numa velha madrugada de lua...
A minha ascendência de heróis: assassinos, ladrões, estupradores, onanistas – negações do bem: o Antigo Testamento! – a minha descendência
De poetas: puros, selvagens, líricos, inocentes: O Novo Testamento afirmações do bem: dúvida
(Dúvida mais fácil que a fé, mais transigente que a esperança, mais oporturna que a caridade
Dúvida, madrasta do gênio) – tudo, tudo se esboroa ante a visão do teu ventre púbere, alma do Pai, coração do Filho, carne do Santo Espírito, amém!
Tu, criança! cujo olhar faz crescer os brotos dos sulcos da terra – perpetuação do êxtase
Criatura, mais que nenhuma outra, porque nasceste fecundada pelos astros – mulher! tu que deitas o teu sangue
Quando os lobos uivam e as sereias desacordadas se amontoam pelas praias – mulher!
Mulher que eu amo, criança que amo, ser ignorado, essência perdida num ar de inverno.
Não me deixes morrer!... eu, homem – fruto da terra – eu, homem – fruto da carne
Eu que carrego o peso da tara e me rejubilo, eu que carrego os sinos do sêmen que se rejubilam à carne
Eu que sou um grito perdido no primeiro vazio à procura de um Deus que é o vazio ele mesmo!
Não me deixes partir... – as viagens remontam à vida!... e por que eu partiria se és a vida, se há em ti a viagem muito pura
A viagem do amor que não volta, a que me faz sonhar do mais fundo da minha poesia
Com uma grande extensão de corpo e alma – uma montanha imensa e desdobrada – por onde eu iria caminhando
Até o âmago e iria e beberia da fonte mais doce e me enlanguesceria e dormiria eternamente como uma múmia egípcia
No invólucro da Natureza que és tu mesma, coberto da tua pele que é a minha própria – oh mulher, espécie adorável da poesia eterna!
Rio de Janeiro, 1938
in Novos Poemas
in Antologia Poética
in Poesia completa e prosa: "A saudade do cotidiano"
O POETA
A vida do poeta tem um ritmo diferente
É um contínuo de dor angustiante.
O poeta é um destinado do sofrimento
Do sofrimento que lhe clareia a visão de beleza
E sua alma é uma parcela do infinito distante
O infinito que ninguém sonda e ninguém compreende.
Ele é o eterno errante dos caminhos
Que vai, pisando a terra e olhando o céu
Preso pelos extremos intangíveis
Clareando como um raio de sol a paisagem da vida...
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