Loucura Sã
Meus Amigos..
Meus amigos são todos Assim
Metade Sanidade, metade Loucura..
A gente brinca junto
Ri junto
Canta junto
Fala besteira mesmo
A gente diz que ama, e quando a gente diz que ama, a gente ama mesmo
Meus amigos são todos Assim
Metade Sanidade, metade Loucura..
Nossos estômagos congelam quando brigamos
Nossos corações ficam microscópicos quando distantes
E se dilatam quando perto
Meus amigos são todos Assim
Metade Sanidade, metade Loucura..
Todo mundo é de todo mundo mesmo.
Quando um faz algo errado a gente logo corrige, briga e até xinga
Quando outra pessoa tenta fazer isso, a gente defende com garras e dentes
ameaça e manda ir cuidar da própria vida, manda pra #@$*@¨#@#
Meus amigos são todos Assim
Metade Sanidade, metade Loucura..
A gente não tem medo de viver intensamente,
de se jogar no colo do outro, de pagar mico juntos, de parecer ridículo
com tanta declaração de amor
Meus amigos são todos Assim
Metade Sanidade, metade Loucura..
A gente compartilha tudo que pode,
e o que não pode, dizemos com o olhar e ganhamos en troca um abraço de
"TUDO VAI FICAR BEM"
e então, tudo fica bem...
Meus amigos são todos Assim
Metade Sanidade, metade Loucura..
E assim vamos vivendo. Unidos, um apoiando o outro.
Um verdadeiro elo de amor e carinho que sabemos que podemos confiar a vida toda.
Meus amigos são todos assim
Uma metade é razão,
e a outra...
A outra é paixão, é fogo, é diversão, é loucura mesmo, é pimenta com chocolate pq ninguém é de
ferro e a vida tá aí pra ser vivida..
LATENTE LOUCURA
Ferem-me os sentidos
Revividos num instante
De sanidade latente
Acabrunhada...
Doce loucura
Que me priva do verossímil
Conduzindo mi'alma
Sem amarras ou grades
Viajante espectro
Livre de acepção
Mergulhando em rios
Correndo pros mares
A culpa destoa
Da santa loucura
Quando emerge do nada
A mais (ainda) louca sanidade
Ferrolhos trancafiados
Pesando na alma
Aflita que vaga
Encarcerada no corpo
Sou meio e tudo
De um inteiro partido
Na luta perdida
Do certo e o errado
Vago na minha sanidade
Contida em meus desejos
Enquanto na minha loucura
Vivo o meu bem querer
(Nane-16/05/2015)
Que a loucura seja minha companheira, antes que a sanidade me deixe louca!
Antes que me perca de vez diante a complexidade da lucidez, que eu me torne inconformada, impetuosamente capaz de me sentir doida e completa.
Absolutamente absoluta antes mesmo que eu vire um nada, sem a poesia lúdica e incoerente de meu eu inconsciente e confuso, louco, porém tão e simplesmente eu!
Patricia Carpes
Ninguém é totalmente imune
à própria loucura
e quem o diz se engana,
posto que a pseudo sanidade
é vaidade profana que corrompe,
mas a demência revela
o prazer de viver até
os últimos instantes de cada idade.
Não sei onde deixei a sanidade. Não sei o que me serve, e nem onde convém. Na extrema loucura do meu ser, onde tudo dorme, nada é presente, tudo se ausenta. Minha ditadura milenar, mar de ervas, chá queimando a garganta, ninguém lê o que se escreve entre as linhas da alma, ninguém se fixa na realidade. Ilusão a todo instante, palavras correndo soltas por entre bocas sujas que dizem meu nome. Corre disperso e caia em meu colo raro, onde expressões faciais não se aceitam pela idade da vida, a vida se espanta, e eu morro por dentro.
Consigo distinguir a sanidade da loucura, à medida que vou conhecendo mais as pessoas, que pensam e pensam e não param, pensam sem se preocupar, o planeta necessita de pessoas que pensam.
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