Luto Morte
Ciente da Verdade, pus-me a encarar com terrível assombro o mistério deste mundo de miseráveis e desgraçados com a mesma pureza e curiosidade de uma criança, de um bom louco e de um demônio expulso do Sol Negro.
O socialismo é como câncer, onde ele se instala ele mata, por isso, sempre devemos fazer um check up para diagnosticá-lo e combatê-lo, para que não se instale.
Se hoje passei pela tarde
foi porque ela estava lá
Se depois de amanhã não morrer
foi porque eu não estava lá
O soldado difícilmente ganha o pão que o comandante come, mais o mesmo é mais suscetível a destra de batalha do que aquele que lhe guarda.
Costumo brincar com a vida
Porque brincar deixa a vida mais amena
A vida não tem que ser fácil ou sofrida
Só tem que valer pena
Brinco também com a realidade, que é dura
Dura, mas é pior se ficar densa
Brincar de tudo me cura
E sorrir é minha maior recompensa
Brinco até com minhas tristezas
Como se minhas lágrimas não fossem de verdade
Meu mundo da fantasia não tem certezas
Mas também não tem mentiras e nem maldade
Sempre brinco com as palavras
E quando brinco, as frases surgem assim
Nem sempre sai um poema
Mas o que escrevo sempre fala de mim
Não viver é mais triste que morrer
Ninguém chora por ter morrido
Mas chora por chegar às portas da morte sem ter vivido.
Pensar que um dia se pode partir faz-nos vivê-lo ainda mais plenamente e intensamente do que de antemão.
Sabe aquele dia em que você chega cansado, um dia em que as coisas não saíram como esperado, e de tão exausto você se deita e logo adormece, mas é despertado por alguma algazarra alguns minutos depois…? Pois bem, agora você sabe como eu me sinto quando falam sobre vida após a morte.
"Nasci e cresci espírita kardecista, religião dos meus pais e dos meus avós paternos. Talvez por isso nunca tive tanto medo da morte.
Fui uma criança aventureira, vivia de cabeça para baixo, pendurada, equilibrada.
Então, mais crescida, numa aula de filosofia, aprendi sobre a morte.
Como diferentes comunidades e culturas deram e dão tão diversos significados para ela ao longo da história.
Morte: a palavra em si já é um tabu, tanto eufemizada, silenciada; mas foi um tema que me fascinou.
Lembro do subtítulo do capítulo: “Mini mortes”.
Acontecem ao longo da vida esses ritos de passagem.
Me identifiquei profundamente com essa dor de encerrar ciclos, comparada a uma morte pequena.
E me vi criança de novo, com tanto medo de crescer.
Ficava doente, soluçava, não queria.
Vezes a dor de encerrar ciclos vem como o luto, em camadas, em ondas que afloram inesperadas.
Alguns ciclos são mais duros de soltar e deixar ir.
Vejo como, para certos ciclos, partes minhas pereceram sutilmente com o fim.
Mas hoje entendo como algumas mudanças trazem alegrias e algumas “mini mortes” são renascimentos.
Enquanto isso, outras memórias findadas não encontram consolo senão o de serem classificadas como mortes simbólicas, validando a dor intensa, explicando o luto inexplicável.
É deixar a corrente das águas que caem dos olhos fundir com a corrente do rio que corre a vida.
Um rio mutável, indomável, fluido, bonito."
A última vez que vi mamãe, antes de falecer.
Foi de uma suavidade impressionante.
Não vi em seus olhos medo ou desespero.
Vi em seu olhar tranquilidade,
era como se eu contemplasse
um anoitecer calmo e tranquilo.
O tempo não me permite chamar aquele
momento tão singular e significativo de último.
Último é coisa finita, que se acaba.
Não posso chamar de último um momento que ficou
para sempre guardado em meu coração.
Não posso chamar de último
um momento que é eterno.
"Se você morrer sem Jesus, sem nascer de novo, certamente estarás perdido e destruído para sempre".
Anderson Silva
Nunca se esquecer, quando se tem uma dor, que a dor passará: nunca se esquecer que, quando se morre, a morte passará. Não se morre eternamente. É só uma vez, e dura um instante.
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