Lua Sol Estrela
O sol é o pai
A lua é a mãe
As estrelas são os filhos
As constelações são as famílias
Os planetas são os parentes
O Universo é Deus
AGROPOETA
O Sol se transformou em Lua,
E a Lua, com fumaça, sumiu.
Aquele homem, tão culto e astuto,
Esconde sua misoginia,
Ainda se diz um machista extremista.
Seu brilho apagou, como a Lua,
O que era nobre se empobreceu.
Um fantasma a vagar no céu,
E eu, que era apenas mais uma,
Emergi como poeta engajada.
Já o agropoeta jamais me esqueceu.
Entre Sol e Lua
Sou Gêmeos, ela é Escorpião,
um cosmos de contradição.
Eu, o vento que dança em espirais,
ela, o mistério das águas abissais.
Diz que gosta, mas às vezes foge,
um eclipse que nunca se resolve.
Sua ausência é um labirinto,
e sua presença, um céu faminto.
Somos água e fogo,
um caos em eterno diálogo.
Eu explodo em palavras, ela em silêncio,
um poema sem consenso.
Ela é lua, distante, enigmática,
eu sou sol, ardente e dramático.
Mas quando nossos mundos colidem,
o impossível, enfim, decide.
Que entre distâncias e melodias,
somos estrelas de outra galáxia,
traçando órbitas que se desviam,
mas sempre voltam à magia.
Sonhei que a lua não se apagava, que às estrelas não se escondiam, que o sol não nos castigava, e que os nossos destinos, estavam alinhados.
Vi o tempo levar vidas...
Vi as estações fugirem...
Vi às horas correrem...
Vi o sol a lua e as estrelas desaparecerem...
Vi as nuvens mudarem de cor...
Vi no céu arco-íris e raios darem sinais..
Vi flores nascer e morrer, mas não vi aquela velha pedra se mover.
Quando no céu a lua surgiu
O sol ainda estava a brilhar
Se encontraram se tocaram
E se puseram a pensar
Como é que nós dois faremos
Pra todo mundo se alegrar
Se um há que perder seu brilho
Pro outro poder brilhar?
Sem demora perceberam
E se puseram a conversar
Só pode ser magia
Um encontro tão furtivo
Despertar tanta alegria
E essa vontade de voltar;
Se pra nós foi dada a sina
A mais sublime primazia
Desse ciclo preservar
Diremos ao mundo todo
Confiança é passatempo
O amor não exige tempo
É um mistério a desvendar.
E diante desse impasse
Que lhes deu tanta agonia
Se olharam se tocaram
E se puseram a planejar
Pra manter essa harmonia
Não há do que reclamar
Essa roda de alegria
Nós giramos com energia
Esse ciclo é puro afoite
E enquanto um enfeita a noite
O outro vai iluminar o dia!
Se não fosse pela intensidade do sol e seu calor
Se não fosse pela beleza da lua cheio e clara
Se não fosse pelos oceanos e montanhas
Se não fossem pelos pássaros , pelos peixes.
Eu me calava
Mas ao os observar
Admirar o planeta e o universo...
Eu não vou me calar
Eu te testificarei e testemunharei que só o senhor é o único e verdadeiro DEUS eterno...
Sertão de saudade
Ao ver o sol se desbotando, se escondendo do brilho da colina, a lua do alto das montanhas, lá de cima da serra branca, os pássaros escondem. O som que se ouve, é do vento assobiando as veredas da serra ,
O bule cheio de café e a varanda cheia de matuto, contando causos de assombro e mentiras engraçadas , ai que saudades do calor dos amigos e das conversas animadas, os mais velhinhos já dormem,
Por que às 4 da manhã ao romper os raios da aurora, e de novo no meu quarto ouço a batida do café no pilão e minha avó fazendo o quarentão com charque temperado, oh! que tem saudades da simplicidade das rotinas do meu sertão.
A Lua não emite luz, não tem luz própria. Na verdade, olhamos o Sol na Lua.
Assim é a vida de quem aceita Jesus e vive o evangelho de verdade.
Enxergaram Jesus em você.
Quem é essa? que avança como a aurora que desponta, bela como a lua, incomparável como o sol, terrível como um exército em linha de batalha?
O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.
(Joel 2:31)
E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
(Apocalipse 1:5)
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua.
Ninguém anda mais depressa do que as pernas que tem.
Se onde quero estar é longe, não estou lá num momento.
Sim: existo dentro do meu corpo.
Não trago o sol nem a lua na algibeira.
Não quero conquistar mundos porque dormi mal,
Nem almoçar o mundo por causa do estômago.
Indiferente?
Não: filho da terra, que se der um salto, está em falso,
Um momento no ar que não é para nós,
E só contente quando os pés lhe batem outra vez na terra,
Traz! na realidade que não falta!
Não tenho pressa. Pressa de quê?
Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.
Ter pressa é crer que a gente passe adiante das pernas,
Ou que, dando um pulo, salte por cima da sombra.
Não; não tenho pressa.
Se estendo o braço, chego exatamente aonde o meu braço chega —
Nem um centímetro mais longe.
Toco só aonde toco, não aonde penso.
Só me posso sentar aonde estou.
E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,
Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,
E somos vadios do nosso corpo.
E estamos sempre fora dele porque estamos aqui.
LIBERDADE DE AMAR
Sol, céu, e mar... E você na areia a me beijar!
O mar repousando em teus pés sobre a areia.
O sol aquecendo meu corpo de sereia.
Brilhando no horizonte o sol estonteante.
Que logo deixa minh'alma radiante!
Me perco em seus cabelos soltos ao vento.
E me inebrio com teu sorriso que me fascina.
No seu rosto lindo aquela brisa,
Que beija meu rosto de menina.
A tarde chega e vemos o pôr do sol
Deitados na areia, paixão que incendeia,
Já não existe mais o sol que nossos corpos bronzeia.
Cai a noite, fogueira na areia, brisa suave...
Lua cheia, céu e mar...
Cenário perfeito para dois amantes...
Observando a lua brilhando sobre o mar no horizonte.
Lua, céu e mar,
Você na areia a me beijar!
Sobre a luz do luar...
Abraçados e extasiados de se amar!